Battle Born: The Killers sem colhões

Battle Born tem tudo para fã de Killers nenhum botar defeito: os refrões grandiosos já pensados nas multidões que vão berrá-los nos estádios, as letras aventureiras de Brandon Flowers, os hits certeiros que com certeza vão pipocar nas rádios pelos próximos dois anos e a produção impecável que deixa tudo límpido, cristalino e tremendo nos fones de ouvido e nas caixas de som.

Quanto às músicas, a maioria delas é ótima, e trazem tatuadas em seu DNA o típico som do Killers. Mas por incrível que pareça, este é o grande problema do disco.

Por ser exatamente o que as pessoas esperam, Battle Born soa como a repetição de uma fórmula.

Parece que alguém inventou um aplicativo chamado The Killers Song Generator e deu OK.

As músicas são novas, mas parece que você já ouviu todas elas antes.

Claro que são boas, eles ainda são os Killers. A grande questão é que eles parecem ter ficado tão preocupados em impressionar na produção apoteótica que se esqueceram de dar atenção às próprias músicas. Por causa disso, o disco é um grande mais do mesmo.

Justiça seja feita, isso não significa que seja ruim. Ao contrário, é longe disso. Runaways foi a escolha perfeita para o primeiro single. Flesh and Bone é a introdução que vai arrebatar as multidões no início de cada show da nova turnê e The Rising Tide tem aquela característica super legal de ir melhorando a cada nova audição.

Por outro lado, coisas como The Way It Was são intragáveis. É tão brega, mas tão brega que se fosse cantada em português poderia fazer parte do repertório do Luan Santana.

Aí a gente pensa que essa é a mesma banda que fez Read My Mind, dois discos atrás. Fica difícil não sentir um pouquinho de decepção. Aquilo sim era uma balada de respeito, e o Killers sempre foi muito bom em impressionar com esse tipo de coisa.

É uma banda que acostumou os fãs a esperar novidades e ousadias de um álbum para o outro. O salto de Hot Fuss para Sam’s Town é gigante, e de Sam’s Town para Day & Age também. Independentemente de qual dos três é o seu preferido, é inegável que eles todos têm pegada, ousadia e trouxeram novidades em relação ao anterior. E é isso que falta em Battle Born.

O disco é bom? Claro que é. “Mais do mesmo” de uma coisa boa não tem como virar uma coisa ruim. Mas faltou punch, nada faz seu coração bater mais forte.

E, em se tratando de Killers, isso era o mínimo a se esperar.



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Ben Folds Five e Fraggle Rock: Do It Anyway

O sempre genial Ben Folds retoma sua clássica banda e conta com a ajuda do elenco de Fraggle Rock para divulgar seu novo single, Do It Anyway.

Fraggle Rock, ou A Rocha Encantada, foi um programa infantil criado por Jim Henson (o mesmo criador dos Muppets) e fez relativo sucesso aqui no Brasil nos anos 80. Saiu até em DVD alguns anos mais tarde, mas nos EUA sempre teve excelente aceitação pelo público.

Agora os simpáticos bonequinhos aparecem no vídeo de Ben Folds, interagindo com os instrumentos e cantando junto. A música é simpática, a banda é impecável e o piano de Ben Folds continua impressionante como sempre.

Divirta-se.

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Ranking dos países que mais fazem download ilegal de músicas: Brasil é o 5º

Eu nunca ouvi falar em Billy Van – estou ficando velho – mas ao que parece ele é bem popular nos downloads. Pelo menos é o que mostra um estudo encomendado pela BBC, através do serviço de monitoramento musical Musicmetric.

O número de downloads cresce menos em países que tem presença de serviços legais de música online.

A pesquisa – que corresponde ao primeiro semestre de 2012- revelou quais são os países com maior volume de downloads ilegais via Torrent. O Brasil está em quinto lugar: 19 milhões de músicas baixadas através do protocolo. Em primeiro vem os Estados Unidos, com mais de 96 milhões de downloads.

O ranking de pirataria musical mostra também quais foram os artistas mais baixados em cada país. O álbum “Talk that talk” da Rihanna foi o mais pirateado no mundo – totalizando 1,2 milhão de vezes.

No Brasil – e em outros três países (Índia, Romênia e Grécia) – o líder de downloads é o DJ americano de música eletrônica Billy Van. Uma das explicações seria o fato de o EP do DJ, “The Cardigan”, está licenciado para distribuição gratuita via Torrent, incentivada pelo próprio músico.

