SXSW 2014: O que resta além dos likes?

No palco: Anna Deavare Smith (atriz e professora) e Jordan Roth (Culturalist)

Cinema e teatro mudaram muito de cena nos últimos anos e estão se adaptando aos diversos cenários de mídia. Para começar a palestra, Anna e Jordan de quebra já partiram de um pressuposto que, ao meu ver, exemplifica muito bem as diferenças entre formatos antigos e formatos novos.

“Nos programas gravados, não faz diferença ter ou na?o uma platéia, pois a mensagem é composta de forma unilateral. No teatro, se na?o há platéia, não é peça. Uma pec?a sem platéia é um ensaio.”

A metáfora do teatro é perfeita para a definição de discurso unilateral em qualquer meio que pressupõe o diálogo, como por exemplo as redes sociais. Além disso, também foi discutido o nascimento de novas camadas de comunicação no fluxo emissor-receptor.

Se antigamente o esquema era baseado em atores enviando mensagens para o público, hoje percebemos duas novas camadas: 1) pessoas que assistem o show e postam na internet para falar com outras pessoas, ou seja, platéia falando com todo mundo e 2) pessoas que não assistiram o show, mas que foram impactadas de alguma maneira e postam na internet para falar sobre isso.

Nesse segundo caso, é todo mundo falando com todo mundo. Vale a pena pensar, na sua próxima estratégia, em como identificar cada uma das camadas e pensar o que deve ser feito por elas.

Dica que aprendi: você não se comporta no teatro da mesma maneira que se comporta no cinema. Lembre-se disso.

Pergunta que não quer calar: pode responder WhatsApp durante o teatro? As regras de convivência mudaram?

[Ilustração: Fernando Weno]

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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SXSW 2014: Mobile já é maioria. E agora?

No palco: Jonathan Nielsen (Backcountry), Mike Lowe (Golf Channel), Richard TIng (R/GA), Scott Kveton (Urban Airship)

A partir do momento em que as pessoas começam a passar mais tempo online em seus celulares do que em seus desktops, é mais do que factível pensarmos em comunicação criada para mobile (e não adaptada para mobile). Mas para isso acontecer é necessário entender que a relação de uso que o público tem com esse tipo de gadget é diferente do desktop, incluindo variações como frequência, mobilidade e hábito de compra/troca.

Também vale pensar que o conceito mobile não se restringe aos celulares e tablets. Todos os “tech wearables” – tema recorrente de muitas palestras do SXSW 2014 – compõem esse mix. E não podemos esquecer que alguns produtos relacionados também podem entrar na lista, como por exemplo a GoPro sendo a versão mobile das câmeras fotográficas.

Por estarem sempre lado a lado com as pessoas, é comum que a gente pense em experiências bastante imersivas e complexas, mas a verdade é que, em mobile, muitas vezes o que você valoriza é uma experiência rápida e boa.

É necessário respeitar a rotina do usuário para ter certeza de que a experiência oferecida não canibalize a ação principal desejada, como por exemplo um app de PDV que toma tanto a atenção do usuário que ele até esquece de efetuar a compra. Simplifique o uso, simplifique a adoção, simplifique o resultado.

Dica que aprendi: é primordial saber dizer não à tecnologia quando ela ainda for muito complexa. Esse tipo de tecnologia costuma impressionar a equipe que está trabalhando nisso, mas não tanto o consumidor

Pergunta que não quer calar: como criar coisas tão novas que não dependam de determinado gadget (pode ser num celular, num relógio que mede a pressão ou numa camiseta que mede seu nível de stress).

[Ilustração: Fernando Weno]

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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App NYT Now, do New York Times, promete ‘parte’ da cobertura do jornal digital

Assumindo a pindaíba do impresso, o New York Times está se virando para encontrar formas de dar a volta por cima. Depois do paywall, agora a publicação quer emplacar um produto digital para quem costuma ler de tudo em dispositivos móveis: o app NYT Now.

