Aplicativo encontra aquela roupa que você viu na rua mas não conseguiu achar online

Quem nunca ficou obcecado por alguma roupa que viu alguém usando na rua ou no Pinterest e, mesmo com inúmeros tentativas no Google, não conseguiu saber de que marca era nem encontrou à venda?

Até o momento, são cerca de 700 mil peças disponíveis para busca a partir de imagem ou diretamente por categorias. 

Para resolver essa frustração, a startup de moda ASAP54 está lançando um aplicativo que linka fotos de roupas, acessórios e produtos com um enorme banco de dados de lojas como Barneys, Neiman Marcus, and Topshop.

Ao tirar uma foto do item ou fazer um upload de sua imagem, o aplicativo faz uma busca pelo seu banco de dados comparando design, estampas e tecidos e, como resultado, apresenta as informações do determinado item – ou itens similares – além de direcionar o usuário para comprá-lo online.

Além do apurado sistema de busca, ASAP54 App também foi construído como uma rede social, sendo possível seguir usuários, encontrar inspirações e copiar seus looks. Tudo devidamente linkado com informações e shopping online.

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A empresa arrecadou mais de 3 milhões em investimentos para o aplicativo que parte de uma ideia bastante simples: tudo o que você vê deve ser possível de ser encontrado.

E assim, se a tecnologia falhar na missão, é possível perguntar sobre seu item para os personal stylists da empresa disponíveis online.

ASAP54 App está disponível de graça para iOS.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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[ATUALIZADO] Uma rede social que só pode ser acessada por quem estiver bêbado

[ATUALIZAÇÃO] Conforme informado pelos leitores nos comentários, o aplicativo LIVR é falso. Nota do Gizmodo.

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LIVR é um aplicativo e rede social que gira em torno daquela bebedeira casual, onde os usuários que compartilham deste mesmo momento podem se reunir para continuar – ou apimentar – a festa.

LIVR é uma comunidade de pessoas que querem se divertir e viver a vida honestamente.

Fundado por Kyle Addison e Avery Platz, a diferença de LIVR de outros apps com o mesmo foco é a sua exclusividade: só conseguem acessá-lo aqueles usuários que estiverem bêbedos. O nível de álcool é medido através de um bafômetro que pluga no celular e se conecta com a rede.

Depois de entrar, o usuário tem acesso a uma lista de recursos como: um mapa que indica aonde outros usuários estão bebendo e curtindo, e qual o nível de álcool deles; a brincadeira “Truth or Dare” de forma crowdsourced, onde usuários mandam dicas de perguntas e desafios a serem cumpridos; e a ligação “Drunk Dial”, que conecta o usuário a outro de forma aleatório.

E, para aqueles que foram longe demais e não querem deixar rastros, existe o botão “Blackout”, que apaga tudo o que o usuário fez e utilizou naquela noite. Um recurso que ajuda os usuários a se sentirem mais confiantes e a se divertirem sem preocupações com o dia seguinte.

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Enquanto outras redes sociais estão repletas de postagens de uma vida perfeita e certinha, LIVR foca em uma comunidade que quer ser honesta sobre suas noites divertidas mas, ao mesmo tempo, não está afim de compartilhar suas histórias de bebedeiras com os pais nem com o chefe.

LIVR está buscando investimento e tem previsão de lançamento nos próximos meses.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Desafie Dalí para ver quem pisca primeiro

Os retratos de Salvador Dalí são tão conhecidos e expressivos quanto suas artes. Olhos arregalados acompanhados do pontudo bigode em uma expressão maníaca, quase que hipnótica.

Esse seu visual notável e teatral foi justamente a base para a criação de um aplicativo de suporte ao Dalí Museum e sua nova exposição, com trabalhos de Andy Warhol, “Warhol: Art. Fame. Mortality“.

O aplicativo, The Dalí Museum Staring Contest, é exatamente o que parece ser: uma simples competição de encarar Dalí e ver quem fica mais tempo sem piscar. Para isso, através do app, é preciso olhar fixamente para os olhos do artista, em sua figura que aparece na tela, e tentar não piscar. A pegadinha: Dalí sempre vence!  Outra coisa interessante é que ele continua olhando para o usuário apenas se este manter seu olhar.

Mecânica simples e até mesmo boba, o ar de brincadeira e visual vintage acabam expressando de forma inusitada as personas e obsessões de Dalí e Warhol.

