Depois do bom filme em alusão aos sorteio dos grupos da Copa do Mundo 2014, o Itaú estreia nesta quinta-feira, dia 12, o seu segundo comercial se promovendo como o banco oficial do torneio e da Seleção Brasileira.
“A Grande Transformação” mostra o Brasil se alterando geograficamente, enquanto vai sendo “abraçado” pelas estruturas de um estádio de futebol. O filme traz a assinatura “Quando o brasileiro entra em campo, ele muda o jogo”, materializando o conceito de união da população para fazer a Copa do Mundo acontecer.
A cidade do Rio de Janeiro tem mais de 1000 favelas. Nenhuma delas mapeadas em quaisquer que sejam as ferramentas online. Para quebrar esse muro digital, o AfroReggae revelou hoje o projeto “Tá no Mapa”.
Em parceria com a JWT, a instituição pretende mapear e dar visibilidade às favelas e regiões em que está presente. A primeira é Parada de Lucas, na Zona Norte do Rio, onde os próprios moradores – mais de 20 mil – ajudaram a marcar ruas e vielas no GPS, destacando negócios locais, serviços e pontos de interesse. A próxima favela a ser mapeada será Vigário Geral.
O projeto, além de inserir essas comunidades no mundo digital, visa promover a cidadania e a busca por direitos básicos desses locais que até então nem faziam parte do mapa. Acesse: afroreggae.org/tanomapa
A Axe criou uma batalha que promete revelar a família mais conquistadora do Brasil. A ideia inicial é de que os Silva ganhariam de lavada, mas a ação “The Throne of Love” pretende colocar isso à prova.
Através do site throneoflove.com, o usuário se conecta via Facebook e a quantidade de mulheres que ele possui em seu perfil são adicionadas ao ranking geral da sua família.
Anderson Silva foi escolhido para representar o sobrenome mais numeroso do Brasil, mas, por enquanto, ele vai perdendo para os Oliveira e os Santos.
Para se promover como uma das emissoras licenciadas da Copa do Mundo 2014, a Fox Sports criou uma campanha com a assinatura “Sinta-se Lá”.
O conceito é simples, mostrar que o espectador vai – através das transmissões do canal – se sentir como se estivesse dentro do estádio. Porém, isso é mostrado com uma ótima animação que acompanha as pernas de um torcedor na arquibancada até o sofá de sua casa.
Destaque para o essencial detalhe do ar condicionado na parede na cena final. Já me convenceu a ficar em casa, Fox Sports.
Todo título conquistado por um time tem o mesmo papo: “Esse é também da torcida, que nos apoiou, etc e tal”. Em uma incrível ação, a Olympikus tornou o que poderia ser apenas uma frase feita em realidade.
Ao final do jogo contra o Bahia no Mineirão, no último domingo, o Cruzeiro recebeu a taça de Campeão Brasileiro 2013. E com uma réplica fiel dentro de uma bola, o troféu também foi parar nas arquibancadas, passando pelas mãos da torcida. Seria mais legal – e corajoso – se fosse a taça real, obviamente, mas pelo jeito ninguém quis arriscar.
A Visa, mesmo sendo patrocinadora global da Copa do Mundo, fugiu das imagens clichês de jogadores em campo, torcida gritando, bola rolando e mensagem ufanista.
Em seu novo comercial, a marca traz dois carrascos da seleção brasileira, nos Mundiais de 1982 e 1998, respectivamente: Paolo Rossi e Zinedine Zidane. Tem aquela locução desnecessária no meio do filme, a tal exigência do cliente, mas ainda assim trata o tema com bom humor e divertida ironia.
Uma boa lição para todas as outras marcas que não detém os direitos de usar propriedades da FIFA em suas campanhas temáticas para a Copa do Mundo, e que acabam apelando para termos, times e torcidas genéricas, com resultado final tão amargo quanto uma eliminação pela Itália ou pela França.
Em evento no Rio de Janeiro, nesta noite de terça-feira, a Adidas apresentou a Brazuca, bola oficial da Copa do Mundo de 2014.
O design parece ter pouca relação com o Brasil, mas a marca afirma que muita tecnologia foi utilizada no desenvolvimento da bola. Um processo de quase 3 anos de testes, envolvendo 600 jogadores profissionais, e feita através de uma estrutura simétrica de seis painéis que possibilitam aderência e estabilidade em campo.
O comercial (acima) é protagonizado por diversas estrelas do esporte, brincando com o que seria o ponto de vista da própria pelota. Inclui cenas no Brasil, com uma pelada no campo de terra batida, e… uma galinha. Acho que o Fernando Meirelles fez o mundo acreditar que as ruas do Brasil estão infestadas de galinhas.