Segundo a MusicMetric, até 2015 o Brasil deve atingir o segundo lugar no ranking mundial de pirataria musical. Por outro lado, o estudo diz que o número de downloads cresce menos em países que tem presença de serviços de música online, como iTunes, Spotify e Rdio.

Resumindo: Muita gente prefere as alternativas legais se estas forem oferecidas.

Ainda de acordo com os dados da pesquisa, as gravadoras lucraram mais com a venda legal de arquivos digitais em 2011: 8% de crescimento, totalizando US$ 5,2 bilhões. Em 2010, o aumento nos lucros foi de 5%

A pesquisa da MusicMetric cobre mais de 750 mil artistas, e pode ser baixado na íntegra no site da empresa.

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Qual é mais viral: “Gangnam Style” ou “Call Me Maybe?”

Quem fez a projeção foi o próprio YouTube, conforme revelado pelo trend manager Kevin Alloca.

A música de Carly Rae Jepsen acumula 250 milhões de views desde 1 de março, quando o vídeo foi publicado, enquanto PSY soma 150 milhões desde 15 de julho.

Apesar do indiscutível sucesso chiclete de “Call Me Maybe” nos últimos meses, o hit coreano “Gangnam Style” vem somando em média 6 milhões de novos views por dia. Bem mais dos que os 1.5 milhão diários de Rae Jepsen durante todo o último trimestre.

Segundo o próprio YouTube, é incomum que um vídeo – mesmo massivamente viral – sustente tal quantidade de novas visualizações por dia, e é uma questão de tempo para PSY ultrapassar a garota canadense em audiência.

O que explica tamanha audiência seria o alcance global de “Gangnam Style”, que chama mais atenção pela dança bizarra do que pela música em si. “Call Me Maybe” é um fenômeno maior na América do Norte.

Ainda segundo Alloca, as reações dos fãs de PSY acabaram de começar, mas “Call Me Maybe” é referência para quase outro bilhão de vídeos no YouTube.

Eu acho que a Carly Rae Jepsen “perdeu” de qualquer forma, já que só “Gangnam Style” vai ter uma gloriosa e mundialmente desnecessária versão “criada” pelo nosso astro pop Latino.

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Banda The xx testa potencial viral de disco em projeto com a Microsoft

A banda The xx resolveu testar o potencial viral de seu novo disco, “Coexist” com uma experiência bem interessante. Em parceria com a Microsoft, eles criaram um site onde os usuários pudessem ouvir as faixas do disco via streaming e compartilharam com apenas um fã, dias antes do lançamento oficial. O site permite um rastreamento digital dos compartilhamentos ao redor do mundo, que pode ser visualizado por qualquer pessoa.

O site foi todo feito em HTML5 pela equipe do Internet Explorer e é uma boa mistura de música e tecnologia. O mais legal é ver como a música foi sendo compartilhada a partir de uma única pessoa. Se você quiser explorar alguns períodos de tempo, há uma barra de tempo à direita do mapa, onde é possível interagir com a experiência.

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Bad Bad Not Good: Excelência para quem gosta de jazz

Um power trio instrumental canadense formado por garotos no auge de seus 20-e-poucos anos e que tocam absurdamente bem. Impecavelmente bem. Esse é o Bad Bad Not Good. Diferente do que o nome sugere, a banda é impecável e esses meninos nasceram pra brilhar. Agora estão começando a conquistar seu espaço fazendo um som maduro, […]

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A torturante contagem regressiva do Led Zeppelin

Há alguns dias, o Facebook oficial do Led Zeppelin vem provocando os fãs da banda com teasers em contagem regressiva.

Five, IV, III, II e hoje, o suposto “I”. Mas é só mais tortura.

O vídeo é um teaserzinho de 15 segundos, onde só ouvimos um público ensandecido.

O que isso nos sugere? Alguns fãs estão dizendo que é o lançamento do DVD do simbólico show feito no O2 Arena.

Outros mais esperançosos – como eu – rezam para que venha aí o anúncio oficial de uma World Tour.

Só nos resta esperar pra ver.

Mas, seja lá o que for, uma coisa é certa. Poucas são as bandas que sabem – e conseguem – deixar seus fãs tão ansiosos como esta. Mérito óbvio do seu próprio legado (uma das obras mais respeitáveis e inigualáveis da história do rock) e da carência por um rock decente, da qual infelizmente padecemos hoje.

Que venha o show do Led Zeppelin. Ao vivo ou no DVD, já estamos ansiosos.