Apresentado durante a SXSW, o NYT Now oferecerá aos leitores uma seleção das melhores notícias do dia, com direito a tópicos sobre o que é mais importante e artigos para ler direto no celular ou no tablet, apenas com o deslizar dos dedos. O único detalhe é que esse novo formato vai oferecer apenas parte do conteúdo do NYT, com artigos selecionado por um time de 10 a 15 editores.

O NYT Now oferecerá aos leitores uma seleção das melhores notícias do dia, com direito a tópicos sobre o que é mais importante e artigos para ler direto no mobile

Claro que uma curadoria tão focada não sairá de graça – quem quiser ler apenas ‘a nata’ do NYT através do app precisará arcar com uma assinatura mensal de 8 dólares. O preço não é alto, equivale a cerca de metade da assinatura digital do NYT, mas dá a impressão de ser uma ‘meia entrada’ para o jornal, só que oferecendo ‘meio conteúdo’ também.

Quem já assina a publicação poderá usar o NYT Now sem precisar pagar taxas adicionais, mas quem assinar o app só poderá conferir na versão digital os artigos que forem selecionados pelos editores. Ou seja, o site continua fechado por paywall, mas com uma brechinha extra, mostrando os artigos que a sua ‘meia assinatura’ dá direito.

Clifford Levy, repórter que foi escalado para gerenciar o NYT Now, também esclareceu que haverá publicidade no app, mas os formatos a serem utilizados ainda não teriam sido definidos. O lançamento do NYT Now deve acontecer dentro das próximas semanas, mas ainda não foi especificada uma data. Também não foram divulgadas as telas do aplicativo, que mantém o ar de suspense. Será que se parecerá com o Paper do Facebook?

O preço da assinatura do NYT Now não é alto, mas dá a impressão de ser uma ‘meia entrada’ para o jornal, só que oferecendo ‘meio conteúdo’ também.

A ideia de um app focado na leitura das notícias mais importantes do dia é interessante e cai como uma luva em um momento em que 65% do tráfego das breaking news do NYT advém de dispositivos móveis. Só fica a dúvida se a ‘meia entrada’ para o conteúdo do jornal vai gerar mais assinantes do paywall ou vai apenas espremer o jornalismo no quanto cada um pode pagar.

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SXSW 2014: “Haters” e “Lovers” na era digital

No palco: Andy Cohen (Bravo), Ze Frank (BuzzFeed), Grace Helbig (videoblogger), Tyler Oakley (videoblogger)

Duas estrelas de internet (ou deveria chamar de webcelebridade?), um moderador e um editor do BuzzFeed. Por que, afinal, compartilhamos algo? Ze Frank defende que compartilhamos por três motivos: 1) identidade, porque algo nos representa; 2) link emocional, porque algo nos sensilibiliza e; 3) validação social, quando a mídia reforça algo que você já acredita.

Invertendo um pouco a ótica, Andy Cohen pergunta aos participantes o que faz com que eles respondam comentários negativos. A resposta de Tyler Oakley, na minha opinião, foi a mais elucidativa:

“Só respondo haters se percebo que não vou ofender lovers com a minha resposta. Percebi, ao longo do tempo, que corro mais o risco de desapontar meus lovers do que convencer um hater de algo.”

Dica que aprendi: hierarquize a importância de haters e lovers da sua marca. Isso ajuda a entender o que merece ou não uma resposta

Pergunta que não quer calar: ainda no assunto oversharing, postar bêbado no Facebook é o novo SMS bêbado?

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SXSW 2014: Um retrato diário dos assuntos mais populares

Toda sexta-feira, publicamos aqui no B9 um ranking das propagandas mais populares da semana, oferecido pela BrandMagz. E nessa semana, em virtude do SXSW, eles lançaram uma nova ferramenta.

O site sxsw.brandmagz.com gera um resumo diário dos assuntos, matérias, tweets, vídeos e fotos mais compartilhadas sobre o evento. Uma boa maneira de não perder alguns dos temas mais relevantes do festival.

Não esqueça de acompanhar também a nossa cobertura, aqui no B9, e no nosso Instagram.

