Recovering the Classics: Ajude a recriar capas de livros clássicos

Setenta anos depois que um escritor morre, sua obra cai em domínio público, podendo ser distribuída gratuitamente para as próximas gerações. É por isso que muitos dos clássicos disponíveis para leitura digital são baixados de graça.

Porém, enquanto as palavras foram preservadas, esses ebooks são apenas arquivos de texto, sem artes e capas que traduzem a eternidade da obra.

“Ao darmos um visual para estas obras, compatível com as novas tecnologias e as novas gerações, esperamos que mais pessoas se apaixonem pelos clássicos.” – Max Slavkin, Creative Action Network

Recovering the Classics é um projeto conjunto realizado por Creative Action Network, DailyLit e Harvard Bookstore, com o objetivo de atrair designers e ilustradores para criarem novas capas para as 50 maiores obras literárias em domínio público.

Tecnicamente, as capas entrarão para domínio público também, podendo ser baixadas junto aos ebooks, que custarão $3 cada. Além disso, com a ajuda da Harvard Bookstore, as capas também serão impressas com os livros, vendidos por $15 cada, com o lucro dividido entre os organizadores do projeto e o criador da capa escolhida.

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Com certeza, uma nova e bonita capa – unida à força social da criação colaborativa – pode ajudar a revigorar a identidade de um livro antigo.

Para contribuir, confira as especificações de criação e envio da arte aqui.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Promotions Rock When They’re Also Participatory Multi-Media Events

Once upon a time sales promotions were made from cardboard. They were flat, two-dimensional and lacked engagement. In short, promotions were boring. Thankfully, the promotions industry has outgrown its awkward years.

Thanks to an influx of technology and the social interaction that it facilitates, sales promotions are now smart, connected, participatory events with multi-media campaign support. For example, Frito-Lay recently crowd-sourced new product development via a consumer-generated content promotion called “Do Us A Flavor.”

Note how the old meets the new in this promotion. A “submit your favorite recipe” contest with a one million dollars prize is old as the hills. The pun headline too. What’s new is the amplification through social media, the social voting mechanism and the “15 seconds of fame” granted to, or forced upon, the winner.

One of the primary obstacles in promotional marketing is people tend to believe they will not win. I think a focus on the winner helps break down objections a bit. Knowing that the winner of Lay’s recent contest is a librarian from Land O’ Lakes, Wisconsin, helps others see themselves in her $1 million richer-shoes.

If only they had thought of “Cheesy Garlic Bread flavored potato chips” first!

Previously on AdPulp: Promotions Continue To Mutate Into Consumer Generated Social Motions | Location-Based Promo Makes Perfect Sense For Big City Daily

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A internet transformou todo mundo em detetive?

Você já deve ter lido ou visto muitos filmes sobre detetives e investigações criminais, e aposto que já pensou em ser, pelo menos por um dia, um Sherlock Holmes, Tintim ou agente do CSI. Acontece que, ultimamente, a imaginação vem tomando formas reais, e muitas pessoas acabam se transformando em investigadores amadores com a ajuda da internet. Evidências desse fenômeno nos rodeiam diariamente e as consequências podem ser graves.

Mesmo que a escala de vigilância online seja pequena em nosso cotidiano, ao stalkear um ex-namorado ou a vida de um ídolo, por exemplo, muitas pessoas extrapolam padrões aceitáveis pela sociedade, e acabam, com a ajuda dos dispositivos e informações encontradas na web, ultrapassando limites legais. Suposições generalizadas levam civis a investigar outros civis até em busca de supostos criminosos.

Com essas investigações de sofá nascem vários questionamentos: Por que nos achamos no direito de vigiar outra pessoa? O preconceito e a discriminação não seriam altamente alimentados com esses atos? Existe um lado positivo nos detetives crowdsourcing? O que move essas pessoas?

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Find Boston Bombers

Recentemente o tema atingiu seu auge por causa dos atentados em Boston. Depois que ninguém assumiu a responsabilidade do ataque, o FBI saiu à procura dos culpados e pediu para que as pessoas que tivessem tirado alguma foto ou filmado a maratona contribuíssem enviando material para investigação de possíveis suspeitos.