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“Kill the DJ”, o novo single do Green Day

De volta com força total, o Green Day anunciou recentemente o lançamento de 3 – três! – discos até o começo do ano que vem.

A trilogia Uno, Dos, Tré! começa em 24 de setembro, quando sai o primeiro álbum. O segundo está previsto para 12 de novembro e o terceiro para 13 de janeiro de 2013. Um material grandioso para fã nenhum botar defeito.

Junto com os três discos novos, a banda lança também 2 documentários. O primeiro é praticamente um making-of dos álbuns, e o segundo resgata arquivos da banda em sua fase inicial até o final do anonimato com o sucesso arrebatador de Dookie.

O primeiro (e violento) vídeo dos novos lançamentos – Kill the DJ – já foi divulgado, e você confere aqui.

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Old Spice: Muscle Music

Além de responder seus fãs nas mídias sociais e garantir milhões de views enrolado numa toalha, o Old Spice guy também pode fazer música com seus músculos.

É um projeto da Wieden + Kennedy de Portland, junto as produtoras MJZ, The Mill, além da parceria com o Vimeo. Afinal, não é apenas um vídeo, é um musical interativo em que você pode tocar o que quiser utilizando seu teclado, os triceps e abdominais do garoto propaganda.

Até no embed abaixo o vídeo interativo. Basta apertar qualquer tecla, como “A” para linguiças, por exemplo. Depois você pode salvar e guardar a sua criação.

Depois que vi Terry Crews como segurança do Will McAvoy em “The Newsroom”, não esperava vê-lo de volta em uma campanha da Old Spice. Agora toda vez que ele aparecer na série vou lembrar disso.

/dica do @oct

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Falta muito pra Joss Stone chegar?

Anote na agenda: Joss Stone vem fazer 5 shows aqui no Brasil, em novembro.

Dez anos de carreira. 6 álbuns no currículo. Uma voz que, lá em 2003, ninguém conseguia acreditar que saía de uma inglesa, adolescente e loura. Um disco de estreia que capturava o espírito dos clássicos albuns de soul dos anos 60 e 70, desde a sonoridade até a arte da capa. Onze milhões de discos vendidos até agora e uma ousadia muito bem-vinda para uma artista (que poderia muito bem ter só ficado no conforto de regravações de standards seguras, mas que graças a Deus não se acomoda) que tenta dar suas próprias caras em sua arte, como em Introducing Joss Stone e Mind, Body and Soul.

Mind, Body and Soul foi seu segundo disco. Foi o trabalho que fez dela a britânica mais jovem a atingir o primeiro lugar das paradas inglesas antes do lançamento de um CD. De fato, Mind, Body and Soul foi uma pérola que mantinha o conceito vintage de seu primeiro álbum, mas que apresentou também o lado compositor de Joss. Das 14 faixas, pelo menos 12 tinham sua assinatura. Aclamado por crítica e público, o disco conquistou status de platina em vários países do mundo, e elevou Joss Stone a um novo patamar de respeito e expectativas dentro do show business.

Do jeito que eu falo, parece até que eu faço parte do fã-clube. Na verdade, não. Mas, sim, admiro muito essa menina pelas escolhas que ela fez na carreira e pelo bom gosto que ela tem. Em tempos de pop tão raso e descartável, é uma bênção haver uma cantora jovem que faz música com tanta profundidade e bom gosto.

Em The Soul Sessions Vol.2, Joss volta às origens de sua estreia e homenageia mais uma vez alguns clássicos da soul music.

A grande dificuldade de um projeto como esse é justamente a de trazer frescor à canções já regravadas por tantas e tantas pessoas anteriormente.

Se regravar um clássico já é uma responsabilidade por si só, regravar um clássico e dar um toque pessoal e novo para ele é um feito ainda mais louvável.

O mais legal do disco é perceber que ela revitaliza esses clássicos com sua pegada moderna, mas nunca altera a proposta original da música. Um bom exemplo é High Roads – na qual se permitiu uma desconstrução aos moldes de Fell In Love With a Boy, música do White Stripes que ganhou uma versão genial no primeiro Soul Sessions – onde ela mostra que é deste século, sim, sem deixar de soar clássica. A performance é impressionante.

Joss vem ao Brasil agora no fim do ano para divulgar seu novo trabalho.

Mesmo para quem não é super fã, eu recomendo ir ao show, só pela aula de profissionalismo e musicalidade.

