Como um vídeo se torna viral

O que torna um vídeo viral? Enquanto sabemos que não há nenhuma fórmula mágica para seguir, um grupo de pesquisadores do Twitter Reino Unido recentemente observaram de perto três dos principais virais deste ano, em busca de insights sobre como atingiram tamanho sucesso.

Tweets com vídeos relevantes ou engraçados tem altas taxas de engajamento, em média 42% de retweet, reply ou menção.

Os exemplos utilizados foram: o vídeo Ryan Gosling Won’t Eat His Cereal” feito com Vine , o vídeo do astronauta cantando “Space Oddity” do David Bowie e a campanha Real Beleza de Dove.

Abaixo, em cada um dos vídeos-infográficos, é possível visualizar como cada conteúdo se tornou viral, onde pontos azuis representam tweets e amarelos são retweets. O tamanho de cada ponto é proporcional ao potencial do alcance de cada tweet, levando em conta não apenas seguidores, mas o tamanho da audiência e sua amplificação.

Vídeo do Vine por @RyanWMcHenry

O vídeo foi cuidadosamente semeado por perfis influenciadores globais como @BestVinesEver e @VineLoops. Isso fez com que o vídeo fosse visto e compartilhado por muitos rapidamente.

Vídeo do astronauta tocando Bowie

Mais de 90% do compartilhamento aconteceu nos primeiros três dias após a postagem. Muitas menções foram feitas rapidamente por perfis influenciadores globais. O efeito viral demonstrou um crescimento sustentado e impulsionado pelo esforço de uma única pessoa. A natureza do conteúdo, única e inusitada, foi essencial para que o vídeo continuasse a ser compartilhado no lugar de outros vídeos do momento.

Real Beleza de Dove

A campanha se espalhou de forma bastante diferente dos outros virais, por ter sido impulsionada por uma longa cauda de compartilhamento e pelo sentimento positivo que gerou no público. Com menos influenciadores e picos, o vídeo gerou conversas em comunidades ao redor do mundo, destacando um bom programa de divulgação online, além de seu conteúdo engajador e receptivo para todos os públicos.

Essa variedade de vídeos permitiu uma maior perspectiva sobre o que influencia o compartilhamento em massa, resultando em diferentes métodos sobre como cada vídeo chegou lá, dependendo de seu conteúdo e estratégia.

Mais uma vez vemos que não há regras para viralização – enquanto alguns inflamam e se espalham rapidamente como fogo pela web, outros possuem crescimento lento e consolidam-se primeiramente em diferentes comunidades locais antes de se tornarem globais.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Na busca pela grandeza, há um longo caminho rumo ao topo

Uma espécie de declaração de amor a um esporte, destacando a grandeza dos personagens que fazem parte desta jornada metafórica, com os riffs de Long Way to the Top, do AC/DC ao fundo. Essa é a fórmula de This is Greatness, filme que divulga as finais da Australian Football League deste ano. E do ano passado também.

O que difere os filmes de um ano para o outro é a narrativa e as imagens. Mas, basicamente, não houve grandes mudanças. É a mesma ideia de grandeza – que os fãs do esporte devem testemunhar indo aos jogos, os riffs da mesma Long Way to the Top e o mesmo garoto-propaganda, o vocalista da banda You I Am e fã declarado do futebol australiano Tim Rogers.

Tudo isso com imagens de lances que ocorrem durante os jogos, com muita garra e suor envolvidos. Mas, enquanto no ano passado Tim Rogers aparecia sentado em um estádio vazio, com telões exibindo partidas, este ano a câmera foca no percurso do artista rumo ao estádio – impossível não lembrar dos filmes da Nextel, que usaram o mesmo recurso do protagonista andando e falando diretamente para a câmera. Vale o registro.

Em ambos os anos, a criação é da GPY&R Melbourne.

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BBC usa animações para explicar a ciência

Asa Lucander é uma diretora de arte  e ilustradora de origem finlandesa, atualmente baseada em Londres. Seus trabalhos são cheios de personalidade e têm em comum a sutileza. Essas características ficam bastante evidentes nas animações que ela dirigiu para  o BBC Science Club, com produção da 12foot6. Herança genética, música, o cérebro, física e a extinção estão entre os episódios assinados por Asa.