SXSW
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SXSW 2014: Reinventando a indústria da saúde

No palco: Andy Palmer (Data-Tamer), Scott Stropkay (Essential)

Hoje em dia temos acesso a uma série de aplicativos relacionados à saúde, desde contadores de calorias até medidores de frequência cardíaca. Mas a pergunta logo surgiu: afinal, de quantos aplicativos de saúde precisamos? Somos capazes de gerenciar tudo isso? A conclusão foi rápida: descomplique.

Quando o assunto é tecnologia, as pessoas precisam de simplicidade e foco. Um dos palestrantes contou o caso de desenvolvimento do app Bloodnote, em que os criadores estavam encantados com a solução que eles haviam achado: via bluetooth, a pressão sanguínea do paciente era mensurada e enviada à equipe médica para acompanhamento constante.

Bloodnote

Foque nas pessoas que utilizarão a tecnologia e não na tecnologia em si

O aplicativo foi bem aceito, mas o feedback foi bem diferente do que eles imaginavam. as pessoas preferiam escrever todos os dias a pressão sanguínea delas (ao invés de deixar automatizado). Isso lhes dava um senso de pertencimento, de “estou finalmente cuidando de mim”.

Além disso, o que os pacientes consideraram mais interessante na história toda era o fato de ter uma equipe médica fazendo o acompanhamento à distância, independente de bluetooth ou de mensuração automatizada.

Dica que gostei: foque nas pessoas que utilizarão a tecnologia e não na tecnologia em si. Quando alguém poderia imaginar que montar os pacotes de remédio de alguém, como sugere o PillPack faria tanto sucesso?

Pergunta que não quer calar: quando algum aplicativo de saúde vai conseguir reunir todo e qualquer tipo de dado e sugerir algo em cima desses dados? Ex: você ingeriu poucas frutas hoje e seu potássio está baixo. Já pensou em comer uma carambola no jantar?

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SXSW 2014: Caos criativo em 5 dias (ou sua rotina de volta)

E o SXSW começou no dia 7 de março de 2014, sexta feira passada, mas já parece que faz 1 mês que estou aqui. Sou novata no negócio e só posso confirmar o que muita gente me disse antes de eu vir: é muita informação. Esse ano, a edição do Interactive conta com mais de 800 palestras em apenas 5 dias. Faça as contas e fica claro que é humanamente impossível acompanhar tudo.

SXSW

Faça as contas e fica claro que é humanamente impossível acompanhar tudo

Conversando com algumas pessoas que já frequentam o festival há mais tempo, fica nítido o sentimento de saudade do SXSW antigo. “Agora está muito grande”, “a qualidade das palestras fica mais duvidosa” e “o público é mais amplo” são as reclamações mais frequentes por aqui.

Mas, ao mesmo tempo, o tamanho do evento permitiu que fossem criadas sessões especializadas como o SXsports, SXhealth, SXgames e por aí vai. São as dores de crescimento com todos os prós e contras que elas trazem.

De qualquer jeito, me parece que a essência do SXSW não mudou: é um coletivo de mentes bem interessantes, startups, música, filme, comunicação e tecnologia cercado por foodtrucks e festas.

SXSW

Para quem não conseguiu vir, vale ficar de olho em iniciativas como o SXSWEdu <>, o SXSWEco e o SXSWV2V. E se não der pra se engajar online, de repente já dá para programar o checkin em Austin no ano que vem.

Nos próximos posts vou mostrar, com a participação à lá design thinking de Fernando Weno, um pouco do que aprendi por aqui. Termino cada post com “dica que gostei” e “pergunta que não quer calar”, pois acho que uma boa discussão sempre deve terminar com alguns caminhos e algumas dúvidas. Acompanhe por aqui e também no Instagram do B9.