Dá gosto de ver músicos do mais alto calibre, que minuciosamente encaixam cada nota de um jeito milimétrico nas músicas, macacos-velhos que são profissionais inigualáveis em seu ofício, se divertindo como se fossem adolescentes, fazendo um som de causar inveja em 11 entre 10 músicos iniciantes e deixando a diva à vontade para deslumbrar o publico com sua voz poderosa e seu charme.

Estarei lá.



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“Dream Music: Part II” – Pra que filmar quando pode ser um stop motion insanamente trabalhoso?

Seis meses de filmagens em diversas locações, e 6 a 8 horas de trabalho para produzir de 3 a 4 segundos de vídeo. Precisar não precisa, mas é com um stop motion que beira a insanidade que o clipe “Dream Music: Part II” se destacou da multidão.

A narrativa reflete a letra da música de Marc Donahue e Sean Michael Williams, e os produtores dizem que o objetivo foi alcançar um efeito surrealista de movimento com uma técnica que eles batizaram de “lyric-lapsing”.

/dica do @marcos__freitas

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Um pouco mais de Beatles: The White Album

O Álbum Branco foi o primeiro disco que os Beatles fizeram após a morte de seu lendário empresário Brian Epstein. Talvez por isso o disco seja uma vitrine de emoções à flor da pele, de momentos oscilantes entre muita revolta, muita ternura, muita calmaria e muita descontração. Talvez por isso, também, a banda tenha se permitido explorar rumos ainda inalcançados (mesmo depois de Sgt Peppers!!) e extravazar as explosões criativas sem censuras.

E, talvez por isso ainda, o Álbum Branco seja um dos discos mais versáteis, revolucionários e aclamados de todos os tempos.

Aqui, vemos cada um dos integrantes dos Beatles fechado em seu próprio mundo, explorando seus próprios limites individuais e indo mais fundo dentro de suas próprias viagens. Pela primeira vez na história dos Beatles, ficava clara, absolutamente clara e nítida a autoria de cada canção. E, como sugere a capa do disco, totalmente branca e livre de interferencias, pela primeira vez os 4 se apresentavam nus e crus, sem disfarces e absolutamente autênticos e individuais.

Aqui a gente consegue saber exatamente qual música é do John e qual é do Paul, mesmo quando os dois resolvem expandir a abrangência de seus próprios estilos. Blackbird, dona de uma sutileza melódica inigualável e de uma beleza lacrimejante, convive com Helter Skelter, que esbanja toda a raiva incontida de Paul. John, por sua vez, esculpiu a belíssima Dear Prudence (em homagem à irmã de Mia Farrow) ao mesmo tempo em que satirizava o mundo com Yer Blues. George fez um dos maiores hinos do rock – While My Guitar Gently Weeps – e até o Ringo se empolgou e escreveu sua divertida Don´t Pass Me By.

É um disco tão versátil que já foi considerado pela revista Rolling Stone como “um dos maiores acontecimentos da história da música popular”.

“The White Album” – como ficou gentilmente conhecido – é uma avalanche de hits universais dos Beatles, e já vendeu até hoje mais de 35 milhões de cópias. É um momento importantíssimo de transição de uma banda que passava por dias tortuosos enquanto ainda dominava o planeta.

E hoje, quase 45 anos depois de seu lançamento, continua dominando.




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Dave, The Mining – mais um teaser do novo álbum do The Killers


O álbum novo do The Killers – Battle Born – está para ser lançado, e os fãs que já sofrem naturalmente com a expectativa de um disco novo da banda que gostam, estão sendo “torturados” (note as aspas) com doses homeopáticas de expectativa e suspense, pouco a pouco.

A banda divulgou um vídeo essa semana, que faz parte de uma série de vídeos “teaser” do disco.

Dê play acima para ver Dave, The Mining e abaixo para ver Ronnie, The Sage. E vá se preparando (se for fã). Battle Born está próximo.

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Rio 2016: Prefeitura apresenta canção-tema dos Jogos Olímpicos

Um time composto por Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Ed Motta, Mr. Catra, Velha Guarda da Portela e diversos outros artistas apresentam a canção tema dos Jogos Olímpicos 2016 no Rio de Janeiro, intitulada: “Os grandes deuses do Olimpo visitam o Rio de Janeiro”.

A iniciativa foi bancada pela Prefeitura do Rio, e conta também com a participação de celebridades como Fernanda Montenegro, Carolina Dieckman, Rodrigo Santoro e Regina Casé, que representam os deuses, desfilando por cenários cariocas.

