JovemMobile.BR estuda a ascensão do smartphone entre os jovens no Brasil

Um estudo da E.life encomendado pela Pagtel procurou jovens de todas as classes sociais para descobrir qual é a relação deles com os smartphones e outros dispositivos móveis. Apesar do vídeo estar recheado de nobres colegas publicitários, comumente utilizados como público naquelas pesquisas que o planejamento precisa providenciar para ontem, foram ouvidas 533 pessoas entre fevereiro e maio de 2013 nas principais capitais do Brasil.

A intenção era evidenciar que o país já está pronto para os modelos de pagamento via celular, mas o produto final fala um pouco mais sobre o comportamento de uma geração (sem rótulos desta vez).

Entre os comportamentos levantados, destaca-se o grande uso de redes sociais. Sobre isso, eu já havia lido uma certa vez, e faz uns anos já, que este era o principal motivo para uma pessoa querer trocar seu celular comum por um conectado à Internet. Isto não é exatamente uma novidade.

Como o estudo era direcionado, encontrou-se também uma fatia considerável de usuários que substituíram boa parte dos afazeres diários de um computador pela pequena telinha, incluindo as transações bancárias. Eu mesmo sou um que não aguenta atualizar o tal Guardião toda vez que entro no banco pelo computador. Juro que o aplicativo nunca pediu para eu atualizar o Java do meu celular.

Captura de Tela 2013-10-02 às 10.26.54 AM

Entre as tendências para o futuro, todos acreditam nos dispositivos vestíveis (que palavra horrorosa para uma livre tradução de wearable), com acompanhamento da saúde e do humor em tempo real para criar alertas e rotinas automáticas.

Mesmo na terra do smartphone mais caro do mundo, aquela famosa rede de televisão que não menciona marcas diria: o futuro já começou. O digital passou a permear a nossa experiência em qualquer lugar e cenas como a abaixo estão se tornando cada vez mais comuns…

phubbing

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Pesquisa mostra o que os brasileiros entenderam sobre a Rio+20

A Rio+20 (encontro da Organização das Nações Unidas para a discussão sobre o desenvolvimento sustentável exatos 20 anos após a EC0 92, ambas no Rio de Janeiro) acabou e o mundo anda até desconfiado de que serviu para pouco. É verdade que muito foi comentado nas últimas semanas sobre expectativas, discussões e manifestações no noticiário, mas será que tudo o que gira em torno do evento e de seus desdobramentos foi assimilado por aqui?

Nos últimos momentos do encontro, durante o lançamento dos painéis sobre “O Futuro que Queremos”, a empresa Hello Research apresentou ao público uma pesquisa sobre o que o brasileiro sabia sobre o encontro e o quanto estaria familiarizado com o tema desenvolvimento sustentável.

Um material que de certa forma é alarmante/intrigante pela minoria que sabia sobre o evento e seu tema e ao mesmo tempo traz um alento sobre o aumento de pessoas interessadas sobre o assunto nos últimos anos.

Veja a seguir o famigerado PPT/Keynote/PDF com números a respeito:

Além disso, já de olho num futuro melhor e numa possível Rio+20+20, a empresa lançou junto com diversos parceiros a iniciativa Brasil2032, um canal para discussões online abertas ao público. Um vídeo foi criado para apresentar a pesquisa e a iniciativa, estrelando o atleta paraolímpico e ex-BBB Fernando Fernandes.

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Facebook 50


As 50 marcas que fazem melhor uso do Facebook, segundo a revista The Big Money. Leva em consideração quantidade de fãs, frequencia de atualizações, criatividade e engajamento.

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Por que não apostar em qualquer número que se vende por aí?

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Durante esta semana, a E-Life publicou um estudo sobre os hábitos dos internautas brasileiros em relação às Mídias Sociais. Uma das coisas interessantes de se ver é que o Twitter é bastante expressivo em lembrança entre a parcela mais heavy user de Internet, sendo o primeiro serviço lembrado por 38,5% dos entrevistados, sendo que pouco mais de 80% dos respondentes já possuem cadastro nele e 86% destes usuários fazem uso quase diário da ferramenta.

Conclusão interessante? Sim, se levarmos em consideração que outros serviços como o Orkut, YouTube, Facebook e afins têm espaço entre os internautas entrevistados, mas, apesar de já serem conhecidos até há mais tempo do que o Twitter, não possuem a mesma freqüência de uso.

