Orlando Santos – For Real

André Gaspar a réalisé ce clip pour illustrer le morceau « For real » d’Orlando Santos en featuring avec Kika Santos. Produite par Diffuse Studios, cette création jouant sur la double exposition mais aussi sur la duplication et la symétrie de paysages colle parfaitement avec l’univers calme et chaleureux du morceau.

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Laura Mvula e sua homenagem à simplicidade

Quantas vezes você já não se viu repetindo o famoso “tão simples e tão bom” ao se deparar com alguma ideia que fez cair seu queixo, ou com alguma sacada que, de tão óbvia, você ficou com raiva por não ter sido sua?

 

Em todos os campos da criatividade isso acontece com muita frequência. A gente passa nossos dias tentando impressionar com alguma coisa inovadora, mirabolante, traquitanas e afins, e às vezes se esquece de buscar a simplicidade, o óbvio, o que sempre esteve ali debaixo do nosso nariz.

 

Aí sempre vem aquela ideia, aquele filme, aquele quadro, aquele verso que te derruba com tanta simplicidade.

 

Com música é a mesma coisa, e a Laura Mvula entrou no cenário britânico justamente por ser assim. Não tem superprodução, não tem firulas eletrônicas, não tem efeitos especiais nem loops mirabolantes. E por isso mesmo soa tão denso e completo.

 

O single She vai  ser lançado dia 19 de novembro no Reino Unido. Se o primeiro album de estreia de Laura for inteiro assim, eu já sei o que vou pedir de Natal este ano.

 

Simples, bonito e eficaz.

 

 

 

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Alicia Keys está de volta. E pegando fogo.

No começo do mês, Alicia Keys divulgou o primeiro single de seu mais novo álbum, Girl On Fire, que chega só em novembro.

O interessante é que você pode escolher entre duas versões da música nova para ir entrando no clima do disco.

Existe a versão mais funkeada, mais dançante, e a versão light, para quem quiser ir chegando com calma nas novas aventuras musicais dessa vocalista e multi-instrumentista que conquistou o mundo há mais de 10 anos com sua mistura de neo-soul com R&B.

Enquanto o álbum novo não chega, você pode ouvir as duas versões de Girl On Fire abaixo, aproveitar para dar uma espiada nos bastidores da gravação do disco e ver uma performance da diva mostrando outra pérola de sua nova safra de pop de primeiríssima linha. Divirta-se!




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Falta muito pra Joss Stone chegar?

Anote na agenda: Joss Stone vem fazer 5 shows aqui no Brasil, em novembro.

Dez anos de carreira. 6 álbuns no currículo. Uma voz que, lá em 2003, ninguém conseguia acreditar que saía de uma inglesa, adolescente e loura. Um disco de estreia que capturava o espírito dos clássicos albuns de soul dos anos 60 e 70, desde a sonoridade até a arte da capa. Onze milhões de discos vendidos até agora e uma ousadia muito bem-vinda para uma artista (que poderia muito bem ter só ficado no conforto de regravações de standards seguras, mas que graças a Deus não se acomoda) que tenta dar suas próprias caras em sua arte, como em Introducing Joss Stone e Mind, Body and Soul.

Mind, Body and Soul foi seu segundo disco. Foi o trabalho que fez dela a britânica mais jovem a atingir o primeiro lugar das paradas inglesas antes do lançamento de um CD. De fato, Mind, Body and Soul foi uma pérola que mantinha o conceito vintage de seu primeiro álbum, mas que apresentou também o lado compositor de Joss. Das 14 faixas, pelo menos 12 tinham sua assinatura. Aclamado por crítica e público, o disco conquistou status de platina em vários países do mundo, e elevou Joss Stone a um novo patamar de respeito e expectativas dentro do show business.

Do jeito que eu falo, parece até que eu faço parte do fã-clube. Na verdade, não. Mas, sim, admiro muito essa menina pelas escolhas que ela fez na carreira e pelo bom gosto que ela tem. Em tempos de pop tão raso e descartável, é uma bênção haver uma cantora jovem que faz música com tanta profundidade e bom gosto.

Em The Soul Sessions Vol.2, Joss volta às origens de sua estreia e homenageia mais uma vez alguns clássicos da soul music.

A grande dificuldade de um projeto como esse é justamente a de trazer frescor à canções já regravadas por tantas e tantas pessoas anteriormente.

Se regravar um clássico já é uma responsabilidade por si só, regravar um clássico e dar um toque pessoal e novo para ele é um feito ainda mais louvável.

O mais legal do disco é perceber que ela revitaliza esses clássicos com sua pegada moderna, mas nunca altera a proposta original da música. Um bom exemplo é High Roads – na qual se permitiu uma desconstrução aos moldes de Fell In Love With a Boy, música do White Stripes que ganhou uma versão genial no primeiro Soul Sessions – onde ela mostra que é deste século, sim, sem deixar de soar clássica. A performance é impressionante.

Joss vem ao Brasil agora no fim do ano para divulgar seu novo trabalho.

Mesmo para quem não é super fã, eu recomendo ir ao show, só pela aula de profissionalismo e musicalidade.

Dá gosto de ver músicos do mais alto calibre, que minuciosamente encaixam cada nota de um jeito milimétrico nas músicas, macacos-velhos que são profissionais inigualáveis em seu ofício, se divertindo como se fossem adolescentes, fazendo um som de causar inveja em 11 entre 10 músicos iniciantes e deixando a diva à vontade para deslumbrar o publico com sua voz poderosa e seu charme.

Estarei lá.



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