Série de fotos revela mundo pós-apocalíptico criado sem Photoshop

Lori Nix é uma fotojornalista um tanto quanto obcecada com o apocalipse. Pelo menos é o que mostra seu último projeto, The City. Na série de fotos, ela transforma visões do mundo real em imagens recorrentes do fim do mundo, sem ajuda nenhuma do Photoshop.

De tão natural e realista, o projeto nos dá uma visão do que poderia ser nosso futuro próximo.

Abusando da habilidade de criar um novo mundo em vez de se basear em referências, Nix não utiliza manipulação digital para criar tais figuras pós-apocalípticas, escolhendo em vez disso construir pequenos e extremamente detalhados dioramas – ou seja, cenas modeladas à mão com materiais como madeira, plástico, tecido, tinta, areia, sujeira, etc.

Com dimensões de 45cm x 80cm à mais de 2 metros, cada diorama levou 7 meses para ser finalizado, somando ainda mais 2 ou 3 semanas para Nix fotografá-los, usando uma câmera 8×10 e constantes ajustes de luz até atingir o resultado esperado.

Os dioramas foram modelados seguindo seus próprios estudos e observações precisas de locais públicos como bibliotecas, bares, lojas, lavanderias e salões de beleza.

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O resultado é uma cidade inabitada onde fauna, flora e insetos se misturam com o que sobrou da cultura civilizada.

Depois das fotos serem produzidas, os dioramas são desmontados e descartados.

Como estas próprias construções, o trabalho de Nix se volta para um mundo que foi jogado fora. Antes casas, prédios e ambientes que formavam uma cidade, agora passam a ser pedaços de madeira e plástico sem donos, sem utilidade e sem futuro. Estaríamos nos aproximando disso?

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A Arte do Retrato Fotográfico

falei aqui outras vezes o quanto gosto da série “Off Book” da PBS e blábláblá. Um dos últimos vídeos do projeto fala sobre a fotografia de retrato, e a relação dinâmica entre o fotógrafo e o personagem.

A captura da imagem humana é mais profunda do que parece. Os grandes profissionais conseguem comunicar ideias, criar empatia e significado, deixando de clicar uma “mera foto”, para fazer arte.

Eu poderia citar inúmeros casos célebres, com fotógrafos famosos e retratos de personalidades. Mas o sensacional ensaio com moradores de rua do inglês Lee Jeffries exemplifica muito bem. Fotos tocantes e poderosas.

E claro, dê o play no mini-documentário acima. Em inglês, sem legendas.

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House of Sound fotografa o mundo analógico da música

Chris Bennett, fotógrafo de Portland obcecado por equipamentos antigos de som, passou anos frequentando pequenas lojas de reparos, observando habilidosos artesãos restaurarem máquinas, objetos vintages e todo tipo de equipamento analógico dedicado à música.

As fotos refletem o próprio estilo de vida de Bennet, em uma estética que combina ricas recompensas pessoais, mas escassos recursos financeiros. 

Até se envolver em estudos acadêmicos de fotografia, Bennet nunca tinha pensando em transformar essa sua paixão em arte. Seguindo conselhos de seus professores, nasceu o projeto House of Sound, que explora visualmente o mundo analógico da música e seus entusiastas, em uma viagem de Portland à Seattle.

O fato de Bennet ser um amigo, um consumidor e também um apaixonado pelo tema, propiciou conexões que o permitiram tirar fotos íntimas em lojas, casas e escritórios de pessoas que dedicam grande parte de seu tempo à música analógica.

Frustrações financeiras são encontradas visualmente aqui tanto na música quanto na fotografia. Dois mundos transformados completamente pelo digital, em uma era em que filme fotográfico e vinil não são mais necessários. Com o tempo, as constantes mudanças deixam pelo caminho uma legião de fãs e dedicados trabalhadores defasados frente à tecnologia, mas que dão ainda mais valor aos seus objetos antigos.

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“Navegar por uma biblioteca digital não se compara com correr os dedos por entre as capas de discos.” – Bennet

Em entrevista para Wired, Bennet conta que enxerga sua coleção de fitas e vinis como um cartão de visita pessoal, para entrar na casa de seus amigos e trocarem gostos, histórias e sons.

House Of Sound reconhece heróis do cotidiano, pessoas que se recusam à deixar o glorioso mundo analógico do som desaparecer. Como Bennet, eles querem preservar essa história para futuras gerações, nascidas já mergulhadas em iPods e serviços de streaming.

