Comercial se inspira no botão “skip” do YouTube para mostrar dificuldades de ex-presidiários

Já tem um tempo que o YouTube tornou obrigatório que os usuários assistam a pelo menos cinco segundos de propaganda antes de finalmente chegar ao vídeo desejado. Isso não quer dizer, necessariamente, que as marcas estejam sabendo aproveitar de um modo eficiente a oportunidade, tentando despertar a nossa curiosidade antes que o prazo vença e a gente finalmente alcance o botão “skip” ou “pular o anúncio”.

Mas como em toda regra sempre há exceções, já vimos por aqui alguns casos de quem soube usar isso muito bem, como a Mayo Digital, em uma campanha para o incentivo de práticas sustentáveis patrocinada pela Sodimac, e ainda a VML Australia, que ajudou a Polícia Federal australiana a divulgar nomes e fotos de pessoas desaparecidas.

Ainda seguindo os caminhos dos serviços comunitários, a Leo Burnett Change simplesmente arrasou ao utilizar a ideia do botão “pular o anúncio” para apresentar Ban the Box, projeto da Business in the Community que visa estimular empresários a dar uma segunda chance a ex-presidiários.

O filme, disponível somente no site da iniciativa, mostra um ex-condenado tentando convencer um possível empregador a dar um emprego a ele, mas logo que ele revela que esteve preso, o botão “skip ad” aparece na tela. Toda vez que o botão aparece e nós o apertamos, o personagem se torna cada vez mais desesperado. Em seguida, aqueles que pularam as partes podem assistir ao vídeo novamente, para conhecer a história sob um outro ponto de vista.

É uma forma bastante inteligente de mostrar como rejeitamos aquilo que não queremos saber, antes mesmo de ouvirmos o que os outros têm a dizer, porque já temos uma opinião formada. E como, se dermos uma chance, o resultado pode ser diferente.

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Fotógrafo captura cães chacoalhando em câmera lenta

Além de detestarem serem picados, furados, esfolados, forçados a ingerir substâncias tóxicas, e condenados a uma gaiola fria pelo resto da vida em cruéis experimentos que pouco contribuem para o real avanço da ciência – assim como qualquer outro animal – os cães também não gostam de água.

Assim que se molham, fazem o máximo possível para jogar esse líquido aterrorizante para bem longe, geralmente sobrando para os móveis, paredes e tudo ao redor. E não vem apenas água, mas muita baba também. Inspirado em seu próprio animal de estimação, o fotógrafo Carli Davidson capturou o momento em diversos cachorros, que se chacoalham e mexem a cabeça… em camera lenta.

Além do vídeo acima, a sessão rendeu também um livro: shakethebook.com

Dog Shake

Dog Shake
Dog Shake
Dog Shake

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Unicef usa projeção mapeada para buscar apoio a crianças refugiadas

Em 2012, cerca de 3,5 mil crianças chegaram sozinhas a Suécia, segundo dados da Unicef. Exilados de seu país natal em função da guerra, fome e pobreza, entre outros problemas, estes pequenos refugiados são obrigados a se adequar a uma nova vida. Sem os pais por perto, a dificuldade de assimilar a nova cultura e os problemas característicos dos lares transitórios, elas se tornam presas fáceis para diferentes tipos de abuso.

É aí que entra Escape Ends Here, nova campanha da Unicef que busca incentivar o apoio aos refugiados no país, solicitando que a Convenção das Nações Unidas que regula os direitos da criança se torne a lei oficial do país.

Utilizando projeção mapeada, a agência Deportivo criou silhuetas fantasmagóricas de crianças, que puderam ser vistas em diversos pontos de Estocolmo – caminhando, correndo ou apenas paradas em prédios, bancos e ruas. A ideia era mostrar os desafios enfrentados por elas em seu novo lar, que muitas vezes não é dos mais receptivos. O resultado ficou incrível e é impossível não ficar com um nó na garganta.

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Cuspindo fogo com 24 GoPro’s em câmera lenta

O canal da GoPro no YouTube é um enorme compilado de demonstração das possibilidades e qualidade das cameras.