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Os Brasileiros que querem palestrar no SXSW 2014

Vou ser honesto, não sei quem começou isso mas eu só me liguei que era possível quando o Cris Dias conseguiu que a palestra dele (e outras pessoas da JWT) fosse confirmada no SXSW. Era uma palestra direcionada para gringos mas que tinha um apelo interessante principalmente lembrando que o grande evento dos próximos anos é o Brasil por conta da Copa e das Olimpíadas. Bacana ver um brasileiro que conheço falando em um evento como esse e tal. E aí esse ano, 2013, eu fui no SXSW e fiquei impressionado em como o evento é incrível. Sério. É algo que todo mundo que trabalha com comunicação deveria ir pelo menos uma vez. E não é só por conta das palestras e das festas, a impressão que dá é que estamos numa bolha em que tudo que acontece e que vai acontecer na internet nos próximos meses e anos está ali dentro.

Aí pensei,

“Poxa, seria legal palestrar aqui. Mas seria mais legal se conseguisse falar sobre algo que não fosse apenas sobre o Brasil. Algo que todo mundo que trabalha em agência e social media pudesse se relacionar e tal.”

É ousado, eu sei e é capaz de esse tema reduzir minhas chances de ser aprovado mas, de alguma maneira, eu achei que poderia ser viável e legal.

Então enviei a minha proposta de tema para lá e agora preciso da ajuda de vocês. Depois descobri que há outros brasileiros, de outras agências, que também mandaram suas propostas.

Então, em um jabá sem precedentes no B9, venho aqui pedir humildemente pelo voto de vocês, essa galera linda que lê o blog.

Frictionless sharing Vs The World – Essa é a minha proposta de palestra. Me juntei com a Sharon Panelo, uma amiga americana da McCann NY que trabalhou comigo e o tema é basicamente sobre o que venho falando aqui no B9 há algum tempo. Que a internet foi construída baseada no compartilhamento legítimo e que nesse mundo em que tudo é compartilhado automaticamente e ninguém mais sabe realmente o que é uma indicação, um endosso legítimo.

Aí, aproveita que você já está lá e fez o registro rápido (rápido mesmo, não dura nem 2 minutos) e vota nos outros temas de brasileiros.

Na real, esses votos são apenas 30% do fator de escolha mas acho que pode ser interessante mostrarmos o que estamos pensando por aqui.

Fueling Social Movements via Social do Tiago Ritter da W3Haus e
David Slayden da BDW
Protests in Brazil: When Social Media Gets Real do Douglas Rodrigues
The Giant has Awakened: Building Brands in Brazil do Will Palley da JWT
Brazil: Come to the Streets, the Giant Awoke do Marcelo Sant’Iago da SapientNitro
Brazilian Social Way of Life: Olympics + World Cup da Luciana Bazanella da AG2 Publicis Modem
Beer and Timesheet, How to Bring These 2 Together do Felipe Gomide e Guilherme Gomide Agência Casa/JWT
How to Create Low Budget Interactive Music Videos do Steve ePonto
The biggest collaborative street art gallery da Marina Bortoluzzi e Marcelo Pimentel do Instagrafite

Obrigado a todos e, caso tenham mais palestras propostas por brasileiros, avisem nos comentários com links que eu acrescento no post. É isso.

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Ad Agency Takes Strong Pro-Detroit Stance. Go Tigers.

There’s some shoddy reporting in The New York Times today about how Boulder, CO is the new Madison Avenue. Puh leeze.

You want a job in advertising?

Day Twah, baby.

That’s the recruitment message now being beamed out by Lowe Campbell Ewald.

Iain Lanivich, Creative Director at the shop, pitches Detroit hard in the above video, noting that all business should move to Detroit – a city rich in creativity, innovation and inspiration.

I reckon the place is only bankrupt on paper. I also reckon that this is some decent PR. Regardless, I like an agency that tales a stand, and standing for Detroit’s recovery is certainly the kind of stand that brave companies make.

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Austin In March: SXSW Is A Big Pitch Fest With Excellent Tacos

I didn’t write about or think about SouthBy much this year. A post here a social update there. Also, I did not miss being there this year, as I have in years past when I was not in Austin soaking up the action. Perhaps, we are growing apart, SXSW and me. I can live with that.