A narrativa é bem bacana, e ajuda a criançada a entender um pouco mais sobre a importância de Albert Einstein e outros físicos, porque nos parecemos tanto com nossos familiares e a história da música – algo natural a qualquer ser humano.

Para quem curte animações e ciência, vale a pena conferir. Em inglês, sem legendas.

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A beleza de um momento de esperança

O que diferencia o choro de  alívio e felicidade, do choro de medo, tristeza e desespero? São os detalhes, o esboço de um sorriso em meio às lágrimas, um ar de otimismo…. Basicamente, o que vemos em The Moment, filme que a Cundari Advertising criou para divulgar o CIBC Run for the Cure.

O começo é tenso: um casal em um consultório aguarda as notícias do médico, que avalia os exames da mulher. Conforme ele vai falando, ela desaba no choro. O primeiro pensamento que a gente tem é que ela está recebendo más notícias. Mas daí vem o twist, e aparecem aqueles sinais, o esboço de um sorriso, o otimismo e a beleza daquele momento é revelada.

É sempre bom encontrar mensagens positivas como esta, que focam na cura e não na doença. Prevenção é importante, assim como uma atitude otimista diante de uma doença ou qualquer outro problema.

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Cerveja oferece arte em troca de lixo

St. Pauli, o distrito da Luz Vermelha de Hamburgo, ocupa um lugar importante na história dos Beatles. Foi lá que, no começo dos anos 1960, John, Paul e George, mais Pete Best e Stu Sutcliffe, se profissionalizaram como músicos, tocando em diversos clubes por quase dois anos. Hoje, a região continua sendo o lugar onde alemães e turistas vão para se divertir, deixando um rastro de garrafas vazias noite após noite. Foi aí que a cerveja Astra enxergou uma oportunidade: oferecer uma experiência com a marca e ajudar a diminuir a quantidade de garrafas espalhadas por lá.

A solução foi criar uma espécie de vending machine (sim, elas mais uma vez), The Astra Bottletheatre. Toda vez que alguém depositasse uma garrafa vazia de Astra no local indicado, uma pequena janela se abria e o show começava no “menor palco de St. Pauli”. Músicos, dançarinos, artistas performáticos… a cada hora era uma surpresa diferente, sempre ao vivo.

O resultado foi uma fila para devolver garrafas e descobrir a próxima atração. Do lado de fora, o público poderia dar gorjetas, aplaudir e até dar um like para o artista. Os espectadores também receberam um backstage pass, para ver o que rolava nos bastidores por meio de um aplicativo no Facebook. Nem é preciso dizer que o número de fãs de Astra na rede social aumentou consideravelmente.

E pensar que um dos artistas que passaram pela cabine pode ser a próxima grande sensação da música, assim como os Beatles foram nos anos 1960… Será?

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Days Inn pergunta: luxo para quê?

Por que você ficaria em um Days Inn no Canadá? Essa é a pergunta a qual o filme criado pela agência Entrinsic responde de forma bastante bem-humorada, com um divertido tour pelo hotel e seus serviços. A ideia é mostrar que alguns luxos são desnecessários e que no final só servem mesmo para deixar a conta muito mais cara.

Um bom café da manhã, um quarto confortável com internet e uma piscina são atratativos mais que suficientes para uma boa estadia. Afinal, para que champagne se nem é ano novo?

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JELL-O: Pudim de chocolate faz tudo valer a pena

Se você perguntar para uma mulher o segredo da felicidade instantânea, há grandes chances de ela responder que é o chocolate. No caso do novo filme da JELL-O, a felicidade instantânea é, claro, um pudim de chocolate. E não é uma mulher quem diz isso, mas um homem que explica ao filho as razões de ele gostar tanto do produto. É aí que a história começa.

“Imagine acordar toda manhã com um pouco menos de cabelo. Depois, dirigir para o trabalho no trânsito pesado. Apenas para descobrir, quando chegar lá, que o projeto que você trabalhou durante um ano de repente foi cancelado…”

É claro que o pudim de chocolate faz tudo isso valer a pena no final das contas, mas o verdadeiro destaque deste comercial é o garotinho, que ouve o pai atentamente e coloca tudo sob sua perspectiva.