O mais recente (e incrível) vídeo da marca capturou um homem cuspindo fogo em camera lenta, utilizando um conjunto de 24 GoPro’s enfileiradas.

Por que você ainda está lendo esse texto e não deu play no vídeo acima?

GoPro

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O filme de terror em que os personagens usam a lógica e o pensamento crítico

Um grupo de amigos sai para passar o fim de semana em um chalé nas montanhas. Chegando lá, o lugar é horripilante, escuro, rodeado de maus elementos e o senso de VDM entra em alerta máximo. O que eles fazem? Se fosse em Hollywood, entrariam e teriam mortes horríveis. Já no trailer paródia “Hell No”, eles simplesmente vão embora.

Alguém chega dizendo que tem uma fita que se você assistir irá morrer em 7 dias. O que você faz? Destrói a fita; Um monstro lhe persegue pelas ruas da cidade. O que você faz? Sai correndo, em vez de ficar filmando tudo pra colocar no YouTube depois; Uma amiga – do tipo líder de torcida – lhe chama para jogar Ouija em um hospital mental abandonado no meio da noite. O que você faz? Diz não.

Essas e outras boas decisões, com personagens cheios de senso crítico, estão no divertido trailer falso acima, dirigido por Joe Nicolosi. O filme de terror mais realista já visto. Spoiler: Todos ficam vivos no final.

Hell No
Hell No
Hell No
Hell No

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DC Comics comemora os 75 anos do Superman

O Superman faz 75 anos, mas quem ganha o presente é você. OK!, Eu sei, peço desculpas. É que a DC Comics resolveu comemorar o aniversário do mais famoso super-herói do mundo – capaz de destruir todos os Avengers com um peteleco – com uma animação de dois minutos criada pelo diretor Zack Snyder.

É uma retrospectiva que relembra a evolução e os momentos marcantes da história do Homem de Aço, animada por Bruce Timm, da série “Superman: The Animated Series”. Em seu blog, a própria DC destaca 75 pontos do vídeo, com as referências ao passado do personagem.

Ah, e claro, tem a trilha sonora antológica do John Willians no começo, terminando com o tema do recente “Man of Steel”, composta por Hans Zimmer.

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Baileys usa uma Rube Goldberg Machine para revelar sua alquimia

Combinar o tradicional chocolate belga ao original creme irlandês exige cuidado e precisão. Para apresentar o resultado desta mistura, a Baileys convocou os serviços da R/GA de Londres e Estocolmo, que decidiu “revelar” esta alquimia utilizando uma Rube Goldberg Machine.

Liquid Alchemy – The Art of Baileys Chocolat Luxe é um filme de dar água na boca, que integra a campanha Baileys Brings Chocolate to Life. A máquina utilizada no comercial foi realmente construída, dispensando o uso de efeitos por computador. O resultado ficou bacana e a estética é impecável.

Para relembrar outros momentos em que a Rube Goldberg Machine foram usadas na publicidade, clique aqui.

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Google Maps ajuda indiano a reencontrar família após 25 anos de separação

Quase que diariamente, pessoas ao redor do mundo usam o Google Maps para localizar um endereço ou para descobrir como ir de um lugar a outro – a pé, de carro ou de transporte público. E isso quebra um galhão. Agora, imagine um cara que, aos cinco anos de idade se perdeu de sua família na Índia, depois de adormecer no vagão de um trem, e acabou se mudando para a Austrália, depois de ser adotado.  Essa é a história de Saroo Brierley, que divide a busca por sua família biológica – e o encontro com eles após 25 anos – em Homeward Bound, novo filme do Google Maps.

A Índia é o sétimo maior país do mundo em extensão territorial – são 3.287.263 km² – e o segundo maior em população, com mais de 1,2 bilhão de habitantes. Estes números poderiam até ter desanimado o jovem Saroo, mas não foi o que aconteceu. A mãe adotiva foi compreensiva o bastante para apoiá-lo desde o primeiro momento, dando a ele um mapa de seu país natal, que foi devidamente pendurado no quarto do menino.