Fotos publicadas no 4chan e Reddit transformaram-se em supostas evidências, iniciando uma investigação crowdsourcing

É improvável que apenas uma imagem oriunda de um iPhone iria desvendar o caso, é claro. É necessário combinar vários materiais digitais para obter uma possível resposta eficiente. Eles usariam ferramentas biométricas – como reconhecimento facial -, softwares avançados e analíticos que ajudam a medir, minuciosamente, as características físicas de rosto e corpo à distância para rastrear algumas pistas através dessa junção de dados.
 
Ou seja, não seriam apenas fotos e vídeos de pessoas presentes na maratona que conseguiriam desvendar o crime. Também não seria simples olhada no material recolhido pela agência governamental nos arredores do local do atentado que revelaria o culpado. O trabalho é árduo e delicado. Ao pedir ajuda da população apenas para tentar acelerar o processo, o FBI perdeu o controle da situação.

Boston

As fotos enviadas para o FBI foram parar nas redes sociais e nos mais variados sites e fóruns de discussão. Começou então uma caçada virtual e uma especulação gigantesca. Inúmeras pessoas ligaram seu modo investigador e inciaram suas pesquisas por conta própria, numa espécie de CSI crowdsourcing.

Detetives amadores online representam perigo ao apontar culpados e convencer outras pessoas a acreditarem

Fotos publicadas no Instagram e no Facebook transformaram-se em supostas evidências das cenas de um crime, e principal matéria prima para os investigadores amadores. Também no Twitter4chan e Reddit uma grande quantidade de usuários comentavam as fotos e alegavam ter encontrado provas.

Com a hashtag findbostonbombers – e um diretório dedicado no Reddit, fechado posteriormente – eles apontavam suspeitos e identificavam pessoas através de roupas ou gestos, compartilhando as informações até que, mesmo sem certeza, uma dessas fotos foi parar na capa do New York Post acusando dois homens.

NY Post

Caça às bruxas online

Boston

Não estamos discutindo aqui como o FBI encontrou os suspeitos e realizou as perseguições e prisões que se desenrolaram depois. O ponto é, como pessoas bem ou mal intencionadas, juntamente com o poder das redes sociais, conseguiram levar uma foto “investigativa” de um atentado para a primeira página de um grande jornal americano, menos de 48 horas depois do acontecimento.

A chamada de capa “Bag man”, do New York Post, foi um dos maiores exemplos de como a a internet está pautando os meios de comunicação nos últimos anos, com falta de apuração e, principalmente, sem citar o perigo que os detetives amadores representam ao apontar culpados e convencer outras pessoas a acreditarem nisso.

Publicar foi um erro terrível, uma vez que a foto não foi divulgada por nenhum órgão oficial e sim um trabalho feito por vigilantes da internet. Sempre há potencial dessas imagens serem manipuladas com Photoshop, sem contar os “detetives” com alguma coisa causa ou ativismo, que podem tentar empurrar as investigações em uma determinada direção. Tratando, dessa forma, um caso de extrema delicadeza com viés a favor de alguma motivação ou preconceito.

A imagem publicada era de dois homens em roupas de trilha – um com uma mochila preta – ambos pareciam ser de descendência árabe, destacados por usuários do 4chan e Reddit como potenciais suspeitos. Representantes do Reddit mais tarde pediram desculpas pela caça às bruxas on-line, solicitando aos usuários serem sensíveis com o poder que tem nas redes sociais. Mas nem o NY Post nem qualquer meio de comunicação que compartilharam a foto se desculparam oficialmente por publicarem falsas notícias e espalharem desinformação.

Boston

De onde vem?

Segundo o mestre em filosofia e estudioso do assunto, Thiago Borges, essas investigações amadoras são oriundas da década de 1990, onde com poucos usuários comparados aos dias atuais, a internet ainda era um lugar dos aficionados por computadores. Os mecanismos de busca contavam com códigos de busca rudimentares e o acesso ao conteúdo era na maioria das vezes restrito.
 
