Robots on the Move, novo filme da BBDO New York para a GE deve ter mexido com a memória afetiva de muita gente. Nele, vemos um desfile de personagens marcantes da história do cinema e da televisão, que têm em comum a inteligência artificial. Data, de Star Trek: A Próxima Geração, B-9, de Perdidos no Espaço, K.I.T.T., de Supermáquina, e Robby, o Robô, de O Planeta Proibido estão entre os citados na descrição do vídeo, provavelmente os convidados principais.
Todos eles viajam em direção do quartel-general da GE com o objetivo de conhecer em primeira mão a tecnologia que irá tornar as máquinas melhores e mais espertas.
No descritivo não aparece, mas me parece que o fofíssimo Johnny 5, de Curto-Circuito, também faz parte do elenco. Algumas ausências foram sentidas, provavelmente a maior delas seria a de R2D2 e C3PO. E também Hal 9000 (2001), T800 e T1000 (O Exterminador do Futuro) e Rose (Os Jetsons). De quais robôs você sentiu falta?
Para promover sua Smart TV, a Samsung quer falar com todos aqueles que sentem pena de seus televisores antigos e enrolam para se desfazer deles.
Quando você doa a sua televisão velha (ou dependendo do estado joga fora mesmo), elas vão para uma casa de repouso bem distante, onde são tratadas com todo carinho.
É praticamente a mesma história que você conta (ou vai contar) para o seu filho quando o Totó morrer: Ele foi viver em uma fazenda, cheia de outros animais felizes.
Nova série da HBO critica tudo e todos com o roteiro preciso de Aaron Sorkin e atuações maravilhosas de Jeff Daniels e Emily Mortimer. Um paraíso para jornalistas, um pesadelo para conformistas.
Identificação com um personagem é tudo, seja na TV ou no cinema. Todo mundo sabe disso. E, na maioria das vezes, leva tempo para construir uma persona fictícia capaz de arregimentar multidões e alavancar uma nova série. Aaron Sorkin faz isso em quinze minutos em “The Newsroom”, nova série dramática da HBO, estrelada por Jeff Daniels e Emily Mortimer.
Numa mescla de velocidade, situações extremas e diálogos impecáveis, o roteirista de “The West Wing” e “A Rede Social” cria um personagem, critica uma sociedade e define as regras do jogo para um programa que, finalmente, investiga as entranhas do jornalismo norte-americano. A temática pode ser localizada, mas o conteúdo é dos mais abrangentes e efetivos. Há tempos não sentia tanto prazer, e empolgação, ao assistir a uma série, sem exageros.
Como todo nascimento, Will McAvoy não poderia deixar de chegar ao mundo do entretenimento em meio a confusão, dor, intensidade e um alívio gigantesco. Anestesiado pela necessidade de se manter neutro, portanto ineficaz, à frente do principal programa televisivo de uma grande emissora, e sufocado pela derrocada de seu país, o âncora vivido por Jeff Daniels faz aquilo que toda pessoa consciente, indignada e eloquente gostaria de fazer: chuta o pau da barraca em rede nacional e joga um saco de verdades no ventilador da opinião pública.
Finalmente, depois de inúmeras séries sobre advogados e suas falcatruas, policiais e chefes de cozinha, a profissão ganhou espaço.
Nesse momento, ele cruza a fronteira sagrada (ou melhor, utópica) do jornalismo: assumiu ter uma opinião e a defendeu com unhas e dentes, sem pensar nas consequências e na supervalorização desenfreada da opinião pública – especialmente a virtual. Parcialidade no jornalismo não é nenhuma surpresa e sempre existiu e aceitar isso faz parte do jogo. O velho argumento da imparcialidade e uma vida a serviço da notícia é bobagem para aluno de primeiro ano, ou algum deslumbrado que nunca pisou numa redação, e é isso que as grandes emissoras praticam. Um jornalismo parcial, mas maquiado. Eles fingem que são neutros, o espectador finge que acredita. McAvoy quebra essa barreira ao criticar os Estados Unidos abertamente.