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National Geographic registra leões do Serengeti com drones e robôs

Depois de cinco anos de planejamento e quase dois anos de captura de imagens, a National Geographic revelou os resultados de sua expedição tecnológica ao ecossistema Serengeti, região de cerca de 30000 km² no norte da Tanzânia e sudoeste do Quênia.

Com drones e robôs, o fotógrafo Michael Nichols e o cinematógrafo Nathan Williamson procuraram registrar os leões do local da maneira menos intrusiva possível. Com cameras controladas remotamente, a rotina dos animais não foi interferida pela presença humana, o que geralmente causa stress nos felinos.

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Foram registradas mais de 242 mil fotos e 200 horas de vídeo no total

Nichols e Williamson contam que os robôs foram vistos com desconfiança pelos leões nos primeiros dias, mas pouco tempo depois já estavam acostumados com o mini-tanque fabricado pela SuperDroid Robots, e com o MikroKopter alemão que capturava fotos aéreas, inclusive dormindo tranquilamente ao lado dos equipamentos.

No total, ambos registraram 242 mil imagens e 200 horas de vídeo, que deram origem ao incrível site The Serengeti Lion, que conta como se deu a expedição e detalha diversos momentos da vida dos leões.

NatGeo

A expedição questiona a indústria de caça legalizada, que já aprisionou e matou mais de 3,500 leões

A viagem também foi relatada em uma matéria desse mês da National Geographic, que fala sobre a conservação dos grandes felinos e seu desaparecimento de quase 80% do território africano.

Tanto o artigo como o site, mostram fotos das fazendas de caça legalizada na região, que existem em quantidade alarmante. Trata-se de uma prática covarde, perpetrada pela falência humana, em que milhares de leões são capturados e criados em cativeiro para que turistas endinheirados possam caçá-los em uma área cercada.

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Diversas organizações tentam junto aos governos, incluir o leão africano na lista de espécies ameaçadas pela extinção. Dessa forma, mesmo com a caça legalizada na África, os caçadores – que só são corajosos enquanto protegidos por barreiras – seriam impedidos de levar qualquer troféu (como crânios e ossos) para outros países. A verdade é que isso já se tornou uma grande indústria, cheia de lobby e interesses, que já aprisionou e matou 3,500 leões apenas para o prazer sádico de milionários.

A constatação de que existe gente idiota no mundo acontece o tempo todo, mas não deixe de explorar todas as seções do site: nationalgeographic.com/serengeti-lion. O vídeo abaixo mostra como a tecnologia colaborou para a experiência inédita:

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Fotografias criam realidade alternativa de Lego

De primeira, ao olharmos a série de fotos In Pieces, dos artistas Nathan Sawaya e Dean West, falhamos em encontrar um segredo escondido em plena vista. Inicialmente uma foto documental de uma cena banal em um cenário qualquer, o olhar atento e mais demorado percebe que há pelo menos um elemento nestas imagens que é feito de Lego. Aqui, Sawaya faz a arte dos pequenos tijolos plásticos, enquanto West cuida da câmera.

O embrião do projeto nasceu em 2009, quando West se deparou com a escultura feita em Lego de um homem rasgando seu peito. Era uma obra de Sawaya. West o contatou e eles passaram a buscar por diferentes locações para servirem de cenários e embasarem as histórias que queriam contar.

Tanto os modelos quanto as esculturas de Lego foram fotografados em estúdio, para posteriormente serem fundidados aos cenários registrados.

Para construir um cachorro, foram usados 9500 peças de Lego. Em um ano, o projeto usou mais de 1 milhão de peças.

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As esculturas, especialmente em seus ecos de imagens de computador pixelizadas, enfatizam que a cultura é uma construção, não apenas socialmente, mas literalmente: manipulação de imagem é totalmente difundida, sutil e difícil de detectar.

As fotos retratam pessoas em situações comuns, fazendo parte de paisagens familiares aos americanos. Porém, é olhando de perto que notamos que estamos todos rodeados de acessórios, cachorros e árvores de plásticos, como parte de um cenário totalmente manipulado.

Uma história de aparências, onde cada tijolo – mesmo que de Lego – carrega um propósito.

Atualmente, a série In Pieces está sendo exibida na Galeria Vered Contemporary, em Nova York.

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Dronestagram: uma rede social de fotos áreas tiradas por drones

Muitos dos projetos focados em drones parecem usar a tecnologia como forma de protesto contra os ataques militares, causa real do seu nascimento.

Mas o Dronestagram está estimulando a criatividade dos entusiastas dessa tecnologia, oferecendo um lugar para compartilhar fotos áereas de tirar o fôlego capturadas com drones.

O site espera construir uma vista inteira da Terra através de fotografias enviadas por qualquer usuário que tenha câmeras em drones. Mesmo no começo, já vemos desde imagens artísticas às mais variadas e incríveis paisagens.

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Em uma referência ao Instagram, Dronestagram também funciona como uma rede social aonde as pessoas podem compartilhar, buscar, visualizar, curtir e comentar em imagens.

Abaixo, algumas das fotos que vemos na rede.

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Não é por acaso que somos fascinados pelas vistas mais altas e infinitas.

A visão de um drone faz encolher até o mais alto prédio, transformando toda a cidade em um grande mosaico. Embora essas imagens costumavam ser limitadas aos filmes de Hollywood e suas caríssimas tomadas de helicópteros, a comunidade entusiasta dos drones hoje ganha cada vez mais fama pela arte capturada em cima de suas máquinas voadoras.

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Mirror City: Timelapse transforma paisagem urbana em caleidoscópio

Uma das coisas mais fascinantes de timelapses é como eles conseguem trazer um novo ponto de vista sobre determinada paisagem, uma nova forma de olhar algo que já faz parte do cotidiano. E ainda assim, há aqueles que conseguem ir ainda mais além, como Michael Shainblum e o seu Mirror City. Ao longo de pouco mais de 4 minutos, vemos a paisagem urbana de Chicago, San Francisco, San Diego, Las Vegas e Los Angeles se transformarem em uma espécie de caleidoscópio digital. O resultado é fascinante.

“Senti que já era hora de combinar a fotografia timelapse e a simplicidade de um caleidoscópio.”

Há cinco anos trabalhando com fotos e vídeos espelhados, Michael levou quatro meses para chegar ao resultado que vemos acima. No começo são apenas paisagens espelhadas simples, que revelam a arquitetura característica de cada uma das cidades. Conforme o vídeo segue, os efeitos começam a surgir, criando um resultado mais abstrato e trazendo uma visão única do cotidiano de algumas das principais cidades dos Estados Unidos.

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Para quem curte este tipo de projeto, Michael Shainblum iniciou há alguns meses a série Behind the Lapse, que vai mostrar os bastidores da arte e criação de um timelapse. Aqui está o primeiro episódio:

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Aplicativo da Nikon reúne fotógrafos profissionais e amadores

My Nikon World é o nome do novo projeto da Nikon no Facebook. A proposta do aplicativo é criar uma espécie de rede social voltada para fotógrafos profissionais e amadores, na qual os usuários podem compartilhar imagens, participar de desafios criativos, interagir com outros fotógrafos e aprender novas técnicas. E já que um pouco de competição não faz mal a ninguém, a participação é recompensada com badges e pontos.

O aplicativo também funciona como uma espécie de workshop gratuito, já que a curadoria da rede é feita por profissionais que também têm a tarefa de responder perguntas dos usuários, esclarecer dúvidas e dar dicas. Outra vantagem é que é possível saber qual o equipamento utilizado para produzir cada uma das imagens do My Nikon World.

Agora, para quem precisa de um pouco de inspiração e quer um incentivo para buscar novos temas, o primeiro desafio criativo já está no ar. Sob o tema Street Photography Challenge, o fotógrafo de moda Rob Van Petten convida os participantes a subirem 10 fotos feitas nas ruas, valendo um badge com este tema e 100 pontos. Para acessar, clique aqui.

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Phototrails: Insights culturais e sociais a partir de fotos do Instagram

Como podemos visualizar milhões de fotos tiradas em São Paulo, Nova York ou Bangkok de uma forma em que diferenças culturais entre estas cidades sejam reveladas? Como podemos ler as “histórias” criadas pelas sequências de fotos dos usuários? Phototrails está buscando mapear o comportamento específico das pessoas, através de análises de mais de 2 milhões de fotos compartilhadas publicamente no Instagram, em cidades ao redor do mundo.

O projeto visualiza fotos de acordo com localização, tempo e atributos visuais (filtros e conteúdo que revelam “ritmo visual” ou “assinatura visual”) de cada cidade.

Uma etnografia de dados que explora estas imagens por diferentes ângulos e gera insights sobre pessoas, cultura e vida em sociedade.

Para entender as mudanças e variações a partir dos dados, a ferramenta construída para o projeto rastrea as imagens em tempo real e as organiza em diferentes tipos de gráficos (radial, painel linear, linhas e pontos), transformando informações em um visual singular que permite explorar fotos em locais e períodos de tempo específicos.

A partir destas visualizações, foi descoberto, por exemplo, que o uso de filtros em diferentes cidades era notavelmente similar. A proporção de moradores de Tóquio que usam o Lo-Fi é quase igual à dos londrinos que utilizam o mesmo filtro em suas fotos.

Outro insight interessante – este extraído de análises de postagens durante o Furacão Sandy em Nova York – foi o visual contrastante e caótico que o gráfico gerou durante a tragédia, refletindo padrões de sentimentos intensos dos usuários em situações de emergência.

Os pesquisadores do projeto detalham análises feitas em cidades específicas, chamadas de Instragram Cities.

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Tel Aviv (tempo)

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Tel Aviv (dia e hora)

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São Francisco por 1 dia

Brooklyn area during Hurricane Sandy

Brooklyn durante Furacão Sandy

Phototrails mostra uma forma potencial de como os dados de atividades sociais podem ser transformados em dinâmicos e configuráveis padrões, abrindo portas para reorganizar contextos, escalas, hierarquias e diversos atributos, afim de entender tanto o singular como o todo, o perto quanto o distante, o agora quanto o que já passou.

São iniciativas como essa que revelam como nosso pequeno canto no mundo – que tanto fotografamos e compartilhamos – é apenas uma mínima parte de um movimento visual cultural interconectado, e que estamos contribuindo para essa enorme base de dados pronta para ser visualizada e explorada.

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Braincast 72 – Fotografia no Cinema

Se a fotografia é um trabalho quase solitário, a fotografia no cinema é uma força tarefa. O Diretor de Fotografia trabalha em conjunto com o Diretor de Arte e mais uma equipe (ou não, dependendo do orçamento) para colocar na telona aquilo que o Diretor imaginou.

No Braincast 72 discutimos como funciona a cinematografia, os equipamentos, como trabalhar na área, os principais profissionais do ramo, e os grandes filmes celebrados pela sua fotografia. Carlos Merigo, Saulo Mileti e Guga Mafra conversam com o diretor e diretor de fotografia Júlio Taubkin, que explica o dia a dia e curiosidades da profissão.

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iStockphoto

Esse episódio do Braincast é um oferecimento de iStockphoto.

A iStockphoto não só é um dos maiores banco de imagens do mundo, como também disponibiliza vídeos, com royalty free, que passaram pelo crivo de Diretores de Fotografia. Venha fazer parte da nossa comunidade de colaboradores. Convidamos todos os videomakers, cineastas e artistas de animação a criar e trabalhar conosco: istockpho.to/sejacolaborador

Desafio Criativo

Seja você o diretor de arte da imagem de destaque do próximo Braincast sobre fotografia, com o tema “Profissão: Diretor de Arte. Se a sua criação for a escolhida, você ganha 400 créditos na iStockphoto e tem seu trabalho divulgado no B9.

A imagem precisa ter 1920 x 1080 pixels, e usar até 4 fotos dessa lightbox da iStockphoto. Feito isso, envie para o email: braincast@brainstorm9.com.br

Mais informações: Instruções | Regulamento

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Faça o download ou dê o play abaixo:

> 0h01m35 Comentando os Comentários?
> 0h19m25 Pauta principal
> 1h25m15 Qual é a Boa?

Workshop9

WORKSHOP9: >SP >RJ >POA

Críticas, elogios, sugestões para braincast@brainstorm9.com.br ou no facebook.com/brainstorm9.
Feed: feeds.feedburner.com/braincastmp3 / Adicione no iTunes

Quer ouvir no seu smartphone via stream? Baixe o app do Soundcloud.

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Instagram agora permite embed de fotos e vídeos

Antes tarde do que mais tarde. O Instagram lançou hoje uma das funções mais pedidas pelos usuários: A possibilidade de incorporar as fotos em sites, blogs e afins.

Um novo botão, abaixo do balão de comentários, exibe o código para embed, que pode ser copiado e colado assim como já funciona com o YouTube, por exemplo.

Só funciona para fotos públicas, claro, exibindo o nome e avatar do autor, assim como a quantidade de likes e comentários. Olha o exemplo abaixo.

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Mark Crummett fotografa miniaturas como humanos que habitam máquinas

O fotógrafo Mark Crummett enxerga beleza na tecnologia moderna. Para ele, as máquinas e dispositivos que usamos todos os dias não são apenas funcionais, mas carregam uma estética atraente. Especialmente o seu interior.

Crummett tenta destacar essa beleza na série de fotografias Ghosts in the Machine, onde coloca bonecos dentro de partes de computadores antigos, fazendo com que os processadores, cabos e placas formem uma espécie de paisagem urbana de outro mundo.

Ventiladores do computador se tornam ícones da arquitetura pós-moderna e placas-mãe novos ecossistemas.

Os bonecos das fotos são modelos em miniaturas, usados em maquetes de construções de linhas de trem. Eles foram escolhidos por serem de um tamanho adequado, por estarem em posições de trabalho braçal e por usarem roupas que os fazem parecer dos anos 40. Colocados no meio de partes de computadores, os bonecos se passam por viajantes do tempo.

“Somos tão cercados por tecnologia que ela se tornou nosso ambiente, nossa segunda natureza.” – Crummett

Outros personagens que se distinguem destes bonecos trabalhadores, como os coelhos, idosos e crianças, funcionam como metáforas de vírus.

Todas as fotos foram montadas em seu estúdio, após meses recolhendo todos os materiais necessários, criando e recriando cenas, para que o instante da foto contasse, de fato, uma história.

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A nova câmera da Lomo é você quem constrói

A Konstruktor, novo produto da Lomography, é um kit completo com peças de plástico e lentes variadas que, para resultar em uma SLR analógica 35mm completamente funcional, você mesmo deve montar.

Suas partes vem presas a uma grade de plástico, bastando destacar para começar. Como visto no vídeo abaixo, a construção da câmera – das pequenas partes que permitem o seu funcionamento, aos detalhes de design customizáveis para o seu exterior – leva cerca de 15 minutos.

O processo de montagem cria uma importância ao redor do consumidor, tornando um produto dependente de suas próprias mãos para existir. Aprendizagem, participação e orgulho são alguns dos sentimentos consequentes de ver uma máquina fotográfica constrúida por você mesmo, leigo no assunto.

Ao inventar uma experiência ao redor do produto, a Lomo eleva o nível de satisfação de seus fãs. Uma oportunidade vinda de boas observações ao seu público fiel, que por si só já experimentava integrar às câmeras da marca diferentes materiais e formas de usá-las, permitindo resultados únicos obtidos com uma máquina extremamente pessoal.

Um máquina que fotografa nada menos que a própria visão de seu “criador”.

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O Kit DIY Konstruktor está à venda por $35. O manual e passo-a-passo da montagem também pode ser visto aqui.

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Algumas vezes música não tem nada a ver com música

Esta semana, Annie Leibovitz esteve em Cannes para falar do papel do fotógrafo profissional (também tema do Braincast#68) e, mais especificamente, da campanha Disney Dream Portraits Series. Apesar de ter feito muita coisa bacana ao longo de mais de 40 anos na ativa – o que inclui tanto fotojornalismo quanto publicidade – parece que a maioria costuma se lembrar apenas de uma coisa: a derradeira foto de John Lennon nu, abraçado a Yoko Ono vestida, tirada no dia 8 de dezembro de 1980.

Se a data não chamou a atenção, foi neste dia em que, mais tarde, Lennon foi assassinado por Mark Chapman quando chegava ao edifício Dakota. Apesar de toda a história por trás desta imagem não ter nada a ver com mortes ou despedidas, foi assim que ela ficou conhecida. Segundo Annie, um caso claro em que as circunstâncias mudam o significado da fotografia.

Neste caso especificamente, a circunstância foi um chocante assassinato. Mas poderiam ser outras, como a repentina fama de um artista, as transformações políticas e históricas decorrentes de um determinado momento, em que o desejo de mudar o mundo se torna mais forte do que qualquer outra coisa. E a forte ligação da música e da fotografia com isso tudo.

É aí que chegamos à brilhante campanha impressa da Rock Paper Photo, feita pela Division of Labor. Sobre uma série de imagens incríveis do universo da música, frases que fazem a gente pensar: é isso. É exatamente isso. Porque, algumas vezes, realmente música não tem nada a ver com música. Tem a ver com muito mais coisas. E levanta uma questão muito importante:

Por que só constroem estátuas de caras montando cavalos?

Especialmente quando existe:

Zeus. Apollo. Poseidon. Townsend.