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“A obsessão de Dalí e Warhol com celebridades foi a motivação por trás do Staring App.” – Hank Hine, diretor executivo do museu, no site do projeto

Por trás do app está a obsessão tanto de Dalí quanto de Warhol com o mundo das celebridades. De fato, a interação nos coloca face a face com personalidades e estrelas do mundo da arte, e estas olham diretamente para nós, com ego imenso e olhar fixo sempre vitorioso.

Da mesma forma que não era possível tirar os olhos destas duas maiores figuras artísticas e de ideias disruptivas do século 20, o aplicativo, mesmo que simples, faz um bom trabalho ao gerar conhecimento sobre a exposição atual do museu e também ao levar o tema para o bolso de cada amante da arte: um simples aparelho que conecta olho no olho e prende sua atenção por quanto tempo for possível.

Staring App está disponível para iOS de graça.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Crowdpilot, um empurrão para os tímidos

Para muitos, encontrar as palavras certas a se dizer em um primeiro encontro, reunião de negócios ou mesmo num bate-papo simples com alguém importante pode ser desafiador e motivo de muita ansiedade e preocupação.

É para estes momentos de interação social da vida real e da necessidade de respostas imediatas que foi criado o Crowdpilot. Com o aplicativo, é possível receber um feedback ao vivo de amigos ou desconhecidos sobre qualquer situação desconfortável, ou seja, aquele bom empurrãozinho.

Criado por Lauren McCarthy e Perceptor, o app funciona através de um sistema de stream, carregando mensagens ao vivo num contato direto do usuário com seus amigos de Facebook, além de outros usuários desconhecidos que estejam online no mesmo momento e até assistentes pagos para ajudar em situações específicas.

Ao selecionar uma situação – encontro, argumento, reunião de negócios, conversa em família, etc – o usuário descreve brevemente o que se passa e espera pelos conselhos. A partir daí as dicas podem ser classificadas, garantindo feedbacks em tempo real.

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“Fomos longe demais? Nos tornamos robôs, desprovidos da inteligência emocional vindo do contato humano?” – questiona McCarthy, via PSFK

Apesar do estranhamento em uma primeira impressão, o aplicativo é ele mesmo uma crítica ao crescente desapego do contato humano em situações que não sejam online, e as dificuldades cada vez maiores em manter conversas e experiências sem qualquer intervenção.

Por outro lado, não existe novidade em pedir conselhos e opiniões para os amigos online. O que Crowdpilot faz é tentar dar mais humanidade e utilidade a essa gigantesca rede, e quem sabe melhorar a habilidade das pessoas em se relacionar, tudo através da sabedoria das multidões.

Crowdpilot está disponível para iOS de graça.

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Um aplicativo para medir toda a sua vida

Nicholas Felton é designer do Facebook e foi um dos criadores da atual timeline. O motivo de ele ter conseguido esse emprego foi um projeto pessoal que fez bastante sucesso, o Feltron Report, um infográfico anual de toda a sua vida.

Estudando coleta e visualização de dados, Feltron mantinha um controle das informações da sua vida de forma meticulosa. E, para tornar esse processo mais fácil, ele se uniu ao amigo Drew Breuning e juntos criaram um aplicativo chamado Reporter.

Recentemente esse aplicativo saiu da gaveta de projetos pessoais e foi lançado ao público, em parceria com Friends of the Web.

Reporter faz mais do que transformar dados em lindos infográficos. O aplicativo pode criar um verdadeiro, apurado e pessoal retrato do usuário a partir de métricas intangíveis – como humor, amigos e dieta.

Aspectos da vida antes intangíveis agora podem ser destacados e até medidos.

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Melhor classificado como uma ferramenta de pesquisa, Reporter envia diversas vezes ao dia notificações com perguntas a serem respondidas, como “quantos cafés tomou hoje?” ou “com quem você está?”. Assim, não há a necessidade de entrar a todo instante e anotar tudo o que está acontecendo no dia. Além da quantidade, é possível programar também quais perguntas você quer responder, baseando-se nos dados a serem coletados.

“Queremos que você grave as coisas o mais rápido possível, para voltar a fazer o que estiver fazendo, sem perder tempo.” – Feltron, em seu blog

Aos que duvidam da facilidade em responder tantas perguntas em prol de manter um diário apurado, das partes rotineiras aos momentos mais memoráveis, Feltron fez questão de criar um design minimalista e focado na interação do usuário. E, usando os sensores do próprio aparelho, diversos dados são coletados de forma automática, como localização, passos, transporte, velocidade, etc.

