Hasta La Creative!

Embora seja fã dos primeiros filmes dessa franquia (se é que posso chamar assim) feitos pelo Sean Connery, confesso que a entrada do Pierce Brosnan detonou minha vontade de assistir aos filmes do agente britânico. E não vou questionar a qualidade do ator, afinal, é uma opinião pessoal: Às vezes você simplesmente não gosta, e ponto. No entanto, meu interesse retornou em 2006 com “Casino Royale”, apresentando o novo Bond, Daniel Craig; Novamente em 2008, com “Quantum of Solace”; E agora, terceira vez, em “Skyfall” – último filme da série.

É verdade que Daniel Craig faz (e muito) bem o papel, mas, tomando o maior cuidado para não dar spoilers, acredito que qualquer comentário sobre este filme mereça dois outros temas: Sam Mendes e Javier Bardem.

Entre o portfólio de Sam Mendes, filmes como “Estrada para Perdição” e “Beleza Americana” dão uma boa dica do que se pode esperar assistindo ao 007: É um diretor diferenciado, que compõe cenas como se fossem obras de arte. E se lembrarmos do que ele já fez por aí, talvez realmente sejam.

Javier Bardem: Vilão a altura do 007.

Em “Skyfall” não foi diferente. É possível perceber esse cuidado estético em muitos takes, e sair do cinema pensando nas nuâncias de luz, cores e construções que o diretor oferece. E, embora isso já pudesse ser suficiente, ainda temos Bardem.

Com uma atuação digna de um Heath Ledger em “The Dark Knight”, em muitos momentos você simplesmente esquece de tudo e se envolve com a qualidade de um ator deste porte.

Portanto, “Skyfall” não será o filme do ano. Mas certamente essa obra de Sam Mendes merece a sua atenção.

Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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A Metropole Orkest, da Holanda, vai apresentar nesta sexta-feira sua Tweetphony, uma sinfonia feita a partir de tweets. A ideia surgiu porque a orquestra, fundada em 1946, precisa levantar fundos para continuar existindo. O grupo formado por 52 músicos sofreu um corte de verbas do governo, que havia prometido manter a Metropole Orkest mas, adivinhe: não cumpriu.

No hotsite da Tweetphony há uma interface de piano digital, onde os usuários podem compor sua música e ouvir o que foi feito por outros participantes. Feito isso, é só clicar em enviar. O tweet mostrará letras associadas às notas musicais. Clicando no link que é gerado a cada tweet, é possível ouvir a música que corresponde ao que está escrito.

Para a apresentação desta sexta-feira, serão escolhidos os tweets mais interessantes. O público poderá acompanhar via live stream ou em vídeos que serão postados no You Tube.

A ação é das agências Havas Worldwide e Perfect Fools.

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A Sony Music está completando 125 anos. Para marcar a data, o designer Alex Fowkes criou The Sony Music Timeline, uma linha do tempo que conta a história da gravadora em um mural tipográfico de 150 metros quadrados, instalado no endereço londrino da Sony, na Derry Street.

No hotsite feito especialmente para apresentar a timeline, a vice-presidente de relações com a indústria da Sony, Emma Pike, conta que o briefing passado era:

“Trazer a inspiração da nossa música para o coração de nosso prédio e fazer com que nosso escritório viva e respire nosso incrível legado musical”.

Foi assim que surgiu a linha do tempo que cobre quase mil nomes de artistas que assinaram com a gravadora de 1887 até hoje – entre eles Elvis Presley, Frank Sinatra, Jimi Hendrix, Bob Dylan, Bruce Springsteen, Janis Joplin, The Clash e Michael Jackson. Cá entre nós, eu não me incomodaria em trabalhar em um ambiente inspirador como esse.

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A gente tem visto todo tipo de startups por aí, propondo tudo quanto é serviço, até mesmo a curadoria de… fofocas. Em alguns países, os tabloides são uma espécie de tesouro nacional – Inglaterra e Estados Unidos são bons exemplos disso. The Taploid vai um pouco além ao fornecer um serviço curioso: em vez de falar sobre a vida de celebridades, este aplicativo serve para manter o usuário atualizado sobre seus amigos em suas redes sociais.

Basicamente, o app pega algumas publicações de seus amigos e edita isso com manchetes de revistas de fofocas. No site do The Taploid, ele explicam que usam tecnologias como a NLP (natural language processing) para criar mecanismos que busquem cadeias de eventos nas redes sociais. Com estes dados são criadas “revistas de fofocas” que mantêm o usuário informado sobre seus amigos. Daí surge a primeira questão: você usaria este tipo de serviço? Será que alguém vai inventar uma ação de marketing com isso?

De qualquer maneira, o blog do The Taploid merece uma visita, pois conta com algumas informações bem interessantes. Em um dos posts, há uma defesa sobre a importância social da fofoca, chancelada por um estudo da University of California em Berkeley. A conclusão é que as fofocas sempre existirão e não há formas de impedi-la, pois elas exercem uma espécie de função social. A melhor maneira de lidar com isso, então, é se tornar responsável pela maneira como as pessoas se envolvem com a fofoca e criar uma experiência divertida e positiva. Será?

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Para os apaixonados por Toy Story, uma boa notícia nesta véspera de feriadão fria, chuvosa e congestionada: a Pixar está lançando Toy Story Toons Partysaurus Rex, um curta de animação com os adoráveis personagens da trilogia. Com direção de Mark Walsh e o mesmo elenco estelar de sempre na dublagem, a trama desta vez tem o dinossauro Rex como protagonista.

A história começa com o tiranossauro sendo acusado de estragar festas. Tudo muda, entretanto, quando Bonnie decide levá-lo para o banho. Lá, ele conhece outros brinquedos, e se apresenta como o Partysaurus Rex.

