Drones, balões, satélites – tudo para fazer a internet atingir o mundo todo

Tornar a internet um serviço tão básico quanto água encanada e energia elétrica parece ser o novo ‘nobre’ objetivo das gigantes de tecnologia. O Google se dispôs a usar balões. O Facebook não quis deixar por menos, citando o uso de ‘drones, satélites e lasers’ como meios de levar a conexão à web para todo o mundo.

Mark Zuckerberg também conseguiu reunir algumas outras empresas interessadas no assunto, como a Qualcomm, Nokia, Samsung, Eriksson e Opera, formando uma espécie de ‘liga da internet para todos’, chamada de Connectivity Lab. Essa parceria colocará nos ares drones que funcionam a partir de energia solar, se posicionando fora do espaço aéreo comercial, que vão emitir feixes de laser capazes de transmitir dados para oferecer acesso à web até para os locais mais remotos do planeta. Em lugares onde os drones não forem viáveis, serão posicionados satélites de baixa órbita para fornecer conectividade àquela região.

 

De um ponto de vista mais raso, a atitude é apenas parte da estratégia ‘em três níveis’ do Facebook, que quer conseguir, durante a próxima década, conectar as pessoas, entender o mundo e fomentar uma ‘economia do conhecimento’.

São empresas que funcionam na web e que já alcançaram um número tão grande de usuários que sua expansão agora parece apenas limitada por… (wait for it…) falta de acesso à internet 

Com um tanto mais de ceticismo, contudo, não é difícil ligar dois pontos mais simples: são empresas que funcionam na web, e que já alcançaram um número tão grande de usuários que sua expansão agora parece apenas limitada por… (wait for it…) falta de acesso à internet. Pode ser por falta de dispositivos, claro, mas o mais comum é que os aparelhos estejam disponíveis (já que ficaram baratos ao longo dos anos), mas que não haja (boas) formas de se conectar à rede mundial de computadores.

Enquanto o Google trabalha com a ideia de colocar balões que surfam nos ventos dos céus de diversas regiões do mundo para criar uma rede de dados alternativa aos cabos e Wi-Fis do solo, o Facebook aposta em parcerias com as melhores mentes da aeronáutica e da tecnologia de comunicação para fazer basicamente o mesmo. A equipe do Connectivity Lab conta com profissionais da NASA e da Ascenta, esta última responsável pelo Zephyr, os drones que funcionam com luz do sol. São diferentes métodos, mas um objetivo único: expandir o número de pessoas que podem se conectar à web.

 

Óbvio que isso é bacana. Até um vídeo do próprio Facebook provoca dizendo que se com apenas uma parte do mundo conectado já conseguimos tantas coisas legais, imagine com mais gente nessa rede. Mas em longo prazo, isso também significa mais potenciais usuários para os serviços dessas empresas, mais audiência para os seus anunciantes, ou seja, basicamente uma grande possibilidade de expansão. Se considerarmos os números usados tanto pelo Google quanto pelo Facebook, existem cerca de 5 bilhões de pessoas ‘desconectadas’ no mundo todo, o que é mais ou menos 5 vezes o total de usuários do Facebook hoje.

Vai dizer que, além de um objetivo ‘nobre’, não é uma oportunidade comercial incrível para os titãs da web?

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Uma “cabine” de fotos em 540 graus feita com 130 smartphones

Para promover o poder dos processadores Snapdragon, a Qualcomm criou a “The Ultimate Smartphone Photobooth”. São 130 HTC One em espiral, fotografando em 540 graus, e com um resultado bem legal.

No local o público não pareceu tão empolgado, mas o vídeo ultrapassou a marca de 3 milhões de views em apenas dois dias. No site da ação o público pode votar em que cidade a ação deve se repetir, só nos EUA.

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Como seria o mundo sem tecnologia mobile

Imaginar como seria a versão analógica de ferramentas e serviços digitais não chega a ser uma novidade no universo publicitário, mas ainda assim pode render boas risadas. O Google fez isso no ano passado com o Analytics e agora é a vez da Qualcomm usar essa fórmula para mostrar como seria o mundo sem a tecnologia mobile.

Sem smartphones e tablets, como faríamos para acessar o email, Twitter, Facebook, jogar Angry Birds, ouvir música ou assistir a um vídeo? Provavelmente seria uma realidade bizarra como a retratada neste vídeo dirigido por Michael Sugarman, em que um carteiro aparece a toda hora para entregar sua correspondência, você não presta atenção em nada porque tem uma tela na sua frente (neste caso, com celulares também é assim), ou ainda tem de fazer um enorme esforço físico para atualizar seu status de relacionamento…

A ideia toda é convencer o consumidor de que a vida seria muito mais complicada sem a tecnologia mobile. Mas, será mesmo? Afinal, a humanidade sobreviveu um bom tempo sem ela… A criação é da The Viral Factory.

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Qualcomm: o melhor ponto de ônibus de todos os tempos

Se você acompanha o B9 ou ouviu o último Braincast, deve ter percebido que as chamadas pegadinhas parecem ser a tendência do momento na publicidade. Basicamente, a ideia é surpreender as pessoas e gerar reações espontâneas, de maneira consciente – você aperta um botão vermelho em uma praça – ou inconsciente – você é perseguido em um aeroporto. A empresa de tecnologia mobile Qualcomm resolveu ficar com a primeira alternativa na campanha Born Mobile e criou “o melhor ponto de ônibus de todos os tempos”.

Em um ponto de ônibus, foram colocados cartazes com perguntas do tipo “Está com pressa?”, “Já viu de tudo?”, “Entediado?”, “Estressado?” ou ainda “Apaixonado?” e uma URL. Ao acessar o endereço, a pessoa estava consciente de algo aconteceria, mas não exatamente o quê. A resposta veio na forma de caronas em um Lamborghini e em um trenó puxado por cães, um circo, um ônibus cheio de filhotes e ainda uma carruagem.


 

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URL on Bus Shelter Ad Rewards You With Ride in Lamborghini or Dog Sled

While TNT has set the bar pretty high for interactive stunts in public spaces (in Holland, at least), there's still something charming about this "Best Bus Stop Ever" video from mobile firm Qualcomm. When commuters responded via mobile to a Qualcomm URL advertised on a bus shelter, the site triggered a real-world experience, such as a woman offering a ride in a Lamborghini for those who responded to the ad labeled "In a hurry?" Another ad with the headline "Seen it all?" triggered a dog sled team to arrive, and a response to "Bored?" sent in a bus of circus performers to terrorize entertain the crowd. Hat tip to The Presurfer.