Uma experiência prática, Reporter App foi projetado para  ser uma ferramenta tão simples e automática que você até se esquecerá de que está mantendo um registro sobre tudo. Diferente de muitos apps atuais, não há a necessidade aqui de estar constantemente engajado. E essa pode ser justamente a chave para seu sucesso.

Todos os dados coletados são guardados de forma privada no celular do usuário, transformando perguntas em visualizações em tempo real. São estes gráficos simples, porém funcionais, que podem ajudar o usuário a entender as coisas ao seu redor e as que são, de fato, importantes.

Reporter App está disponível para iOS por $3,99.

 

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Radiohead lança aplicativo Polyfauna

Criado em parceria com o estúdio britânico Universal Everything, o aplicativo Polyfauna não traz músicas novas ou afins, mas foca em uma experiência que transcende som, cores, interação e espaço.

“Uma colaboração experimental que do interesse em experiências com computadores e nas criaturas imaginárias do nosso subconsciente”. – Thom Yorke, em post de lançamento

O conteúdo é uma “viagem” em primeira pessoa, onde mergulha-se em um mundo sombrio que revela uma natureza misteriosa a partir do movimento do celular, e também formas geométricas criadas com o toque dos dedos do usuário.

Além do trajeto subjetivo e sensorial, há alguns elementos de jogo como seguir um ponto vermelho que aparece de tempos em tempos na tela. Também é possível fazer uma captura da imagem que se forma, como uma oportunidade de guardar o momento exato de uma experiência tão abstrata que dificilmente se repetirá novamente. Todas as imagens capturadas vão para uma galeria no site da banda.

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“Your screen is the window into an envolving world.”

As artes são inspiradas em desde paisagens e geometrias pintadas por JW Turner e Peter Doig aos experimentos eletrônicos de Karl Sims.

Um mergulho no universo da banda, a experiência fica completa com passagens da música “Bloom” do disco The King of Limbs como trilha sonora.

Polyfauna está disponível de graça para iOS e Android.

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Guias de viagem para smartphone, feitos por moradores para viajantes

Está cada vez mais fácil planejar uma viagem sem sair do conforto de casa, pesquisando, reservando e traçando as rotas tudo pela internet. Mas a dúvida de saber se está, de fato, escolhendo os melhores lugares para se visitar e que batam com seu estilo, verba e interesse ainda continua.

Apesar dos diferentes guias disponíveis gratuitamente online, dos blogueiros e dos diversos videologs de mochileiros, as boas dicas ainda são dos moradores das cidades que planeja viajar e, deste seleto grupo, as melhores virão daqueles que possuem interesses em comum com você.

Uma nova startup chamada Inside.co lançou recentemente um guia construído para ser melhor visualizado e navegado em dispositivos móveis. Além disso, todo o seu conteúdo é inteiramente criado por moradoras para viajantes.

Ainda nos primeiros dias de lançamento, Inside.co conta com diferentes guias rápidos de cidades como Nova York, São Francisco, Los Angeles, Buenos Aires, Londres, Paris, Melbourne, Nairobi, Reykjavik, entre outros.

Tais guias são baseados em viagens rápidas, contemplando atividades que podem durar em torno de 3 dias. O objetivo é que cada destino possua diversos guias, que abordem a cidade de forma diferente, seja através da comida, das vistas, das baladas, dos bares, dos cafés, das galerias de arte, dos passeios ao ar livre ou até de viagens com crianças.

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Para quem gostar da ideia e quiser criar um guia da sua cidade, há um processo de seleção de escritores. Veja mais aqui.

Apesar do foco do projeto ser o uso em tablets e smartphones, a má notícia é que é necessário a conexão com internet para conseguir acessar as dicas, fotos, mapas e trajetos. Ou seja, para os viajantes no exterior, é preciso abrir o guia em um café com wifi antes de partir para a jornada descrita.

Inside.co ainda está no começo, com poucos guias e muito trabalho pela frente. Porém seu design simples e bonito, o foco no conteúdo e nas diferentes formas de se visitar uma cidade indicam que os guias terão qualidade e podem valer cada centavo dos $10.

 

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Peek App, o calendário humanizado

Ex-designers da Ideo resolveram se unir em torno de algo que os incomodava: as limitações e o visual nada prático dos calendários disponíveis para iPhone.