But you will you look at what I missed? Grumpy Cat making sourpuss faces in Mashable House.

For years, the crowds at SXSW have been exploding, and from many reports the commercialization of the event is now at an all time high. For more on that, let’s hear what Nick Baumann, News Editor of Mother Jones, has to say. Jones went to SXSW “to figure out how to convince more people to read MotherJones.com so we can sell more ads.” Fair enough. However, Baumann was so overwhelmed by messaging and pitches from the stage, and every other direction, he left Austin feeling a bit used.

SXSW is the 21st-Century equivalent of a medieval market town, just with more horseshit. It’s an orgy of capitalism, an unrestrained, unselfconscious celebration of sales, marketing, branding, and “gamification.” Even the dumbest of memes have been recruited in the service of sales. Grumpy Cat is here, and she wants you to buy Friskies.

For a gathering so driven by the pursuit of money, the question of who has it—and who doesn’t—goes almost completely unmentioned. There are talks about social and civil rights issues—feminism, race, female genital cutting—but words like “inequality” literally aren’t on the schedule.

Mother Jones is a political magazine, and a good one. But what about Baumann’s contention? Should the digerati, the marketing community, the film industry and music business, plus the conference itself, concern itself with BIG issues instead of what App is going to scratch an itch for two minutes before it fades into oblivion, or what bands will be signed to a major label this year?

If you are an AdPulp regular, you know my answer. A brand with no opinions, stances or convictions is what? A hollow shell. A statue. It’s definitely inanimate and that’s no way for a brand to be.

Also, I’d like to see SXSW offer reduced ticket prices and/or scholarships to improve access and address the diversity issue.

[UPDATE 3/16/13] Shawn has challenged me to write search-friendly headlines, so I removed “Mr. Smith Goes To Austin For Tips, Ends Up In Human Rights Battle” and replaced it with the above.

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Google e Adidas lançam o tênis que fala

Um protótipo lá de 2010 já apresentava a ideia do tênis que faz check-in automático no Foursquare. Agora em 2013, Google e Adidas pretendem levar essa conversa calçado-internet

É o tênis que fala, mostrado na atual edição do SXSW: um pequeno speaker instalado no “The Talking Shoe” informa sua velocidade, performance e ainda dá palpites do que você deve fazer, com frases de incentivo ou conselhos para diminuir o ritmo.

Além de falar, o tênis pode publicar nas redes sociais tais informações. Agora teremos que saber também quando alguém pisa em algo que não deve? Fica a dúvida.

Google e Adidas não pretendem vender o produto, mas considera tornar a tecnologia open source. A ideia faz parte do projeto “Art, Copy & Code”, dedicado a reimaginar a publicidade.

The Talking Shoe

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An Agency In Five Days: JWT Pops Up At SXSWi Next Month

Big agency services for startups, at retail, for five days only. WALTER looks to be another great idea from JWT.

Call Us Walter

Next month in Austin, technology startups in town for SXSW Interactive will have the chance to meet with JWT’s “collective of industrious outsiders who embrace uncertainty and invent within chaos.” I take it they’ll leave their suits back home in New York and Atlanta, because this sounds like a roll your sleeves up event.

Startups can submit their elevator pitches on CallUsWalter.com now. If The WALTERS like what they hear, they’ll create a “customized, strategic marketing plan for your startup during SXSWi.”

I like this idea on so many levels. It’s great PR for JWT, but more than that, it allows the big agency people to grapple with a different set of problems, while lending the startups access to expertise that would be otherwise unaffordable (assuming there’s no VC money on the table).

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O CCO da AKQA não entendeu o SxSWi


Meu segundo ano de SxSW Interactive e meu segundo ano de promessas de uma cobertura apavorante que acaba não acontecendo. Vou jogar as desculpinhas da conexão wifi cai-não-cai, da vontade de refletir sobre cada assunto, do cansaço… Mas a real é que na semana de SxSWi eu não quero perder um segundo. Eu gosto de escrever com calma, revisando, deixando o texto marinar alguns dias e é isso que vou começar a fazer com este texto aqui, que lanço fora da ordem cronológica ou algo que o valha em edição extraordinária. Lá eu fico andando de um lado pro outro, ouvindo muito e conversando com desconhecidos de vez em quando.