“Naquele momento de poucos vídeos e imagens, não era raro se deparar com sites sobre ‘teorias da conspiração’ e seus propagadores. Fóruns de discussão que agregavam as notícias da mídia e seus relacionamentos com grupos. Toda ‘comprovação’ era realizada a partir de evidencias como elementos gráficos da cédula do dólar até interpretações de discursos de autoridades em busca de mensagens subliminares. Era possível rastrear estas improváveis ligações nestes sites e acompanhar as atualizações do movimento conspiratório ao redor do globo a partir da mídia convencional”, lembra Thiago.
 
Neste primeiro momento a internet era o lugar de detetives que varriam a rede em busca de novas provas que endossassem estas teorias. O mercado ainda não enxergava o público da internet como alvo, não havia marketing voltado para estes fãs de computador e programação. Era possível encontrar “hackers” nas salas de IRC, fazer novas amizades para conversar sobre estas teorias, aprender novas tecnologias para avançar em busca da verdade, e, em poucos cliques depois, trocar impressões sobre episódios de “Star Trek” que ainda não tinham sido exibidos no Brasil.

Hoje em dia, pessoas interessadas em desvendar mistérios e supostas conspirações estão aproveitando das ferramentas atuais –  smartphones com GPS, câmeras de alta definição, conexão em tempo integral, excesso de exposição online, etc –  para se transformarem em verdadeiros detetives. Muitas não percebem o que está em jogo e como inocentes podem sofrer consequências com isso. Nós não somos heróis.

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Casos como o de Boston retrocedem as conquistas que prometem democratizar a informação e distribuir conhecimento para todos

A internet, de forma geral, é exemplo de diversos movimentos sociais interessantes – como a Primavera Árabe e o Occupy Wall Sreet – e desafiadores para o bem. Casos como o de Boston retrocedem as conquistas que prometem  democratizar a informação e distribuir conhecimento para todos.

Se muitas pessoas tem tempo e vontade de investigar casos criminais, elas deveriam dedicar esse mesmo tempo e energia para não alimentar mais especulações que geram uma bola de neve de informações falsas. Os meios de comunicação e os órgãos oficiais podem incentivar a ética e a regulamentação a partir de exemplos próprios.

É hora da grande maioria desses detetives amadores online e de toda a sociedade canalizarem suas energias para pensar como vamos viver ao lado dessas ferramentas atuais, utilizando-as para os fins corretos, já que hoje em dia é inevitável controlar a força da internet diante de casos de comoção popular.

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YouTube lança página especial para agregar vídeos sobre a bomba em Boston

YouTube lançou esta semana a página destaque Boston Marathon Bombings, um agregado de todos os vídeos sobre a explosão da bomba durante a Maratona de Boston.

Os vídeos são desde fontes oficiais – como a coletiva de imprensa do chefe da polícia de Boston, Edward Davis, e o discurso de Obama sobre a tragédia – como também de pessoas que estavam no local do ocorrido.

Muito deles captam o momento da explosão e o caos gerado. Até agora, são 65 vídeos com um total de 2 horas e 25 minutos de filmagem.

A crescente quantidade de vídeos postados sobre a tragédia desdobra-se em uma nova ferramenta para auxiliar as autoridades a tomarem providências da melhor forma possível. Para se ter uma ideia, a Polícia de Boston abriu um chamado para que espectadores do ocorrido ajudassem enviando seus vídeos.

O Google também havia colocado no ar uma página de Person Finder voltada para este episódio, mesma ferramenta que ajudou a encontrar pessoas desaparecidas após o terremoto no Haiti, colhendo informações de conhecidos das vítimas e de pessoas que estavam no local.

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World’s Biggest Bookstore Dips Toe Into Serial Entertainment

Is Jeff Bezos the new Aaron Spelling?

No, but Amazon Studios, the original content arm of Bezos’ company, is offering up a lot of episodic content today — 14 new pilots to be exact. Six of the 14 pilots from are aimed at kids. The other eight are Adult Comedies. Alpha House is a political comedy; Betas is a comedy about working at a tech startup; and Those Who Can’t looks to be about lame high school teachers; and so on.