Com o objetivo de repensar o calendário em termos de conceito, interface e interações para o dispositivo móvel, eles criaram o Peek, um aplicativo que foca em uma experiência básica, mínima e totalmente criada pensando nas particularidades e recursos de um smartphone.

“Pessoas não percebem o tempo como tabelas e páginas, mas como uma linha do tempo que foca no futuro próximo.” – Amid Moradganjeh

De primeira, Peek parece ter bastante em comum com Clear, um aplicativo de tarefas que fez bastante barulho por inovar em termos de interações voltadas para o usuário.

Peek carrega cores básicas e tipografia clean. Suas animações derivadas do toque lembram materiais analógicos: ao clicar em um título, o aplicativo “desdobra” a informação como se fosse um papel.

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Tendo em mente usuários que se interessam mais por realizar uma tarefa simples do que possuir infinitas escolhas complexas disponíveis em mãos, Peek parece mais um sistema de Post-it coloridos do que uma planilha repleta de links e fórmulas.

“Muitas pessoas não estão interessas no complicado e nem em apps que pensem por elas. O simples às vezes pode ser mais útil.” – Amid Moradganjeh

Uma das mudanças de concepção do calendário clássico veio através de uma pesquisa de comportamento, onde a equipe notou que as pessoas não percebem o tempo como tabelas, grids e páginas. Mas sim como uma linha do tempo que foca no futuro próximo.

Assim, com um belo design e uma enorme preocupação em tornar as interações mais humanas, Peek App serve bem àqueles que estão em busca da fitinha vermelha amarrada no dedo ou do post-it colado na tela do computador.

Peek Calendar está disponível para iOS por $0.99.

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Um aplicativo para acabar com bloqueio criativo de quem gosta de escrever

Se o bloqueio criativo que você está enfrentando tem mais a ver com obter outras perspectivas e opiniões, então Coda App pode ser boa alternativa.

Coda App oferece aos autores corajosos um espaço diferenciado para colaboração e edição de seus textos.

Coda é um novo aplicativo móvel para quem gosta de escrever e está buscando a assistência de outras pessoas. Ao se ligar com uma conta de Twitter, ele permite que o usuário tenha ajuda da comunidade para terminar ou melhorar seu texto, seja um poema, um conto, um artigo, etc.

Enquanto os usuários podem livremente contribuir com suas ideias e palavras, é o próprio autor que decide o que será mudado ou acrescentado em sua obra.

Toda essa abertura e exposição pode ter duas grandes conseqüências. A primeira é que, se você é um autor tímido, então o aplicativo pode gerar algum incomodo, uma vez que seu texto estará não somente exposto para todos via Twitter, mas também porque as contribuições podem não ser agradáveis.

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Outro desafio é que, com tantas vozes construindo um único texto, o aplicativo dá margem para uma grande discussão autoral, podendo dar vida a obras 100% colaborativas, onde tanto o papel quanto os direitos do autor podem ser questionados caso ele não esteja aberto ao que essa tendência tem a oferecer.

Coda App está disponível para iOS por $1.99.

 

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“Stop, Breathe & Think” para acabar com o stress e aumentar a criativade

Tools for Peace é uma organização que há anos promove classes e palestras para ajudar as pessoas a serem mais calmas e terem maior compaixão. Seu novo projeto – o aplicativo Stop, Breathe & Think – quer expandir tais esforços para o mundo digital, os disponibilizando para todos.

Jamie Price, diretor executivo da Tools for Peace, conta em entrevista que a meditação é uma prática que pode mudar o mindset de qualquer pessoa em poucos minutos. E, com a prática, tornar-se um hábito, uma resposta automática da mente e do corpo ao stress do dia a dia.

“O processo de check-in no app é uma forma simples de acalmar, ficar quieto, descobrir o que está acontecendo lá dentro”. – Jamie Price

Seguindo com simplicidade esta ideia, o app apresenta diferentes técnicas de meditação, que podem ser selecionadas a partir do “check-in”. Nesta etapa inicial, o usuário tira alguns segundos para respirar e entender como está se sentindo. Em seguida, responde breves perguntas de como está seu corpo e sua mente naquele momento, além de selecionar 5 emoções para descrevê-los.

A partir desta reflexão, o aplicativo ofecere uma lista de meditações personalizada, visando melhorar os aspectos apresentados pelo usuário. Além disso, todo o processo de check-in e meditações realizadas pelo usuário são gravadas e transformam-se em infográficos sobre seu progresso.