Ótima produção, com doses de fofura capazes de deixar o dia de qualquer pessoa melhor. A criação é da CP+B.

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Honda lança projeto para salvar drive-ins nos EUA

Diferentemente do Brasil, onde sua fama não é das melhores, nos Estados Unidos os drive-ins são considerados um ícone da cultura norte-americana. Considerado um programa familiar, este tipo de cinema a céu aberto foi criado na década de 1930, alcançando enorme popularidade nos anos 1950/60, quando havia mais de 4 mil unidades espalhadas pelos EUA. No século 21, entretanto, os drive-ins estão em vias de extinção, razão pela qual a Honda resolveu criar uma campanha para tentar salvá-los.

Em breve, muitos cinemas terão de fechar as portas porque não têm condições de investir em projetores digitais. É aí que entra o Project Drive-In.

O primeiro passo da campanha é divulgar o problema nas redes sociais e convidar os internautas a votarem em cinco drive-ins que receberão o equipamento necessário para continuar em atividade. Também será possível doar para um fundo criado para ajudar outros cinemas – foi criado um projeto de crowdfunding no site Indiegogo com o objetivo de levantar US$ 100 mil.

A parte da experiência fica por conta do Pop-Up Drive-In Tour, que irá percorrer diversas cidades do país com a exibição do filme Tá Chovendo Hambúrguer 2.

O mais interessante disso tudo é que é uma marca de origem japonesa que está preocupada em salvar um símbolo da cultura americana. É um projeto legal, com grandes chances de engajamento e que, a julgar pelas informações do site, já está dando resultados.

honda

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Na Escócia, ciclistas devem ser tratados como… cavalos

Não é só no Brasil que o relacionamento entre ciclistas e motoristas vai mal. Na Escócia, parece que eles também não se entendem muito bem, razão pela qual a campanha Nice Way Code se faz necessária. E para se acabar logo com a tensão, o humor aparece como principal elemento nos dois primeiros filmes criados pela Newhaven para a Cycling Scotland. Em Horse, a principal lição é que os ciclistas devem ser tratados como… cavalos.

Mostrando tudo o que se passa pela cabeça do motorista ao ouvir isso, o filme dirigido por Guy Paterson ensina que, na verdade, é preciso diminuir a velocidade e manter uma distância cuidadosa das bicicletas.

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No outro comercial, Bad Name, o narrador explica que toda vez que um ciclista cruza o sinal vermelho, ele garante a má fama de todos os outros ciclistas que pedalam por aí…

Os dois são muito bons e valem o play. Destaque para a bem cuidada produção da MTP.

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Chanel: onde a beleza começa

“Onde a beleza começa? Sendo eu, apenas eu mesma. Não querendo me parecer com ninguém. Beleza não se busca, é revelada. Não precisa de aprovação, emociona…” Mais um comercial de Dove? Parece, mas não é. O texto faz parte da mais recente campanha de cuidados com a pele da Chanel, estrelada pela embaixadora da marca Diane Kruger, que certamente não precisa se parecer com ninguém para se sentir bonita.

É interessante ver uma marca como a Chanel defendendo que a verdadeira beleza está na auto-confiança de uma mulher, mas confesso que ficou meio difícil de engolir, até porque o belo texto acompanha imagens de uma mulher linda, loira, magra e que certamente não precisa fazer muito esforço para ser notada.

Sem contar que não será apenas um comercial – ou a série de cinco prevista para esta campanha – que irá mudar a mentalidade feminina forjada por anos e anos de imagens de modelos anoréxicas, altas, loiras e de cabelo esticado que fazem parte não só do mundo da moda, mas também da publicidade.

O caminho é interessante e pode ser um começo. Mas, se a Chanel realmente quiser investir neste discurso, talvez tenha de ir além das palavras e uma estrela de cinema com a cara lavada, e deixar um pouco de lado o visual etéreo de seus filmes para, realmente, colocar os pés no chão.

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Origin Energy quer esclarecer o mistério por trás da energia elétrica

A Origin Energy lançou uma campanha integrada para explicar aos australianos como eles consomem energia elétrica e, consequentemente, como eles podem controlar seus hábitos e economizar. Na versão completa, a bela animação 3D criada pela Clemenger BBDO Melbourne cria um mundo fantástico, onde um macaco andando de bicicleta, ursos polares, enguias e imãs briguentos são responsáveis pela produção de eletricidade, como se fosse uma máquina de Rube Goldberg.

A produção é bem feita, traz um elemento lúdico para um assunto que normalmente seria bastante chato. Mas traz algo mais, também: uma forte influência do clássico Happiness Factory, que a Wieden+Kennedy criou para a Coca-Cola em 2007. Vale o play.

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Os melhores vídeos do Vine em 2013 (até agora)

Os 6 segundos do Vine talvez pareçam insuficientes, mas tem muita gente sendo épica com o tempo que você levou para ler apenas esse parágrafo.

O usuário de YouTube Eric S deu uma grande contribuição para a nossa diversão: Reuniu os melhores vídeos do Vine, na opinião dele, é claro, em uma compilação com 11 minutos e 38 segundos de duração. Talvez não sejam os mais criativos e originais já feitos, mas definitivamente devem ser alguns dos mais engraçados.

Está decretado o início do fim de semana. Assista acima. Não tema o thumbnail. É SFW

Vine

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O desafio da vending machine: ficar parado e quieto por 3 minutos

Algumas vending machines só funcionam na base da porrada. Outras reconhecem beijos e danças, fazem você cantar e até falam com você. Há, ainda, aquelas que te desafiam, seja com uma missão no melhor estilo James Bond, ou a mudar o mundo. Tem até aquelas disfarçadas de geladeira. Mas até agora não havia nenhuma que funcionasse só se você não tivesse de fazer absolutamente nada. Nada mesmo. A Amstel criou uma vending machine em que o desafio era ficar quieto e parado por 3 minutos em troca de uma lata de cerveja.

Parece fácil, mas não é. A máquina foi instalada no centro de Sofia, capital da Bulgária, e ao longo de 16 dias funcionou das 16 às 21 horas com a proposta de incentivar as pessoas a se desligarem do mundo, de seus celulares e problemas, para limparem a mente e relaxar. Mais de 1.300 pessoas aceitaram o desafio de fazer uma pausa por 3 minutos e, acredite, teve quem não conseguiu de primeira.

A ideia é ok, mas o mais preocupante é perceber que está mesmo cada vez mais difícil se desconectar. Ainda que apenas por 3 minutos.

A criação é da Next-DC de Sofia.

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Documentário dirigido por Werner Herzog conta o drama causado pelo uso do celular ao volante

Desde o ano passado, as operadoras de telefonia AT&T, T-Mobile, Sprint e Verizon deixam sua concorrência feroz de lado na hora de promover a campanha de conscientização “It Can Wait”, com mensagens e histórias sobre um mal moderno: a prática de dirigir e enviar mensagem de texto ao mesmo tempo.

Hoje, a iniciativa ganhou o reforço de um documentário dirigido por Werner Herzog. Complicado citar apenas um ou dois filmes do prolífico diretor alemão como referência, mas lembro aqui dois longas documentais recentes e marcantes dele: “Grizzly Man” e “Cave of Forgotten Dreams”.

No trabalho comissionado pelas operadoras, Herzog conta os casos de famílias afetadas pela combinação mortal de SMS e volante. Todo ano, 10 mil acidentes são causados por causa desse comportamento, e é um número que só cresce. Com 35 minutos de duração, “From One Second to the Next” tenta provar que nenhuma mensagem é tão urgente a ponto de colocar a própria vida e a dos outros em risco.

Werner Herzog

O material, além da divulgação online, será distribuído para cerca de 40 mil escolas e universidades nos Estados Unidos. Segundo pesquisa, 75% dos jovens disseram que é comum enviarem mensagens pelo celular enquanto dirigem.

O curta-documentário é quase todo com base em testemunhais, em inglês, sem legendas, mas tem imagens que falam por si só. Confesso que me encaixo na estatística de pessoas que usam celular ao volante, e não só SMS. Pode ser Twitter, Facebook, email, ou qualquer app que pisque uma notificação na tela. A desculpa do trânsito intensifica ainda mais o uso. “Só mais uma olhadinha rápida”, e quando percebo o sinal abriu e estou dirigindo com o celular na mão. Campanhas como essa certamente devem me ajudar a tomar vergonha na cara.