No último dia de SxSW, já no estágio pó da rabiola da barrinha de energia, fui na palestra do CCO da (badalada) AKQA, Rei Inamoto. O título, “Why Ad Agencies Should Act More Like Tech Startups” me lembrava diretamente do painel que mais explodiu minha cabeça ano passado, “Do Agencies Need to Think Like Software Companies?“.

Cannes é a Enciclopédia Brittanica. SxSW é a Wikipedia.

Inamoto abordou tema sozinho, mas com a ajuda de seis especialistas que entrevistou em vídeo, usando trechos da entrevista no telão e discorrendo em cima. Não foi uma palestra definitiva, afirmando se uma agência deve ou não deve se comportar como uma startup (ainda bem). Mas foi ótima para mostrar as diferenças claras entre as duas filosofias, para o bem e para o mal de cada lado. Foi uma das minhas preferidas do evento todo por falar diretamente sobre um assunto que esbarro todo dia no trabalho.

Eis que hoje, depois de 24 horas entre aviões e salas de conexão, no recôncavo do meu lar, vejo galera da publicitariosfera twittando (com um ar de chupa!) um artigo do japinha para a AdAge: SXSW Reminds Why Cannes Is Still King. Vai lá ler, eu espero.

Nas palavras twittadas do próprio:

Enquanto isso, diz ele, Cannes Lions é focada, celebra a inovação e a criatividade. Cannes tem meia dúzia de painéis e o SxSW tem 6 mil.

Até aí concordamos. O problema é ele dizer que, com isto, Cannes é a melhor e devemos deixar o SxSW pra lá. Aí ele mostra que não só não entendeu a pegada do festival texano como periga também não estar entendendo muito para onde nosso barco está indo.

Em primeiro lugar, o SxSW não é um evento de publicidade, não é um evento para publicitários e não existe para celebrar nada relacionado ao mundo da publicidade. O evento interativo teve um tema (entre mais de 20) chamado “Branding and Marketing”, que tinha umas 4 ou 5 salas dedicadas e é onde a maioria dos publicitários circulava. (eu mesmo fui em umas 5 palestras deste núcleo) Mas, só para termos uma ideia, estas salas (ao contrário do ano passado) não ficavam no principal centro do SxSW, o gigantesco Austin Convention Center. (o número total de palestras aumentou do ano passado para este e alguns temas tiveram que se mudar) De repente ele ficou chateado justamente por ver seu painel limitado a uma salinha com uns 100 ou 200 mulambos. (eu entre eles)

Além disso ele mesmo explicou a diferença, só que achou a diferença ruim: SxSW is the live version of the Internet.

É aí, amigo, que mora a diferença. Cannes é a Enciclopédia Brittanica, SxSW é a Wikipedia. Quem faz Cannes é a organização, quem faz o SxSW é você. Eu mesmo saí de lá com a sensação de que não fui tão feliz na minha escolha de palestras quanto o ano passado. Cannes te entrega as coisas de bandeja. O SxSW dá a responsabilidade nas suas mãos. No SxSW qualquer zé mané tem chance de palestrar. Qualquer um mesmo.

Cannes é onde se celebra o que foi feito. SxSW é onde se escreve o futuro.

De certa maneira o CCO reconhece seu erro de expectativa lá pelo meio do texto quando diz “For marketers attending for their own education, it’s best that you have a well-versed guide who can show you around.” Que foi exatamente o que o ECD da minha agência fez: usou as dicas de todo mundo da comitiva (incluindo a minha) para saber onde ir.

Eu ouvi essa opinião de que “Cannes é mais focada, SxSW é mais cachorro louco” de vários publicitários lá mesmo em Austin. Com a diferença: todo mundo já combinando de voltar ano que vem.

No fim das contas é o famoso cada um com seu cada um. Cannes tem sua finalidade e SxSW tem outra. O que não vale é tentar desqualificar um ou outro evento porque sua classe profissional não teve o destaque que você achou que deveria ter.

PS caso não tenha ficado claro: este texto foi escrito por um cara que nunca foi a um Cannes Lions. Quem quiser pagar minha ida este ano é só entrar em contato!

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SXSW 2012: Picle


Todo ano a SXSW é responsável por colocar uma nova ferramenta, app, ideia, ou algo que o valha no radar. Foodspotting, Twitter e Foursquare estão aí para não me deixar falar bobagem.

E evitando comparações, acho que uma boa pedida para ficar de olho nesse ano é o Picle, criado pela Made By Many, a mesma do Holler Gram.

A proposta do Picle – ainda em fase bem inicial de desenvolvimento – é contar histórias dos seus momentos com imagens e áudio. Imagine o Instagram com som ambiente e narração, mas funcionando de maneira bem simples e divertida.

Alex Harding, da Made By Many, conta no vídeo abaixo como surgiu a ideia do Picle:

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SXSW 2012: #amexrules – Sync, Tweet, Save

Depois de lançar sua plataforma Sync no Foursquare no SXSW 2011, como foi já contado por aqui, a American Express lança mais uma forma dos seus clientes americanos ganharem créditos e juntarem dinheiro: o Sync, Tweet and Save, este lançado no SXSW 2012 e usando o Twitter como a ferramenta protagonista.

A ideia tem praticamente o mesmo mecanismo: quando os clientes sincronizam seus cartões com a rede social, eles podem usufruir de exclusivas ofertas diretamente nos seus próprios cartões, a partir do uso de hashtags especiais.

E já que essa novidade foi lançada no SXSW 2012, uma ação especial rola por lá: todos que efetuarem a sincronização, tuitarem a hashtag especial #AmexAustin10 e usarem seus cartões sincronizados, ganham $10 na hora.

Para quem não tem uma simpatia muito grande por utilizar as famosas hashtags no twitter, agora acho que começa a usar. ;)

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Um uso criativo do Pinterest apresenta guia de sobrevivência do SXSW 2012

O SXSW 2012 está chegando – de 9 a 18 de março em Austin, TX – e a agência GSD&M criou um guia de sobrevivência com o que você não pode perder e deixar de levar no evento.

Para isso, utilizaram o Pinterest de forma criativa, separando o conteúdo em boards linkados diretamente no site: sxsurvival.com.

É um uso básico? Claro, mas ainda assim um primeiro exemplo de como aproveitar a ferramenta.

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A dor e a delícia da mulher adultoadolescente

A paixão adolescente, desobrigada de questões como contas do mês, comprar ou alugar casa, trocar ou não de carro ou mesmo se é cedo ou tarde demais pra ter um filho, marca, deixa um lastro de melancolia, de saudades da ingenuidade, de não de ter que fazer algo, de gostar sem porém, contra tudo e contra todos. Sendo tudo a falta de grana ou transporte pra sair ou lugar pra consumar o amor e todos, as famílias, gaviões e sirigaitas, todos sabotadores às suas maneiras.

A imagem da menina dançando no salão da festa da escola, ou do aniversário de 15 anos de alguém da classe, festa de formatura e por aí vai, com carinha de charme imaturo, meio sem treino, passa uma nostalgia gostosa. Basta notar a reação que atrizes como Emma Stone, Julia Stiles e até Zooey Deschanel despertam. Quando um homem fala que uma mulher é fofa, além da possibilidade de ser gay (brinks), é disso que fala, da feição adultoadolescente, que acende o farol da novidade como uma constante.

O filme abaixo, dirigido e protagonizado por Celia Rowlson-Hall, ilustra isso, contrapondo à artificialidade da lourice como convenção, do “corpão” como meta e até da magreza como meio de vida, ambientado numa típica “prom” gringa, embora vazia. Um banho de sensações que desfila toda exigência pela qual passa a mulher, da beleza, da alegria constante (mulher que não sorri ou está de TPM ou é mal comida, prega a sociedade chauvinista), de saber conquistar, se vestir, maquiar e até de dançar bem.