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Considerando estudos como o conduzido pela Leiden University em 2012, o aplicativo investe em diversos estilos de meditação que possam melhorar o pensamento criativo. Ao limpar a mente e ficar mais focado, tais meditações acabam por criar espaço mental para a inspiração.

Resultado: na melhor das hipóteses, em poucos minutos o stress vai embora e a criatividade fica mais afiada.

Stop, Breathe & Think App está disponível de graça para iOS.

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Aplicativo usa Instagram para criar guias visuais de viagem

O Instagram pode ser uma ótima ferramenta para compartilhar fotos, mas também possui um poderoso acervo de dados visuais que podem ser aproveitados para gerar insights sobre o que está rolando ao redor do mundo.

“Com a habilidade de processar fotos públicas do Instagram, Jetpac pode oferecer infinitas recomendações do mundo todo”. – CEO Julian Green, via TechCrunch 

Com isso em mente, o novo Jetpac City Guide usa o Instagram para ajudar os viajantes a escolherem lugares a serem visitados em cada cidade.

O aplicativo usa algoritmos de reconhecimento e análise de imagens para determinar o que está acontecendo em cada foto – se as pessoas estão felizes, qual o estilo delas, onde estão, o que estão fazendo, etc.

A partir das análises, Jetpac faz uma curadoria de lugares para se visitar em cada cidade que o viajante buscar, apresentando informações relevantes e também as fotos em que a seleção foi baseada.

Algumas das top listas são, por exemplo, “Happiest places in town” e “Hipster hangouts” em São Francisco, ou “Bars with best views” e “Best beer places” em Nova York.

Mostrando a sensação do lugar e as pessoas que o frequentam, fotos não mentem.

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Com dicas totalmente visuais, os usuários podem escolher qual lugar visitar observando o clima e o estilo das pessoas, das atividades e dos lugares fotografados.

Por enquanto, o aplicativo já possui uma coleção de guias visuais contemplando mais 5 mil cidades ao redor do mundo.

Jetpac City Guides App está disponível de graça para iOS.

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Yahoo lança News Digest App para consumo de notícia fast-food

Yahoo acaba de apresentar na CES 2014 o News Digest, um aplicativo que pode oferecer uma solução para quem não tem tempo de se atualizar diariamente com as notícias pipocando ao redor do mundo.

Seu principal recurso é transformar conteúdos densos em informações concisas a partir de uma mistura de diferentes fontes e pontos de vista.

O resultado são pequenas histórias, os chamados “átomos”, que são agendados para enviarem notificações e ficarem visíveis duas vezes ao dia, em uma tentativa de oferecer aos usuários notícias compreensivas e consumidas sem esforço.

Para apresentar tanto conteúdo de forma ordenada, o aplicativo possui um recurso que inclui ícones linkados a diferentes sites, portais e redes sociais, como Wikipedia, Twitter, etc. Isso acaba por ajudar os leitores a se aprofundarem no conteúdo quando acharem necessário.

Há também um relógio de contagem regressiva para o próximo “átomo” de notícias, para que os usuários possam ficar de olho no tempo que gastam e quanto tempo falta para o próximo apurado de informações.

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O aplicativo também funciona como reposicionamento de marca para o Yahoo, passando a mostrar maior domínio sobre os hábitos e necessidades do usuário de dispositivos móveis e as tendências do consumo fast-food de conteúdo.

Yahoo New Digest App está disponível de graça para iOS.

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Aplicativo “John Lennon: The Bermuda Tapes” dá vida ao último álbum do músico

Inspirado por uma viagem que fez de barco pelo Atlântico até as ilhas de Bermuda em 1980, John Lennon criou seu último álbum, Double Fantasy, em colaboração com Yoko Ono. Recebido tanto com críticas boas quanto ruins, o trabalho acabou ganhando enorme força principalmente depois de seu assassinato, se tornando sua despedida musical.

Trinta e três anos depois, o aplicativo móvel John Lennon: The Bermuda Tapes oferece aos fãs a chance de experimentar a jornada musical por trás de suas últimas músicas.

“John Lennon: The Bermuda Tapes” está entre um álbum, um game e uma série de poemas interativos.

O aplicativo foi criado para garantir um encontro íntimo com a música e a jornada de John Lennon.