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Itaú lembra que todo mundo já precisou de um “empurrãozinho de pai”

Aprender a andar de bicicleta exige, pelo menos no início, um apoio em quem você pode confiar. E, assim como em determinados momentos da vida, a gente também precisa colocar os pés no chão, para evitar de se machucar. É um momento de confiança e cumplicidade que muitas crianças dividem com seus pais, e que rendem histórias inesquecíveis, como as contadas no novo filme da Africa para o Itaú.

Empurrãozinho de Pai traz depoimentos muito legais de homens contando como seus pais os ensinaram a andar de bicicleta e, de repente, hoje se veem no lugar deles, ensinando seus filhos.

A produção ficou muito bacana, com emoção na dose certa. Uma boa forma de homenagear o Dia dos Pais que vem chegando.

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Ilha deserta será cenário de desafio da Samsung

Se você tem a impressão de já ter visto essa ideia em algum lugar, há não muito tempo, saiba que não está sozinho. Depois da Heineken e sua Departure Roulette, agora é a vez da Samsung mergulhar no universo das webséries de aventura com SOS Island: Survival of the Smartest – uma espécie de versão branded de Survivor. A primeira fase, já em andamento, é a seleção de 16 competidores que passarão por um treinamento com o especialista em sobrevivência Les Stroud.

Podem se inscrever pessoas de todo o mundo, desde que tenham mais de 18 anos, estejam disponíveis entre 30 de setembro e 9 de dezembro e que sejam elegíveis para o visto norte-americano.

Durante o treinamento, previsto para acontecer durante uma semana, oito competidores já serão eliminados, enquanto outros oito seguem para uma ilha do Caribe. Lá, a “luta pela sobrevivência” dos participantes será transmitida ao vivo pelo YouTube e Facebook, e o público poderá votar em seus favoritos via Twitter, Facebook e Instagram.

Além da sobrevivência, os competidores vão enfrentar desafios em que terão de mostrar suas habilidades fotográficas utilizando produtos da Samsung, como o smartphone Galaxy S4 e a câmera Galaxy NX. O prêmio para todo esse esforço será uma ilha, no valor de US$ 100 mil.

Por trás de toda essa produção está o especialista em reality-shows Craig Borders, que acredita no potencial deste projeto, que apesar de “ambicioso, tem tudo para ser inesquecível”. Se ele está certo ou não, só o tempo vai dizer.

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Crianças invisíveis contam sua história em nova campanha da Unicef

Todos os dias, milhares de crianças são vítimas da violência ao redor do mundo. Algumas delas tem seus nomes reportados no Daily Abuse. Outras permanecem anônimas, e até mesmo invisíveis, como na nova campanha da Unicef. Narrado por Liam Neeson – embaixador da Unicef desde 1997 -, o filme percorre cenários onde ocorreu algum tipo de violência, sem mostrar quem a sofreu ou quem a causou.

Segundo o diretor Jonathan Notaro, da produtora Brand New School, a ideia era criar imagens perturbadoras de local onde a violência ocorreu – mais ou menos como o cenário de um crime a ser investigado pelo CSI -, deixando o ato em si implícito, mas permitindo que o espectador tirasse suas próprias conclusões a partir das histórias contadas por Neeson.

“Independentemente do país de origem ou experiência, todas as pessoas vão concluir sua própria poderosa e comovente história, que esperamos incentivá-los a agir”, diz Notaro.

Realmente, é uma mensagem bastante poderosa, que segue ao pé da letra a ideia de que em muitos casos menos é mais.

A criação é da agência Naked.

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Kiefer Sutherland mostra do que boas histórias são feitas

Pode até ser que Jack Bauer seja o tal, mas quem tem boas histórias para contar mesmo é o seu intérprete, Kiefer Sutherland. E é isso que ele defende na nova campanha da Jose Cuervo, Have a Story, criada pela McCann NY.

Acompanhado por uma dose de tequila, ele enumera todas as coisas que devemos ter na vida, pois são parte de nossa história: uma “Cuervo”, uma aventura, uma desavença, faça as pazes, amigos… Mas lembre-se de nunca ter arrependimentos. Algo como arrumar briga com um cara duas vezes o seu tamanho, pois afinal, Jack Bauer só existe mesmo na ficção.