Daí a considerarmos o Twitter a mídia social mais utilizada no Brasil, como ousaram afirmar o blog do Portal Exame (com o qual fiz contato) e a Época Negócios, existe uma grande diferença.

Como eu disse, eu entrei em contato com a repórter do Portal Exame via comentário, porque a reportagem continha dados errados: o texto original de Luiza Dalmazo fazia uma grosseira comparação entre o costume de uso entre Twitter e o Orkut. Afirmava o texto que a maior parte dos usuários do Twitter o utilizavam de 5 a 7 vezes por semana, enquanto os de Orkut utilizavam de 2 a 4 vezes. Eu chamo de grosseiro porque o gráfico que ilustra o post já desmentia de cara o parágrafo, apontando que mais de 72% dos usuários do Orkut o acessavam quase diariamente.

Então a repórter trocou o texto e respondeu-me via e-mail que passaria a utilizar estas porcentagens. Tendo em vista que o título continuava a querer mostrar que o Twitter havia passado o Orkut como “mídia social mais usada do Brasil”, respondi ao e-mail dela com mais alguns questionamentos, que agora trago ao leitor do Brainstorm #9.

O estudo aponta uma ligeira “liderança” na questão de uso diário do Twitter, mas é ligeira. Se considerarmos que o estudo deve ter uma margem de erro, podemos até chamar de empate técnico. Como? 86 contra 72 pontos percentuais? Não: 86% dos 80% que responderam ter Twitter contra 72% dos quase 90% que responderam ter Orkut.

Mas a anomalia da manchete da notícia não pára aqui. Uma outra pesquisa, um pouco mais abrangente, feita pelo Comitê Gestor de Internet do Brasil serviria para acabarmos de vez com esta brincadeira. Ao compararmos o perfil socioeconômico e a distribuição da população pelo território brasileiro da amostra da pesquisa da E-Life com a amostra da pesquisa TIC Domicílios 2008, fiel à real distribuição existente no Brasil, temos um choque: o público majoritário da pesquisa da E-Life corresponde a 1% da amostra de pesquisa do Comitê Gestor de Internet do Brasil.

Aí é só começar a pegar uns números por lá para continuar a surra nesta manchete surreal: ninguém perguntou ao pessoal da classe C (51% dos entrevistados da TIC Domicílios, sendo que 46% deles acessam diariamente a Internet e, segundo dados da Telefônica, já formam mais de 30% da base de Speedy e 80% das vendas atuais do serviço de banda larga) qual é o serviço que eles usam mais. Aí fica difícil.

É preocupante ver como anda a interpretação de dados por aí…

Mais sensato foi o G1 em apontar o Twitter como o queridinho da classe A ou a própria E-Life, em tirar como conclusão que 4 serviços podem ser destacados como os preferidos pela amostra.

Eu me pergunto se estariam todos os profissionais especializados em Internet dispostos a relatar dados sem maquiar um numerozinho sequer e se estariam todos os clientes de agências, ávidos por esta “novidade” chamada Mídias Sociais, preparados para filtrar montagens tendenciosas de gente querendo empurrar engodos como planos estratégicos ou querendo dar o furo do ano. Estariam?

A existência de tantos gurus de Mídias Sociais neste Brasilzão de Deus, a tentativa eloqüente da imprensa de tornar o Twitter o serviço mais popular do país e o número de retweets que a notícia com manchete equivocada teve dão dicas da resposta…

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comScore Day Brazil, para quem gosta de números

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A comScore é uma empresa de pesquisa em Internet dos EUA. Hoje, ela mantém uma atuação focada em alguns países, com estudos específicos para cada um deles sobre comportamento de usuários na Internet. O Brasil já ganhou uma versão de seu estudo “State of the Internet”, mas a empresa mostra disposição para entrar um pouco mais no cenário da Internet canarinha.

Por isso, ela promoverá o comScore Day Brazil, um dia para explicar como funciona a sua metodologia de pesquisas, mostrar os números brasileiros encontrados e apontar tendências em workshops e discussões. Para quem precisa de números sobre a Internet, trata-se de uma grande oportunidade de conhecer este player do mercado de pesquisas.

O evento acontecerá no dia 12 de novembro, sem local definido. A pré-inscrição pode ser feita em http://comscore.com/brazil

Para conhecer um pouco sobre o material da comScore, segue uma apresentação de highlights dos números brasileiros de 2008: