José Cuervo “engarrafa” sua própria história

A José Cuervo encontrou uma maneira bacana de contar sua história, ou melhor dizendo, engarrafa-la. Com criação da McCann de Nova York e produção do estúdio de animação Laika House, a marca de tequila revela momentos pontuais de sua trajetória, narrando acontecimentos vivenciados por membros da família chamados José Cuervo em diferentes gerações.

Do patriarca fundador da marca até o criador da margarita, passando por um rebelde que ajudou a expulsar os franceses do México, tudo foi recriado de uma maneira muito bacana.

Também foi criado um aplicativo ativado pela garrafa da José Cuervo clássica, que ajuda a criar uma experiência digital com a história da marca.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Desencontros amorosos ao longo da história marcam novo filme da Axe

Novamente apostando menos na sensualidade e mais no romance, a Axe apresenta um novo filme que mostra os desencontros amorosos de um casal ao longo da história. Começando na pré-história, quando o garoto conhece a garota, mas em uma cena típica de A Era do Gelo, perde a oportunidade de se aproximar dela.

Começa, então, uma sucessão de tragédias que tornam impossível que as duas almas gêmeas fiquem juntas: do naufrágio do Titanic aos protestos contra a Guerra no Vietnã, passando pela Antiguidade e o Velho Oeste.

No final, é claro que ele deixa de tentar se aproximar da garota e a atrai, usando o bom e velho Axe. Afinal, para que depender do destino se com apenas um desodorante você é capaz de fazer sua própria história?

Assim como Make Love, Not War, exibido no Super Bowl, a criação é da BBH de Londres. A produção, entretanto, desta vez leva a assinatura da Biscuit Filmworks. 

axe

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

FilmmakerIQ conta a história dos trailers cinematográficos

Quem diria, lá em 1913, que a ideia de colocar algumas chamadas e pequenas sequências para outros títulos no intervalo/início de um filme se tornaria uma verdadeira instituição cinematográfica. Pois é, ainda hoje, muita gente faz questão de chegar um pouco mais cedo no cinema só para assistir aos trailers – tradição que nem a internet foi capaz de abalar. Afinal, ir ao cinema é uma experiência repleta de particularidades, sejam elas boas ou ruins.

Voltando aos trailers, o site FilmmakerIQ acabou de lançar um vídeo – em inglês, sem legendas – para contar a centenária história dos trailers cinematográficos. Desde a Era de Ouro de Hollywood até os blockbusters, essa web-aula mostra como estes filmetes passaram de simples publicidade à pura arte – muitas vezes considerado até um gênero à parte.

Hoje, os trailers têm de funcionar não só como um preview ou uma chamada para um filme, mas também como um conteúdo que possa ser compartilhado em redes sociais.

trailer

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

O problema com o @HistoryInPics

Aposto que você, de uma maneira de outra, já se deparou com um novo tipo de fenômeno no Twitter: fotos históricas.

Com quase 1 milhão de seguidores, o perfil @HistoryInPics publica dezenas de imagens do passado com breves descrições em 140 caracteres. Tais tweets já atraíram a atenção de celebridades, que ajudam a engordar a alta média de compartilhamentos das publicações. Cada foto é retweetada cerca de 1.600 vezes, e favoritada por 1.800 pessoas. O sucesso, obviamente, gerou clones, como @HistoryInPix, @HistoricalPics, @HistoryPics, entre outros.

Em uma recente matéria, o The Atlantic descobriu que o @HistoryInPics é mantido por dois adolescentes: Xavier Di Petta, 17 anos, que vive na Austrália, e Kyle Cameron, 19, um estudante no Havaí. E que esse não é o único empreendimento deles. Ambos tem pelo menos outros cinco perfis populares no Twitter, como o @EarthPix, com taxas de engajamento que muitas marcas matariam para conseguir.

Fake

Essa tendência, porém, apresenta dois problemas. O primeiro é a questão da atribuição de autoria das fotos. Os tweets desses perfis históricos não trazem créditos, muito menos um link para quem quiser saber mais. Os criadores do @HistoryInPics se defendem dizendo que as imagens são de domínio público, que os autores que se sentirem lesados podem solicitar a exclusão do tweets, e que também não estão ganhando dinheiro com o perfil.

Compartilhar nunca exigiu tanta responsabilidade

É difícil comprar esse último argumento, já que Di Petta é dono de uma empresa que vende "soluções em mídias sociais", chamada Swift Fox Labs. E mesmo que as imagens não sejam mais protegidas pelas leis de copyright, colocar créditos não dói. Os críticos do perfil já fizeram até paródia: @AhistoricalPics.

O outro problema, na minha opinião, é ainda mais grave: muitas das fotos publicadas por esses perfis são falsas. Melhor dizendo: não correspondem com o fato mencionado no tweet. Como apontou Sarah Werner em seu blog, uma das imagens mais viralizadas pelo @HistoryInPics é essa abaixo, em que Nikola Tesla supostamente está trabalhando como instrutor de natação. Apesar da semelhança física, não é Tesla na foto.

Fake

Matt Novak, do Paleofuture, desmente essa e outras imagens publicadas por diversos perfis e sites do tipo, nos posts 7 Fun Facts That Are Total Lies e 7 (More) Fun Facts That Are Total Lies, mostrando porque não podemos sempre confiar nessas curiosidades que se espalham como praga pelas redes sociais.

Precisaremos aprender a nos defender de tanta desinformação

Falta de crédito e inveracidade. O @HistoryInPics e seus clones exemplificam bem essas duas grandes desonestidades que atingem boa parte do conteúdo atualmente gerado na internet, seja por má fé ou incompetência, amplificadas pelo alcance e praticidade das ferramentas online.

Porém, não são questões restritas apenas ao fenômeno da contas históricas de Twitter, mas também na corrida por cliques que acaba fazendo jornais publicarem informações sem apurar a verdade, como os recentes casos do painel que exibe o pôr do sol na China, e do menino dormindo entre os túmulos dos pais na Síria. Sim, você viu isso no Facebook, compartilhado por pessoas que você admira e confia, que, por sua vez, confiaram em instituições jornalísticas.

O cenário me soa desolador, não importando se são adolescentes tuitando ou grandes jornais com milhares de funcionários. Com a oferta sem precedentes de conteúdo e a busca a qualquer custo por popularidade, precisaremos aprender a nos defender de tanta desinformação, já que compartilhar nunca exigiu tanta responsabilidade.

Fake

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

AntiCast 111 – A História Social do Design Brasileiro

Olá, antidesigners e brainstormers!
Neste programa, Ivan Mizanzuk, Ricardo Cunha Lima, Almir Mirabeau e Henrique Nardi entrevistam o professor e pesquisador Marcos da Costa Braga, autor de uma série de livros sobre a história social do design brasileiro. Conheça um pouco sobre as primeiras organizações profissionais da área no país, os principais prêmios, nomes e aprenda que, apesar do que muitos dizem, o design brasileiro nunca parou de crescer. Sem dúvida, um dos AntiCasts mais interessantes e reveladores sobre nossa profissão.

Download do episódio

>>0h06min00seg Pauta principal
>>1h32min44seg Leitura de comentários
>>1h45min38seg Música de encerramento: “Red”, da banda Ten

Links
[Vídeo] Mesa redonda com participação de Marcos Braga, Joaquim Redig, Lucy Niemeyer, entre outros, sobre a ABPINS-RJ
[Vídeo] O Rei do Socialismo, de Zamiliano
[Vídeo] “Tyger”, de William Blake, traduzido por Augusto de Campos

iTunes
Ouça o AntiCast no iTunes aqui ou então manualmente:
Assine no seu iTunes da seguinte forma: Vá no Itunes, na guia Avançado > Assinar Podcast e insira o nosso feed feed.anticast.com.br

Redes Sociais
Nos acompanhe no twitter @anticastdesign, na nossa fanpage no Facebook e no Youtube (/anticastdesign). Ou nos mande um email no contato@anticast.com.br

Siga também o nosso irmão @filosofiadodesign.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

AntiCast 106 – Infografia: entrevista com Ary Moraes

Olá, antidesigners e brainstormers!
Neste programa, Ancara e Ricardo Cunha Lima recebem o professor Dr. Ary Moraes, autor do livro “Infografia – História e Projeto”. Além da conversa sobre o livro, os anticasters e o convidado aprofundam uma discussão sobre a infografia nos dias de hoje.
Promoção: comente e participe do sorteio de uma cópia do livro do Ary Moraes!

Baixe o episódio aqui

>>0h07min54seg – Pauta principal
>>1h24min25seg – Leitura de comentários
>>1h32min46seg – Música de encerramento: “New Noise”, da banda Refused.

Links
AntiCast em Brasília no S Catálise, 5ª Semana de Design de Brasília, dia 26 de Novembro
Hangout Pictogramas Rio 2016
Catarse ESDI 50
Matéria no Globo sobre a ESDI 50
Matéria no Arch Daily sobre a ESDI 50
Pavão

Assine o Feed do AntiCast que é feed.anticast.com.br

iTunes
Ouça o AntiCast no iTunes aqui ou então manualmente:
Assine no seu iTunes da seguinte forma: Vá no Itunes, na guia Avançado > Assinar Podcast e insira o nosso feed feed.anticast.com.br

Redes Sociais
Nos acompanhe no twitter @anticastdesign, na nossa fanpage no Facebook e no Youtube (/anticastdesign). Ou nos mande um email no contato@anticast.com.br

Siga também o nosso irmão @filosofiadodesign.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Estudantes propõem nova utilidade para dispositivo de prevenção de colisões da Mercedes-Benz

Todo mundo já se perguntou, em algum momento da vida, como uma decisão pode afetar os desdobramentos de uma história. Jan Mettler, Lydia Lohse e Tobias Haase são estudantes da Universidade de Ludwigsburg, na Alemanha, e ao se questionarem o que aconteceria se eles pudessem voltar no tempo e mudar a história, também quiseram explorar uma outra possibilidade:

“E se a tecnologia tivesse uma alma, uma consciência?”

É claro que, se não dá para fazer isso no mundo real, o jeito é aproveitar a oportunidade em um projeto estudantil para tentar encontrar algumas respostas. Foi o que eles fizeram em um comercial falso para um dispositivo de prevenção de colisões criado pela Mercedes-Benz.

Basicamente, o sistema detecta colisões em potencial antes que elas aconteçam, alertando o motorista. E é exatamente isso o que vemos nos segundos iniciais do filme acima, que se passa em uma vila, provavelmente entre o fim do século 19 e começo do século 20.

A primeira coisa que chama a atenção é um carro tão moderno em um cenário antiquado, uma vila com ruas de terra e crianças brincando despreocupadamente. Logo de cara, vemos que o sistema funciona super bem, ao evitar que o carro atropele algumas crianças. Segundos depois, entretanto, o carro acelera e atropela um menino, que estava apenas empinando uma pipa.

As cenas seguintes, com uma mãe desesperada gritando o nome do filho e uma placa na saída da vila identificando o lugar, acabam com o mistério, lembrando que o dispositivo da Mercedes-Benz funciona tão bem que é capaz de detectar o perigo antes que ele apareça.

É óbvio que a Mercedes não gostou de ter sua merca associada à ideia dos estudantes – que classificou de “inapropriada”. Segundo uma matéria publicada no jornal inglês The Independent, antes de divulgar o vídeo eles adicionaram um aviso logo no começo deixando bem claro que o comercial não tem absolutamente nenhuma afiliação com a Mercedes-Benz ou Daimler AG. O aviso dizendo que é um filme não-autorizado está presente ao longo de seus 80 segundos.

Houve quem achou o falso comercial de mau gosto e ponto final. Houve quem defendeu que a ideia é brilhante e que a Mercedes deveria estar agradecida pela publicidade gratuita. Mas será que este é o tipo de publicidade que quer uma marca que investe milhões de dólares anualmente para forjar sua imagem? E, em termos mais práticos, será que eliminar um único personagem realmente mudaria a história que conhecemos? Para pior ou para melhor?

A ideia é interessante, a produção é ótima – especialmente se lembrarmos que é um projeto estudantil. Mas acredito que projetos assim deixam mais perguntas do que respostas e isso é bom, porque nos faz pensar. E este filme já está dando muito o que pensar.

mercedes1
mercedes2
mercedes3

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

A História da Tipografia

Ideal para todos os fãs de tipos e texto, essa animação em stop motion criada pelo linguista Ben Barrett-Forrest conta a história da tipografia em 5 minutos.

Começando com Gutenberg, passando pela criação das famílias tipográficas mais populares, seu uso nos dias de hoje e a aplicação em telas.

Não tem legendas, mas a locução é bem devagar.

The History of Typography
The History of Typography
The History of Typography
The History of Typography

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Uma breve história do GIF animado

A SmartWater, com a ajuda da Jennifer Aniston, tem brincado de criar virais. E com sucesso. A marca gostou tanto do universo internético, que agora patrocina até festival sobre GIF animado.

Criado pela LEGS Production, o vídeo acima faz parte dessa iniciativa, chamada Moving The Still: A GIF Festival. Ele conta a história do formato de imagem que até ontem parecia antiquado e brega, mas voltou à moda e, junto com gatos e pornografia, formam o alicerce da web.




Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement

A história da Nintendo em 2 minutos

Tudo bem que a Nintendo tenha se transformando em um apanhado de RPG’s japoneses esquisitos que afundam ou ou outro título de respeito, mas a empresa tem história, nunca deixa de tentar inovar e está cravada na cultura pop para sempre.

Com o recente lançamento do Wii U, o animador Anthony Veloso relembra os consoles já lançados pela gigante japonesa, começando em 1980 com o Game & Watch e passando, claro, pelo melhor videogame que já existiu: Super Nintendo.




Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement

Hoje é dia de festa em Liverpool: 50 anos de “Love Me Do”

Há 50 anos, era lançada a pedra fundamental dos Beatles (e, consequentemente, um dos alicerces básicos do rock n roll). Desnecessários quaisquer comentários sobre a importância dessa música para a cultura pop do século XX (duvido você conhecer alguém que não saiba ao menos cantarolar um pedaço) e sobre tudo o que ela possibilitou que acontecesse após seu surgimento.

Neste fim-de-semana acontece o Love Me Do Weekend em Liverpool. A cidade natal dos Beatles celebra com orgulho o cinquentenário de seus “filhos” com uma performance de coral com mais de 1000 pessoas cantando o primeiro marco dos Beatles.

Que coisa bonita uma cidade homenageando uma música.

A primeira de muitas outras pequenas revoluções que o quarteto ainda faria nos 8 anos seguintes. E que ecoam até hoje, e vão influenciar nossas vidas para sempre.

Parabéns, Love Me Do.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


Field Trip usa geolocalização para dar dicas de cultura e entretenimento

Talvez eu esteja me precipitando no que vou dizer, mas preciso ser sincera… pela primeira vez na vida, senti inveja dos usuários de Android. Por alguns segundos, mas senti. Tudo por conta do aplicativo Field Trip, lançado pelo Google. O aplicativo de geolocalização te dá informações sobre os locais visitados, antes mesmo de pedirmos. Segundo John Hanke, vice-presidente de produtos do Google, a ideia por trás do app era construir algo que pudesse ajudar as pessoas a se conectarem com o mundo físico e real ao redor delas.

Isso é feito por meio de pushes que trazem informações sobre as coisas legais, escondidas e únicas que estão ao nosso redor. Funciona como um fundo de tela, onde aparece um cartão com informações sobre os lugares próximos – antes mesmo que você tenha de buscar. 

As notificações podem ser programadas de diferentes maneiras e o conteúdo destaca dados culturais e históricos, lugares para comer, beber, locações de filmes e até mesmo locais curiosos. A fonte deste conteúdo inclui dados do Atlas Obscura, Thrillist, Cool Hunting, Eater e Zagat.

É como ter um guia turístico no seu bolso, conforme mostra o vídeo abaixo. Mas, bom mesmo, foi saber que em breve eles vão lançar uma versão para iOS. Ainda bem.

[Via] 

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement