A saga de uma mãe que escondeu sua gravidez dos robôs rastreadores da internet

Basta uma simples cotação de passagens de avião para o feriado, ou quem sabe uma pesquisa rápida sobre pousadas em uma cidade próxima, para que as propagandas exibidas no seu Gmail, Facebook e em outros banners da sua navegação se tornem uma enxurrada de sugestões de itens relacionados.

Baseado nos dados rastreados das suas compras anteriores, itens pesquisados e até interações sociais, os anúncios de muitas plataformas digitais são segmentados para exibir conteúdos do mesmo ramo – o que, irritantemente, não te deixar esquecer nem por um minuto do seu interesse (mesmo que breve) naquele tema.

Janet Vertesi, professora assistente do curso de sociologia da Universidade de Princeton, nos EUA, não queria ter essa irritação durante os meses em que estava grávida. Para evitar ficar soterrada com propagandas de carrinhos de bebê, roupinhas, chupetas e toda sorte de itens para recém-nascidos, ela fez quase que uma cruzada pessoal contra o rastreamento de dados através de cookies e de robôs coletores de dados. Ela contou sua saga em uma apresentação na conferência Theorizing the Web, que aconteceu em Nova Iorque no último fim de semana. “Essa é uma história com uma perspectiva bem pessoal, sobre o esforço que é necessário para evitar ter seus dados coletados, ser rastreado e inserido em bases de dados”, explica ela.

O assunto é sério, mas ganha ares cômicos de acordo com que ela conta os detalhes das suas estratégias, como o uso de vales-presentes para compras online (para evitar que a bandeira do cartão de crédito identificasse os itens comprados), preferência por pagamentos em dinheiro, uso de serviços de emails pagos, entregas realizadas em uma caixa postal, e até mesmo o uso do navegador Tor, para evitar que seu acesso fosse rastreado.

“Eu praticamente concorri ao prêmio de Uso Mais Criativo do Tor. Ele ganhou má fama por ser usado para compra de drogas e de bitcoins, mas eu o utilizei para acessar o site BabyCenter.com”

Houve também toda uma força-tarefa para evitar que a gravidez fosse mencionada nas redes sociais. Janet fez ligações e mandou emails para todos os seus familiares, contando a novidade e pedindo a eles que não comentassem nada sobre isso no Facebook, nem mesmo através de mensagens privadas. “Muita gente não entendia que nem as mensagens privadas não eram realmente tão particulares assim”, contou, esclarecendo que chegou a tomar medidas mais drásticas, como remover um tio da sua lista de amigos do Facebook após ele ter enviado a ela uma mensagem felicitando pela chegada do rebento.

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Será que um futuro onde tudo o que fazemos pode ser rastreado, medido e monitorado é mesmo um caminho sem volta?

O mais curioso, contudo, é que parte do esforço dela em não ser monitorada e rastreada acabou ativando alguns alarmes das instituições financeiras e do governo. Ao tentar adquirir 500 dólares em vales-presente da Amazon para a compra de um carrinho de bebê, o marido de Janet foi avisado que aquela compra seria reportada às autoridades, por ser considerada um comportamento suspeito. “Essas iniciativas [de tentar evitar o rastreamento] são exatamente as mesmas que indicam que você poderia estar se preparando para uma atividade criminosa, e não apenas comprando itens para o seu bebê”, contou ela, que aproveitou para provocar: será que algum dia será possível fazer compras e navegar pela rede escolhendo quando queremos oferecer nossos dados pessoais de navegação para as plataformas?

Winter Mason, cientista de dados do Facebook que também estava nesse painel da conferência, não acredita que isso seja possível daqui para frente. Considerando que o uso de informações pessoais para exibição de publicidade é um dos pilares do negócio do Facebook, ele não poderia dizer nada diferente, né?

Será que um futuro onde tudo o que fazemos pode ser rastreado, medido e monitorado é mesmo um caminho sem volta?

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Facebook chega a 1 bi de usuários móveis mensais e confirma futura de rede de anúncios

Ao anunciar seus dados financeiros do primeiro trimestre, o Facebook revelou um interessante dado: já ultrapassou a marca do 1 bilhão de usuários móveis mensais, de um total de 1,28 bilhões usuários ativos no mundo todo. Há pouco menos de um mês, a rede social anunciava o marco de 1 bilhão de usuários móveis totais – aparentemente, eles continuam acessando o Facebook todos os meses.

A métrica significa um aumento de 34% se comparado com os números do ano passado, e o gráfico mostra que o crescimento do acesso através de gadgets móveis é contínuo.

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No mesmo evento, a COO Sheryl Sandberg também confirmou os rumores sobre uma rede de anúncios para plataformas móveis, que realmente está sendo desenvolvida pelo Facebook: “Ainda estamos bem no início dos testes para uma rede de anúncios para mobile. Realmente vemos uma oportunidade para melhorar a relevância dos anúncios que as pessoas veem tanto no Facebook quanto fora dele. Mas realmente, ainda é muito recente e acabamos de começar os primeiros testes”, revelou Sheryl.

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Social media não é uma disciplina

Existem algumas perguntas que estou cansado de ouvir: “O Facebook vai acabar? O Twitter ainda é bom? O Google+ vai virar?”. Independente da resposta que eu daria e do fato dessa pergunta ser feita por publicitários e empresários que querem saber onde devem investir o seu dinheiro, essas são perguntas erradas se pensarmos no médio prazo e estão tratando Redes Sociais como um canal apenas e não como um comportamento. Redes sociais não vão acabar.

No futuro, podemos não ter Facebook, Twitter etc mas o comportamento de se conectar com outros continuará como sempre aconteceu. Devemos mudar o foco de canais para assuntos. Sendo assim, temos que mudar a maneira de pensar comunicação nesse cenário. Está ficando cada vez mais claro que o formato que vem sendo usado talvez não seja o melhor.

Há alguns anos eu escrevi um post aqui no B9 em que perguntava onde, em uma agência de publicidade, a área de Social Media deveria ficar. Na época o debate ficou ao redor de Planejamento, Criação ou uma área separada. Acho que hoje eu tenho uma noção melhor de onde a área de Social Media deveria ficar em uma agência de publicidade e a resposta é simples: Em todo lugar.

Explico. Talvez tenha chegado a hora que Social Media não deva mais ser vista como uma disciplina ou departamento. Social Media, na minha opinião, deve ser vista como uma maneira de pensar. É uma maneira de pensar em que tudo pode ser assunto, em que todo formato é válido se gerar conversas e em que toda interação é uma oportunidade de gerar um assunto novo.

Talvez tenha chegado a hora que Social Media não deva mais ser vista como uma disciplina ou departamento

Talvez tenhamos que sair da fase em que tudo é anúncio e entrarmos em que tudo é assunto. Em que o mais importante é ter um assunto bom, que gere conversas em qualquer rede social. E por rede social entenda qualquer ambiente que junte um grupo de pessoas com algum interesse em comum e isso pode acontecer no clube, futebol das terças feiras, na praia e claro, no Facebook, Twitter, Google+ e Whatsapp. Por que no final das contas, redes sociais sem comunidade e conteúdo/assunto não existem.

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E com certeza, temos que evoluir da fase em que “tudo é curto prazo”. Seja corrida por fãs, corrida por likes, corrida por acessos e por aí vai. Do jeito que as coisas estão indo, falar em crescimento orgânico é quase um palavrão. Tudo é apenas aquisição. Somos todos colonizadores. Chegamos numa terra nova e saqueamos as riquezas desse local até esgota-las. Somos uma nuvem de gafanhotos e destruímos tudo que vimos pela frente. Raramente vemos uma estratégia baseada em branding, marca ou relacionamento. Médio ou longo prazo são termos usados quase sempre em situações ruins. Ninguém tem tempo para esperar.

Nesse cenário de pensar Social Media como disciplina, tudo muda. As vezes eu tenho a impressão que Social Media nas agências é exatamente o que Digital era 10 anos atrás quando comparado com Offline. Há um desinteresse generalizado para fazer esse tipo de trabalho. O que é curioso é notar que muitas vezes, quem tem a postura de resistência são as pessoas de digital e que sofreram isso no passado. Agora para e pensa se a mesma coisa também não acontece com o “pessoal de Mobile”. É amigo, não está fácil para ninguém.

Não há nada extremamente técnico nas entregas de Social Media que não possa ser entregue pelas áreas que já existem na agência

Naquela época, quem era de áreas offline, não se metia em online. E tinha essa divisão muito clara. “Ele é de online” vs “Ele é de offline”. Ao invés de pensar a comunicação como um todo, pensávamos em nichos e isso acabava gerando buracos na estratégia e na execução. Online era apenas o apêndice das campanhas. E aí hoje eu vejo isso acontecendo com Social Media. “Fulano é de Social” e, por ser de Social, essa pessoa tem a obrigação de saber fazer tudo relacionado a esse mundo.

Primeiro por que isso não existe, cada pessoa terá a sua especialidade e segundo por que o grande motivo de “Fulano é de Social” e tem que fazer tudo é um argumento bem próximo do que acontecia 10 anos atrás nas agências tradicionais: preguiça e medo de ter que aprender algo novo. E por causa disso, ainda acontece algo que até hoje eu vejo em agências maiores. Já vi isso acontecer em planejamento que é falar que o trabalho feito por tal planner é nível de offline. Isso só aconteceu porque não estão pensando na comunicação mas sim em disciplinas e quem entrega o que.

Na minha opinião, a maneira de combater isso é não tratar Social Media como uma disciplina mas sim como uma maneira de pensar. Ou seja, se pensarmos como disciplina, a única coisa que teremos é uma agência dentro de outra agência e isso dificilmente vai ser rentável principalmente por conta da sobreposição de funções e tarefas.

Se pensarmos nas áreas de uma agência, vemos que quase todas as funções existentes numa agência tradicional já poderiam ter capacidade de entregar qualquer job de digital, social media ou o que quiser. Basta ter profissionais para isso dispostos a sair da zona de conforto, se adaptar e aprender algo novo. E isso serve para os dois lados. Tanto para quem originalmente veio de offline quanto para quem originalmente veio de Digital/Social Media.

Basicamente, se as áreas da agência começarem a pensar em como aquele briefing poderá se tornar um assunto que as pessoas irão falar a respeito e não em que espaços ele deve preencher, tudo muda e podemos passar para a próxima fase.

E o que precisamos, e vou repetir o que escrevi antes, é ter profissionais dispostos a sair da zona de conforto, se adaptar e aprender algo novo. E aí é onde está a grande barreira hoje. A zona de conforto é tão… confortável.

Mas se a agência tem um departamento de Social Media a função que não está em nenhum lugar da agência e que as vezes acham que é o que define Social Media é a parte de interações e gestão da comunidade (ou Community Manager). Nesse cenário, vemos de novo que o SAC não deve estar na agência e que a função de Community Manager deixa de ser operacional e passa a ser estratégica e tática.

É detectar padrões e alimentar BI, Planejamento e Criação com insights sobre o que está acontecendo na comunidade numa versão mais Qualitativa e a Mídia sobre o que está funcionando e que merece investimento para amplificar o alcance daquele conteúdo. Ou seja, o Community Manager acaba funcionando também como um consultor para as áreas da agência que ele se relaciona. Mas acho que isso merece um post só sobre o assunto.

Claro que ainda vão existir as agências especializadas em Digital, em Social Media e etc. E a entrega delas será completa com todas as áreas pensando apenas nesse prisma e focado no que deve ser feito em canais digitais e Social media. O que quero dizer é que não há nada extremamente técnico nas entregas de Social Media que não possa ser entregue pelas áreas que já existem na agência.

Para confirmar o que estou falando, pense em uma agência de conteúdo. A entrega dela é baseada nos melhores canais em que aquele conteúdo deve estar. Uma parte na TV, outra parte na internet, outra em print, rádio, etc. Claro que existem restrições de orçamento, relacionamento com outras agências e etc. Mas deixar um conteúdo solitário numa mídia só pode ser uma miopia sem tamanho no negócio delas.

Então, para finalizar, o que quero dizer é o seguinte: estamos falando de comunicação. Temos que pensar em soluções de comunicação e não de quem entrega o que e onde. Falar hoje de comunicação 360º, Transmídia e etc nunca foi tão verdadeiro.

O momento que vivemos é claro: ou soma ou some.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Boosting Your Business Experience On Facebook

There definitely is no secret about Facebook’s renowned traffic numbers, and all online marketers certainly know this very well. Of course, all businesses from small to large have a tendency to view that in terms of profits which is clear. But it is important to realize that you will have to work before you are able to reap the rewards just like you need to anywhere else. Avoid thinking that you just need to make a couple of comments every now and then, and then you make loads of money. If you are asking yourself what can be done, if you are obscure you can change that around and become well-known. Your small company can achieve excellent publicity, and you can generate leads, sales and far more. But know your Facebook fame will not occur by itself, and you can definitely derail your efforts by making the wrong marketing moves.

One of the greatest wrong turns to take at Facebook, and other sites, is failing to be consistent in what you do. The difficulty with this idea of being even and routine in your marketing is about simply being there for your market. What can quickly happen is you begin with a bang and then matters fall by the wayside in time. To make up for that, you suddenly appear out of nowhere and post half a dozen status updates. While you’re at it, you contain a couple of links for some offers you feel are great and might help them. That is certainly not how you utilize social marketing or have success at Facebook. The mixture of your absence and the links you gave them will leave a bad impression about you. So merely spread out your marketing and ensure you talk to people on a recurrent basis.

You can trigger other unpleasant consequences by failing to keep in regular touch with your market. First, as you realize all of your efforts will work to brand you whether in a positive or negative fashion. So what that means is you must be consistent in your messages all the time. Also, remember you stand for your business, so while you have to be fairly informal it is still important that you carry out yourself properly, as well. Getting that done is not as hard as you may feel, but you must keep it uppermost in your mind. So stay away from going way off topic at your fan pages by talking about things people will not be there to hear. Obviously it is fine to have light occasions, but keep the conversation on course and in the right direction. But keep things going in the right track which is the theme of your page as well as your business branding.

A lot has been occurring at Facebook in the past couple of years including upgrades of many kinds. One specific change that has taken place concerns transmitting friend requests to people who don’t know who you are. You have to be very watchful with that practice because they will know that you’re doing it and may eliminate your account. But one way around that is to search on the phrases that are appropriate to your market. The effect of doing so will lead you to chats based on your searches. At that time it is simply a matter of pleasantly adding to the discussions.

Ann Mack Leaves JWT for ‘Facebook’ Startup (Memo Included)

ann mackToday we received confirmation that Ann Mack–a former Adweek reporter who worked with JWT for the past ten years, most recently as Director of Trendspotting–will leave the agency for a position on the Facebook team.

Here’s the memo from chairman/CEO Bob Jeffrey on her West Coast relocation:

I have some bittersweet news to share.

After a very successful 10-year run at JWT, Ann Mack will be leaving us at the end of April. She is going west to Silicon Valley and joining Facebook to help build their market insights practice.

continued…

New Career Opportunities Daily: The best jobs in media.

Google ‘compra’ briga com Facebook ao adquirir a Titan Aerospace

Lembra do projeto Connectivity Lab do Facebook, que propunha o uso de drones para distribuir internet para todo o planeta? A principal fabricante do modelo de drone que Mark Zuckerberg estava de olho, a Titan Aerospace, acaba de ser adquirida pelo Google.

Os termos da negociação ou o valor da compra ainda não foram divulgados, mas o Wall Street Journal informa que os drones seriam usados para complementar os balões do Projeto Loon, do Google, que tem uma premissa bem semelhante ao Connectivity Lab do Facebook.

Especula-se que a aquisição da Titan tenha ocorrido para evitar que o Facebook a comprasse

Especula-se que a aquisição da Titan tenha acontecido com o principal propósito de evitar que a empresa fosse incorporada ao Facebook. Ao invés de integrar o império de Zuck, agora a Titan é parte do conglomerado de Larry Page e Sergey Brin.

O BusinessInsider também sugere que os drones poderiam ser utilizados para coletar fotos de todo o planeta e ajudar na melhoria de serviços como o Google Earth e o Google Maps.

Se eu fosse o Zuck, ia retaliar comprando uma empresa de balões.

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Facebook vai punir postagens do tipo ‘curta ou compartilhe’

Aquele modelo de postagem malandra, que incentiva a interação solicitando curtidas, compartilhamentos ou comentários, está com os dias contados no Facebook. Uma atualização do algoritmo da rede social vai penalizar páginas que façam publicações desse gênero, já que isso seria uma forma de burlar as regras da rede, levando um determinado conteúdo a ter uma maior distribuição, se comparado com aqueles que não convidam à interagir dessa forma.

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Segundo o comunicado do Facebook, “com o tempo, postagens como essa levam a uma experiência menos agradável no Facebook”, já que esse conteúdo, tido pelos usuários como 15% menos relevante do que outras postagens com o mesmo número de interações, acaba sendo mostrado mais vezes no feed de notícias.

Essa medida é quase uma continuação de uma modificação feita em dezembro, que penalizava postagens que utilizavam imagens de baixa qualidade, geralmente associadas a conteúdo memético. A principal intenção, segundo a rede social, é evitar a disseminação de spam, mas o Facebook destaca que o algoritmo irá respeitar as páginas que “genuinamente estiverem encorajando uma discussão entre os seus fãs”, e penalizará apenas os modelos considerados ‘caça curtidas’. Ou seja, provocações e enquetes serão respeitadas, mas posts do tipo ‘curta ou compartilhe’ serão aos poucos removidos da rede. 

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Twitter estreia novo visual com cara de Facebook e possibilidade de fixar um tuíte

Com uma grande foto de capa, letras maiores para os seus melhores tuítes e botões maiores, o Twitter oficializa hoje o novo design das páginas de perfil.

As modificações estavam em fase de testes desde fevereiro, e a partir de hoje serão liberadas aos poucos para todos os usuários da rede social. Além das novidades no design, haverá também a possibilidade de fixar um tuíte no topo do seu perfil.

O acesso às fotos postadas pelo usuário será feito por um menu horizontal, logo abaixo da foto de capa, com as imagens sendo mostradas em um layout de duas colunas, com as fotos expandidas.

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Aqueles que ainda não possuírem uma conta no Twitter e se cadastrarem hoje terão acesso imediato ao novo visual. Outros usuários, no entanto, precisarão pacientemente aguardar a chegada do novo design, o que deve acontecer nas próximas semanas.

Muita gente aponta que o resultado final da alteração do design do perfil do Twitter ficou muito parecida com a diagramação das páginas de perfil do Facebook, e isto pode ser percebido principalmente pelos menus e pela grande foto de capa. Quem quiser conferir como ficou o resultado final pode fazê-lo no Twitter da Primeira Dama Michelle Obama ou no perfil do cantor Gilberto Gil.

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Facebook: pagar, afinal, vale ou não a pena?

Nas últimas semanas, diversas marcas têm expressado sua fúria contra o Facebook. O pontapé inicial foi com a Eat24, que decidiu encerrar a sua página no Facebook devido à recente diminuição no alcance orgânico das postagens. No Brasil, a Do Bem expressou seu descontentamento deixando uma provocação: “é melhor 100 mil fãs verdadeiros ou 1 milhão de fãs comprados?”

Diante desse cenário, acho importante lembrar que um dos principais lemas do Facebook é ‘move fast and break things’ – algo como ‘mova-se com velocidade e quebre coisas’, em tradução livre. A ideia principal é não ter medo de errar ou de perder oportunidades, o que costuma fazer com que algumas empresas sejam mais lentas na tomada de decisões.

Portanto, não é exatamente um absurdo que o Facebook simplesmente tenha decidido mudar as regras no meio da partida, sem se importar com o que os usuários ou clientes vão pensar. É aquela filosofia de que é melhor pedir desculpas do que pedir permissão. Eles vão se movendo rápido, e podem sair quebrando algumas coisas. Atualmente, essa coisa tem sido a confiança das marcas e publicações.

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No entanto, será mesmo que as reclamações procedem, do ponto de vista de negócios?

Bryan Maleszyk, diretor de estratégia da Isobar, acha que não. Em um artigo para o Digiday, ele explica que a base de fãs adquiridas pelas páginas no Facebook não é uma forma de aumentar o alcance orgânico, mas sim de tornar os anúncios pagos mais eficientes, já que assim eles ganhariam um melhor contexto social.

“A maioria das pessoas não visita as páginas de marcas no Facebook. Talvez eles nem se lembrem de ter curtido aquelas páginas. Mas quando você apresenta um conteúdo interessante, eles querem compartilhar, sejam eles fãs ou não. É nisso que o Facebook consegue ser valioso”, explica Bryan. E ele ainda completa com algumas especulações numéricas:

“Você precisa medir impressões e mídia orgânica para ver o que você está ganhando com isso. Se você pagar 5 milhões de dólares por mídia no Facebook e alcançar 5% mais pessoas quando aquele conteúdo é compartilhado, você acaba de receber cerca de 250 mil dólares em mídia gratuita”

 

A argumentação é interessante, mas ela funciona apenas se o Facebook for considerado uma mídia, o que não parecia ser a proposta da rede social há algum tempo atrás. “Primeiro vieram as campanhas de curtidas, com o próprio Facebook sugerindo que ‘você tem de conectar seus fãs com a sua marca’. Daí, depois de milhões terem sido gastos na retenção de fãs, a empresa decide que não é porque a pessoa é fã da marca que ela vai ver as publicações, e retira o alcance dos posts. Me sinto enganado por ter investido dinheiro na plataforma”, reclama Pedro Brito, responsável pelo marketing online da iQuilibrio.

Apesar dos anunciantes terem investido pesado, isso não lhes dá o direito de comandar como uma plataforma funciona ou não. As ‘chaves do reino’, nas palavras de Bryan, continuam nas mãos de Mark Zuckerberg, e agora a nova e rápida decisão feita por ele é que o conteúdo da rede social precisa ser interessante e engajador, sob pena de afastar os seus mais de 1 bilhão de usuários.

 Apesar dos anunciantes terem investido pesado, isso não lhes dá o direito de comandar como uma plataforma funciona ou não. As ‘chaves do reino’ continuam nas mãos de Mark Zuckerberg.

“Seria exaustivo para quem usa o Facebook ficar fazendo o microgerenciamento do que ele curte e quer ler, o que ele curte, mas é só entusiasta, o que ele curte, mas quer ver só de vez em quando, entre outros detalhes”, argumenta Thiago Leite, consultor de mídias digitais. “Se eu tivesse que controlar o fluxo de mensagens das mais de 1 mil páginas que eu curto e dos mais de 1,2 mil amigos que tenho, eu simplesmente sairia do Facebook”, confessa.

Nesse cenário, cada marca e publicação precisa rever seus objetivos para decidir se vale ou não a pena investir no Facebook. Ele continua sendo uma das principais fontes de tráfego de muitas publicações, mas a entrega ‘em massa’ de conteúdo provavelmente vai diminuir cada vez mais. Vale a pena manter a ‘lojinha’ no Facebook e tentar destacar apenas o que for importante? Quem sabe investir uma graninha e ver resultados um pouco melhores? Ou simplesmente desistir e migrar para outras redes que entreguem todo o conteúdo?

O que não parece ser viável é tentar segurar a velocidade do Zuck. Talvez ele mude de ideia daqui a alguns meses, e volte a entregar todo o conteúdo, e quem fechou seu puxadinho vai precisar começar o trabalho todo do zero. Ou talvez ele não mude de ideia.

Quem sabe uma solução seja passar a se movimentar tão rápido quanto eles, na torcida de conseguir não quebrar nada muito importante.

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Social Networks Are Kingdoms at War in Beautifully Crafted Game of Thrones Homage

If you love nerding out about social media almost as much as you love nerding out about Game of Thrones, then have I got the video for you.

Social media management service HootSuite created the astoundingly well-produced promotional clip below, called "A Game of Social Thrones" and crafted in the style of HBO's opening sequence for the fantasy epic, returning to TV this Sunday for its blood-drenched fourth season.

In HootSuite's version, the Seven Kingdoms are reimagined as the major social networks, with Facebook's high walls and Twitter's tower encircled by chirping fauna. Digital wonks will especially enjoy how each company's related services (YouTube for Google, Instagram for Facebook, etc.) are arranged like nearby bannermen.

Most self-promotions are works of attention-seeking desperation. This one's practically a work of art.

UPDATE: HootSuite tells us the video was largely an in-house production, with the help of an outside motion designer and composer.

CREDITS

Producer/Director: Evan Aagaard, HootSuite
Lead Animator/Motion Designer: Clément Morin
Music Composer: Etienne Forget
Executive Producer: Cameron Uganec, HootSuite
Concept: Evan LePage, Hootsuite

Also worth checking out again: HootSuite's "Social Media Winter Is Coming" infographic from last year—"a visual representation of the quiet battles being fought between many social networks, who were building walls and blocking access between their respective sites and apps." That's posted below.



O que essa marca teve coragem de fazer vai te deixar chocado

A revolta de diversas marcas com o Facebook não é de hoje. A empresa parece levar a sério o lema de “move fast and break things”, e anda quebrando a confiança das marcas ao tirar delas o poder de alcançar o público conquistado em suas páginas.

Com um novo algoritmo, o alcance orgânico é cada vez menor, e cansado de ver resultados pífios, o site Eat24 decidiu desistir de vez de investir na rede social de Mark Zuckerberg. A saída, contudo, não foi nada discreta. Em uma “carta de despedida”, a marca explica que depois de longos anos de relacionamento está “terminando tudo”, já que a ferramenta não é mais capaz de entregar o conteúdo para pessoas que – vejam só – haviam curtido a página exatamente para ver aquele tipo de ‘food porn’ publicado por eles. Portanto, cansada de publicar um material que nem sempre era entregue a todos os seus fãs, a Eat24 decidiu sair do Facebook. Cancelou sua página e encerrou os esforços em divulga-la nessa mídia, focando agora  no Twitter e no Instagram.

A reclamação foi respondida por Brandon McCormick, diretor de comunicação global do Facebook, que escarneceu da Eat24 ao dizer que hoje em dia o conteúdo oferecido pelo site já não é mais tão divertido quanto era antes, e que “respeita se a marca precisa ‘dar um tempo’ no relacionamento” com o Facebook.

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O assunto foi bastante discutido – ironicamente via Facebook comments – no blog da Eat24, mas o mais curioso é que poucos dias depois uma pesquisa parece endossar o que a empresa decidiu fazer.

 O engajamento gerado pelo Google+ está bem próximo do oferecido hoje pelo Facebook, e com o dobro do que atualmente ocorre no Twitter.

Um estudo da Forrester Research estima que o engajamento gerado pelo Google+ está bem próximo do oferecido hoje pelo Facebook, e com o dobro do que atualmente ocorre no Twitter.

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“Se você não está ativamente utilizando o Google+ para marketing, deveria estar começando”, alerta Nate Elliot, analista da Forrester. Considerando esses números, não parece assim tão absurdo desistir de investir no Facebook como ferramenta de divulgação de conteúdos.

O Digiday, no entanto, pondera que para alguns setores do mercado pode ser mais benéfico impactar as pessoas certas do que ser visualizado por toda a sua audiência de curtidas. Ainda assim, o incentivo para aumentar a base de fãs e a posterior decisão de permitir que apenas parte deles pudesse ser realmente alcançado parece mesmo uma ‘puxada de tapete’, e nem todos estão felizes em conviver com isso.

