Human Tide recria obra perdida de Duchamp, “La Maree Humaine”

Em 2010, um trabalho desconhecido do artista Marcel Duchamp foi encontrado em Norfolk, Inglaterra. Dentro de um livro assinado pelo artista, haviam instruções e desenhos datados de mais de 100 anos sobre uma obra chamada La Maree Humaine.

Os estudos pareciam imaginar pessoas pintando ondas com luz, para fins de captar impressões lineares do ir e vir de uma maré. Além da tecnologia de seu tempo, a obra perdida virou realidade através da performance Human Tide.

As agências Syzygy e Unique, em parceria com Park Village, decodificaram os estudos de Duchamp preservando as medidas de 1 quilômetro de cada uma das três linhas em seus desenhos, criadas a partir de luz e filme com o movimento da maré.

A projeto gigantesco fez part do I am not dead festival, uma celebração centenária do tempo que o artista passou em Herne Bay, Kent.

O palco da performance contou com vários participantes para rastrear a beira da maré por 1 quilômetro, usando enormes pedaços de madeira com sensores de luzes, afim de marcar os momentos em que a água encontrava a areia. Três trilhas separadas foram feitas desta forma. Ou seja, são desenhos criados por grupos de pessoas, a “maré humana”.

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Para saber mais, o making of da performance está disponível aqui.

A obra foi filmada em timelapse e como fotografias de longa exposição. O resultado final é uma pintura gigante de ondas de luzes sobre um movimento rápido do sol e da maré em sincronia, acompanhados por uma trilha sonora exclusiva de Paul Hartnol.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Série de fotos retrata famoso Hotel Chelsea antes de sua renovação

Talvez nenhum outro prédio de Nova York seja tão assombrado e charmoso ao mesmo tempo.

Hotel Chelsea foi onde Sid Vicious esfaqueou sua namorada Nancy até a morte em 1978, e onde o poeta Dylan Thomas morreu de tanto beber em 1950. Mas também foi palco de excepcionais criações como a música Chelsea #2, escrita em um encontro casual entre Leonard Cohen e Janis Joplin em 1974, e os livros que deram vida à geração beat – On The Road por Jack Kerouac, Howl por Allen Ginsberg e Naked Lunch por William S. Burroughs. Uma das mais recentes histórias está no quarto 822, usado como cenário para o livro Sex, da Madonna.

Sabendo que o prédio, construído em 1884, iria passar por uma gigantesca reforma e todos estes históricos espaços e suas atmosferas iriam se perder, a fotógrafa Victoria Cohen passou de 2011 a este ano fotografando tudo o que pode.

A coleção de fotos resultou no livro Hotel Chelsea, que revela seu interior autêntico, intocável e de tanta história.

A quantidade de artistas que passaram por lá não foi por acaso. Philip Hubert, o arquiteto que deu vida ao hotel, era socialista e, influenciado pelas ideias do filósofo Charles Fourier, projetou o lugar para atender uma utopia de espaço de moradia baseado em cooperativa, integrando estúdios de arte, áreas de lazer abertas para serem compartilhadas e até uma clínica hospitalar.

A fama de boemia, violência, catarse criativa e celebridades aparece como beninga nas fotos de Cohen. São as paredes brancas limpas, mesas simples para escrever, móveis clássicos e de cores fortes que dão poder ao lugar, provocando uma sutil influência sobre cada cômodo.

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A renovação do Hotel Chelsea é parte de uma longa lista de mudanças na cidade de Nova York marcadas para acontecer nos próximos anos, incluindo a demolição do Five Pointz  a meca do grafite em Long Island – e o fechamento do CBGB.

Essas reformas urbanas muitas vezes são sentidas como dolorosas perdas tanto para residentes de longa data como para os apegados às histórias que carregam cada pedaço de concreto. Trazendo nostalgia e celebração de outros tempos, onde a rua ainda guardava a maior parte das conversas e conexões, este projeto é uma apropriada e merecida homenagem.

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“One Drone Future” mostra como seria viver em uma cidade com drones de segurança

Seja usado como arma de combate, entregando pacotes da Amazon ou em projetos de foto e filme, os drones são assuntos que levantam muitas questões.

Embora o uso comercial de drone esteja aguardando a regulamentação da Administração Federal de Aviação, não é difícil imaginar um mundo repleto de diferentes tipos de drones, cada um com suas tarefas e controlador.

As filmagens foram criadas usando o DJI Phantom Drone, uma câmera Go Pro e alguns efeitos especiais no After Effects.