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Before investing too deeply, Amazon wants to hear from people, a.k.a. “the crowd,” on which, if any, shows they liked. Presumably, the highly rated pilots will then be developed into full blown serial entertainment properties.

The programs are available exclusively on Amazon Prime Instant Video, which may make sense inside Amazon, but it results in yet another platform war. And since Amazon Prime is not linked to Apple TV, viewing is constrained to the third screen. Also, there are no Amazon trailers for these 14 pilots on YouTube. Amazon Studios does maintain a a YouTube channel, but the content there is a bit stale, given the new push.

Seattle-based GeekWire notes that Amazon’s push into the video distribution arena, means taking on the likes of Hulu and Netflix, who have been offering their own exclusive content.

Netflix, of course, created a hit with Kevin Spacey and House of Cards earlier this year. Yesterday, the company rolled out its newest program, Hemlock Grove, a chilling supernatural series based on Brian McGreevy’s novel. Unlike Amazon, Netflix is more than happy to provide a trailer for its programming on YouTube.

Netflix is also different from Amazon in that it is not testing its entertainment product on the Web. All 13 episodes of Hemlock Grove were uploaded last night. As fans begin to feast on one episode after the next — which is much easier to do, given that Netflix shows are available via Apple TV — Netflix may have another hit on its hands by Monday, and all the press that comes with it. What will Amazon have, by contrast? New data to pour over?

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Guardian Witness: aplicativo transforma usuários em jornalistas

Guardian Witness é uma nova forma do público enviar suas próprias histórias, fotos e vídeos para o The Guardian, que publicará as melhores.

O aplicativo funciona através de tarefas disponíveis para serem cumpridas, normalmente seguindo algum tema/pauta popular no momento. As tarefas cobrem as seções de notíciais, esportes, cultura e estilo de vida, mudando de tema a cada semana de acordo com o que os editores estipulam.

O serviço permite cobertura de notícias de forma mais completa, capturando todos os pontos de vista.

Com a facilidade de se produzir qualquer conteúdo multimídia hoje, devido aos smartphones e tablets, espera-se que fotos e vídeos sejam os tipos mais enviados.

Sabendo que o modelo tradicional de publicação de informação já está fadado ao passado, o aplicativo é um passo na frente para fazer uso e disseminar, de fato, conteúdos construídos de forma colaborativa.

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Abaixo, um vídeo de como funciona o Guardian Witness.

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Leia Vinicius: projeto colaborativo em homenagem ao centenário do poeta

Para comemorar o centenário do poeta Vinicius de Moraes neste ano, o site Catraca Livre, com o apoio da editora Companhia das Letras, lançou o projeto colaborativo Leia Vinicius, que convida o público a uma releitura atual do “Livro dos Sonetos”, um dos seus títulos mais consagrados.

Envolvendo conceitos de rede, remix e crowdsourcing, qualquer um pode fazer parte desta nova versão da obra.

Para participar, é preciso gravar um vídeo seu lendo um dos poemas do livro, subir no YouTube e se preencher este formulário de inscrição.

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Todos os sonetos estão disponíveis gratuitamente na página oficial dedicada ao escritor na internet.

O objetivo do projeto é lançar uma versão virtual da obra no dia 23 de abril, Dia Internacional do Livro. Enquanto isso, na página do projeto, serão reunidas versões em vídeo dos 57 sonetos constantes na obra.

Para inspirar novos leitores, os vídeos podem ser vistos e compartilhados pela web a qualquer hora e em qualquer lugar.

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Color+City, por uma São Paulo mais colorida

Nascida de uma parceria entre diversas empresas de economia criativa, COLOR+CITY é uma ferramenta online que conecta quem tem muros livres na cidade de São Paulo com quem quer pintar.

Para participar, é só fazar o login com sua conta do Google. Você pode reservar um muro para sua arte ou doar um espaço livre para outros pintarem.

Para quem quer pintar, o muro escolhido fica reservado por 35 dias. Para quem quer doar, é preciso fazer o upload de fotos do seu espaço e aguardar algum artista o escolher

Para o lançamento do projeto, foi produzido um vídeo em forma de mini-documentário com depoimentos dos artistas enquanto pintavam a cidade e das pessoas envolvidas no projeto.

Alguns dos resultados do projeto:

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Map Your Memories

Map Your Memories é um projeto colaborativo de arte criado por Becky Cooper que desafia estranhos a preencherem um mapa da cidade de Nova York em branco, baseando-se em suas próprias memórias e experiências.

Lançado em 2009, Cooper começou distribuindo mapas em branco de Manhattan para nova iorquinos, que o enviaram de volta com suas interpretações. São mapas que tem desde apenas um ponto de referência (como o de uma pessoa que aponta o lugar aonde conheceu sua mulher) a um desenho detalhado e colorido com descrições de toda a vizinhança.

Inspirado no Invisible Cities, de Italo Calvino, o projeto gira em torno da ideia de que os mapas são construídos através de escolhas que incorporam valores e crenças ao figurarem e refigurarem o espaço, interpretando-o à sua maneira.

Conforme os diferentes mapas, é possível ver a cidade com diversos olhares, muitas vezes até abstraída do seu contexto geográfico.

O projeto resultará em um livro, Mapping Manhattan, a ser lançado em Abril deste ano. Além dos mapas do projeto, o livro também contará com desenhos em aquarela de Nova York, por Bonnie Briant.

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Scranton’s ABC Affiliate Refuses to Run Dunder Mifflin Ad During the Oscars

It's a dispute petty enough to be a subplot on The Office. WNEP-TV, the ABC affiliate for the show's hometown of Scranton, Pa., is refusing to run a TV spot for Dunder Mifflin paper products during the Oscars. Why? Most likely because the fictional brand is too connected to rival network NBC. A de-fictionalized version of the show's paper brand has been sold in real life since 2011 by Staples-owned Quill.com, thanks to a licensing partnership with NBCUniversal. A Quill.com representative tells Adweek that WNEP won't air the Dunder Mifflin ad "apparently because of the brand’s NBC ties." WNEP declined to comment on whether it had rejected the ad, citing corporate policy. A similar ad just ran during the Super Bowl, apparently thanks to Scranton's CBS affiliate, WYOU-TV, being less finicky about the brand's background.

In another Office-esque twist, Dunder Mifflin's ad has found a new home during the Oscars broadcast on ABC affiliate WUTR in Utica, N.Y.—home of Scranton's rival branch in the show. As for the new spot itself, "The Battle" is a fairly straightforward follow-up to the brand's "Paper Fight" Super Bowl debut, featuring more white-collar grunts attacking one another with paper weaponry. It's like the perfect metaphor for an ad-placement spat. PR agency Olson is leading strategy on the campaign, and both ads were created through crowdsourcing platform Tongal.

Mapeando Marte via crowdsourcing

Com avanços no projeto científico de exploração em Marte, o Planet Four, e em busca de um detalhamento mais completo do planeta, cientistas estão pedindo a usuários comuns que ajudem na análise de imagens inéditas tiradas da superfície do planeta.

O projeto espera que o público voluntário possa contribuir para o desenvolvimento de um mapa da superfície de Marte, ao indicar manchas e aspectos estranhos encontrados nas fotos de sua superfície, tudo através de uma ferramenta educativa no site.

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Há muitas imagens para serem analisadas, sendo impossível aos cientistas do projeto cuidarem disso sozinhos. Mesmo que haja a possibilidade de computadorizar a atividade, é explicado que a mente humana é muito superior e essencial neste trabalho. Até agora, há mais de 57 mil participante do mundo todo, somando em quase 3 milhões de imagens classificadas.

Com todas as imagens marcadas, esse rastreamento permite aos cientistas entenderem melhor sobre as mudanças climáticas do planeta, trançando um mapa que contempla todas as análises ao longo do tempo.

As imagens, capturadas via câmeras de alta resolução (HiRISE) a bordo do programa Mars Reconnaissance Orbiter da NASA, são da região polar sul, uma área de Marte pouco conhecida e que muito de sua superfície nunca foi vista por olhos humanos ainda.

O Planet Four faz parte da comunidade científica Zooniverse, que leva a Ciência para a Internet, tornando-a simples e aberta através da colaboração. Em projetos como esse, qualquer um pode contribuir para grandes descobertas com um simples clique.

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Wikimedia Foundation lança Wikivoyage, um guia de viagem colaborativo

Junto ao aniversário de 12 anos de Wikipedia, a Wikimedia Foundation lançou oficialmente nesta mesma semana o projeto Wikivoyage, um guia online de viagens gratuito, colaborativo e livre de propagandas.

Similar ao próprio Wikipedia, com conteúdo livre para ser editado, copiado e distribuído, o site foca em informar o máximo possível sobre destinos, itinerários e mapas de viagem. Mantendo uma estrutura totalmente aberta e coletiva, sem negócios patrocinando conteúdo ou links de anunciantes, o guia se posiciona em um diferente nicho daquele já consolidado por grandes nomes como Lonely Planet, TripAdvisor e Le guide du routard.

Há uma enorme demanda global por informações sobre viagem, mas poucas fontes são ao mesmo tempo compreensivas e não-comerciais. – Sue Gardner, Wikimedia, em press release

 

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“Nós queremos ser um guia de viagem para o mundo, mas há muitos lugares a serem explorados e escritos ainda. Aos poucos, esperamos ganhar a quantidade de colaboradores necessária para esse desafio.” – Peter Fitzgerald, Wikivoyage, para a Skift

Wikivoyage foi, na verdade, fundado de forma independente na Alemanha, em 2006. Como muitos outros wikis, emergiu como um pequeno e apaixonante projeto, antes de ser descoberto pela Wikimedia Foundation. Tanto o conteúdo quanto a marca foram doados para a fundação em outubro de 2012.

Ao todo, o guia já possui aproximadamente 50 mil artigos, editados por um grupo de 200 voluntários. Qualquer um pode criar e editar um post no Wikivoyage, e o trabalho de edição colaborativa funciona como o do Wikipedia.

Em entrevista para a Skift, Peter Fitzgerald, administrador do projeto, conta que os principais diferenciais deste guia é a informação interamente gratuita, a ilimitada cobertura do mundo todo – literalmente, e não apenas os lugares mais comerciais – e a atualização constante, sendo editado por pessoas todos os dias.

 

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Avicii x You: Ericsson lança projeto para criar o primeiro hit musical via crowdsourcing

A Ericsson lançou um projeto em colaboração com o DJ e produtor Avicii para criar um hit musical crowdsourced, a partir da contribuição de fãs com seus próprios sons. Com o nome de Avicci x You, o projeto busca mostrar como a sociedade conectada abre caminhos para a inovação e a transformação nos negócios, neste caso, na indústria musical.

Avicii, um artista jovem que ganhou fama através das redes sociais e foi considerado a segunda pessoa com menos de 30 anos mais influente no mundo da música pela revista Forbes, vai atuar como produtor executivo, fazendo a curadoria dos efeitos, melodias, ritmos e vozes dos participantes, lançando o resultado dia 26 de fevereiro de 2013.

“Com o projeto ‘Avicci x You’ estamos mais uma vez tentando mudar um paradigma e fazer com que ele se torne o primeiro de muitos que vão usar as possibilidades de hoje por meio da tecnologia social.” – agente e parceiro de Avicii, no site da Ericsson

Para iniciar o projeto, Avicii disponibilizou o acorde inicial, conceito e chave para ser trabalhado pelos participantes, que pode ser baixado no site oficial do projeto.

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Focando no conceito de sociedade conectada, a Ericsson já lançou dois curtas no passado, um sobre cidades inteligentes, e outro sobre o futuro do aprendizado, falando de um mundo mundo no qual a conectividade em tempo real entre as pessoas, lugares e negócios permite novas maneiras de fazer negócios e acessar entretenimento.

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The Valtari Mystery Film Experiment, projeto da banda Sigur Rós, chega a São Paulo

Desde o lançamento do seu último àlbum, Valtari, a banda inslandesa Sigur Rós tem trabalhado no projeto The Valtari Mystery Film Experiment, no qual convidou 16 artistas/cineastas para dirigir cada uma das músicas do novo disco.

Além de divulgar o álbum, a ideia era ignorar o processo normal de aprovação artística que envolve grande parte dos trabalhos, sejam eles conceituais ou comerciais, e permitir aos envolvidos total liberdade criativa.

“Nunca foi nossa intenção que nossas músicas viessem com uma resposta emocional pré-programada. Nós não queremos falar a ninguém o que sentir e o que tirar de cada música.” – Sigur Rós

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Em setembro, a banda deu aos fãs a oportunidade de participarem do projeto, abrindo uma competição para que enviassem um vídeo para uma das músicas do álbum. No fim, duas produções foram escolhidas como vencedoras, uma pela banda e a outra pelo público. Confira abaixo:

O projeto foi finalizado em dezembro, dando vida à curtas experimentais, atores renomados, danças hipnóticas, fotografias impactantes e temáticas mais que subjetivas.

Como resultado, os vídeos estão em uma “tour” ao redor do mundo. A exibição do projeto passará por São Paulo, dia 10, às 16h no Museu da Imagem e do Som, com entrada gratuita.

 Enquanto isso, você pode assistir aos vídeos aqui.

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A rede social mais valiosa do mundo

No Canadá, a instituição The Missing Children’s Society, em colaboração com a agência Grey, lançou uma campanha para ajudar a localizar crianças desaparecidas, através de alertas divulgados por perfis “doados” de Facebook e Twitter.

Chamada de The World’s Most Valuable Social Network (WMVSN), a ferramenta é simples: quando uma criança é desaparecida, usuários de redes sociais que se inscreveram para “doar” seus perfis automaticamente compartilham um alerta sobre a criança, com informações, descrição, fotos e localização.

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“Para encontrar as crianças desaparecidas na velocidade do mundo de hoje, é preciso mais do que os tradicionais outdoors, posters e discretos anúncios” – Patrick Scissons, Diretor de Criação da Grey

Em entrevista a FastCompany, Patrick Scissons (Grey) conta que, nos 10 casos em que usaram essa ferramenta, 6 crianças foram recuperadas. Isso afirma o quanto nossas redes e a velocidade com que a informação propaga na web hoje pode ajudar muita gente.

 

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Moovit App: dados sobre o transporte público crowdsourced

Há vários aplicativos que conseguem oferecer as melhores rotas dos transportes nas cidades de acordo com os dados disponíveis. Mas, em meio ao trânsito, imprevistos e fatores humanos, nem sempre os dados condizem com os fatos. E é nesta brexa que entra o novo aplicativo móvel, Moovit. Lançado no meio deste mês, disponível em iOS e Android, já alcançou quase 300 mil downloads em cidades dos EUA, Canadá e América Latina.

O conceito do aplicativo é simples: além de oferecer uma base estática de dados necessários para planejar um trajeto, Moovit se utiliza da contribuição dos usuários que dão dicas e notícias em tempo real sobre a situação do transporte público, como em caso de lotação, situações inesperadas, atrasos, falta de lugares, etc.

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Ao adicionar dados em tempo real, baseados nas colaborações dos usuários, a informação se torna mais acertiva e próxima do real.

A funcionalidade não é novidade no mercado mobile, e já vemos se tornar popular através do aplicativo de mapa e GPS Waze, cujo fundador e CEO, Levine, também é um investidor do Moovit.

Nos EUA, o aplicativo vai além ao captar e analisar a velocidade em que o usuário está se movendo, resultando em informações sobre o trânsito naquele momento. Ao notar a mudança de comportamento de um usuário baseado em sua velocidade, por exemplo, o aplicativo pode enviar uma notificação perguntando como está o transporte em que está, e assim colaborar com demais informações.

Já em outros países, esta funcionalidade ainda não está disponível mas já é perceptível a oportunidade, sabendo que em grandes cidades conhecidas globalmente pelo trânsito, as estatísticas atuais e em tempo real sobre o transporte são não tão precisas, o que faz com que o fator humano, ou seja, a colaboração dos usuários, seja essencial para gerar informações de maior ajuda.

Moovit quer oferecer a sabedoria da multidão, com coordenadas em tempo real, ao alcance dos seus dedos – Nir Erez, CEO Moovit

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Tugg: o Kickstarter do cinema

A plataforma Tugg, fundada pelo produtor de cinema Nicolas Gonda, usa um modelo de crowdfunding similar ao do Kickstarter aplicado ao cinema: permite ao público financiar a exibição de um filme. Para isso, o usuário pode escolher qualquer filme da biblioteca do site e criar um projeto para exibi-lo em uma sala de cinema.

A partir daí, cria-se uma página com informações do filme, hora, data, local de exibição e preço do ingresso. Se pessoas suficientes pagarem para assistir ao filme, o projeto vence e a exibição acontece. Ou seja, a sala de cinema tem garantia de lotação e quem comprou o ingresso fica satisfeito com a oportunidade.

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Com um catálogo de quase mil títulos, Tugg mantém o foco em filmes independentes e de interesses de grupos locais. Porém, para iniciar um projeto, há algumas restrições: é preciso ser influente a ponto de trazer potenciais compradores de ingressos para o filme que gostaria de exibir. E, para apoiar uma exibição, é preciso ser convidado pelo organizador.

Por enquanto, os projetos que tiveram sucesso vão de um filme sobre a Comic Con a um documentário sobre pena de morte. Com um público cada vez maior, novos títulos e mais opções para procurar e apoiar eventos, Tugg e novas plataformas como esta poderão transformar os processos de distribuição e exibição de filmes pelo mundo, tornando-os mais sociais.

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Tugg tem a ver com criar uma comunidade ao redor do cinema. – Gonda

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Maggi cria filme de kung fu e convida público para escrever as legendas

A Maggi Fusian Noodles, da Austrália, lançou uma campanha interativa bem divertida, criada pela  MercerBell. Fists of Fusian é o nome de um filme de kung fu apresentado no Facebook em episódios. Em um esquema de crowdsourcing, o público envia as legendas, que quando combinadas, determinam o curso da história. As melhores são escolhidas por votação e inseridas nos episódios.

O objetivo da campanha é criar uma maior interação entre a marca e seus consumidores com uma experiência envolvente, que prende a atenção do público. 

Além do trailer e do Game On, já estão disponíveis os episódios 1, 2, 3 e 4. E, sim, a qualidade é ruim propositalmente, igualzinho aos velhos filmes de kung fu.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Serrinha: Campanha de José Serra lança quadrinhos no Facebook, mas vira piada com crowdsourcing do avesso

Em ano de eleições, o marketing político sempre rende comentários por aqui, pelo bem ou pelo mal. E na primeira disputa eleitoral com Facebook dominante na internet, o candidato José Serra – que concorre à prefeitura de São Paulo – começou cedo.

E também não demorou muito – questão de horas – para que as iniciativas online do comitê do candidato virassem meme na web.

Ontem à noite, na sua página oficial no Facebook, a campanha de Serra anunciou que agora ele também é um personagem de quadrinhos. Na primeira tirinha, ele visita cartões postais de São Paulo, e no fim faz o pedido que deveria ter evitado:

“Mande sugestões e conte-nos a sua história”.

De imediato surgiu um Tumblr – souserrinha.tumblr.com – e diversas colaborações no Facebook, incluindo a página Serrinha da Zoera. Tudo em tom de piada e crítica ao candidato e suas ações políticas.

Veja aqui a tirinha original, e abaixo a versão “faça-você-mesmo” disponibilizada pelos amigos internautas.

Serra não é o primeiro a sofrer com crowdsourcing do avesso. A GM deve ter pavor desse termo depois do fiasco precursor em 2006, e a Shell também se arrependeu de pedir colaboração dos consumidores esse ano.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Iron Sky: The Future of Filmmaking

OK, that’s a big statement. But have a look at the well-produced case study of Nazi-SciFi-spoof ‘Iron Sky’ that is hitting cinemas worldwide at the moment.
The German-Finnish-Australian co-production had about 75% traditional funding and manged to rake in the rest via crowd-sourcing and crowd-investing. More interesting from a creative stand point is how listening to […]