Além de ouvir o próprio músico contar suas histórias, o usuário pode acessar diferentes caminhos para conhecer todo o processo criativo do álbum, das inspirações (como a música “Rock Lobster” do B-25′s) aos rascunhos. Há até uma parte da narrativa em que é possível guiar o barco durante a viagem, enquanto Lennon, o capitão e seus tripulantes narram as histórias.

Criado em parceria com studio Design I/O e agência Eyeball – que tiveram total acesso ao material pela Yoko Ono – o aplicativo foi desenvolvido quase que inteiramente em openFrameworks, levando mais de 9 meses para ficar pronto. Durante este tempo, como processo de aperfeiçoamento, a equipe criou cerca de 100 apps que serviram para testes de design de interação e também para trabalharem capítulos diferentes da história contada.

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“Um aplicativo é genuinamente storytelling imersivo.” – Michael Epstein, líder do projeto, para Fast Company

Transformar um álbum em aplicativo não é novidade. Artistas como Björk, Jay Z, Phillip Glass e Passion Pit fazem parte desta lista. Definitivamente, o aplicativo é uma evolução lógica da plataforma digital para a indústria da música. Porém, mais do que uma forma de escutar música, o aplicativo é um meio em que o álbum pode ser reinventado.

John Lennon: The Bermuda Tapes esá disponível para iPad e iPhone por $4.99. Todos os lucros irão para o projeto WhyHunger, com o apoio de Yoko Ono.

Flipboard lança recurso de catálogo social para venda de produtos

Lançada essa semana, a nova atualização do Flipboard para iOs e Android vem como uma grande novidade. A empresa passou a oferecer aos usuários e empresas a possibilidade de criar catálogos de lojas completos, com tags de preços que levam diretamente à compra do produto.

Da mesma forma que os usuários podem tirar vantagem do serviço para se manterem atualizados com seus feeds sociais e as principais notícias, a curadoria de qualidade e design intuitivo do app agora trazem a opção de vasculhar por catálogos online.

Uma tentativa de transformar parte da experiência de compra e reconfigurá-la para a era do iPad.

Essa nova mecânica funciona de forma quase automática. Quando um produto é adicionado ao Flipboard, o serviço buscará detectar qual é o seu preço, mostrando a informação bem ao lado da imagem do produto.

Porém, ao ser levado da tag de preço à página de compra do produto, o usuário ainda precisa passar por todo o processo de cadastro e check out. Por enquanto, o Flipboard não oferece nenhuma forma mais automática de pagamento, gravando o cartão de crédito do usuário, por exemplo.

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Alguns grandes nomes do varejo já lançaram seus catálogos online, como Levi’s, Banana Republic, Fab e ModCloth. Mas o recurso pode ser aproveitado por qualquer publicação que queira mesclar páginas de artigos tradicionais com venda de produtos (veja mais sobre como construir catálogos no vídeo acima).

Com mais de 90 milhões de usuários, Flipboard ainda não está lucrando em nada nos sistemas de direcionamento e pagamento gerados pelos catálogos. Mas é visível que este é o primeiro passo para trabalhar com experiências e ambientes de compra, lado a lado com seus artigos de alta qualidade e conteúdo social.

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Sadly by Your Side aumenta e transforma sua experiência de escutar música

Sadly by Your Side não é apenas um álbum. Junto com este conceito, carrega também funções de aplicativo móvel, livro, arte e até (de certa forma) game. Uma hibridização de mídias e linguagens, tudo de forma convergente em um único foco: a música.

A mecânica é simples: ao abrir o aplicativo, é só apontar o smartphone para as páginas do encarte físico do álbum e as músicas originais irão tocar automaticamente.

O álbum que o usuário estiver ouvindo será único e fruto de sua participação.

Porém, se o smartphone for apontado para outro lugar, o usuário irá ouvir remixes únicos destas mesmas músicas, com as faixas retrabalhadas dinamicamente, dependendo do espaço e dos elementos que estiverem em volta. Assim, o álbum que o usuário estiver ouvindo será único e fruto de sua participação.

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Davide Cairo, o música por trás do álbum, separou suas composições em três camadas: ritmo, melodia e harmonia. A partir destes dados, os designers Matteo Di Iorio e Claudio Fabbro desenvolveram uma linguagem visual abstrata, que comunicasse sua essência e fossem derivadas destas três fontes.

Em seguida, Angelo Semeraro desenvolveu algoritmos de reconhecimento de imagens do smartphone para, então, remixar as músicas a partir de distorções das camadas de som.