O vídeo One Drone Future, do designer Alex Cornell, explora um futuro com drones semi-automáticos circulando livremente e dentro da lei por São Francisco, sendo usados como ativos em vigilância de segurança, vasculhando a cidade por situações de risco e chamadas de socorro.

Os drones de segurança podem detectar veículos e rastreá-los, fazendo o mesmo com pedestres. A interpretação de Cornell sugere que a polícia da cidade teria acesso a um sistema de monitoramento remoto, observando todos os vídeos e dados do drone e sugerindo uma missão alternativa se necessário.

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O vídeo começa otimista porém até o seu desfecho busca mostrar os dois lados da faca.

Enquanto os benefícios dos drones de segurança podem estar em reportar emergências, acidentes e crimes sem a necessidade da presença física da polícia, por outro lado, a privacidade dos cidadãos pode ser invadida e os drones, quem sabe, podem até nos desobedecer.

 

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Autor de “Steve Jobs” usa crowdsourcing para escrever biografia

O autor da biografia de Steve Jobs, Walter Isaacson, contou que, no momento, está escrevendo sobre as origens e a emergência da nova era digital. Para isso, tem usado a colaboração online para obter os mais sinceros resultados.

“Colaboração online é o motivo original por trás da construção da internet. Estou interessado em todos os comentários e correções que os leitores possam apontar antes de eu publicar o livro.” – Isaacson, em uma de suas publicações nas redes

Como apontado pela CapitalNewYork e pelo TechCrunch, Isaacson postou partes do seu texto por diferentes plataformas online como Medium, Scribd e LiveJournal, dando abertura para que os usuários lessem, comentassem e contribuíssem com comentários, anotações e correções nas passagens.

O experimento do autor é notável não somente como postura e forma de trabalho, mas porque o assunto é extremamente importante como discussão. Afinal, as pessoas sobre as quais Isaacson está escrevendo são parte deste movimento.

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Medium

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Scribd

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“Eu estou tentando formas que permitam as pessoas colaborarem com suas ideias, reafirmando os propósitos da internet e sua era.” – Isaacson, para CapitalNewYork

Stewart Brand, editor do Whole Earth Catalog e criador do The WELL, por examplo, é uma das personalidades citadas no livro e ele mesmo, como leitor, já levantou suas correções.

O livro Steve Jobs irá contar a história da inovação digital, trabalhando com pessoas de todos os tipos e backgrounds. Como resultado, Isaacson espera captar o espírito de colaboração que o tema incorpora.

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A internet visualizada como obra de arte

Data Portraits mapeia websites e transforma seus dados e informações – muitas vezes invisíveis a nossos olhos – em obras de arte. As visualizações revelam a complexidade e a interdependência da arquitetura de uma web em constante mudança.

“Meu objetivo era mostrar um lado diferente da web que vemos todo dia.” – Martyn Dade Robertson, em seu artigo

Cada retrato é a visualização de um website congelado em um período de tempo. Isso inclui links de navegação como também códigos, imagens, vídeos e demais camadas de links externos que constituem uma página.

O projeto foi criado pelo pesquisador e professor Martyn Dade Robertson, da Newcastle University.

Para financiar sua pesquisa e experimentação, Robertson está criando “retratos” de gigantes websites como GoogleNASAWired e Qantas Airlines. Qualquer um também pode pedir um retrato de graça aqui.

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“Se o Google fosse um artista, o que ele pintaria?” – Martyn Dade Robertson

O projeto levou 10 anos para chegar aqui. A primeira etapa envolveu a construção de um web crawler para rastrear e mapear todos os links relacionados a uma URL específica. Depois disso, foi desenvolvido um software chamado Web Cartographer, que cria os desenhos do retrato.

Cada nó representa os componentes do website, como imagens e scripts, e as linhas representam as ligações entre eles. O desenho é plotado para que os nós que se relacionam entre si gravitem juntos, assim padrões únicos são formados. Há um pouco de aleatoriedade no retrato também, dependendo de onde cada nó é colocado.

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O calendário da família virou rede social privada

À primeira vista, Squarehub App pode parecer mais uma tentativa de transferir toda e qualquer conversa para o meio digital. Porém, o aplicativo foi criado justamente com essa questão em mente, tendo como objetivo ajudar pais e filhos a se conectarem mais, nos momentos em que as distintas ferramentas de cada geração acabam interferindo na comunicação.

Squarehub App surgiu para ficar no lugar dos calendários e post-its que ficam espalhados pela geladeira.

CEO Dave Cotter conta que a ideia do projeto surgiu por necessidade própria. Pai divorciado, Cotter tinha dificuldade de gerenciar a comunicação, logística e conexão com seus filhos, tendo membros da família com hábitos tão diferentes entre si, além de viverem em casas diferentes.

Squarehub App surgiu para ficar no lugar dos calendários e post-its que ficam espalhados pela geladeira. Com a necessidade de ser acessível a todos, um dos principais desafios foi criar um design simples, prático e intuitivo para que qualquer pessoa, independente da experiência e idade, pudesse usar sem dificuldades. Assim, conceitos de navegação e estruturação de conteúdo ganharam maior importância do que a estética em si.

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Outro desafio foi conseguir integrar todo o tipo de comunicação que acontece entre os membros da família. Enquanto os pais costumam usar o email com bastante frequência, os jovens preferem o Facebook e SMS. Já as crianças costumam se conectar enquanto jogam no iPad/iPod.

Por isso, todo o conteúdo, ambientes, mensagens, ferramentas e recursos de compartilhamento são acessíveis online em qualquer plataforma por meio de notificações, sem a necessidade de baixar o app.

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Assim, enquanto muitas das ferramentas, redes e dispositivos são apontadas como interferências e distrações na comunicação familiar, parece que alguns projetos como o Squarehub visam usar essa tecnologia justamente para acabar com as barreiras e gaps que são deixados entre as gerações.

Para quem ainda tem dúvidas, algumas histórias de como o app tem ajudado as famílias podem ser lidas aqui.

Squarehub App está disponível para iOS e Android de graça.

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Série de documentários revela segredos de relacionamentos que duram

Qual a receita para fazer um relacionamento durar? Quais são os segredos dos casais que ficam juntas a vida inteira? Como superar os obstáculos? É para responder estas e mais questões que os criadores do Global Glue Project viajaram o mundo vivendo, acompanhando e entrevistando dezenas de casais.

“Queremos atrair espectadores que gostem do nosso trabalho durante o tempo e construa organicamente um relacionamento com o que temos a dizer.” – Co-fundador DJ Pierce

Durante 3 anos, foram filmados 52 casais em diferentes países (EUA, Japão, Coréia do Sul, China, Rússia, Índia, Romênia e Dinamarca), acompanhando a vida íntima de relacionamentos variados, dos que estavam em seu primeiro ano aos que já duravam  70.

Em campanha para arrecadar investimento no Kickstarter, o próximo passo do projeto é transformar todo este material em uma série de documentários curta-metragens sobre os desafios de se criar laços que duram a vida toda.

O objetivo é lançar um documentário por semana, na web, durante um ano inteiro. Por enquanto, quatro destas histórias estão online em beta. Junto aos vídeos, é possível mergulhar na vida de cada casal ao navegar por fotos, textos, confissões e todas aquelas boas recordações guardadas com o passar dos anos.

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Global Glue Project quer mostrar que o amor não é algo inatingível e efêmero.

Ao abrir as portas da casa de cada sacal, o projeto nos dá a chance de ficar frente a frente com pessoais reais, gente como a gente, que compartilham com carinho seus segredos sobre cada obstáculo, esforço, sentimento e todo o trabalho árduo que tiveram para preservar e fazer durar um verdadeiro laço.

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Criador do Digg apresenta Tiny, uma nova plataforma de blog

Kevin Rose – fundador do Digg, parceiro do Google Ventures e personalidade da web – acaba de divulgar o novo projeto em que está trabalhando: uma plataforma de blog chamada Tiny.

“Ao borrar o vídeo e colocá-lo como fundo, é possível compreender o que está além das linhas de texto: o sentimento, o mood, a história.” – Kevin Rose

Rose publicou um vídeo mostrando o protótipo do projeto, uma plataforma cuja principal ideia é a de criar uma janela para o mundo íntimo do blogueiro, oferecendo aos usuários a oportunidade de observá-lo enquanto escreve seu post.

Isso acontece graças a um recurso que ativa a webcam do blogueiro, capta um vídeo seu enquanto escreve o post e o transforma em background para o post em questão. Restringindo o áudio e outros elementos, o fundo é bastante simples, tendo apenas o vídeo borrado e o texto sobreposto.

Assim, a sensação que o leitor tem é de testemunhar o mesmo que o autor ao escrever o post, observando seu entorno, gestos, movimentos, etc.

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Com o Tiny será possível vislumbrar o ambiente que está por trás dos textos.

O objetivo desse formato é tornar o blog algo mais íntimo, com uma narrativa fluída entre as histórias que acompanham cada post.

De acordo com o vídeo gravado, Tiny ainda é apenas uma ideia inicial e, no momento, a equipe está ansiosa para os feedbacks de seus fãs e interessados.

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Caixa mágica toca música a partir de mangá

Por que um livro não pode vir com trilha sonora? Desafiando essa questão, a principal ideia por trás do Otowa é dar ao papel uma experiência multimídia, através de funcionalidades analógicas.

Não há nenhuma tecnologia complexa por trás do projeto. O dispositivo é mecânico e, em vez de tocar uma música pré-determinada como as antigas caixas de música, o som é programado de forma diferente em cada história usando a simplicidade do papel perfurado.

Otowa foi criado com o objetivo de integrar música aos mangás.

As tiras de mangá podem ser escutadas da esquerda para direita, com músicas que tocam a partir do desdobramento da história. Em alguns casos, há pausa quando diálogos acontecem. Em outros, a mágica está em acelerar o som de acordo com a intensidade das cenas e das ações dos personagens.

Otowa foi criado pelo coletivo japonês Mieru Record com o objetivo de integrar música aos mangás. Com o apoio da empresa de papel Tokyo Shiki, o projeto ganhou o prêmio do juri no 17th Annual Japan Media Arts Festival. Porém, infelizmente, Otowa ainda é apenas um protótipo.

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Em meio às invenções high-tech que tem dominado a economia criativa, a mágica do projeto está justamente em sua simplicidade, que consegue unir dois mundos antagônicos e criar novas experiências.

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Aplicativo transforma celular em scanner 3D

Lev Manovich já havia percebido o meio fotográfico como um “incrivelmente resistente código de representação”. Ou seja, apesar das mudanças tecnológicas, a fotografia persiste popular. Suas transformações ao longo do tempo nos obrigam a repensar suas variações e seu estado hoje e amanhã. Depois de décadas, deixamos de carregar câmeras tradicionais para simplesmente clicarmos tudo o que estivesse à frente com o celular. A combinação de filtros, apps de edição e compartilhamento via redes sociais tem transformado cada vez mais o ato de fotografar. Agora, com o advento do 3D, para onde vamos?

O processo de transformação para imagem 3D acontece em tempo real, com feedback imediato a partir dos diferentes ângulos mapeados.

Pesquisadores na ETH Zurich estão desenvolvendo um aplicativo que transforma dispositivos Android em ágeis scanners 3D. Para usar, basta abrir o app e mover o celular em torno do objeto escolhido, captando ângulos e perspectiva. Enquanto isso, o software bate diversas fotos automaticamente, extrapolando a geometria do objeto e mapeando bits e partes de todas as fotos 2D. Juntas, estas informações resultam em uma figura 3D.

Construir objetos 3D a partir de múltiplas fotografias não é novidade. Já vemos diversos artistas usarem o Kinect, por exemplo, para mapear objetos, lugares e pessoas, buscando resultados em figuras com volume, ângulos e perspectiva. Mas o que torna este aplicativo diferente é a possibilidade de fazer tudo isso em tempo real, sem a necessidade de qualquer outro equipamento, tecnologia ou edição.

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É possível não somente criar figuras 3D a partir de objetos do mundo real, como também navegar por seus diferentes ângulos.

Como podemos ver, o resultado já é de boa qualidade. Segundo os pesquisadores, a precisão vem de técnicas de reconhecimento visual da geometria, além do entendimento de como a posição relativa da câmera muda de acordo com o objeto, usando dados do acelerômetro do celular.

Entendendo a natureza do ato de fotografar e suas transformações ao longo do tempo, vemos como a fotografia hoje está reconfigurando a cultura contemporânea, deixando de ser apenas portátil e fluída, mas também cada vez mais próxima do real. Democratizando o poder das ferramentas como Makerbot Digitizer e 3D Systems Sense, tecnologias como essa oferecem novas possibilidades de transformar qualquer objeto do mundo real em figuras digitais vivas em nossas mãos.

O aplicativo está disponível aqui.

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Dados do Facebook transformados em papel de parede floral

O estúdio alemão Onformative foi convidado este ano pela Deutsche Telekom para decorar a parede de sua nova loja no Mitte, em Berlim. Sabendo que estas lojas costumam usar suas páginas no Facebook como forma de se comunicar com seus consumidores, a ideia foi trazer as conversas que aconteciam online para dentro da loja física, em uma visualização de dados gerada a partir dos posts e interações na rede.

Uma visualização de dados abstrata ilustra dados e interações da Fan Page da Telekom Flagship Store.

O resultado foi um papel de parede que, à primeira vista, parece apenas com padrões florais. Mas, olhando de perto, consegue-se perceber como cada construção do desenho é determinada por dados conectados que contam histórias.

A equipe do estúdio criou uma aplicação em Processing para coletar dados de quatro anos, usando a API Facebook Graph. Dessa forma, cada folha é baseada em um post. Para cada um, são analisadas variáveis como data, número de comentários e de curtir. Tais valores são mapeados e projetados nas características de cada folha. Por exemplo, a cor vermelha determina o quanto o post foi curtido, enquanto o tamanho da folhagem refere-se ao tempo de postagem.

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“A ideia era trazer a comunicação online para dentro da loja física, criando um design tanto bonito quanto significativo.” – Onformative

Além disso, QR codes acompanham alguns posts especiais, para que os visitantes possam instantaneamente acessar suas informações com o celular. Assim, cada estilo de folha passa uma diferente mensagem.

Para gerar o layout final, uma ferramenta de design generativo escrita em Processing foi usada para criar diferentes variações, todas editadas manualmente. As folhas generativas são, então, atribuídas automaticamente aos ramos criados em função das datas de cada post.

Desta forma, é possível “ler” as folhas como mensagens, em ordem cronológica a partir da raiz da árvore.

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Compre o direito de dar seu nome a um objeto por uma boa causa

Por que ter seu nome em uma rua, um estádio ou um prédio quando é possível colocá-lo em objetos do dia a dia e ainda doar o valor da compra destes direitos para pessoas com dificuldades?

Em campanha para arrecadar dinheiro para o trabalho do Urban Ministries of Durham, ajudando os sem-teto da Carolina do Norte a construírem uma vida produtiva fora das ruas, o site Names for Change permite que qualquer um compre os direitos de dar seu nome à um objeto comum.

“Todos os itens são importantes. Uma escova de dente é tão vital quando uma geladeira para alguém que não escova os dentes há uma semana.” – Jenny Nicholson

Usuários podem visitar o site, escolher entre os cem itens disponíveis e ajudar os necessitados a se conectarem com um abrigo, comida e um futuro.

Cada item tem um papel vital na vida destas pessoas. Enquanto a Levi’s recentemente fechou um acordo de $220 milhões para nomear um estádio de futebol, é possível dar seu nome a um lápis ($3), um pijama ($24), um lençol ($35), uma televisão ($250) ou até ao item mais caro da seleção, o uniforme do chef de cozinha do Urban Ministries of Durham ($12500).

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Ao comprar os direitos de um item na lista, o usuário ganha um poster para ser compartilhado nas redes, prestigiando o “lançamento do produto” com seu nome, como por exemplo Souter Shack Deodorant of Clean Starts, Kate DeMayo Pacifier of Astounding Silence ou JoJo P Underwear of Esteem.

Se apoiando à ótima narrativa criada em volta do simples ato de doar, até agora foram arrecadados mais de $22.000 (dos $30.000 de meta). O bastante – segundo o site – para tirar 4 pessoas das ruas.

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Ajude a alimentar o planeta jogando videogame

Não há nenhuma maneira fácil de acompanhar todos os cultivos do mundo. O que está faltando, entre outras coisas, é um mapa preciso que mostre, de fato, aonde estas áreas propícias estão. Para contornar esse problema, a equipe por trás de Geo-Wiki desenvolveu um jogo chamado Cropland Capture com o objetivo de transformar os jogadores em cientistas, coletando dados e ajudando a identificar terras cultiváveis??.

O poder da multidão usado para validar a existência de terras para cultivo, mapeando o planeta de forma colaborativa e mais apurada do que softwares de reconhecimento de imagem.

Funciona assim: ao entrar no site ou no aplicativo móvel, um mapa via satélite aparece na tela com a pergunta “Existe alguma área plantada nesta caixa vermelha?“. Em seguida, fica à cargo do usuário determinar se está olhando, por exemplo, para montanhas ou campo de milho. Se acertar, ganha pontos e passa para a próxima imagem.

A quantidade de pontos acumulada equivale aos quilômetros de terra validados com sucesso. E, para manter as coisas interessantes, o game dá um feedback especial sobre as métricas do jogador, contando o quanto seu pontos equivalem. Por exemplo, ao descobrir uma fazendo no Brasil, o usuário pode receber uma mensagem dizendo que acaba que identificar uma área do tamanho da Cidade do Vaticano.

Assim, espera-se ajudar a garantir a segurança alimentar de 2 bilhões de pessoas adicionais projetadas para existir até 2050, levando em conta a luta política e a mudança climática.

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Na primeira semana de lançamento do Cropland Capture, os jogadores ajudaram a validar mais de 65.000 km2 de áreas de cultivo reais ao redor do mundo.

De acordo com um estudo acadêmico recente, os dados gerados por pessoas comuns que acessaram o jogo não é menos confiável do que aqueles gerados por especialistas no assunto. Ou seja, aqui todo e qualquer usuário conta no resultado e contribui para uma causa real, o futuro de todos.

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Série de fotos revela partes extremas da cidade, quebrando barreiras da vida convencional

Bradley Garrett é um pesquisador da Oxford University que iniciou sua carreira como arqueólogo. Se sentindo oprimido e desconfortável com os papéis autoritários e hierárquicos do ofício, Garrett decidiu seguir um caminho mais alternativo.

“Socialmente e individualmente, a exploração urbana é uma prática muito importante para que as pessoas consigam esculpir um lugar para si na cidade.” – Bradley Garrett, para FastCompany

Como “explorador urbano”, Garrett se aproveita do ambiente urbano em que vive para experimentá-lo de formas diferentes, misturando adrenalina, documentação e liberdade. Assim, em vez de escalar uma montanha, seu projeto envolve se equipar com uma câmera, escalar um arranha-céu, pular a cerca de uma base militar ou se aventurar pelos túneis que costuram o subsolo de uma cidade.

Uma mistura de protesto contra segurança e controle sobre o espaço público com os conceitos básicos da arqueologia, os exploradores urbanos como Garrett documentam locais que as organizações de preservação histórica ignoram, e os visitam diversas vezes seguidas para registrar o processo de decadência. Alguns também buscam formas diferentes de acesso, indo contra o caos da cidade, como chegar no topo dos prédios mais altos e dormir por lá.

“Place-hacking”, que dá nome ao livro, é a recodificação do espaço urbano fechado, secreto, oculto e esquecido, com o objetivo de transformá-los em oportunidades.

Os registros feitos por Garrett durante cinco anos estão sendo lançados no livro Explore Everything: Place-Hacking the City, em passagem por Londres, Chicago, Detroit e outras cidades na Escócia e Bélgica, junto ao coletivo London Consolidation Crew.

Cada foto mostra um olhar diferente para o espaço urbano, uma cidade nova, que não estamos acostumados a ver. Suas explorações resultam em novas possibilidades que se abrem para cada indivíduo, de fato, existir e vivenciar cada canto.

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The Declassification Engine quer descobrir o que está por trás das tarjas pretas de documentos confidenciais

The Declassification Engine é um projeto ambicioso que visa ajudar os cidadãos a descobrir e procurar por um tipo muito particular de informação: os segredos do governo dos EUA.

Desenvolvido na Columbia University e lançado há um ano, o projeto usa métodos avançados de ciência da computação, big data e processamento de linguagem para dimensionar o que alguns estudiosos tem se esforçado para fazer à mão por décadas: documentar o surgimento do sigilo governamental, aprender mais sobre o que o governo não está liberando e descobrir novos padrões de milhões de documentos que são desclassificados porém contem informações de peso.

As ferramentas que o The Declassification Engine criou, até agora, oferecem um vislumbre dentro do excesso de sigilo que fere a democracia.

Visando a liberdade de informação, historiadores, estatísticos, engenheiros da computação e advogados da universidade envolveram-se no projeto por temerem que o passado se torne um grande segredo. Hoje, por exemplo, para revisar todos os documentos confidenciais americanos criados todo ano, demandaria um trabalho em tempo integral de cada funcionário federal e estadual nos EUA. É muita informação secreta, o que diminuem a realidade e a história dos fatos.

O National Declassification Center atualmente possui um backlog de 370 milhões de páginas de documentos. E, enquanto o governo gasta $10 bilhões protegendo seus segredos, apenas $50 milhões são alocados para esta seção de documentos.

A primeira missão foi coletar a maior quantidade possível de documentos confidenciais e passá-los para o banco de dados. Algumas das fontes foram: National Archives, empresas privadas como ProQuest e Gale Cengage Learning, arquivos já coletados pelo Internet Archive. A partir deste trabalho, programadores e cientistas criaram aplicativos e ferramentas de visualização de dados para ajudar nas análises e buscas.

Muitas vezes, por exemplo, o governo revelou documentos em lugares e momentos diferentes – o que significa que as tarjas pretas adicionadas para manter a conficialidade podem ser diferentes também. Daí surgiu a ferramenta Redaction Archive, que combina documentos editados e não-editados lado a lado, analisando as tarjas e descobrindo o que está por trás delas.

Redaction Archive

Redaction Archive

Redaction Archive

Redaction Archive

Sphere of Influence, outra ferramenta, é uma visualização  interativa de telegramas e mensagens eletrônicas do Departamento de Estado entre 1973 e 1976 que mapeia padrões de coomunicação pelo mundo, ajudando a levantar dados e anomalias na história.

Sphere of Influence nos EUA

Sphere of Influence nos EUA

Sphere of Influence no Brasil

Sphere of Influence no Brasil

Com relação à privacidade, a equipe conta que tem tomado todo o cuidado para que seu processamento de big data não vá tão longe a ponto de espalhar informações que possam prejudicar qualquer um.

O projeto The Declassification Engine está apenas começando. Com o objetivo de ajudar cidadãos, pesquisadores e jornalistas, também espera contribuir para que o próprio governo americano passe a priorizar a liberdade de informação e a decupação de um passado mais real.

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Mazda transforma sala de cinema em game controlado pelo celular

Para ajudar a promover o lançamento do carro 2014 Mazda3, a JWT Canada fez parceria com o Cineplex’s Timeplay para adicionar interatividade ao anúncio que iria ao ar nos cinemas.

O resultado foi um jogo de corrida controlado pelo smartphone dos espectadores, acontecendo dentro da sala de cinema. Usando o acelerômetro do celular de cada um, o jogo é como um teste drive virtual, porém adicionando competição entre os usuários, que controlam os carros da telona.

O jogo é como um teste drive virtual, porém com os espectadores competindo em tempo real entre si.

Os jogadores usam seus smartphones para coincidir com a direção do condutor e ganhar pontos na tela por desempenho e exatidão. Mas é a performance coletiva do público que decide se um determinado carro está liderando a corrida ou ficando para trás. Assim, quanto melhor o grupo de jogadores for, melhor será o desempenho do usuário.

O recurso de acelerômetro do celular é medido a cada 200 milisegundos para determinar se o jogador está seguindo o caminho certo. Se sim, ganha-se pontos de bônus. Se não, o celular vibra para ajudar a corrigir o trajeto.

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“Resolvemos tirar controles complexos como acelerar e frear para tornar tudo mais simples e de feedback instantâneo.” – Brent Choi, da JTW Canada

Como não seria possível disponibilizar um carro para cada espectador sentado na sala de cinema, tais características do jogo colaborativo conseguem tornar a experiência mais competitiva, porém também menos real. Mas essa simplicidade não deixa de engajar a audiência e tirar o espectador da inércia, unindo colaboração, competição e tecnologia.

A ação aconteceu durante o mês de novembro em Toronto e Vancouver. Como etapa final, a agência pretende travar uma competição ao vivo entre os espectadores de cada cidade, com um grande prêmio ao melhor motorista.

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LoveRoom, o Airbnb para bonitos e solteiros

LoveRoom é uma nova plataforma online lançada recentemente com a intenção de ajudar as pessoas a encontrarem um lugar para ficar de graça. A condição: os únicos que podem usar o serviço devem ser considerados “atrativos o bastante” pelos outros membros.

Os que quiserem usar o serviço devem ser considerados “atrativos o bastante” pelos outros membros.

Apesar de curto e grosso, segundo o site, a iniciativa serve para oferecer aos solteiros ao redor do mundo uma forma diferente de encontrar um relacionamento, uma diversão ou até uma amizade. Porém, não há restrições para quem quiser criar um perfil, adicionar fotos e tentar.

Junto ao perfil do usuário, é possível criar um álbum de fotos, adicionar amigos, determinar se está buscando ou oferecendo um lugar, e também responder uma enquente que traduz um pouco de sua personalidade e gostos.

Para quem está preocupado com estranhos entrando em sua casa, a empresa também dá algumas dicas para evitar problemas.

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Algumas matérias acabaram questionando se há, de fato, uma demanda para este tipo de serviço. A princípio o site está rodando em beta, por isso ainda não há tantos membros assim. Porém, a plataforma será lançada oficialmente dia 14 de fevereiro de 2014, Valentine’s Day. Até lá acompanharemos a evolução.

LoveRoom é resultado de uma parceria entre OkCupid e Airbnb.

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ImageQuilts une práticas de visualização de dados ao Google Images

Edward Tufte, grande nome na área de visualização de dados – checar os livros Envisioning Information e Visual Explanations – desta vez se uniu ao engenheiro de software Adam Schwatz para criar uma ferramenta gratuita que trouxesse os conceitos estudados à prática.

ImageQuilts é uma extensão para o Chrome que funciona como um plug-in para o Google Images.

Após instalar o aplicativo, um botão irá aparecer em cima dos resultados das imagens que buscar pelo Google. Ao clicar neste botão, em uma interface intuitiva, o usuário poderá montar uma colagem baseada nos resultados da busca. A colagem oferece diversas formas de customização: é possível mudar o tamanho, a ordem, mais ou menos zoom, escolher entre grayscale, invertido ou todas as cores.

Após fazer as mudanças necessárias e remover imagens irrelevantes, o resultado será uma colagem coerente e atrativa, representando o assunto escolhido de sua pesquisa. Por fim, a colagem pode servir para visualizar de forma nova e dinâmica o conteúdo que tiver em mente.

The Quilts of Gee's Bend

The Quilts of Gee’s Bend

 

Sorting Algotithms

Sorting Algotithms

 

Klee

Klee

 

Eadweard Muybridge

Eadweard Muybridge

Está certo de que, dependendo do que for buscar, o trabalho de curadoria para que o resultado seja certeiro pode ser bastante trabalhoso. Outra coisa é que não há nenhum método para exportar a colagem, apenas com screenshots.

Apesar disso, ImageQuilts é uma boa opção para organizar dados. Principalmente se os dados que tem em mente apresentam melhor sua essência de forma visual (como os exemplos acima).

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Hyper-Reality, uma nova visão do futuro

Keiichi Matsuda é um designer e cineasta conhecido por seus trabalhos de realidade aumentada – Domestic Robocop e Augmented City 3D – que cruzam barreiras e levam a tecnologia para além das telas e dispositivos, tornando parte integrando do mundo físico. Estes dois filmes premiados geraram bastante atenção pela construção de mundos futuristas e interfaces interativas dignas de filmes de ficção científica.

“Uma ficção científica de nosso tempo; introspectiva, crítica e de belo design.” – Matsuda, via Kickstarter

Alguns anos depois, Matsuda está de volta com um novo projeto em campanha para financiamento coletivo no Kickstarter. Hyper-Reality é uma série de curta-metragens filmada em Medellin (Colombia), que tenta evitar os habituais carros voadores como visão do futuro para se concentrar nas ideias e consequências em torno das “cidades inteligentes”.

Cada curta será focado em um personagem diferente e sua percepção sobre a cidade. Seguindo seu ponto de vista pela narrativa, daremos de encontro com milhares de sobreposições de ficções, dados e informações em forma de realidades aumentadas. Temas como identidade, controle, privacidade, manipulação da mídia, poder dos dados e rebelião open source permearão cada enredo, que tomará o curso de um único dia. Os filmes terão em torno de 5 minutos cada um.

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Enquanto seus trabalhos anteriores incorporaram marcas e o conceito de ubiquidade da publicidade digital nas narrativas contadas, desta vez, em Hyper-Reality, Matsuda está convidando empresas a se tornarem seus parceiros para ajudarem no financiamento e a transformarem sua visão de futuro em mais realista.

Temas como identidade, controle, privacidade, manipulação da mídia, poder dos dados e rebelião open source permearão cada enredo.

Para as marcas, as oportunidades estão desde em atribuições de logo à cenas inteiramente baseadas em um patrocinador. Ter empresas envolvidas no projeto gera maior força e apelo aos filmes e, ao mesmo tempo, acaba sendo um gesto irônico ao sistema que a própria narrativa tem como crítica. Aqui, enquanto os filmes visam destacar as oportunidades de um futuro, também buscam refletir sobre um otimismo exagerado ao olhar de perto as consequências mais obscuras que tais avanços poderiam ter.

Hyper-Reality acaba servindo como uma plataforma de debate a qualquer  um que se preocupa com os caminhos traçados junto à tecnologia. Ao criar visões mais nítidas e públicas, o projeto ganha poder de influência naqueles que estão trabalhando em propostas para moldar o futuro, bem como em todos nós, usuários e entusiastas.

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Google abre lojas pop-up para compras de Natal

Google está abrindo uma série de lojas pop-up neste final de ano, para exibir seus lançamentos como Nexus 7, Chromecast e Chromebooks. Os espaços chamados de Winter Wonderlabs estarão em Nova YorkLos AngelesChicagoSacramentoWashington e Nova Jersey.

Para entrar no clima festivo de Natal, as lojas estão sendo decoradas com elementos do inverno americano.

A brincadeira inclui um globo de neve gigante em que se pode entrar e gravar vídeos em slow motion, interagindo com uma chuva de neve caindo por todo o lado. Depois de gravado, cada pessoa ganha um login e senha para acessar o vídeo online no site do projeto.

O espaço é bastante convidativo, com todos os gadgets livres para serem testados com calma, com a intenção de poupar você da loucura que é fazer compras nesta época do ano.

Seria o “Winter Wonderlabs” o começa das lojas físicas do Google?

Winter Wonderlabs pode ser uma das concretizações do anúncio que a empresa fez ano passo, de abrir lojas físicas para que seus produtos tenham maior contato com o público, em especial o Google Glass.

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