Pra variar, é um daqueles desenhos fofos, com momentos divertidíssimos e um visual deslumbrante.

O filme está disponível para download no iTunes.

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Quando eu publiquei o poster lá no Facebook, muitos não quiseram acreditar que era o Anthony Hopkins no papel de Alfred Hitchcock, já que a pesada maquiagem o mudou completamente.

Agora com o trailer, revelado hoje pela Fox Searchlight, podemos ver alguns momentos do ator na pele do lendário diretor.

O filme, simplesmente intitulado “Hitchcock”, conta o momento da vida do diretor em que ele estava filmando “Psicose”, e é baseado no livro “Making of Psycho” de Stephen Rebello.

Dirigido por Sacha Gervasi, “Hitchcock”estreia nos Estados Unidos em 23 de novembro, e só em março de 2013 no Brasil.

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Usar “Ode à Alegria” como trilha torna qualquer coisa automaticamente clichê. Mas quem se importa quando o que se segue são dezenas de explosões, tiros, vidros estilhaçado e o retorno de John McClane?

Um dos brucutus preferidos do cinema voltará no ano que vem, no quinto filme da franquia “Duro de Matar”. “A Good Day to Die Hard” vai ser o primeiro da série fora dos EUA, com McClane indo pra Rússia resgatar seu filho.

O teaser acima, revelado hoje pela Fox, tem um “Q” de 007, mas sem a frescura toda do terno e bebidas refinas. Yippee ki-yay, motherfucker!

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Está entrando em cartaz hoje, nos cinemas, “Looper”, do diretor Rian Johnson. O filme estelado por Joseph Gordon-Levitt, Bruce Willis, Emily Blunt e Jeff Daniels se passa no futuro, quando a viagem no tempo já é possível. E, a julgar pelo trailer animado, deve ser um filme bem legal. Sim, para promover Looper, foi lançado recentemente um trailer com arte de Zachary Johnson, que também assina a animação ao lado de Noah Fisher.

É um belo trabalho, que mistura diferentes técnicas para alcançar um resultado de encher os olhos.

Se rolou uma curiosidade de saber um pouco mais sobre o filme, o resumo é o seguinte: no futuro existe uma espécie de matador de aluguel chamado de Looper, devido à organização da qual faz parte. As vítimas são enviadas de volta no tempo, para serem mortas, o que torna mais fácil esconder os corpos. O problema surge quando seu eu no futuro é mandando de volta no tempo como um alvo… Boa dica para o fim de semana.

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Que os estúdios de Hollywood agem cada vez mais como bancos e agências de marketing do que como produtores de filme, isso é óbvio. E olha que eu estou longe de falar em “arte” quando cito esses mercadores da criatividade. Porém, eles parecem testar a inteligência dos consumidores a cada novo blockbuster.

Ontem finalmente assisti “Prometheus”, empolgado com a primeira hora em que Ridley Scott estabelece uma narrativa intrigante e cheia de perguntas (e também com a análise do Fábio aqui no B9). É uma pena que depois do ato inicial, o filme se entregue ao superficial jogo do “salve-se quem puder”, sem se preocupar em amarrar qualquer uma das pontas soltas e, ainda pior, caminhando para arruinar o que nos foi apresentado na quadrilogia “Alien”.

OK. O filme prometeu (sem intenção de trocadilho, juro) e não entregou, preferiu a ação do que a reflexão, e caiu no lugar comum dos blockbusters recentes. Aceito isso e até me divirto. Mas aí vamos ao insulto que a Fox e Ridley Scott nos cospem na cara:

A edição em Blu-ray de “Prometheus”, que será lançada em 17 de outubro, anuncia um “bônus” absurdo: respostas! O filme virá com uma novo início e um novo final, proporcionando uma experiência diferente daquela que foi exibida nos cinemas. Assista o comercial:

Ou seja, para saber aquilo que o filme não respondeu originalmente, você vai ter que pagar de novo. É praticamente como cobrar pela exibição de um teaser nos cinemas, e depois dizer: “Agora sim! Comprem o nosso DVD que vocês terão o filme completo”.

Uma coisa é gerar material adicional em outras mídias, que sirva como expansão do universo inicialmente apresentado, mas que não interfira na obra original tratando-a como se estivesse pela metade. Ridley Scott adora lançar suas versões do diretor (e eu as compro!), mas que pelo menos dê um intervalo de tempo para não nos sentirmos tão idiotas.

Se a moda pega, daqui a pouco estaremos achando normal pagar duas vezes para, enfim, saber o final do filme.

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O mundo dos negócios é movido, entre outras coisas, por reuniões. Inevitavelmente, em algum momento, as pessoas que irão receber você vão se atrasar, fazendo com que você tenha de passar alguns bons minutos esperando. Daí cada um se vira para passar o tempo da maneira que é possível. A não ser que você esteja esperando na recepção da Creature of London, que encontrou uma maneira mais divertida de manter seus clientes ocupados enquanto aguardam o atendimento com o Creature Greeter.

A agência decidiu criar um aplicativo de check-in que funciona por reconhecimento facial que pudesse distrair os clientes de 2 a 3 minutos, oferecendo uma experiência interativa fácil e marcante. Foi aí que entraram os criativos da Clubhouse Studios.  

Para usar o aplicativo para iPad, basta chacoalhar o tablet para acionar o reconhecimento facial. Depois, escolher o motivo (lúdico, é claro) para a visita ao escritório. Aí é só libertar sua criatura por lá, para que ela possa interagir com outras criaturas.

E tem mais: a cada check-in, os clientes ainda recebem um recibo representando seu check-in. Ao juntar 5, eles podem ser trocados por um pote de mel caseiro da Creature (?!)

Quer ver como funciona na prática?

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