Antes de fazer qualquer comentário, você deve deixar o seu gosto musical de lado e evitar comparações com “lá eles tem Paul McCartney, Queen, Led Zeppelin, etc…”. Como diria o filósofo, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

/via

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Som de chuva o dia todo para ajudar na concentração

Dias nublados ajudam a pensar. Mas se eu falo isso por aí logo me chamam de mal humorado, já que alguma lei deve nos obrigar a “amaaaaar” o sol e o calor senegalês do verão brasileiro.

A raining.fm faz o que o nome diz: toca som de chuva o dia inteiro. Ideal para ajudar a pensar, relaxar e se concentrar.

Criação do australiano Neil Lockwood.

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Setenta anos Caetanos

Poucos artistas sabem envelhecer tão bem quanto Caetano Veloso.

Você pode até não gostar dele, é seu direito. Mas você não pode negar a importância e o peso histórico que esse artista (na minha opinião, quase sempre genial e um dos mais completos da nossa música) exerce sobre nossa cultura e nossa história. Dono de uma obra riquíssima, consistente e que ajudou a definir grande parte da cultura desse país por pelo menos 45 anos, Caetano chega à maturidade gozando da mesma popularidade que sempre teve e se tornando um ídolo também de novas gerações, graças à sua inquietude criativa e seu radar sempre ligado ao que vem pela frente.

É fácil perceber o vigor criativo de um artista pela versatilidade e evolução de sua obra. De Domingo (álbum de estreia, junto com Gal Costa, lá em 1967) a Zii e Zie (álbum recente, de 2009, que traz a ousada formação e sonoridade Transrock), o que Caetano construiu ao longo de sua invejável discografia foi um retrato fiel do que ele vivia em cada momento, não se prendendo ao estilo que o consagrou e não se rendendo a tendências comerciais da indústria fonográfica.

Claro, há centenas de hits. Mas eles são o fruto de um mérito e competência autorais que sobrepujam quaisquer determinações rasas ditadas por esse ou aquele ritmo passageiro da moda. A prova disso está na própria sobrevida de todos esses clássicos da MPB, cuja qualidade ri na cara do tempo e do estilo datado que porventura possa ter ameaçado sua força, cada um à sua época.

Não. Aqui a história é outra. E não importa se você ouve Superbacana, Podres Poderes, Não Enche ou Minhas Lágrimas.

Em qualquer época, Caetano é o mesmo desafiador, o mesmo poeta, o mesmo questionador e o mesmo provocador.

O mais legal da sua obra é perceber que essas características se mantêm intactas independentemente de disco, de fase, de tendência.

Quando ele quer ser politico, desafia a todos nós, ao governo, ao mais requintado dos esclarecidos com obras do quilate de Araçá Azul, Jóia, Transa. Quando ele quer ser “apenas” músico, lhe sobra amplitude, e ele consegue ir de seu lado mais obscuro ao seu lado mais doce sem perder a personalidade e, muito menos, o tino para a melodia. Como ele mesmo diz: “Onde queres prazer, sou o que dói?. Onde queres tortura, mansidão. ?Onde queres um lar, revolução?. E onde queres bandido, sou herói.”

Na música ou na literatura, Caetano tem desafios de sobra para quem estiver disposto a encará-los.

Se você é fã, sabe do que eu estou falando. Se ainda não é, está aí um gigante para você descobrir. Dá para ouvir todos os discos aqui.

Em Araçá Azul, Caetano clamava: “com fé em Deus, eu não vou morrer tão cedo”.

Hoje, aos 70 anos, ele está mais vivo do que nunca. E sua obra já é imortal.






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A jukebox humana

Já perdi as contas de quantos vídeos criativos do cdza eu publiquei por aqui nos últimos meses. E o mais recente experimento musical deles também merece um post.

A jukebox humana é simples: Você coloca moeda no pote de acordo com o que quiser que eles toquem. Pode ser Bach, Lady Gaga ou Michael Jackson. Também pode pedir para que eles toquem mais rápido ou mais devagar, além de outras surpresas.

No final eles contam o dinheiro para mostrar qual estilo fez mais sucesso, e você vai se surpreender. Músicos de rua poderiam ficar ricos nesse ritmo.

“Jurassic Park!”

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Do underground britânico ao pódio: Elbow

Hoje, o obscuro Elbow está famoso e lotando estádios e arenas ao redor da Europa. Agraciado pela honrosa oportunidade de compor uma música para as Olimpíadas – a apoteótica First Steps – a banda colhe os frutos da fama conquistada com seu excelente disco The Seldom Seen Kid, de 2008, e segue em turnê para continuar divulgando seu trabalho do ano passado, Build a Rocket Boys.

Mas nem tudo foram flores na história do Elbow. Esta banda de Manchester já vem calejando os pés na estrada há muitos anos, muito antes de saborear o gostinho do sucesso. Eles começaram em 1997 e de lá pra cá já lançaram 6 álbuns. Só no penúltimo conseguiram deixar de ser uma banda do mais profundo underground britânico para ocupar um espaço de prestígio junto aos grandes nomes do rock/pop daquele país.

O som deles é denso, mas otimista ao mesmo tempo. Quando eles querem, quebram tudo de verdade com guitarras explosivas e o vocal sempre imponente de Guy Garvey.

Antes the The Seldom Seen Kid, o Elbow produziu um discaço chamado Leaders Of The Free World.

Foi uma injustiça o álbum passar despercebido pela crítica e pela maioria do público. Era, de fato, uma pérola.

Ainda bem que o Mercury Prize fez jus à banda alguns anos depois e deu ao Elbow o reconhecimento que ele tanto merecia.

Enquanto não sai disco novo deles (prometido para o ano que vem, vamos esperar), a gente relembra algumas pérolas aqui embaixo.




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Hans Zimmer compõe música em homenagem às vítimas de Aurora

Hans Zimmer, compositor de um monte de trilhas sonoras que você gosta, inclusive da trilogia “Batman” do Nolan, encontrou uma maneira bem legal de ajudar as famílias das vítimas do massacre em Aurora, Colorado.

Ele compôs e gravou uma música chamada “Aurora”, divulgou em sua página no Facebook e a colocou à venda no sistema “pague quanto quiser”. As doações podem variar de 10 centavos a 2500 dólares, com toda renda revertida para a organização Aurora Victim Relief.

“‘Aurora’ é dedicada àqueles que perderam suas vidas e foram afetadas pela tragédia em Aurora, Colorado. Gravei esta música em Londres, nos dias seguintes à tragédia, como uma homenagem, de coração, às vítimas e suas famílias.”

Hans Zimmer revelou que em breve a musica vai estar disponível no iTunes, mas por enquanto pode ser comprada nesse link.

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Guns n’ Roses: 25 anos de apetite!

O antológico disco de estreia do Guns n’ Roses – Appetite For Destruction – completou 25 anos nesta semana. E, mesmo não sendo um mega fã da banda, e principalmente do rumo que ela e seu líder Axl Rose tomaram nos últimos anos, é impossível não reconhecer o valor e a importância incontestáveis desse álbum.

São raros os casos de primeiros discos que conseguem redefinir um estilo no mercado musical, e trazer de volta o interesse das massas para um gênero definido. O Appetite For Destruction chegou com tanta personalidade, tanta crueza, tanto vigor e tantas, mas tantas músicas simplesmente muito boas que conseguiu essa façanha logo de cara.

Foi um dos discos que fez o hard rock voltar a viver dias de glória e a reconquistar o grande público. Bandas já consagradas como Aerosmith e Def Leppard faziam sua parte lançando ótimos discos (Permanent Vacation, Hysteria), mas foi com o Appetite que o mundo voltou a prestar atenção no rock n roll pesado novamente.

Axl Rose, Slash, Izzy Stradlin, Duff McKagan e Steven Adler conseguiram fazer um disco visceral, sem frescuras e direto ao ponto. Aqui, todas as faixas vêm com dois pés no peito pra cima de você, sem exageros, sem clichés que facilmente seriam armadilhas dentro dos temas que o disco aborda e – principalmente – com uma visao melódica ímpar e uma fúria instrumental que há tempos os fãs de rock estavam ansiosos para ouvir.

Aquelas eram músicas com M maiúsculo.

Welcome To The Jungle, Mr Brownstone, Paradise City e Sweet Child O Mine viraram hinos do Guns não apenas por possuírem ideias e refrões bem pensados e que não desgrudavam da cabeça, mas também porque transbordavam atitude. E mesmo as baladas ganhavam uma firmeza e uma rispidez únicas, como Sweet Child O Mine, onde Axl Rose não precisava da sucralose dos dias de November Rain para dar seu recado.

Tudo era uma empolgante novidade na nova banda que chegava para conquistar o mundo: a guitarra estonteante de Slash, os vocais impressionantemente rápidos e inimitáveis de Axl e toda a base que os sustentava, deixando claro bem claro que aquele era um som novo, sujo, cruel, pesado e perigoso.

E que, em 1987, isso era a coisa mais legal do mundo.


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