Sua crítica, porém, é resultado de uma agonia longeva sentida pelo personagem e vendida de forma maravilhosa por Daniels em menos de dez minutos no episódio piloto. Alguém precisa dizer e todos são covardes demais, tem rabo preso demais ou simplesmente não se importam o suficiente. Criada essa ruptura, Aaron Sorkin coloca seu conhecimento de estrutura dramática, diálogos complexos e relevantes, e das mazelas que afetam esse país em prática. “The Newsroom” é ambientado numa redação jornalística, mas não é uma série sobre jornalistas. É uma série dedicada a analisar quem consome mídia (de forma errada, na maioria das vezes) e como esse público moldou um dos grandes baluartes da liberdade norte-americana. E, acima de tudo, é a continuação inevitável para “The West Wing”.
Ao acompanhar a vida do Presidente Jeb Bartlett, Aaron Sorkin expos os dramas do poder, as linhas de raciocino dos governantes e acentuou sua falibilidade, da mesma forma em que elevou suas conquista. Tudo em “The West Wing” era resultado de uma equação social, de uma necessidade coletiva, representada pelas ações dos políticos. Bem, se naquela série vimos os burocratas em seu habitat natural, quem, de fato, mostra os governantes da forma como gostariam de ser vistos (ou são descobertos) no dia a dia? A imprensa.
No Brasil vimos a força da Rede Globo ao mobilizar, e manipular, a população durante o processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, por exemplo. E são emissoras como a Globo e a CNN e a FOXNews, aqui nos Estados Unidos, que apresentam os políticos ao eleitorado; que criticam ou chancelam suas ações; quem escolhe as perguntas ou os assuntos a serem abordados; quem persegue ou protege cada um deles; que valoriza de mais, ou de menos, um deslize ou frase marcante. Se os personagens de “The West Wing” provocavam a mudança, são os personagens de “The Newsroom” que a levam a público. Logo, são peças do mesmo jogo.
E a combinação é brilhante.
O roteirista Aaron Sorkin
Com atuações inesquecíveis de Jeff Daniels e da inglesa Emily Mortimer, com direito a discurso de arrancar lágrimas sobre a função e a necessidade do jornalismo sério, eficaz e transformador, “The Newsroom” estreou com um ritmo tão alucinado que poderia ter continuado por mais duas horas sem intervalo e não haveria razão para reclamações. A cada segundo, Sorkin critica a apatia social e midiática dos americanos, questiona seus conceitos e tenta abrir os olhos para uma realidade factual: os EUA perderam muito de sua majestade e, assim como os ingleses, começam a perder terreno por viverem do passado e do status quo em vez de desafiarem a mesmice assim como fizeram seus fundadores.
O episódio piloto empolga, determina os personagens com eficácia e inicia o debate.
Um dos maiores exemplos está nas dinâmicas dentro da própria redação. Um produtor executivo mais preocupado em provar sua virilidade do que investigar uma notícia com potencial inegável apenas por obedecer ao sistema de cores (definindo urgência e relevância) do feed de informações, sendo claramente destronado e superado por um jovem pro-ativo, curioso e preparado para improvisar e se aprofundar em algo que precisava ser noticiado. No caso em questão, o primeiro produtor teria passado batido pela explosão da plataforma Deep Horizon, da BP, que despejou milhares de galões de petróleo no Golfo do México e contaminou toda a Louisiana, enquanto o segundo sujeito agarrou a oportunidade com unhas e dentes.
Muito além do conflito de gerações, Sorkin mostra sua própria insatisfação. Portanto, criou um canal criativamente amplo e intimamente ligado ao dia a dia do povo americano. Eles têm verdadeira paixão por seus âncoras, dos quais o saudoso Walter Cronkite ainda é rei, e seguem piamente seus líderes midiáticos, como fazem os republicanos ouvintes do fanático, e alucinado, Rush Limbaugh.
O episódio piloto empolga, determina os personagens com eficácia e inicia o debate. Quanto disso as redações vão, efetivamente, assimilar e perceber seus erros ninguém sabe, mas é inevitável desconsiderar a importância de “The Newsroom” para a história do jornalismo. Finalmente, depois de inúmeras séries sobre advogados e suas falcatruas, policiais e chefes de cozinha, a profissão ganhou espaço e, pelo que se propõe, pode trazer mudanças.
Quando o chefe de McAvoy o incentiva para que seja a “voz que vai trazer as mudanças para essa geração”, é difícil não imaginar Sorkin dando um recado a qualquer um dos âncoras atuais. Na verdade, é um pedido de ajuda mesclado a um chamado para o combate. A mensagem é clara: o lugar está vago e alguém precisa comprar essa briga.