A diretora é mais conhecida por suas coreografias, premiada em diversos festivais ao longo da carreira e cheia de trampos incríveis que vão de clipes a cinema, então vale botar o fone e deixar a expressão corporal/facial te conduzir. Essa produção, chamada Prom Night, esteve na seleção oficial do SXSW 2011 e do Rooftop Film Festival 2011, além de receber o prêmio especial do júri pela coreografia no Videofest24.

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Chevrolet: Gowalla, QR Codes e realidade aumentada no SXSW

Gowalla Chevrolet SXSW

Começando pelo South by Southwest Interactive Festival (SXSW) deste ano, a Chevrolet revelou que irá investir 30% de sua verba publicitária em comunicação digital em 2010.

O primeiro passo está sendo marcar presença no evento com QR codes nos veículos (incluindo conteúdo e HotWheels de brind), realidade aumentada (um aplicativo que exibe os modelos em 3D) e geolocalização, com o Gowalla, concorrente do Foursquare, além de oito carros da marca que levam blogueiros e tuiteiros para passear em Austin, Texas, local do SXSW.

Aliás, é também em Austin que está localizado o escritório do Gowalla, que tem com essa parceria com a GM o seu primeiro acordo comercial. Quem der check-in em determinados locais definidos pela Chevrolet, ganha badges específicas.

Gowalla Chevrolet SXSW

Mas uma das ideias mais interessantes acontece pra quem dá check-in com o Gowalla no aeroporto de Austin. Aleatoriamente, diversos usuários estão sendo escolhidos para ganharem uma carona no aeroporto até o local que desejarem na cidade (veja a mensagem na imagem acima).

Segundo a Chevrolet, o SXSW é o ponto de experimentação para a sua nova estratégia digital. Não custa lembrar que isso é também uma resposta a Ford, que nos últimos anos tem se posicionado como a marca automotiva mais atuante nas redes sociais.

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Os premiados do SXSW Web Awards

SXSWAconteceu ontem no SXSW, que começou na sexta-feira passada em Austin, Texas, a 13º edição do SXSW Web Awards, cerimônia do festival que prêmia os melhores sites e aplicativos em diversas categorias.

Você pode conferir todos os ganhadores no site do SXSW, abaixo destaco alguns:

Na categoria Business, ganhou o TheyMakeApps, que concorria com os sites das agências FL2 e mN, além de um hotsite da Ford para o Fiesta 2011.

Na categoria Experimental, o vencedor foi a experiência (duh!) da agência BooneOakley no YouTube, que criou seu “site” através de anotações em vídeos. Concorriam na categoria: Assassin’s Creed Twitter Experience, Bet Your Followers, Nawlz e HBO Imagine.

O Best Of The Show foi para o Wolfram Alpha, e na briga entre Foursquare e Gowalla na categoria Mobile, o segundo levou a melhor.

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Where The Geeks Are

SXSW Interactive. And that’s where you should be too.

If not physically, then at least checking out the website, talking to people who were there, etc.SXSW (South by SouthWest) is perhaps the most important showcase for new media and new technologies out there. (There’s also film and music parts of the festival which are pretty important in and of themselves, but we’ll focus on the interactive part.)

A good place to start is this list of finalists for the Web awards. You’ll find inspiration from a variety of sites– everything from individual portfolio sites to corporate sites to media sites to random cool websites. Since the awards don’t just focus on things ad agencies have done, you get a more complete vision of what’s noteworthy on the web right now.

Two other place sto get a great overview of SWSX are (a) Deep Focus’ Ian Schafer’s blog. Schafer’s been assiduously documenting the conference and his insights are (as the line goes) the next best thing to being there.  (b) Adpulp’s David Burn’s coverage on his agency’s blog, where you get a different, but equally in-depth account.