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“Como um álbum pode ser expressado em um app, e como smartphones podem aumentar e transformar a experiência de escutá-lo.” – Angelo Semeraro, para Wired

Os dispositivos móveis nos deram a oportunidade de escutar música em qualquer lugar. Então por que não se apropriar destes lugares e entregar experiências mais pessoais ao escutarmos música?

Imagina uma faixa que amplifica suas batidas de acordo com a velocidade dos seus movimentos, crescendo e seguindo o ritmo de uma corrida, por exemplo. É esse o papel e o supreendente resultado do projeto. Uma tentativa de explorar a música digital no ambiente tecnológico de hoje bem sucedida.

O álbum físico Sadly by Your Side está à venda por €13. O aplicativo pode ser baixado de graça na iTunes Store e as músicas podem ser baixadas no SoundCloud.

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IDNA, uma história controlada pelo movimento

Apresentado nos recentes Tokyo Game Show 2013 e XmediaLab Switzerland, IDNA é uma narrativa digital que mistura linguagens de jogo, filme e livro em um aplicativo baseado no movimento do usuário.

A ideia é fazer o usuário acompanhar e interagir com a história de acordo com sua sensibilidade e como ela afeta elementos, eventos e personagens pelo caminho.

Seu protótipo para plataforma iOS funciona assim: cada cena da história é desenvolvida para ser vista por 360º e, graças à sua construção inspirada no giroscópio (orientada pelo ângulo em questão), pode ser explorada de forma espacial.

Ou seja, a história vai se desenvolvendo a medida que o usuário gira e movimenta o iPad ao seu redor. Seu ponto de vista e os caminhos a percorrer na história diferem de acordo com os ângulos e personagens focados. O áudio é renderizado em som 3D, sensível à orientação do corpo.

Todas as cenas foram desenhas usando papel e caneta. Só então foram preparadas no Photoshop, compostas no After Effects e finalmente importadas para o Unity 3D, onde todas as interações foram desenvolvidas.

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Movimentos e contato com espaço são usados para explorar diferentes ângulos, caminhos e pontos de vista.

IDNA deixa uma brecha para reflexões sobre como devemos repensar as convenções e os formatos da história devido a uma cultura de mobilidade, ubiquidade e espaços híbridos, que insere o usuário em um novo contexto e oferece novas formas de criar, comunicar e navegar.

O projeto foi criado em parceria com ApeLab (encarregado do protótipo de storytelling espacial), Sylvain Joly (designer) e HEAD-Geneva (desenvolvimento).

 

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Mindie, o app que está tentando revolucionar o vídeoclipe

Conheçam o Mindie, um aplicativo recém-lançado para compartilhamento de vídeos. Porém, chamá-lo apenas de mais um “vídeo app” pode não ser muito justo.

“Música traz criatividade e até transforma um vídeo ruim em mais interessante.” – Grégoire Henrion via TechCrunch

Tentando pular fora da concorrência entre Vine, Instagram e MixBit (app para criar vídeos colaborativamente), a história do Mindie é a música.

Funciona assim: você escolhe (obrigatoriamente) uma música, grava até 7 segundos de vídeo e compartilha o resultado nas redes.

Usando a API da iTunes Store, o aplicativo permite escolher qualquer música disponível dali. Essa API dá acesso aos 30 segundos de preview da Apple. O catálogo é gigantesco, incluindo exclusividades. E, pelo preview da música ser exatamente a parte principal, não é preciso editar nada, apenas gravar o vídeo.

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Mindie foi posicionado na categoria de aplicativos de música, seu foco.

Aqui, a faixa escolhida pelo usuário é o principal elemento para se compartilhar sentimentos e gostos, e o resultado acaba repensando o formato do vídeoclipe. Gastar quase 5 minutos assistindo aos vídeos super produzidos pode ser entretenimento, mas não é a melhor forma de descobrir novas músicas e artistas.

Seguindo um caminho diferente de ferramentas como Spotify, Deezer, Rdio, Last.fm e outras, Mindie está trabalhando para ser uma plataforma de descoberta de músicas usando o poder do vídeoclipe, reconfigurado-o a partir do contexto mobile e o trazendo mais parte do dia a dia do usuário.

Mindie App está disponível de graça para iPhone.

 

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Aplicativo transforma textos em vídeos para serem melhor consumidos via celular

Apesar do caráter interativo, líquido e multimída da web, a maioria dos canais de notícias online continuam com formatos estáticos de texto, mantendo a interação à cargo do hipertexto e, no máximo, vídeos ou gráficos animados ilustrando as palavras.