“The Newsroom” é exibido aos domingos, na HBO norte-americana.
Como vivem e do que se alimentam as webcelebridades? A HBO vai tentar responder com um documentário chamado “Me @ The Zoo”.
O filme é centrado na vida de Chris Crocker, que ficou famoso na internet depois do vídeo “Leave Britney Alone”, em 2007, atualmente com quase 44 milhões de views.
Crocker vai mostrar as consequências desse sucesso, que continua até hoje com um popular canal de vídeos no YouTube que já acumula 250 milhões de views.
Para promover a nova linha de Smart TV com tecnologia de sensor de movimentos (Smart Interaction), a Samsung estreia campanha global com modelo da Victoria Secret e – num cross-over publicitário – a presença do Old Spice Guy, o original, de toalha.
Porém, parece que nem mesmo Isaiah? Mustafa tem poder suficiente para seduzir a garota.
A criação é da Leo Burnett Tailor Made, com produção da BETC London.
Na minha opinião de merda (copyright MRG), qualquer programa atualmente que não seja transmitido em 16:9 merece ser ignorado. Até “Seinfeld” e “Friends” já são exibidos em widescreen e em glorioso HD.
De qualquer maneira, a Nissan vai aproveitar essa má vontade das emissoras para transformar as barras laterais pretas do nojento 4:3 em mídia.
A iniciativa vai usar as transmissões de shows do Multishow para anunciar a picape Frontier, que vai “guinchar” a imagem. Eu só não entendi como funciona na prática.
Quando a imagem for ampliada, o programa vai se transformar em HD (impossível para quem não dá mais dinheirinho pra NET/Vivo/Sky) ou simplesmente irão esticar (e estourar) a imagem? Estranho. Fantasma detected.
Fazer busca na internet é moleza, e você só lembra de uma coisa: Google. Mas e se você tiver que fazer uma busca na televisão?
Talvez pense em recorrer aos velhos guias de programação, almanaques da TV (ainda existe isso?) ou naqueles mosaicos na própria tela, mas nada vai funcionar como o que promete o Boxfish.
O que essa ferramenta de busca faz é indexar toda a informação capturada do closed-caption, mostrando os resultados – em tempo real – como se fosse uma interface de Twitter.
Não serve apenas para pesquisar por títulos ou temas em busca do que assistir na TV, mas também para mensurar buzz, por exemplo. É comum medir repercussão na internet através de trending topics nas mídias sociais, e com o Boxfish dá para fazer o mesmo com o que está sendo dito nos programas de TV, incluindo quantidade de menções e sentimento geral.
O boxfish.com promete uma versão live em breve. Você define uma palavra-chave, e acompanha o grid que informará quando ela for mencionada. Por enquanto só funciona em emissoras dos Estados Unidos, mas não deve demorar para aparecer em outros países.
De maneira muito singela, os produtores do La Pompadour prestaram uma homenagem “Dedicada a todos os monstros que ferraram com nossas noites”, mas que ainda assim são amados por todos. É o vídeo ABC Monsters, que reúne de maneira muito bacana alguns dos principais monstrinhos do cinema. Tente descobrir quem são eles…
Não confunda com a série de mesmo nome – uma comédia – que já teve duas versões no final dos anos 1990 e começo dos 2000. A nova “The Newsroom” já começa com bons três motivos para você assistir: HBO, Jeff Daniels e Aaron Sorkin.
A empáfia de Sorkin é bem conhecida em Holywood, mas o cara criou “The West Wing”, escreveu “A Rede Social” (fez até uma ponta) e “Moneyball”, e é considerado por alguns o melhor roteirista daquelas bandas.
A série, cuja primeira temporada terá 10 episódios, mostra os bastidores de um programa de notícias em um canal a cabo. Jeff Daniels é Will McAvoy, âncora do noticiário, que junto com sua equipe e produtores enfrenta os obstáculos de se fazer jornalismo em meio a interesses políticos e comerciais.
Junte ao caldo a atual era da informação e revolução digital que vivemos, e terá o cenário ideal para os personagens duros e diálogos afiados que são especialidade de Sorkin.