“Eu acordava todas as manhãs e via aquele mapa e, por conta disso, mantive minhas lembranças vivas.”

Saroo tinha flashes de lugares que costumava ir e dos rostos de suas famílias. Um dia, já adulto, ele percebeu que poderia usar o Google Earth para tentar encontrar a região onde morava e, combinando o Google Maps com suas lembranças, traçar o caminho que o trem fez, do lugar onde ele foi encontrado até a casa onde ele nasceu.

No ano passado, um Saroo já crescido e homem feito embarcou na viagem de sua vida, refazendo a rota traçada com o aplicativo. Encontrou sua mãe biológica – que o reconheceu e chamou o restante da família em seguida.

“Tudo que nós temos no mundo está ao toque de um botão, mas é preciso ter a vontade e a determinação para querer isso.”

Apesar de ser fangirl assumida da Apple, eu preciso admitir: ainda bem que Saroo não usou o Apple Maps. Senão, essa história poderia ter tido um final bem diferente.

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Videoclipe em stop motion tem 350 diferentes rostos em mais de 4000 fotos

A banda australiana The Paper Kites lançou um belíssimo videoclipe em stop motion para a música Young. Não se trata de uma super produção caríssima ou de um moderno vídeo interativo como os do Arcade Fire. É apenas uma simples e criativa idéia que foi executada de forma brilhante.

Assista acima (em HD por favor) mais de 350 pessoas cantando a música em mais de 4000 fotos tiradas em 7 dias de estúdio. Deve ter dado um trabalho colossal. O resultado é interessantíssimo.

A direção é de Darcy Prendergast.

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Air New Zealand aposta no estilo “old school” em novo vídeo de segurança

Se você era criança na década de 1980, há grandes chances de se lembrar com carinho de Betty White na série Golden Girls (aqui no Brasil terrivelmente “traduzido” como As Super Gatas). Aos 91 anos, a atriz continua tão atuante quanto na juventude, o que pode ser comprovado no novo vídeo de segurança da Air New Zealand, Safety Old School Style.

Criado pela agência True, o vídeo se passa no Second Wind Retirement Resort, um lar para idosos ficcional localizado nos Estados Unidos, e ainda conta com a participação de Gavin MacLeod, de O Barco do Amor.

O mais legal é que o vídeo consegue recriar as instruções de segurança de um vôo nas situações cotidianas do lar para idosos, sem deixar o humor de lado e ainda lembrando que a velhice é, acima de tudo, um estado de espírito. E afinal, quem melhor para falar sobre o assunto do que aqueles que já fizeram de tudo na vida?

Esta não é a primeira vez que a Air New Zealand aposta em uma grande produção para chamar a atenção dos passageiros durante as instruções de segurança. No ano passado, eles abriram o precedente com o vídeo temático baseado em O Hobbit, que contou até mesmo com a participação do diretor Peter Jackson.

Mais uma vez, mandaram muito bem.

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Levi’s retorna aos anos 1960 com Boom Town

Quando se fala em Detroit, geralmente a primeira coisa que se pensa é na indústria automobilística. Mas, lá pelos anos 1960, a cidade conhecida como Motor City foi também o berço de uma revolução musical chamada Motown, quando um som único e contagiante ultrapassou as barreiras geográficas e culturais para influenciar artistas ao redor do mundo. É esta a história contada em Boom Town, documentário apresentado pela Levi’s que retorna aos anos 1960 para relembrar a trajetória de músicos que até hoje são referência nos universos musical e fashion.

Dirigido por Aaron Rose, Boom Town é o resultado de um grande processo de pesquisa em busca de filmagens raras em casas noturnas e shows, filmes cotidianos e fotos, além de filmes industriais da época. As imagens são mostradas com a narração dos artistas que vivenciaram aqueles momentos, como Russ Gibb, dono do Grande Ballroom – por onde passaram alguns dos maiores artistas do soul e rock da época -, o guitarrista de estúdio Dennis Coffey e o diretor de arte Gary Grimshaw, que criou diversos pôsteres para a gravadora.

O começo do documentário é um pouco devagar, mas quando a música começa pra valer, é impossível tirar os olhos da tela ou aumentar o volume para relembrar os clássicos da Motown. Vale o play.

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A narrativa de “Breaking Bad” explicada pela música “El Paso” [SPOILERS!]

O episódio derradeiro de “Breaking Bad” se chama “Felina”, e todo fã ouviu aquela teoria de que – além de um anagrama para “Finale” – o título também representa as siglas dos elementos Ferro (Fe), Lítio (Li) e Sódio (Na). Dessa forma, significaria um final com sangue, metanfetamina e lágrimas.

É uma interpretação interessante, e até apropriada, mas não oficial. O “Felina”, confirmado por Vince Gilligan, saiu da música “El Paso”, do cantor Marty Robbins. A balada country de 1959 é parte inerente do final da série, com a aparição de uma fita K7 (!) e até assobiada por Walter White no deserto.

Na canção, Felina é uma garota mexicana da qual um atirador é apaixonado. Já em “Breaking Bad”, Felina seria a droga azul feita por W.W. Visto dessa forma, a letra “El Paso” não apenas pode ser encaixada com o episódio final, mas contextualizada com toda a série.

Com um vídeo no Vimeo, Bonnie Rose fez isso. Editou o início de “Felina” com diversas outras cenas de temporadas anteriores, combinando com a história contada pela música. O resultado é bem divertido.

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Salvatore Ferragamo apresenta Walking Stories

Cidades que tiveram grande importância na trajetória de Salvatore Ferragamo e sua marca servem de locação para Walking Stories,  curta-metragem  dirigido por Luca Guadagnino que narra uma curiosa de amor. Dividido em oito episódios, o filme cheio de coincidências, revelações, encontros e desencontros aposta forte no romantismo, ao mesmo tempo em que cria uma envolvente experiência com a marca e seus produtos.

Estrelado por Kaya Scodelario, Tom Ellis, Billy Manussen, Nathalie Buscombe e Lee Roy Kunze, somos apresentados a Sarah, uma garota descalça que por acaso conhece um homem em um parque de Los Angeles e se apaixona por ele. A ação se passa em três cidades diferentes, entre elas Florença – onde está localizada a sede da empresa, Los Angeles – onde Salvatore Ferragamo tornou-se conhecido como o designer de sapatos das estrelas – e Xangai, considerada terreno fértil para o futuro da empresa.

Além dos episódios, que podem ser vistos no YouTube, é possível acompanhar a história em um hotsite que traz diversas informações, como bastidores e até o diário de Sarah. A grande sacada está no “shop the story”, ferramenta que permite que você compre produtos da marca que aparecem no filme, diretamente neste site.

A produção é tão caprichada que vale o play.

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Momentos assustadores em que era só um gato

O canal Slacktory continua sua sequência de supercuts do cinema e TV, e agora reúne em um vídeo um dos clichês mais banais do suspense. A mocinha anda devagar, a trilha sonora tensa só aumente, e quando o perigo parece iminente… miau!

Inclui cenas de “Sexta-Feira 13″, “Alien”, “Halloween”, “Arquivo X”, “Star Trek”, “Buffy”, e até “Community”. Sim, eu sei, obviamente uma lista incompleta. Não tem o Satanás da Bruxa do 71.

“Outro gato!”

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Pulp Fiction contado em 60 segundos

A gente já mostrou por aqui o trabalho dos criativos do 1A4 Studios, que entre outros projetos em animação, costumam criar speedruns de grandes sucessos do cinema. Já tiveram suas histórias contadas em 60 segundos filmes como Star Wars – Uma Nova Esperança, Matrix, O Grande Lebowski e De Volta para o Futuro I, entre outros. Agora, é a vez Pulp Fiction, o grande clássico de Quentin Tarantino, ser resumido em um minuto.

Desta vez, o desafio foi transformar as histórias de Pulp Fiction em uma sequência mais linear, mas sem matar a graça do filme. O resultado ficou bacana, à altura de outros speedruns feitos pela trupe.

E se você quer saber qual é o próximo, uma votação pública realizada no canal do 1A4 Studios no YouTube elegeu Clube da Luta. Agora é aguardar para ver o que vem por aí.

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Estupro? A culpa é sua!

Se você acompanha o noticiário internacional, deve perceber uma certa frequência em notícias sobre estupros na Índia. E, por incrível que pareça, a mulher continua levando a pior, já que não basta ser vítima deste crime, mas de acordo com alguns setores indianos, elas também são as responsáveis. O absurdo é tão grande que virou piada pelas mãos do coletivo de humor All India Bakchod (AIB 365), que trata o assunto com sarcasmo e humor em It’s Your Fault.

Já tem algumas semanas que o vídeo criado por Tanmay Bhat, Gursimran Khamba, Rohan Joshi e Ashish Shakya tem rodado a internet. Com uma pegada de televenda, elas transformaram os comentários infelizes de lideranças do país em uma espécie de cartilha de prevenção à violência contra a mulher. Detalhe: ao mesmo tempo em que apresentam as sugestões dos conservadores, elas explicam porque as mesmas não vão funcionar.

O roteiro é muito bem amarrado, com argumentos ora inteligentes, ora tão absurdos quanto os comentários que os originaram:

“Estudos científicos sugerem que mulheres que usam saias são a principal causa de estupro. Você sabe por quê? Porque homens têm olhos.”

O vídeo também mostra alguns exemplos de roupas provocativas que poderiam resultar em algum crime de violência sexual.

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Em outro momento, a apresentadora ensina que, se ao chamar os estupradores de Bhaya (irmão), eles cessarão imediatamente com a violência. Este trecho é uma referência direta ao guru indiano Asaram Bapu, que destacou que uma estudante estuprada e morta por cinco homens em um ônibus no ano passado também foi culpada pelo crime, uma vez que ela não deveria ter resistido, mas sim rezado para Deus e pedido que os homens que a atacaram a deixassem em paz, referindo-se a eles como Bhaya.

A lista de “razões” para que as os estupros ocorram também é surreal: comida, filmes, celulares… Sem esquecer, é claro, os horários em que as mulheres estão na rua, trabalhando – afinal, para que ser independente se você pode ter um marido para te sustentar… “Fato divertido: se é o seu marido, não é estupro”.

A mensagem final é clara e séria: parem de culpar a vítima. Vale para a Índia e para qualquer lugar do mundo.

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Interlude lança ferramenta para construção de vídeo interativo

Acostumado com intensa interatividade, imersão em universos e construção de seu próprio labirinto, o usuário hoje espera ter uma maior participação em qualquer coisa que consume. Frutos destes pensamentos convergentes e não-lineares gerados a partir do caráter líquido do ambiente em que vivemos, vídeos que permitem interações e intervenções já não são mais novidade.

O usuário quer tomar decisões, o que exige novos caminhos para se conseguir realizar processos de comunicação.

Foi baseado neste princípio que a startup Interlude, de Israel, foi fundada em 2009. Com metodologia e tecnologias próprias, a empresa já coleciona alguns prêmios em filmes, videoclipes e campanhas audiovisuais inovadoras. Suas entregas? Vídeos com elementos interativos que permitem que o usuário transforme a narrativa apresentada em não-linear, escolhendo sua própria direção a partir de indicações e gráficos na tela.

Apesar de tais funções e características não serem incomuns em projetos lançados hoje, visto a necessidade de criar constantes links e respostas com o público, a vantagem da Interlude está no serviço que ela passou a oferecer estes dias: Treehouse.

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Frames do vídeo “Sound Of Energy”, para Shell

Para criativos, artistas, agências e demais entusiastas que queiram arriscar um vídeo interativo, não é preciso mais se submeter aos links simplistas que o Youtube permite, nem envolver programadores ou se aventurar com softwares livres como Processing ou Isadora.

O vídeo interativo passa a ser mais uma fonte para criar experiências e entender o que motiva o usuário e como ele interage.

Com a ferramenta online disponibilizada pela empresa, qualquer usuário pode criar histórias baseadas em uma estrutura fluída como a de video games, inovar no design de interface e de interação, embedar o vídeo em qualquer ambiente online e acompanhar as métricas de visualizações, cliques e engajamento em um dashboard exclusivo.

O processo é bastante interessante não apenas para explorar novas experiências de interação e imersão, mas também para aprender com a sua construção. Aqui, o roteiro precisa ser pensando em regras, totalmente multimídia, devendo sustentar um universo de possibilidades para que, de fato, o usuário queira interagir. Do contrário, os gráficos e botões serão enfeites, e o vídeo rodará como todos os outros, sem que o usuário deixe sua marca e construa qualquer caminho. Ou seja, sem engajamento.

 

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Abertura do Monday Night Football destaca 40 anos de história

Você consegue se lembrar dos fatos mais importantes que aconteceram nos últimos 40 anos na política, cultura e esportes? Os ídolos que surgiram e desapareceram, momentos que mudaram para sempre os rumos da história? Alguns deles fazem parte da belíssima introdução que a Ignition Creative criou para o Monday Night Football.

Realizada em parceria com o diretor e produtor Peter Berg, ESPN e GMC, a abertura também passeia por momentos inesquecíveis da NFL e o Futebol de Segunda à Noite, que entre 1970 e 2005 foi transmitido pela ABC e desde 2006 é exibido pela ESPN, inclusive no Brasil.

A dica é do leitor Paulo Almeida Pradoque destacou a qualidade da introdução, lembrando que ela segue a mesma pegada da abertura da primeira temporada de The Newsroom. Vale o play.

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Levi’s cria escola online e convida artistas para dar aulas

Levi’s fechou uma parceria com a SkillShare, uma plataforma de educação online focada no lema learning by doing, com cursos criados por usuários que querem compartilhar e ensinar diferentes habilidades.

A proposta conversa com o contexto de aprendizado descentralizado em que vivemos. Qualquer um pode aprender e ensinar sobre assuntos que dominam.

Como resultado, foi criada a The School of MakeOurMark, uma série de aulas online que visam ensinar habilidades criativas.

Os cursos são ensinados por profissionais consolidados com os artistas Cubby Graham e Brock Davis, o tatuador Bang Bang, o fotógrafo Benjamin Samuel, o designer David Carson e a ilustradora Linda Eliasen, escolhidos à dedo pensando em temas que encoragassem e inspirassem a criatividade em cada um.

A princípio, os temas abordados são fotografia, tatuagem, tipografia, stop motion e ilustração. Seguindo a mesma metodologia do site, os professores se aproximam dos alunos a contar sobre seus trabalhos e processos, passando por técnicas, métodos e um projeto prático final.

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As aulas exploram características individuais intangíveis, valorizando a trajetória individual por meio de múltiplos formatos.

Começando esta semana, cada curso custa $10 e todo o dinheiro arrecadado vai para a 826 National, uma fundação que promove educação de artes e música para crianças.

O projeto incentiva não apenas a educação online, descentralizada e colaborativa, como também espera criar uma rede de criativos ao redor do mundo, compartilhando seus conhecimentos e trabalhos.

 

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Vince Gilligan acorrentado no porão até que escreva mais episódios de “Breaking Bad”

Agora que “Breaking Bad” acabou, muita gente anda em dúvida do que fazer com a TV de casa. O sempre genial Stephen Colbert teve uma ideia digna de Todd e cia: manter Vince Gilligan preso no porão até que ele escreva novos episódios.

Vince argumenta que não tem mais o que contar dessa história, mas Colbert tem várias ideias de como a série poderia continuar. O vídeo não tem legendas e, claro, está cheio de * spoilers * do final de “Breaking Bad”. Assista por sua conta e risco.

Mas diga aí: Que elogio melhor que esse um criativo pode receber?

Além da brincadeira acima, Colbert entrevistou Gilligan em seu programa, e perguntou: “Por que parar agpra?! Você é alérgico a dinheiro?”

Vince Gilligan

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