A Brazuca tem até perfil no Twitter, e uma ação para divulgar o lançamento vai dar uma bola para todos os bebês nascidos no dia 3 de dezembro de 2013. Basta o pai/mãe comparecer com a certidão de nascimento da criança em dos postos de trocas listados no site adidas.com.br/copadomundo.
Vale a pena aproveitar, pois o preço estimado da bola é de R$ 400.
A Nike estreou ontem sua maior campanha para o mercado brasileiro, voltada, obviamente, para a Copa do Mundo 2014 que se aproxima. Com o mote “Ouse Ser Brasileiro”, a iniciativa veiculou um primeiro filme para reverenciar o “estilo único” dos jogadores do nosso país.
Neymar, Thiago Silva, David Luiz, Paulinho e Bernard protagonizam o comercial, com cenas do presente e ficção para relembrar o passado de cada jogador. Felipão, Ronaldo Fenômeno, Ivete Sangalo e Thiaguinho também participam dos 90 segundos, assinados com “Ninguém joga como a gente”.
Com superproduções como essa, além de um extenso trabalho em outras mídias, a Nike se posiciona mais uma vez diante de um evento global em que não é patrocinadora oficial, sem poder usar nenhum termo ou imagens de propriedade da FIFA. Porém, ainda assim, consegue ser reconhecida como tal pelos consumidores.
A criação é da Wieden+Kennedy Brasil, com produção da Rattling Stick.
Há algumas semanas atrás gravamos o Braincast #88 – Vivendo no Exterior, onde falamos sobre os desafios de viver e trabalhar fora do Brasil.
Quando estamos lá no estúdio gravando, tudo passa muito rápido e o tempo do programa jamais será necessário pra esgotar um assunto. Então muitas dúvidas surgiram, diversas pessoas me procuraram pedindo dicas e respostas não respondidas no Braincast. Por isso resolvi escrever esse artigo como uma continuação do que falamos no programa, abordando alguns assuntos que eu queria ter falado mas esqueci, e algumas respostas às perguntas que recebi.
Gostaria de deixar claro que não sou uma “Central de Atendimento ao Consumidor” e não poderei responder tudo o que me perguntarem, por isso estou fazendo esse post justamente pra ajudar o máximo de pessoas em uma tacada só. A internet está aí cheia de blogs e mais dicas pra quem quiser se aprofundar mais no assunto depois 🙂
Aqui vão 10 assuntos que podem ser bastante úteis para você que quer morar e trabalhar “na gringa”:
Se você jamais sonhou em morar fora mas tem a oportunidade de tirar dupla cidadania (seja ela européia, americana ou qualquer outra), corra atrás disso já! Um dia você pode precisar, e talvez seja tarde demais. No meu caso, eu poderia obter a cidadania espanhola até completar 18 anos (quando eu nunca tinha imaginado que sairia do Brasil). Mas só descobri isso aos 23 anos, tarde demais.
Um simples exemplo de como a dupla cidadania pode ajudar mesmo na vida de quem nunca imaginou morar fora: um visto de turismo pra visitar a Austrália custa +/- uns 400 reais para um brasileiro, com uma tremenda burocracia. Um europeu paga +/- 60 reais e faz tudo pela internet, em 15 minutos. (essa informação é de 2011, não sei se mudou)
Se você não tem passaporte europeu, trabalhar na Europa será muito mais difícil. Não espere que as empresas paguem seu visto com facilidade. Além da burocracia, custa muito caro para as empresas contratarem um funcionário estrangeiro. Isso não quer dizer que é impossível. Se quiser um visto patrocinado, terá que batalhar pra convencer o contratante de que você é indispensável pra vaga dele. Lembrando: visto de estudo não vale pra trabalhar (pelo menos não em período integral).
03. Mudar com Acompanhante / Visto
Em alguns lugares (na Europa por exemplo) um visto de trabalho ou um passaporte europeu te dão a oportunidade de extender o benefício de moradia e condição de trabalho a seu parceiro. Em alguns casos, não necessariamente você precisa estar casado, basta ter uma relação estável de 2 ou 3 anos.
Se esse é o seu caso, para conceder este visto, você precisará provar que mantém essa relação estável. Pra quem quer fazer isso, já pode adiantar alguns processos:
– juntar comprovantes de viagens que fizeram juntos
– achar fotos de começo de namoro
– se moram juntos, precisarão de contas das duas pessoas no mesmo endereço (contas de luz, telefone, água)
– contas conjuntas no banco podem ajudar
Tudo o que vocês puderem adiantar para provar que já mantém uma relação verdadeira no tempo exigido pelos consulados, adiantem! Vai ajudar depois. Se um dos dois tem passaporte europeu e vocês pretendem se mudar para o Reino Unido, procurem informações sobre um visto chamado EEA Family Permit.