“The Newsroom” estreia no dia 24 de junho. Olha o trailer:
Entender da gramática cinematográfica é fundamental, especialmente para evitar o uso indiscriminado de algumas ferramentas, como fez a série global “O Brado Retumbante”
Quem joga videogame sabe que a chave para aprender os novos golpes, ou truques, é repeti-los ao extremo. Às vezes o jogo exige um número específico de repetições para melhorar a habilidade, às vezes o único jeito de aprender é tentando até decorar. Bem, no cinema é a mesma coisa. Há uma série de técnicas específicas dentro da gramática cinematográfica, tudo isso à disposição do diretor, responsável direto pelas escolhas de movimento de câmera, uso de lentes e outras invenções visuais. Um erro comum – muitas vezes transformado em “estilo” – é repetir alguns deles à exaustão, como visto na recente série brasileira “O Brado Retumbante”, da Rede Globo. Aposto que todos os espectadores sabem de cor como fazer rack focus e como não fazer diálogos over the sholder.
Aproveitando minha breve passada por São Paulo em janeiro, conferi a mais recente minissérie da Globo. Muita gente tem falado sobre as câmeras HD do plim-plim e da melhoria na qualidade e tal, foi hora de colocar tudo isso à prova. Sem dúvida, o visual é impressionante e a alta definição valoriza muito um produto televisivo, assim como o famoso production value e a grandiosidade do projeto. Fiquei empolgado com o primeiro episódio especialmente pela decisão do roteiro em criar uma Linha do Tempo Alternativa, com um Brasil contemporâneo, mas cheio de alterações políticas. Pois bem, fui fisgado… mas alguma coisa incomodou. Seriam os vícios de TV, com cortes bem característicos ou alguns diálogos excessivos? Talvez. Fiquei com a pulga atrás da orelha.
A ficha caiu no segundo episódio. O diretor e o diretor de fotografia pareciam dispostos a tentar todas as vertentes possíveis e imagináveis do rack focus – quando o foco da lente varia entre o primeiro e o segundo plano, normalmente executado em diálogos para garantir a atenção do espectador num ponto específico – e de diálogos com over the shoulder sujo, ou seja, um personagem fala ao fundo, enquanto alguma parte do corpo da contraparte aparece, desfocada, em primeiro plano.
Por mais técnico que pareça, é responsabilidade do diretor garantir a manutenção de sua criação visual
Essas ferramentas são bastante efetivas e usadas por praticamente todos os cineastas de Hollywood. No caso de “O Brado Retumbante”, a insistência na mesma técnica passou a incomodar e aí é que mora o perigo, pois, rapidamente, fez a transição de truque bacana para elemento responsável por tirar o espectador do clima muito bem estabelecido pelos pontos fortes da produção, como, por exemplo, as belíssimas tomadas aéreas do Rio de Janeiro. Por mais técnico que esse argumento pareça, é responsabilidade do diretor garantir a manutenção de sua criação visual, não de ficar lembrando o público a todo momento que há uma lente focando e desfocando.
Entretanto, o rack focus repetitivo não chega aos pés da pior decisão da série. O uso do diálogo over the shoulder sujo é bem definido e aceito, aliás, praticamente uma obrigação para não parecer tudo certinho o tempo todo. A escorregada se deu pelo fato da direção ter optado pelo enquadramento mais estranho possível, ao colocar a parte suja – ou seja, o corpo ou cabeça do interlocutor – ocupando mais de 60% da tela, deixando o personagem que falava espremido no cantinho da tela. Isso é um deserviço quando se tem gente como Maria Fernanda Candido e Zé Wilker em ótimos papéis.
A ideia de ter atores famosos e talentosos é justamente se aproveitar de sua habilidade, não de esconde-los atrás da cabeça de alguém, e isso “O Brado Retumbante” fez aos montes. Chegava a ser um alívio ver uma cena limpa e sem exageros. A impressão é de que a equipe envolvida aprendeu esses truques e resolveu mostrar que sabia fazer. Ok, entendemos o recado, mas para isso eles cometeram o maior dos pecados: cair na repetição. TV normal pode ser feita no automático e cheia de clichês de enquadramento e técnica, é esperado. TV em HD e com um production value tão grande, e cara de cinema, não pode cair na mesmice. Variedade é obrigatória e a Rede Globo deveria saber disso.
O melhor drama da televisão atual ganhou uma releitura sensacional do pessoal do CollegeHumor, e que responde a pergunta que é título desse post.
Se você assiste “Breaking Bad” deve dar play nesse vídeo agora. Walter White em sua versão 8-bit passa pelas quatro temporadas, tomando decisões como “cozinhar metanfetamina “ e “mentir para Skyler”, além de usar um chapéu para “desbloquear o Heisenberg”.