Wibbitz apresenta os artigos em breves vídeos-resumos, criados especialmente para o ambiente mobile.

Wibbitz é um aplicativo que automaticamente colhe os fatos pertinentes em um artigo e o apresenta de uma forma mais amigável ao meio mobile: o vídeo.

Ao baixar o aplicativo gratuitamente, usuários podem assistir aos principais artigos do dia e algumas outras categorias de textos, como tecnologia, mundo, negócios e entretenimento – todas com curadoria da própria empresa.

Os vídeos duram no máximo 2 minutos e contam os pontos-chave dos textos, como pessoas, datas, lugares, citações e explicações curtas, narrados por uma voz natural. Ao fundo, imagens, gráficos, vídeos, mapas e outros recursos animam o que está sendo contado. Assim, o usuário pode se atualizar sobre seus artigos on the go, sem precisar ler um texto longo no celular.

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O serviço usa uma avançada tecnologia de análise semântica de texto que permite resumir os artigos em sua essência.

Porém, não é possível que o usuário consuma o texto do site que quiser. Para fazer parte da curadoria de canais disponíveis no aplicativo, é preciso entrar em contato com a empresa para uma integração dessa tecnologia em seu site.

Abordando as relações entre o conteúdo e o meio e, inevitavelmente retomando os conceitos de McLuhan observando o smartphone como uma extensão do homem e seus sentidos, o serviço oferecido pelo Wibbtiz é de certa forma remanescente do Qwiki – que também visa melhorar a experiência no consumo de informação.

Ambos receberam milionários investimentos para crescer seus negócios, mas ainda vemos certas limitações em cada um destes serviços que tentam transformar o formato da mensagem de maneira tão automática. Talvez por falta de hábito ou por ainda não terem sido abodardadas todas as particularidades e recursos de cada meio, e de cada usuário.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Sistema permite transferir virtualmente a comida de um outdoor para outro como doação

Alguns dos desafios da propaganda sobre doação é o conflito entre outros anúncios com massivas mensagens de consumo que se encontram lado à lado, além da nada ágil necessidade de se discar um número para doar.

Pensando nisso, a Grabarz & Partner criou uma forma de facilitar esse processo para a United Nations’ World Food Programme: através do sistema Food Link para smartphone, é possível “transferir” a comida de um anúncio do supermercado, por exemplo, para aquele que pede a sua doação.

Este ato faz com que  usuário acabe doando o valor do preço daquela comida. Como resultado, o usuário recebe um vídeo de uma criança agradecendo sua ajuda.

Interagindo com a tecnologia NFC (Near Field Communication) e seus códigos colados nos posters dos anúncios, o sistema permite a união de dois mundos sem necessitar baixar qualquer aplicativo, tornando o ato mais interativo e, como resultado, mais recompensador.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Projetos de realidade aumentada repensam espaços públicos e arte de rua

B.C. “Heavy” Biermann, artista especialista em realidade aumentada e transmídia, tem feito esforços para reimaginar o espaço público através da tecnologia. Unindo-se ao Ean Mering, expert em mídia digital, e ao publicitário Jordan Seiler, pela Re+Public, Biermann desenvolveu uma série de aplicativos móveis que produzem um caleidoscópio de cores e animações interativas.

A ideia do artista é chamar à atenção para a invasão comercial no espaço público, e permitir uma participacão mais democrática no sistema de mensagens urbanas.

Desde 2011, a Re+Public tem produzido aplicativos em beta para que usuários interajam com outdoors na Times Square e outros prédios em Nova YorkLos AngelesMiami e Noruega, como se o usuário estivesse andando pelo design em tempo real.

Abaixo, a última produção, na Art Basel, em Miami:

Com a tecnologia de realidade aumentada, é possível inserir instalações digitais e imersivas em lugares que estão fora dos limites tradicionais, criando uma nova forma de arte interativa que borra barreiras entre público e privado, e promove uma sobreposição de mundos físico e virtual.

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Aiko, Art Basel

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Kenny Scharf, NY

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MOMO, Prédio Williamsburg Art & Design em NY

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MOMO, Prédio Bradbury em Los Angeles

Muitos ainda só viram estes projetos online. Mas versões dos aplicativos serão lançados para Android e iOS no meio do ano. Por enquanto, estão em private beta aqui.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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