Facebook Exec Snarkily Confirms Brands’ Big Fear: Their Content Isn’t Important

With their organic reach plummeting, many brands worry that Facebook is becoming indifferent to their wants and needs. Well, that fear seems justified, based on a catty comment from Facebook's PR chief. 

Food site Eat24 cooked up a lot of buzz with its "breakup letter" to Facebook, in which it said it was closing down its page (which has 70,000 likes)—saying Facebook is becoming a pay-for-play service instead of a true social network. Such criticisms are nothing new. What is new is that a Facebook executive responded with a big middle finger.

In a snarky response on Eat24's page, Brandon McCormick, Facebook's director of global communications/monetization, said the site's "food porn" content simply isn't that interesting to Facebook users who would rather hear about breaking news and see photos shared by their friends.

"There is some serious stuff happening in the world and one of my best friends just had a baby and another one just took the best photo of his homemade cupcakes," McCormick wrote. "What we have come to realize is people care about those things more than sushi porn (but if we are in the mood for it, we know where to find it Eat24!)."

Here's the full text of his comment, via Digiday:

Clearly McCormick was imitating Eat24's snarky tone, and his response is commendably candid. But for many brand marketers, it will also come off as confirmation that Facebook sees organic brand content as something its users want phased out.

UPDATE: As promised, Eat24 appears to have deleted its page from Facebook as of April 1.


    



Acha o Oculus Rift esquisitão? O Google Glass não era muito melhor, não

Não faltaram críticas e piadas à compra da Oculus VR pelo Facebook. O gadget da empresa, que ainda é uma esquisita e desajeitada máscara, gerou comoção a ponto dos funcionários da Oculus serem ameaçados de morte (!), mas a grande pergunta que ficava era: quem vai usar um treco desses?

Nessas horas, é sempre bom colocar alguma perspectiva. Em um evento em Los Angeles, o Google apresentou imagens de um dos primeiros protótipos do Google Glass. Hoje, o gadget de vestir está em vias de ganhar uma mãozinha no visual, com rumores de parcerias com a Ray-Ban ou a Oakley para tornar o dispositivo menos feioso.

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Em todo caso, esse monte de cabos, fios e telas nas laterais das lentes desse protótipo do Glass não parecem assim tão diferentes da esquisitice atual do Oculus Rift. Mas continua em aberto quais seriam as possibilidades de interação do gadget de realidade aumentada com atividades na rede social. Quem sabe, um revival do FarmVille… 😉

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O desafio da propaganda customizada

Fazer publicidade tem sido cada vez mais instigante, em especial nas novas mídias digitais. Há alguns anos, o foco era a produção de uma peça para exibir no jornal, entre uma matéria e outra do caderno de economia ou entretenimento. Quem sabe um formato meia página ou página dupla, quando o orçamento for bom. Tudo isso para atingir um público leitor que podia ser definido pela base de assinantes da publicação, que tinha informações como faixa etária, poder aquisitivo e gênero.

Quando a web chegou com força no Brasil, lá pelos anos 1990, enxergou-se a chance de usar publicidade também nessa nova mídia. Primeiro chegaram os formatos ‘transpostos’, como banners e janelas pop-up, que pulavam na frente dos seus olhos antes da informação que você realmente queria ver. Os formatos web foram se desenvolvendo e ganharam nomes como skyscrapper, fullbanner, half banner e outros ‘quadrinhos’ que aparecem em meio à sua navegação, igualzinho quando você folheava o jornal ou a revista.

Com a evolução da internet e das suas ferramentas, novas redes e mídias foram surgindo, e com elas novas possibilidades. Hoje, é possível promover uma postagem no Twitter, divulgar um sua propaganda no Facebook, postar uma imagem no Instagram, fazer um post pago e em breve até o Pinterest poderá permitir ‘pinnadas patrocinadas’.

Propaganda, hoje, precisa estar associada a conteúdos valiosos, que entreguem relevância, diversão, ou ao menos que estejam alinhados com o estilo da publicação onde aparecem

No entanto, uma mudança recente no algoritmo no Facebook, que serviria para oferecer um conteúdo melhor direcionado aos interesses dos usuários, teve como ‘efeito colateral’ uma detonada no alcance orgânico das páginas das marcas. Em prol de mostrar aos usuários mais coisas que eles (supostamente) querem ver, o Facebook peca em instantaneidade (muitas postagens que aparecem são antigas) e também em entregas – mesmo quem é fã de uma determinada página provavelmente não irá receber todas as postagens feitas por ela.

Agora, outro rumor preocupa os publicitários e criativos: o Facebook estaria para dar uma nova ‘foiçada’ no alcance das páginas, baixando a entrega de conteúdo para cerca de 1 ou 2% do total de fãs de uma página. Ou seja, se uma publicação conseguiu angariar uma base de fãs de 100 mil curtidas, apenas 1 mil pessoas veriam uma determinada postagem. Para atingir mais pessoas do que isso será preciso investir na promoção – obviamente paga – de conteúdo.

Mas o que vale prestar atenção é o que esse novo modelo de algoritmo do Facebook evidencia uma tendência atual, que atinge diversas mídias:

o usuário não quer ser impactado com propaganda ‘sem valor’, ou que não tenha sido minimamente ‘personalizada’ para os seus interesses

Propaganda, hoje, precisa estar associada a conteúdos valiosos, que entreguem relevância, diversão, ou ao menos que estejam alinhados com o estilo da publicação onde aparecem. Para que isso seja possível, cada um trabalha como pode. O Facebook mudou seu algoritmo, medida que chateou muita gente por mudar as regras do jogo depois da partida ter começado. Outra forma de seguir nessa direção de ser relevante é a atual tendência de customizar a mensagem publicitária de acordo com o veículo. Esse tipo de produção, tão alinhada com a ‘pegada’ de cada publicação, estaria sendo feita por ‘agências in house’, formadas em geral por profissionais de propaganda especializados em formatar campanhas publicitárias para o veículo em questão, fazendo-as serem quase nativas daquele ambiente.

Quer um exemplo? Em novembro passado, o BuzzFeed fez um divertido vídeo do ‘guia de um gato sobre como tomar conta do seu humano’. Em pouco mais de quatro meses, o vídeo já tem mais de 4 milhões de visualizações, uma elevada taxa de aprovação dos usuários, e uma enxurrada de comentários positivos elogiando o comercial.

Apesar do flash do logo da Purina logo no começo, o vídeo segue a pegada do BuzzFeed, com um gato listando dicas sobre como cuidar do seu dono, para só no finzinho, depois de muitas situações em que donos de gatos pudessem se identificar, citar o produto que eles queriam mesmo divulgar, uma areia para a caixinha de necessidades dos gatos.

A ação customizada cativa o webspectador, porque não é algo que ele se arrepende de ter visto ou de ter compartilhado

Esse tipo de ação cativa o ‘webspectador’, porque não é algo que ele se arrepende de ter visto ou de ter compartilhado. Não atrapalha nem incomoda e ainda entretém. Isso leva a uma curiosa mudança no setor publicitário, que parece limar a agência publicitária como intermediário de ações. É uma pivotagem da agência in-house, que antes era parte da equipe de marketing do anunciante (tendência que esteve em alta nos últimos meses), e que agora passa a ser uma agência especializada em publicidade nativa, agora alocada dentro do próprio veículo.

No BuzzFeed, essa equipe conta com mais de 40 criativos, entre designers, redatores, animadores e especialistas em internet, todos liderados por Melissa Rosenthal, que são responsáveis por desenvolver campanhas engajadoras e compartilháveis para as marcas que se tornam parceiras da publicação. Só em 2013, foram mais de 500 ações do tipo, para marcas como a Purina, GE, American Express, JetBlue e Samsung, que inclusive são promovidas nas redes sociais pelo próprio time ‘in house’. Os resultados, segundo o BuzzFeed, são uma substancial alta na afinidade com a marca (55%) e  88% de aumento na intenção de compra.

Vídeos produzidos 'dentro de casa', pelo time liderado por Ze Frank

Vídeos produzidos ‘dentro de casa’, pelo time liderado por Ze Frank

Tudo isso sem usar nem um bannerzinho, já que a publicação mantém o princípio de ser social até mesmo na publicidade. “Ajudamos as melhores marcas a criarem conteúdo interessante, relevante, que engaja o consumidor e o inspira a compartilhar”, explica a publicação, que recentemente incluiu outro formato de ‘custom branded content’ na sua lista: os quizzes. O interessante é que conteúdos customizados dessa forma tendem a não irritar nem revoltar o webspectador, como chegou a acontecer com o vídeo do “First Kiss”, que no fim das contas era não um encontro emocionante, mas um viral publicitário. Muita gente ficou brava por ter compartilhado o vídeo por tê-lo achado fofo, e depois se descobrir massa de manobra para a viralização de um comercial de roupa.

Há contudo, dois grandes problemas nessa questão da publicidade feita pelo próprio veículo: um ético e outro de negócios.

No quesito ético, é preciso separar bem o papel do jornalista e do publicitário ou criativo. Isso porque o jornalismo tem compromisso com a verdade, com o fato, enquanto o publicitário tem um interesse puro e simples de divulgar o produto do cliente. Se alguém da equipe editorial da publicação, seja ele jornalista ou não, também for responsável pela redação do conteúdo customizado para uma fabricante de gadgets, como ele poderá ser isento ao fazer uma resenha de um produto?

Esse limiar ético pressupõe que mesmo que exista uma equipe interna da publicação para adaptar conteúdos, ela não poderia (ou não deveria) ser a mesma que produz material não patrocinado para esse veículo. “Aqui no BuzzFeed, os times editorial e criativo mantém uma separação como de Igreja e Estado“, garante Melissa, diretora de serviços criativos do BuzzFeed, em entrevista ao B9. A única equipe compartilhada é a de desenvolvimento e tecnologia por trás do site, além de se utilizarem dos mesmos dados estatísticos.

“Por que eu vou compartilhar um volume de informação com alguém que não tem o menor compromisso de trabalhar exclusivamente para mim?”

O dilema de negócios também é curioso. Ainda que o conteúdo seja todo produzido ‘dentro de casa’, qual será a liberdade que a marca tem para passar conceitos, estratégias e até mesmo dados confidenciais, como lançamentos de produtos, para a equipe de um veículo, como no BuzzFeed? “Para eu exigir um resultado mais profundo [da ação], eu preciso compartilhar informação estratégica, confidencial. Só que se hoje essa suposta house trabalha para mim, e amanhã para o meu concorrente, por que eu vou compartilhar um volume de informação, visual, código, critério, ética, linguagem,  com alguém que não tem o menor compromisso de trabalhar exclusivamente para mim?“, questiona Igor Puga, fundador da ID

A escolha sobre o que repassar ao time criativo do BuzzFeed, no entanto, parece ser uma decisão de quem for ‘brifá-los’ – “A maioria das nossas relações é com agências de mídia, criativas, de relações públicas e de mídias sociais. É um processo colaborativo, queremos trabalhar com todos os envolvidos no processo de criação do conteúdo“, detalha Melissa, destacando que a agência in-house do BuzzFeed trabalha tanto diretamente com as marcas como por intermédio de agências, o que mostra que não necessariamente a iniciativa pode ‘canibalizar’ o mercado de propaganda digital.

O que parece inegável é que a publicidade vai precisar ralar para continuar passando sua mensagem ao público. Adblocks e até o próprio comportamento dos usuários já tornam os banners praticamente invisíveis, e será preciso encontrar formas de fazer o produto ou campanha se tornarem realmente interessantes e importantes para a audiência/público alvo. Ao mesmo tempo, o jornalismo precisará encontrar meios de manter sua idoneidade, ainda que a publicidade cada vez mais se ‘confunda’ com conteúdo. Um desafio e tanto para os próximos anos. 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Drones, balões, satélites – tudo para fazer a internet atingir o mundo todo

Tornar a internet um serviço tão básico quanto água encanada e energia elétrica parece ser o novo ‘nobre’ objetivo das gigantes de tecnologia. O Google se dispôs a usar balões. O Facebook não quis deixar por menos, citando o uso de ‘drones, satélites e lasers’ como meios de levar a conexão à web para todo o mundo.

Mark Zuckerberg também conseguiu reunir algumas outras empresas interessadas no assunto, como a Qualcomm, Nokia, Samsung, Eriksson e Opera, formando uma espécie de ‘liga da internet para todos’, chamada de Connectivity Lab. Essa parceria colocará nos ares drones que funcionam a partir de energia solar, se posicionando fora do espaço aéreo comercial, que vão emitir feixes de laser capazes de transmitir dados para oferecer acesso à web até para os locais mais remotos do planeta. Em lugares onde os drones não forem viáveis, serão posicionados satélites de baixa órbita para fornecer conectividade àquela região.

 

De um ponto de vista mais raso, a atitude é apenas parte da estratégia ‘em três níveis’ do Facebook, que quer conseguir, durante a próxima década, conectar as pessoas, entender o mundo e fomentar uma ‘economia do conhecimento’.

São empresas que funcionam na web e que já alcançaram um número tão grande de usuários que sua expansão agora parece apenas limitada por… (wait for it…) falta de acesso à internet 

Com um tanto mais de ceticismo, contudo, não é difícil ligar dois pontos mais simples: são empresas que funcionam na web, e que já alcançaram um número tão grande de usuários que sua expansão agora parece apenas limitada por… (wait for it…) falta de acesso à internet. Pode ser por falta de dispositivos, claro, mas o mais comum é que os aparelhos estejam disponíveis (já que ficaram baratos ao longo dos anos), mas que não haja (boas) formas de se conectar à rede mundial de computadores.

Enquanto o Google trabalha com a ideia de colocar balões que surfam nos ventos dos céus de diversas regiões do mundo para criar uma rede de dados alternativa aos cabos e Wi-Fis do solo, o Facebook aposta em parcerias com as melhores mentes da aeronáutica e da tecnologia de comunicação para fazer basicamente o mesmo. A equipe do Connectivity Lab conta com profissionais da NASA e da Ascenta, esta última responsável pelo Zephyr, os drones que funcionam com luz do sol. São diferentes métodos, mas um objetivo único: expandir o número de pessoas que podem se conectar à web.

 

Óbvio que isso é bacana. Até um vídeo do próprio Facebook provoca dizendo que se com apenas uma parte do mundo conectado já conseguimos tantas coisas legais, imagine com mais gente nessa rede. Mas em longo prazo, isso também significa mais potenciais usuários para os serviços dessas empresas, mais audiência para os seus anunciantes, ou seja, basicamente uma grande possibilidade de expansão. Se considerarmos os números usados tanto pelo Google quanto pelo Facebook, existem cerca de 5 bilhões de pessoas ‘desconectadas’ no mundo todo, o que é mais ou menos 5 vezes o total de usuários do Facebook hoje.

Vai dizer que, além de um objetivo ‘nobre’, não é uma oportunidade comercial incrível para os titãs da web?

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Facebook comprou a Oculus VR. E daí?

O assunto tech da semana: a venda da empresa Oculus VR para o Facebook pela bagatela de US$ 2 bilhões. O valor, maior que o desembolsado pelo Google na compra do YouTube há alguns anos, pode até não ser real (o valor pago à vista é menos do que um quarto do número anunciado), mas já serviu para que muitos questionassem o negócio.

Tudo bem que ninguém mais se surpreende com valores negociados pelo Facebook desde a compra do WhatsApp. Mas a Oculus VR é uma empresa que jamais colocou um produto sequer no mercado. Então como surge uma negociação como esta?

O amigo Daniel Resende comentou na semana da compra do WhatsApp que os valores finais são inflados pela imprensa porque também estimamos o Facebook valendo muitos bilhões que, na realidade, não existem no mercado. Desta maneira, é possível que o Mark Zuckerberg contrate um Mark Zuckerberg, pagando com ações.

A compra da Oculus VR segue o mesmo princípio: ao notar uma equipe de desenvolvimento promissora, o Facebook compra a empresa, coloca os brilhantes profissionais dentro de seu escritório e, talvez, até possa ganhar algum dinheiro com o produto a ser lançado – o que já seria puro lucro.

Resolvido o primeiro ponto, vamos à segunda polêmica, bem mais difícil de digerir quando estamos justamente discutindo com bastante energia os nossos direitos e deveres ao nos relacionarmos com negócios na Internet: como ficam os milhares que ajudaram a Oculus VR doando seu sagrado dinheirinho no Kickstarter?

A empresa levantou por crowdfunding muito mais dinheiro do que havia pedido (cerca de US$ 2 milhões). Entregou os kits prometidos a todos aqueles que ajudaram (não prometeram o produto final), mas o sentimento de uma série deles, após se depararem com as cifras nas notícias, era de descontentamento – inclusive pedindo seu dinheiro de volta. Afinal, se ajudaram a empresa a nascer, onde estaria a parte deles desses bilhões?

Como ficam os milhares que ajudaram a Oculus VR doando seu sagrado dinheirinho no Kickstarter?

O que nos leva a uma questão importante: ao ajudar qualquer tipo de empresa, criador ou produto com algum dinheiro em ferramentas de crowdfunding, eu não estaria investindo, ou seja, comprando parte dela? Joel Johnson, da Valleywag, comenta que não vai mais ajudar nenhum projeto de crowdfunding enquanto uma lei que permita aos doadores iniciais uma chance de recuperar o investimento no caso de um grande sucesso não for aprovada.

Será que deveríamos ganhar mais do que o prometido no ato de doação? Penso em algumas coisas sobre o assunto, mas não são conclusões definitivas:

Quando contribuo com alguma causa específica, realmente não espero qualquer retorno financeiro, porque também não vejo nenhum retorno financeiro vindo do projeto. Por exemplo: contribuí com R$ 50 para o Festival do Baixo Centro há algum tempo, por acreditar que o melhor retorno que este dinheiro poderia proporcionar seria única e exclusivamente a realização das atividades programadas.

KickStarter

Também já fiquei jogando dinheiro na minha tela quando vi um projeto de uma espécie de Nespresso de cervejas, mas não cheguei a financiá-la. Seria muito legal ter este produto no mercado, mesmo que eu não lucrasse um centavo com isso. Mas fiquei com aquela sensação de que pagar US$ 1,5 mil era demais. Mas, sei lá: se estivesse sobrando, talvez eu pagasse só para ter o produto em casa.

Quando você coloca dinheiro em uma ideia no Kickstarter, mais do que ser um dos primeiros a receber um protótipo, você tem a esperança de ver aquela inovação na rua

Ao mesmo tempo, entendo a decepção por parte de quem ajudou a Oculus VR. Creio que não é exatamente pelos bilhões, mas pela especulação sofrida pela empresa antes mesmo de termos um novo produto no mercado.

Quando você coloca dinheiro em uma ideia no Kickstarter, mais do que ser um dos primeiros a receber um protótipo, você tem a esperança de ver aquela inovação na rua, no dia-a-dia das pessoas. A realidade para o Rift é apenas uma: por mais que o Facebook diga que vai lançar o produto no futuro, as chances parecem menores para quem vê de fora.

No entanto, ainda acredito que o crowdfunding é meio essencial de financiamento de inovação. Colocar algum dinheiro em alguma ideia pelo simples motivo de viver num mundo melhor já seria um bom investimento. Penso que boa parte do que está lá esperando por doação é besteira (sério, bacon seco de bolso?), mas o pouco que vale a pena realmente pode fazer alguma diferença.

De qualquer maneira, tudo isso faz pensar.

//Imagens: Nan Palmero; Gil C / Shutterstock.com.

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Facebook chega a 1 bilhão de usuários ativos via mobile

A notícia da expansão do império de Mark Zuckerberg com a aquisição da Oculus VR, arrematada por 2 bilhões de dólares, não foi a única boa-nova do Facebook.

O CEO da rede social também compartilhou alguns números sobre sua base de dados, que conta hoje com mais de 1 bilhão de pessoas acessando via aplicativos em dispositivos móveis. Em dezembro do ano passado, eram cerca de 945 milhões de usuários conferindo o Facebook via mobile.

O Instagram também bateu a casa dos 200 milhões de usuários cadastrados, o dobro do que tinha quando a empresa foi comprada por Zuckerberg, há 2 anos.

Esses dados estatísticos podem ter ajudado a convencer os criadores do Oculus Rift a se juntarem ao conglomerado de empresas do Facebook, mas nem tudo são flores. O CEO da Mojang, Markus Persson, revelou em um tuíte que estava negociando uma possível versão do Minecraft para o Oculus, mas que ao saber da aquisição da empresa, cancelou o acordo.

 

Ele esclarece as razões em um post em seu blog, dizendo acreditar que a realidade aumentada vai mudar o mundo, mas que o Facebook não é uma empresa de tecnologia, e tem um histórico de se importar apenas em gerar ‘estatísticas sobre seus usuários’ e nada mais. Concluiu explicando que não quer trabalhar com plataformas sociais, e que não tem interesse em usar sua expertise para (indiretamente) gerar valor para o Facebook.

No entanto, a mágoa do criador do Minecraft, jogo que já vendeu 14,3 milhões de unidades, ainda não parece capaz de ofuscar o bilhão de usuários que agora podem potencialmente ser atingidos pela Oculus VR.

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The Marketing Tricks for Twitter Results Are Painless To Know

The interesting aspect regarding Twitter is that countless small businesses are less than sure how to properly use it. But considering that, each business and individual online marketer approaches their marketing from distinct perspectives. You can usually trace results back to certain activities irrespective of what you are doing. There’s a lot of bad information about using Twitter, but that surely does not imply you are unable to locate accurate information and use it successfully. If you realize what is going on and how to be effective, then you can be in a wonderful position for terrific visibility for your business. There are two options for the online marketer at Twitter, and so this means you need to understand how to conduct your self there. It is quite easy to produce business mistakes that can really tarnish your status with the Twitter group, or your followers.

If you want to have any kind of chance for accomplishment, then you must agree to the necessity of doing actual relationship marketing. Obviously not every person you interact with there will be in your precise market which is fine. Just keep in mind that you need to have relationships with most people who are from your unique market. If you can to chat with people without pretenses, then you’re halfway there with any group at Twitter. Most of the time your chat needs to center around what is happening in your life. However, be careful to prevent alienating people with off-color remarks or topics. One guideline is never expose too much about your own life because a lot of people do not actually want to know.

You have to be very careful that you do not cross the line by talking too much about what you’ve got to offer from your business. One of the worst things you can do is advertise excessively, and you will have to get a feel for what is too much. However, you can refer to something that will basically be a promotion, just be tactful concerning how you do it. You really ought to be fine with the people if your offers are kept below about 20%, and that is just a general guideline. The other times should be spent just conversing with people about life and anything else besides your business. Building and nurturing beneficial market relations is what Twitter is exactly about.

You can often see good replies when you share latest goings-on with your own business. You can consider this as spreading information about either an item about your life or even your business. We all realize that people, usually, can be too curious in news concerning other people. If your news is business oriented, then it is suitable to feature a link to your site. One word of warning is to be straightforward about why you are sharing this news. All you are carrying out there is conversing with people and reciprocating with what they share with you.
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Proven Methods And Techniques To Build A Significant Fan Base At Facebook

Facebook has turned out to be one of the most important methods for marketing and social marketing. There are well over half a billion registered users, and one half of them are active each day. With figures like that it is no surprise that businesses all over the world have become attracted to the network. Plenty of possibilities for reputation exist on Facebook but that does not imply that getting the results you want is easy to do. It is crucial that you carry out your campaigns effectively and that they consist of standard advertising and marketing approaches. In the following paragraphs we will talk about a number of the methods that have in fact worked for people within the Facebook system.

Facebook certainly has a hefty level of competition but that can be counteracted by the traffic levels your business will get. Do what you can to keep your Facebook page from being boring or average. You have to also take steps not to scare the people whom visit it. However you must stand-out and be completely unique within the bounds of exactly what your market will accept. Never use anything that is regular when it comes to your site design. The fact is, there is quite a cottage sector that has shown up for design work. This implies that it is worth your money and time to have something custom-made for you.

One important thing that Facebook does very well is to help you show different pages to several people. This makes it, usually for the first time, simple to find people who are already still interested in you. A simple change in settings will assist you to move people from different pages. Give your first-time visitors a chance to fan your page, and then you will see something different the very next time. It is very important for you to understand all of the materials and tools that you have at your disposal. When you do that, you will have more flexibility and power in your various campaigns.

Often it is easy to forget that the idea of Facebook is the social aspect of the network. This occurs a lot for internet marketers who are trying to accomplish a lot of assorted things during the day. This is sometimes a disastrous mistake to make if you use a social media portal. The point is that you have to show your fans that you will be there for them regularly. Not just that however it’s very important to show them that you would like to have social sorts of interactions with them. That means routine interaction as well as give to get with communications. The actual reason that you’ve got those fans is because they like you and/or your content.

React and act the way you, preferably, would do in actual life. This means that you need to acknowledge them, show your thanks and communicate gratitude to them when doing so is proper. You will be so surprised at how much people love to be recognized and valued. People are more prone to do business with you when they actually like you. You want to prove to your audience that you are genuine and not a robot (such bots are not the objective of Facebook).

Ways You Can Quickly Set-Up A Facebook Marketing Plan

The Facebook users is expanding at a steady rate and represents an incredibly large number of people. The numbers of real markets present at Facebook is also similarly staggering and is very thrilling for web businesses. Facebook is basically open for business all around the clock and each single day of the year. Now that promotion has been there for a while, people have grown comfortable to seeing them. All you need to do is put all that together, and you will see the reason it is so great for internet marketers. So that is some things about the ads, but needless to say that is not all that is offered at Facebook for marketing. There are truly huge opportunities concerning simple business networking that you can be engaged with.

Fan pages have been raging for well over a year, but we have the impression that not every marketer is choosing to make use of it. We’re contemplating about what may be done with business fan pages. If you have multiple sites in different markets, then naturally the smart thing is to build a fan page on its own account. You really do not want to expose all your businesses on one account. Fan pages are instruments for relationship marketing along with business marketing. In a very real manner you are branding your self with your fan page. That is exactly why relationship marketing really has to be provided its due when you are making use of fan pages.

As you work with your fan page, then skip right over the hoopla and other points that turn people off. It does appear to us that very many are no longer interested to see hype, and you can most likely do better without it. When you look at it, hype is not a required part of marketing. Unless of course you are an established name, then you could have a hard time building friendships based on hypey techniques. You will get much farther with people if you are just normal and not some super marketing man or woman with a lot of hypey material. Offer solid and useful information on your fan page and actively engage the people who take the time to visit. You can build something truly solid with that method. After that, hopefully they will tell others about you, and that is when things can get really very exciting.

Do something special for your fans as often as doable. Keep in mind this is all about them, and that is what excellent relationship marketing is all about from the standpoint of a marketer. It really is not very hard at all to locate discount sites with coupons you can inform your fans about. How about producing things like a faithful customer, or fan, card; even though it is digital it doesn’t matter. How about locating great Facebook apps you can tell them about. You could do fun things like run contests and have cool awards such as a special discount for something really nice. You want to develop a neighborhood feeling and get people to end up engaged. Be lively on your fan page and inspire people to return by merely giving them a good reason to do so.