Se você nunca viu “Breaking Bad”, o vídeo tem spoilers – e você deveria ter vergonha de sair de casa.
Assim como fez depois da primeira temporada em 2010, a produtora Brainstorm Digital mostra novamente os bastidores dos efeitos digitais da série “Boardwalk Empire” da HBO.
O vídeo dessa vez destaca momentos da segunda temporada, revelando principalmente o trabalho de reconstrução de época. Haja tela verde e azul.
“The Pacific”, que estreou no último domingo na HBO nos Estados Unidos, geralmente vem acompanhada da frase “a série de TV mais cara do mundo”, com um orçamento de 200 milhões de dólares e produção de Tom Hanks e Steven Spielberg.
Você já viu isso antes, com a sensacional “Band Of Brothers”. E da mesma maneira que o início da série anterior, “The Pacific” traz uma abertura emocional criada pelo estúdio Imaginary Forces, mas com ilustrações que se transformam nos personagens e cenas.
Um estilo bem parecido com os recentes créditos finais de “Sherlock Holmes”.
Se você já assistiu “The Sarah Silverman Program” (Comedy Central nos EUA, e Sony no Brasil), certamente pensaria duas vezes antes de convidá-la para falar em um evento. Você pode se considerar um cara bem humorado e cabeça aberta, mas não poderá garantir que outras terão tolerância para piadas sobre todo tabu social que possa imaginar, incluindo assuntos “leves” como racismo, religião, sexismo e deficiências em geral.
Imagine então (a sempre brilhante) Sarah Silverman falando para a pretensiosa platéia com complexo de superioridade do TED, que inclui cientistas, matemáticos, inventores, pensadores, laureados ao prêmio Nobel, entre outras espécies. É como levar uma bomba relógio pra dentro de casa e pensar que nada pode acontecer.
Sarah Silverman surpreendeu o público com piadas sobre a origem da vida e os genitais de seu pai, mas o choque veio quando disse que queria adotar uma criança “retardada”. A palavra por si só deixou muita gente atônita, apesar da platéia do TED parecer sempre super liberal, e Sarah ainda repetiu muitas vezes ao longo da curta apresentação.
Muitos riram das piadas e aplaudiram no final, mas mais da metade não entendeu o ponto da comediante, segundo relata a CNN. Sarah Silverman estava tentando ridicularizar o argumento da provavelmente candidata republicana à presidência dos EUA em 2012, Sarah Palin, que disse que a palavra “retardado(a)” nunca deve ser usada.
Chris Anderson, organizador e curador do TED, criticou Sarah Silverman em seu Twitter, dizendo que “sabe que não deveria falar mal de um de seus palestrantes, mas que a apresentação de Sarah Silverman foi horrorosa.” Mais tarde ele apagou o próprio tweet, não sem antes levar uma resposta, também via Twitter.
Anderson amenizou o discurso em seu Posterous, dizendo que ela apenas deveria ter tirado as “partes mais fortes” de sua apresentação, e ela prometeu colaborar com uma ONG de apoio a crianças com síndrome de Down.
Polêmica controlada, mas Sarah Silverman ainda precisa vender seu programa na TV. O comercial abaixo, produzido pela Hungry Man, promove a série e nos deixa com a pergunta feita pela CNN (e respondida pela própria comediante): O que ofende Sarah Silverman?
Já a questão a ser respondida por Chris Anderson é: o vídeo com a apresentação de Sarah Silverman no TED verá a luz do dia? Nós queremos ver. No fim das contas, o episódio levantou a análise da Business Week de que o TED não morreu, mas está ficando velho.
Hoje, 2 de fevereiro, também conhecido como o Dia da Marmota, é a data da esperada estreia da última temporada de “Lost”. Na TV, para os norte-americanos, e na internet para o resto do mundo.
Na semanas que antecederam a volta da série, especulações e conteúdos supostamente “vazados” ajudaram a aumentar a expectativa dos fãs, incluindo um clipe que mostra os quatro minutos iniciais do primeiro episódio da sexta temporada.
Esse vídeo veio a público depois de uma promoção no site da ABC, que enviou o kit abaixo para alguns pouco selecionados. A frase “nada é irreversível” faz muito sentido depois que se assiste o clipe, contido dentro do pendrive.
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