04. Se prepare financeiramente
Antes de tentar uma mudança, procure saber qual salário você poderá ganhar, quanto imposto será descontado desse salário, qual o custo de vida, o preço do transporte, aluguel, etc. Sempre calcule uma boa folga financeira. Seja pessimista. Vai ser bem mais difícil que você imagina! Se não for, ótimo, você ganhará bem mais do que espera 🙂
Antes de viajar, junte o máximo de dinheiro que puder. Lembre-se que você só receberá o primeiro salário depois de um mês trabalhado, e os custos desse primeiro mês vão fazer seus Reais evaporarem.
Outra boa dica: na maioria dos lugares, pra alugar um apartamento você terá que pagar um “depósito” inicial como forma de garantia. Aqui em Londres, geralmente esse depósito custa 1 mês e meio do aluguel. Esse dinheiro ficará preso com o “Senhor Barriga” até você, “Seo Madruga”, devolver o apartamento em condições impecáveis. Ou seja: junte esse dinheiro antes de sair do Brasil.
Observação: nos lugares onde já trabalhei (Inglaterra, Noruega e Áustria) não existe 13º salário. Na hora de comparar um salário brasileiro faça a conta de 13 salários divididos por 12 meses.
05. Como procurar trabalho
Você pode recorrer a sites especializados em empregos na área de publicidade/design, como o Krop (mais focado no mercado americano), entrar em contato com as próprias agências/empresas que anunciam suas vagas no Linkedin ou ainda contar com a ajuda de Headhunters. Aqui na Inglaterra é muito comum que agências de recrutamento procurem vagas para os candidatos. Faça uma busca por “headhunters” e você achará várias dessas.
Importante: tenha um currículo em PDF e um perfil no Linkedin (em inglês). No Brasil é muito comum as agências ignorarem currículos e avaliarem apenas os portfolios. No exterior um bom CV é indispensável.
06. Redator trabalhando em outra língua
Redatores terão muito mais dificuldades que Diretores de Arte ou Programadores. Mesmo com o domínio do idioma onde irá atuar, existem questões culturais que as vezes impossibilitam a escrita perfeita para os padrões do local. Tenha em mente que os redatores também são criativos. Em alguns casos eles apenas trabalham com a criação e não com a edição final dos textos. Então se você é bom de brainstorm, poderá achar uma vaga de “Creative”. É difícil mas não impossível.
07. Designer X Diretor de Arte
No Brasil, os Diretores de Arte criam e fazem layout. Em alguns países o Diretor de Arte é apenas o cara que cria as idéias e faz o rascunho delas em um papel. Quem faz tudo tomar forma no Photoshop é o Designer. Se você gosta mais de Photoshop do que de brainstorm, prefira uma vaga de Designer. Em Londres existem tanto os Diretores de Arte que só criam e tem os que criam e layoutam, como no Brasil. Depende de cada agência. É muito importante conhecer bem os requerimentos da vaga que você está se candidatando. Em alguns casos o Designer também faz animação (como o Motion Designer). Se você sabe fazer animação mas não quer trabalhar com isso, não diga que sabe. Irão exigir isso de você depois.
08. Férias e Feriados
No exterior, o sistema de férias geralmente é diferente do sistema brasileiro. Enquanto um funcionário no Brasil tem direito a 30 dias corridos de férias, um funcionário no Reino Unido tem 22 dias úteis. Isso significa que as férias aqui podem ser tiradas “picadas”, sem descontar feriados e finais de semana. As férias tem vencimento anual. Se chegar no dia 31 de dezembro e você não gastar suas férias, elas irão zerar no próximo ano. Se você começar a trabalhar na metade do ano, terá férias proporcionais aos dias trabalhados até o final do ano. Gaste-as! É seu direito.
09. Evite exageros ao tentar “mostrar serviço”
Você, brasileiro batalhador, que cansou de comer pizza e virar madrugadas trabalhando em agências (especialmente em São Paulo), vai chegar em um lugar com uma rotina mais calma e vai tentar mostrar “a que veio”. É muito comum. O ritmo de quem vem de São Paulo pra Londres, por exemplo, é maior e você vai render muito mais do que seus colegas britânicos, não necessariamente fazendo um trabalho melhor ou mais correto que o deles. Se você demonstrar todo esse potencial quando chegar, você trabalhará pra sempre no seu ritmo “paulistano”. O Gerente de Projetos perceberá que você rende 3 vezes mais e vai te passar 3 vezes mais de trabalho, e você não vai ganhar um salário 3 vezes maior por isso. Não vá fazer corpo mole, mas se adapte ao ritmo do lugar onde você estiver. Em um lugar onde o ritmo e os prazos teoricamente são mais folgados que os que você tinha no Brasil, você vai se deparar com um rigoroso horário de entrada, um curto almoço de 30 minutos e pouco tempo pra diversão na agência. Durante as horas de trabalho, os gringos trabalham, para garantirem o direito de ir embora no horário certo. Não tente fazer muito diferente, você só vai sofrer com o tempo.