O conceito é bacana, faz a gente lembrar que uma mesa de bar é um excelente lugar para se compartilhar histórias com os amigos, especialmente se elas envolvem aventuras, desavenças, romances… Ficou no mínimo divertido.

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A bucket list de um garoto de 4 anos

Em algum momento da vida, todo mundo acaba fazendo uma bucket list, aquela lista de coisas que você gostaria de fazer antes de morrer. Algumas são mais conscientes do que outras, mas geralmente elas aparecem à uma determinada altura, quando a gente percebe a efemeridade da nossa existência. É o tipo da coisa que não se faz aos quatro anos de idade… a não ser que você tenha consciência de que terá sorte se chegar aos 5, como mostra o novo filme da Water is Life.

Na campanha criada pela DDB de Nova York, somos apresentados ao pequeno (e extremamente carismático) Nkaitole, que muito em breve deverá entrar para as estatísticas de vítimas fatais da falta de água potável no Saara – uma em cada cinco crianças não chegam ao quinto aniversário na região.

O filme consegue tratar o tema com muita sensibilidade, sem contar a belíssima produção. Mas o que faz a gente parar para pensar é a simplicidade dos desejos de Nkaitole, coisas que a maioria de nós já realizou: ver o mar, voar como um pássaro, andar de barco ou sentir a emoção do primeiro beijo.

No ano passado, a mesma DDB NY foi responsável por outra campanha da Water is Life que pegou diretamente na jugular de muita gente: utilizando a hashtag #FirstWorldProblems, o filme trazia haitianos lendo tuítes de reclamações fúteis, como a casa ser tão grande que a pessoa precisa ter dois roteadores ou o fato do fio do carregador do celular não chegar até a cama…

No final, a grande verdade é que, realmente, nenhuma criança de quatro anos deveria precisar de uma bucket list.

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Sobre pais, filhos, casamentos e a finitude da vida

Dia dos pais está chegando e eu achei que o tema merecia um post. Comecei a lembrar de alguns filmes legais ou ações bacanas que eu poderia revisitar pra falar do assunto. Pesquisei algumas coisas novas também. Mas decidi deixar a propaganda de lado. Nada contra. Aliás, na condição de publicitário e pai, posso dizer que muito pelo contrário.

Mas depois que eu me deparei com essa história aqui, bem, até a mais emblemática das peças parece que já não é mais tão emblemática assim. Pra entender do que eu estou falando, você tem que conhecer Rachel Wolf. Ela tem 25 anos e é aquela americana típica que os estereótipos de americanas nos mostram. Loira. Olhos claros. Pele branca.

E o que faz da Rachel essa pessoa tão especial? Bem, para responder isso você precisa conhecer o pai da moça. Dr. James Wolf. Ele sofre de câncer pancreático. Segundo a última estimativa dos médicos ele deve ter somente mais três meses de vida.

Sim, o câncer é uma bosta. Sim, a proximidade da morte e a sensação de impotência e finitude diante disso fazem a gente repensar um monte de coisas. Mas o que pegou o Dr. James mesmo, foi se dar conta de que ele não faria parte de vários dos momentos mais importantes da vida da filha.

Dia dos Pais

Voltemos a Rachel. Ela está se preparando para o seu casamento. Maquilagem, vestido branco, véu, buquê, carrão esperando. Está tudo ali. Quer dizer, quase tudo. Porque não existe um noivo.

Não que ela ou qualquer outro dos convidados da pequena cidade de Auburn, na California, se importe com esse pequeno detalhe. Porque aqui, ter ou não ou noivo, é mesmo um pequeno detalhe.

O falso casamento é apenas uma desculpa para poder fazer a famosa dança pai-filha. A música escolhida, claro, também é cheia de significados. “Cinderella”, de Steven Curtis Chapman, fala da personagem que precisa da ajuda do pai para treinar uma dança antes de poder ir para o baile no castelo.

A histórica dança de Rachel com o Dr. James foi devidamente gravada e ela planeja passar o video um dia durante seu casamento de verdade. Até lá, ela jura que não vai assistir.

Se você quiser ver antes, é só dar o play. Eu recomendaria deixar algum lenço a mão. Vai que algum cisco invente de cair no seu olho bem na hora, né?

Feliz dia dos pais.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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