10. Não seja um “fora da lei”
Não compre um curso de idiomas para ter um visto de estudo e trabalhar fora do país. Não viaje “a turismo” e fique pra sempre na viagem. Não case com uma estrangeira por conveniência. Não falsifique documentos. Não deixe de comprar o bilhete do metrô que não tem catracas.
Sério, se você quer morar fora, faça tudo dentro da lei. Não tente ser aquele típico brasileiro-malandro que é mal visto pelos estrangeiros. É por causa desses brasileiros que nós enfrentamos tanta dificuldade pra obter um visto de trabalho na Europa ou Estados Unidos. Não colabore com isso. Pense que se um dia você for deportado, você passará muitos anos sem poder viajar novamente para o lugar que tanto gosta. Nem pra morar, nem pra passear. Não minta. Nem pros outros e nem pra você mesmo 🙂
É isso aí. Espero poder ter ajudado a tirar a maioria das dúvidas de todos que ouviram o Braincast #88.
Boa sorte a todos que tentarem a imigração. Sei bem o quão difícil é esse processo. Como disse lá no programa, é tudo uma questão de alinhar suas espectativas. Não saia do Brasil achando que todos seus problemas se resolverão. Você apenas estará curando alguns problemas e arrumando outros. Com a espectativa certa, você vai curtir muito mais.
Quem mora ou já morou fora e tiver mais dicas pra dar, por favor compartilhe com os leitores aqui nos comentários! Se um dia vocês já precisaram desse tipo de ajuda, não custa nada retribuir 🙂
A Puma, fornecedora oficial do uniforme da Seleção Uruguaia de Futebol, lançou um ótimo filme para celebrar a classificação da equipe celeste para a Copa de 2014, obtida ontem com um empate em 0 x 0 contra a Jordânia.
No vídeo de 1 minuto, “El Fantasma del 50″ já chegou ao Brasil. Um simpático fantasma – quase uma caricatura do “Todo Mundo em Pânico” – circula pelo Rio de Janeiro espalhando “terror” aos brasileiros. Filme genial, na hora certa, muito bem filmado e sem os clichês típicos que aparecem quando gringos retratam o Brasil.
A campanha é obra da agência Notable com produção da Metrópolis Films. Para quem não conhece a história, na única Copa do Mundo realizada no Brasil, em 1950, o Uruguai venceu os donos da casa na final em plano Maracanã.
O Fantasma de 1950, também conhecido como “Maracanazo”, é um dos únicos grandes feitos da seleção do Uruguai na história. Agora é torcer pra eles caírem em alguma chave de confronto contra o Brasil, para mostrarmos que o futebol deles parou no tempo há muito tempo 🙂
Que venha o Fantasma de 50, que venha a França, a Argentina…
Vai Brasil!
E se você, leitor uruguaio do B9, ficar de nhenhenhem com a Copa de 1950, assista este vídeo aqui 🙂
Decidir entre ter ou não um filho é uma das maiores incertezas na vida de uma pessoa. Tentar imaginar como será o mundo em que ele irá viver, levando em conta a miséria, as guerras, o clima e tudo aquilo que não podemos controlar é o tipo da coisa que faz a gente pensar e repensar, mudar de ideia n vezes até tomar uma decisão definitiva. As dúvidas, entretanto, não acabam quando alguém resolve ter um filho, muito pelo contrário: elas parecem ganhar ainda mais força. É daí que o filme Por que trazer uma criança a este mundo, da Unilever, tenta trazer uma mensagem positiva, mostrando que para muitos dos problemas que imaginamos, também há soluções sendo criadas.
O filme, lançado oficialmente hoje no Brasil, Estados Unidos, Índia, Indonésia e Reino Unido, quando comemora-se o Dia Universal das Crianças, tem criação da David/Ogilvy & Mather e lembra bastante a pegada de Retratos da Beleza, de Dove. A diferença é que, aqui, futuros pais são confrontados com seus medos e têm uma resposta a eles.
Por que trazer uma criança a este mundo também marca o lançamento do Project Sunlinght, que segundo informações divulgadas pela marca ”foi desenhado para atrair pessoas de todo o mundo, em particular os pais, incentivando-os a se unirem ao que a Unilever vê como uma comunidade crescente de pessoas que querem tornar o mundo um lugar melhor para seus filhos e para as futuras gerações”.
Apesar de não sanar todas as incertezas que fazem parte da decisão de ter ou não um filho, o filme é bem-feito – a direção é de Errol Morris e a trilha sonora é a perfeita Where is My Mind, dos Pixies – e traz uma mensagem positiva e emocionante. É um começo para quem quer acreditar que o futuro poderá ser melhor.
O Brainstorm9 traz em primeira mão o penúltimo filme da campanha Pepsi, “Sob Nova Direção”, com Rodrigo Faro. O apresentador foi nomeado há algumas semanas como Diretor de Redes Sociais da marca e sua missão tem sido, entre outras coisas, transformar o mural do Facebook em um palco de programa de TV.
No filme, Faro filosofa sobre a função dos limões de Pepsi e as verdades inconvenientes do mundo.
O lançamento oficial acontece na quinta-feira, aqui.
Em abril, a gente mostrou por aqui uma campanha muito legal, resultado de uma parceria da Unicef com o Groupon Polônia, visando combater a fome no Chade. Agora, o Groupon Brasil abriu espaço para uma iniciativa parecida, desta vez para levantar doações para o Instituto Stella Demarco, uma organização privada sem fins lucrativos ligada ao Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (Itaci).
A “oferta” inclui três opções de doações, nos valores de R$ 10, R$ 20 e R$ 30, e é válida até domingo, dia 10/11. Além da doação direta para o instituto, também é possível encontrar outras alternativas oferecidas por parceiros da ação.
A Semana da Solidariedade marca o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, comemorado em 23 de novembro. De acordo com informações do Blog do Groupon, ”o câncer infantil continua sendo amaior causa de morte por doença de crianças entre 5 e 19 anos de idade”. Quando a doença é descoberta no início, entretanto, as chances de cura chegam a 70%.
Coup de cœur pour Tec : un artiste qui aime s’exprimer dans les rues de Sao Paulo en dessinant sur les routes des monstres et des animaux géants. Des créations sympathiques détournant les codes de la signalisation au sol. Un rendu à découvrir dans une sélection d’images dans la suite de l’article.
Um estudo da E.life encomendado pela Pagtel procurou jovens de todas as classes sociais para descobrir qual é a relação deles com os smartphones e outros dispositivos móveis. Apesar do vídeo estar recheado de nobres colegas publicitários, comumente utilizados como público naquelas pesquisas que o planejamento precisa providenciar para ontem, foram ouvidas 533 pessoas entre fevereiro e maio de 2013 nas principais capitais do Brasil.
A intenção era evidenciar que o país já está pronto para os modelos de pagamento via celular, mas o produto final fala um pouco mais sobre o comportamento de uma geração (sem rótulos desta vez).
Entre os comportamentos levantados, destaca-se o grande uso de redes sociais. Sobre isso, eu já havia lido uma certa vez, e faz uns anos já, que este era o principal motivo para uma pessoa querer trocar seu celular comum por um conectado à Internet. Isto não é exatamente uma novidade.
Como o estudo era direcionado, encontrou-se também uma fatia considerável de usuários que substituíram boa parte dos afazeres diários de um computador pela pequena telinha, incluindo as transações bancárias. Eu mesmo sou um que não aguenta atualizar o tal Guardião toda vez que entro no banco pelo computador. Juro que o aplicativo nunca pediu para eu atualizar o Java do meu celular.
Entre as tendências para o futuro, todos acreditam nos dispositivos vestíveis (que palavra horrorosa para uma livre tradução de wearable), com acompanhamento da saúde e do humor em tempo real para criar alertas e rotinas automáticas.
Mesmo na terra do smartphone mais caro do mundo, aquela famosa rede de televisão que não menciona marcas diria: o futuro já começou. O digital passou a permear a nossa experiência em qualquer lugar e cenas como a abaixo estão se tornando cada vez mais comuns…
Em julho deste ano, muita gente ficou triste quando a Volkswagen anunciou o fim de uma era, com o encerramento da fabricação da Kombi no Brasil, em dezembro. Idealizado pelo holandês Ben Pon nos anos 1940, genial carro de três portas que estará “em breve, em nenhuma concessionária perto de você” terá um adeus à altura de sua importância, com campanha assinada pela AlmapBBDO.
Para literalmente marcar o fim desta linha, produzida no país desde 1957, a Volkswagen lançou a Last Edition, uma edição limitada da Kombi que terá apenas 1,2 mil unidades. O modelo é azul, com teto, colunas e para-choques brancos e inúmeros detalhes com pegada retrô, além de adesivos onde se lê “56 anos – Kombi Last Edition”.
Um anúncio impresso, criado no estilo de outras campanhas clássicas da Kombi, será veiculado em algumas revistas. Nele, vemos uma Kombi branca partindo, com um título que diz: “Vai aí a Kombi. Em breve, em nenhuma concessionária perto de você”. Abaixo, um texto explica que apenas um carro tão importante poderia ter uma campanha de “deslançamento”.
Mas o mais legal desta história toda é mesmo o hotsite, onde os fãs da boa e velha “kombosa” podem contar suas histórias, compartilhar fotos e vídeos. Há alguns dias no ar, já é possível encontrar alguns depoimentos por lá, com lembranças incríveis, de diferentes épocas, mas com uma incrível nostalgia em comum.
Ao meu ver, este é o verdadeiro ponto alto desta campanha toda: valorizar a experiência do consumidor com o produto, deixando que ele mesmo a compartilhe. No final das contas, este realmente é o “deslançamento menos esperado da indústria automobilística mundial”. 🙁
“É a sua cara, sabia que um dia você ia acabar trabalhando lá.”
“Você sempre foi criativo, não poderia trabalhar em um lugar melhor.”
“Doidão assim, onde mais você ia arrumar um emprego?”
Quem lá esteve, diariamente, seja por um mês ou 20 e poucos anos, sabe que pertencia àquele lugar, que a sensação de “ir procurar sua turma” tinha terminado. Ali, fora da casinha, era a nossa casa. Alfonso Bovero 52, Sumaré, São Paulo. MTV Brasil.
A MTV criou um estilo de fazer entretenimento que chamou atenção dos canais abertos, ávidos por renovação
Foi lá que, no dia 20 de outubro de 1990, a Astrid abriu os trabalhos que durariam pouco menos de 23 anos. Começou naquele lugar (do lado de casa) a maior transformação do mercado audiovisual brasileiro desde a ascensão da Globo. Óbvio que a TV carioca teve uma aparição mais pujante, pontual, mas a Music Television foi gradativamente mexendo com o pensamento de criação e execução relacionados a som e imagem que abundava nestas terras.
A partir dali, todo mundo teve oportunidade de virar “especialista” em novidades musicais. O conceito de “eclético”, que você responde quando é perguntado sobre o tipo de som que curte, ganhou esse patamar, em parte, pela programação da MTV. E hoje, se você tem milhares de discos no seu HD, iPod, malucofone ou seja lá como você ouve música, suas escolhas passam por todo acervo que foi exibido no canal nessas duas décadas.
Quem não lembra carinhosamente e tem a mente inundada por clipes e sons favoritos quando ouve nomes como Lado B, Yo!, Fúria Metal, Gás Total, Videoclash, Top Top, Supernova, Gordo Freak Show, Disk MTV, Top 20 e Jornal da MTV, entre outras pérolas inesquecíveis?
“Eu quero a minha MTV”, o slogan mais emblemático da história da emissora
E não para por aí. Se alguns programas, de Domingão do Faustão a Agora É Tarde, vêem como imprescindível, hoje, os artistas e bandas tocarem ao vivo, a MTV abriu esse precedente. Não existia playback nos musicais do canal. Os VMBs, os Acústicos, todas as edições do Verão e os programas de música que rolaram no saudoso e histórico Estúdio S, impreterivelmente, foram ao vivo. Fora o show.
A forma diferente de abordar o universo musical, aliás, cada vez mais experimental e variada, aos poucos se transformou num estilo de fazer entretenimento que chamou atenção dos canais abertos, ávidos por renovação, e teve início, assim, a “escola” MTV de apresentadores e formatos. A MTV não era mais vista como um canal com um bando de programas malucos e gente estranha tagarelando. Havia uma nova visão do mercado sobre um jeito diferente de fazer conteúdo.
Enquanto diretores e roteiristas batem cabeça sobre o primeiro beijo gay em novelas, a MTV não exibiu apenas o primeiro da TV aberta, como também centenas de outros beijos
Se nos anos 90 talentos tão peculiares como Zeca Camargo e Thunderbird (O THUNDER!!!) chegaram a ser contratados pela Globo (NA GLOBO!!!), no começo dos anos 2000, Cazé, a mente por trás do Teleguiado, foi pro canal do Jardim Botânico, e Marcos Mion, que ainda era o moleque do Piores Clipes do Mundo, chegou à Band como um pospstar, com a missão de fazer um reboot do horário nobre. A ideia em si era boa, mas o projeto não deu tão certo quanto se esperava, em boa parte por indefinição do próprio canal. Esse momento, no entanto, marcou uma guinada na relação entre TV aberta e VJs.
O próprio Mion voltou pra MTV, anos depois, e emplacou hits como o Covernation e o Descarga. Em 2008, ele recebeu a companhia de Marcelo Adnet e seu revolucionário 15 Minutos. No ano seguinte, veio o Furo MTV e a aparição da dupla mais legal e inesperada da história do canal: Bento Ribeiro e Dani Calabresa. Daí pra frente a coisa degringolou e veio o Quinta Categoria, com os Barbixas, que marcou época e abriu caminho para a chegada de Paulinho Serra, Rodrigo Capella e uma tal de Tatá Werneck (?) no ano seguinte. Isso, fora os spin offs Furfles, Comédia MTV e Comédia MTV Ao Vivo.
Se hoje as duplas de âncoras dos jornais vespertinos fazem brincadeiras e citações pessoais sobre notícias, isso passa pelo Furo. Se (quase todos) os programas dominicais exibem atrações de improviso, o Quinta é referência. Se a gente SABE que o Zorra Total e A Praça É Nossa são peças de museu, em termos de linguagem, o Comédia esfregou na nossa cara.
E tem muito mais de onde veio isso. Difícil imaginar o Tiago Leifert falando de esporte no formato desenvolvido por ele próprio (louvável, inclusive), sem o Rockgol mostrando anos antes que dava pra fazer desse jeito, ou mesmo o CQC, que deu fôlego novo à TV aberta, chegando ao Brasil sem o caminho aberto pelo Buzzina MTV do Cazé.
Aliás, dá pra pensar no Pânico na TV, que revigorou o humor sem noção, chegando à TV sem antes Hermes & Renato e o João Gordo mostrarem que dá pra zoar sem limites e ainda assim ser querido por QUASE todo mundo? E até o Ratinho, que passa trotes e diz que está TROLANDO a audiência, faria isso antes do Trolalá ter dado as caras na telinha?
Digo mais: enquanto diretores e roteiristas batem cabeça sobre o primeiro beijo gay em novelas, o Fica Comigo, da Fernanda Lima, e o Beija Sapo, da Daniela Cicarelli, exibiram não apenas o primeiro da TV aberta como centenas de beijos entre meninos e meninos ou meninas e meninas.
E a publicidade? O peso dos videoclipes na narrativa e formato de cada peça a partir dos anos 90 foi tremendo. Michel Gondry, Spike Jonze, David Fincher, David LaChapelle e mais uma leva brilhante de craques reconstruíram a linguagem dos vídeos curtos e o mercado brasileiro consumiu isso sentadinho no camarote.
Daí pra frente, foram surgindo nossos diretores de clipe, que exibiam seu trabalho na MTV e dali partiram pras grandes produtoras e até pro cinema. Johnny Araújo, Maurício Eça, Fred Ouro Preto, Rodrigo Pesavento, Mariana Jorge, Vera Egito e Toddy Ivon são alguns exemplos de três gerações de camisas 10 que brilharam (e ainda brilham) na direção de videoclipes.
A MTV Brasil, aquela da Alfonso Bovero 52, Sumaré, São Paulo, está marcada na história de uma geração
“A alma da MTV não era isso”, xingam as turmas que passaram a adolescência e parte da juventude estatelados no sofá, comendo bolacha recheada, como eu, e que ainda nem sonhavam com a existência de espertofones ou banda larga (pelo menos não tão larga e popular assim).
Então tá, vamos falar de música. Chico Science, Marisa Monte, Charlie Brown Jr, Racionais MCs, Emicida, Raimundos, Mundo Livre SA, Bonde do Rolê, Autoramas, Pitty, Planet Hemp, Skank, CPM 22, Otto, Pato Fu, Gabriel, O Pensador, Karnak, a carreira solo do Nando Reis, Cansei de Ser Sexy, Pavilhão 9, Los Hermanos, O Rappa, Xis, MV Bill, a carreira solo do Frejat, Comunidade Ninjitsu, Wander Wildner, Cachorro Grande, Seu Jorge, Dead Fish, Jota Quest, NX Zero, Cine, Gloria, Restart, Fresno, Criolo, Banda Uó e mais uma multidão de gente boa, cada qual com seu cada qual, existiriam sem a MTV. Mas tocaram, falaram e foram ouvidos antes por lá. Era a casa deles também, a porta estava sempre aberta. Pode perguntar a cada um. E essa é uma história muito legal.
Mas nada disso era o melhor da MTV, véio…
O que tinha de mais radiante ali eram as pessoas. Era quando tinha cinco, oito, dez, quinze negos fumando seus cigarros no corredor e batendo papo. Era a escada de incêndio. Era o chope caro da Real, que rendeu milhares de novas amizades, centenas de ideias e centenas de milhares de romances, todos bonitos, quase todos mais rápidos do que mereciam, tudo de verdade. Era a hora do almoço. Era quando você tava na casa de alguém que só tinha avistado uma ou duas vezes no corredor e se perguntava como tinha ido parar ali. Era quando você acordava na sua casa, dez da manhã, e ainda tinha gente conversando na sala, sobras da festa de ontem.
A MTV Brasil como a conhecemos sai do ar, mas deixa sua linguagem e estética como legado
Era o final de semana com gente que você viu a semana inteira. Era trabalhar um turno a mais pra fazer a premiação mais legal do nosso mundo, sorrindo enquanto fazia e chorando no final a alegria pura de fazer parte daquilo. Era a festa da firma, quando todo mundo se encontrava, todo mundo alucinava, todo mundo ia até o chão e não existia a menor possibilidade de vergonha no dia seguinte. Era amar e ser amado. Era ter arqui-inimigos imaginários, que na verdade sempre quiseram a mesma coisa que você, e essa coisa era fazer coisas muito legais. É ter os melhores amigos que a vida podia me dar. É ter conhecido meu grande amor.
O slogan mais emblemático da história da MTV dizia: “Eu quero a minha MTV”. A gente, que tava ali diariamente, por um mês ou 20 e poucos anos, mas que agora tá espalhado por esse mercadão maluco, realizou isso. A MTV Brasil, aquela da Alfonso Bovero 52, Sumaré, São Paulo, e suas histórias serão para sempre nossas. E de quem viu.
Roda o bumper.
Sobe os créditos.
====== Nícolas Vargas assiste à MTV desde 1995, começou como estagiário do canal em 2002, foi editor-chefe do Portal MTV, dirigiu o Furo MTV, o Talk Show do Bento e o Trolalá MTV, foi roteirsta de três VMBs (2008, 2009 e 2012) e hoje em dia é criativo/roteirista freelancer. Conheça mais do trabalho dele em tramposdevargas.tumblr.com
Difficile de ne pas avoir envie de se rendre dans la ville brésilienne de Rio de Janeiro après avoir regardé cette vidéo. Intitulée « Rio », cette création tournée en time-lapse par Scientifantastic sur une musique de Jan Baumann propose de découvrir sous son plus beau jour la ville qui accueillera les Jeux Olympiques de 2016.
Vou ser honesto, não sei quem começou isso mas eu só me liguei que era possível quando o Cris Dias conseguiu que a palestra dele (e outras pessoas da JWT) fosse confirmada no SXSW. Era uma palestra direcionada para gringos mas que tinha um apelo interessante principalmente lembrando que o grande evento dos próximos anos é o Brasil por conta da Copa e das Olimpíadas. Bacana ver um brasileiro que conheço falando em um evento como esse e tal. E aí esse ano, 2013, eu fui no SXSW e fiquei impressionado em como o evento é incrível. Sério. É algo que todo mundo que trabalha com comunicação deveria ir pelo menos uma vez. E não é só por conta das palestras e das festas, a impressão que dá é que estamos numa bolha em que tudo que acontece e que vai acontecer na internet nos próximos meses e anos está ali dentro.
Aí pensei,
“Poxa, seria legal palestrar aqui. Mas seria mais legal se conseguisse falar sobre algo que não fosse apenas sobre o Brasil. Algo que todo mundo que trabalha em agência e social media pudesse se relacionar e tal.”
É ousado, eu sei e é capaz de esse tema reduzir minhas chances de ser aprovado mas, de alguma maneira, eu achei que poderia ser viável e legal.
Então enviei a minha proposta de tema para lá e agora preciso da ajuda de vocês. Depois descobri que há outros brasileiros, de outras agências, que também mandaram suas propostas.
Então, em um jabá sem precedentes no B9, venho aqui pedir humildemente pelo voto de vocês, essa galera linda que lê o blog.
Frictionless sharing Vs The World – Essa é a minha proposta de palestra. Me juntei com a Sharon Panelo, uma amiga americana da McCann NY que trabalhou comigo e o tema é basicamente sobre o que venho falando aqui no B9 há algum tempo. Que a internet foi construída baseada no compartilhamento legítimo e que nesse mundo em que tudo é compartilhado automaticamente e ninguém mais sabe realmente o que é uma indicação, um endosso legítimo.
Aí, aproveita que você já está lá e fez o registro rápido (rápido mesmo, não dura nem 2 minutos) e vota nos outros temas de brasileiros.
Na real, esses votos são apenas 30% do fator de escolha mas acho que pode ser interessante mostrarmos o que estamos pensando por aqui.
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