Se você curte música e fotografia, depois de conferir a campanha abaixo na íntegra, dê uma chegada ao site da Rock Paper Photo. A empresa, criada em 2010, tem por objetivo reunir em um único lugar um acervo de fotografias artísticas, seja na área de esportes, moda, cinema e artes performáticas. E claro, música – afinal, a RPP nasceu dentro da Live Nation, uma das maiores promotoras de shows no mundo. Além de criar uma ponte entre fotógrafos e público, também facilita a vida de colecionadores e apaixonados em geral.

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Braincast 68 – Profissão Fotógrafo

O que fazem? Como vivem? Do que se alimentam os fotógrafos? No Braincast 68, discutimos sobre o dia a dia da profissão, como começar, estudar, as diferentes áreas de atuação, o crescente aumento de entusiastas, e o impacto das ferramentas digitais e sociais na arte da fotografia.

Carlos Merigo, Saulo Mileti e Guga Mafra conversam com os fotógrafos Agê Barros e Rodrigo Bressane do estúdio Pandalux, que dividem suas experiências e aprendizados no mercado.

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iStockphoto

Esse episódio do Braincast é um oferecimento de iStockphoto.

A iStockphoto é um dos maiores banco de imagens do mundo, com mais de 11 milhões de arquivos e mais de 125 mil artistas. Faça parte desse grupo você também: istockpho.to/sejacolaborador

Desafio Criativo

Seja você o diretor de arte da imagem de destaque do próximo Braincast sobre fotografia, com o tema “Fotografia no Cinema”.
Se a sua criação for a escolhida, você ganha 400 créditos na iStockphoto e tem seu trabalho divulgado no B9.

A imagem precisa ter 1920 x 1080 pixels, e usar até 4 fotos dessa lightbox da iStockphoto. Feito isso, envie para o email: braincast@brainstorm9.com.br

Mais informações: Instruções | Regulamento

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Faça o download ou dê o play abaixo:

> 0h02m20 Comentando os Comentários?
> 0h11m55 Pauta Principal
> 1h08m10 Borracharia Seu Abel
> 1h12m00 Qual é a Boa?

B9 no Instagram

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Instagram is

Ontem de noite, minha mãe perguntou: “filha, afinal de contas, o que é Instagram?” Hoje dou de cara com esse vídeo e descubro que dei uma explicação pra lá de superficial pra ela. Se ela me perguntasse hoje, eu diria: é uma forma fotográfica que as pessoas encontraram para expressar sua porção de autismo, ou seja, seu jeito particular de ver coisas muitas vezes comuns.

O minidocumentário acima traz uma breve discussão da importância social do aplicativo. Parte das considerações poderiam ser atribuídas a muitas outras redes sociais, mas mesmo para quem é fã, acaba apresentando novos níveis de relevância para app.

“É divertido como um simples aplicativo no celular pode mudar a sua vida.”

O vídeo revela também algumas personalidades que inovaram dentro da ferramenta, causando um  inseption de ideias sobre como utilizar fotos e filtros. Aqui no Brasil, poderíamos facilmente destacar o Instamission como algo à parte do Instagram, que por acaso funciona dentro do Instagram. Mas tem também gente que usa como portfólio, como diário, como espelho, como forma de formar uma banda, como catálogo de moda.

Duas conclusões que tirei vendo o vídeo: “tirar foto pulando não é nada criativo” e “teve jabá de iPhone ou Android não é mesmo o preferido da galera?”

Enfim, o vídeo não é “oficial”, não foi feito pelo time do Instagram, mas sim pela Technopaul Productions.

// UPDATE

Se você quiser ver um segundo ponto de vista, uma segunda análise, o vídeo abaixo também é bem interessante. Falo sério, já que fala um pouco sobre manipulação da realidade e me fez lembrar esse site, que aponta o uso falso da hashtag #nofilter.

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Photoshop: A ética da manipulação digital

O fotógrafo Rodrigo Braga fez de seu ensaio Fantasia de Compensação* uma forma de manipulação fotográfica única. Ele que deixava de lado o uso do Photoshop em seus trabalhos, criou um projeto onde a ferramenta é essencial. Ao fundir sua própria cabeça com a de um cão, o fotógrafo criou uma metamorfose perturbadora e impressionante. Produzindo, dessa forma, um trabalho que une o poético e todo o potencial das técnicas utilizadas no Photoshop.
 
“Eu me incomodava com o fato dos recursos digitais estarem sendo associados à fotografia apenas como um incremento formal à imagem captada pela lente, ou mesmo apenas como uma exagerada sucessão de aplicações de efeitos. Queria algo que operasse pelo quase imperceptível e deixasse o espectador tonto, flutuando entre o virtual e o palpável. Tinha a vontade de ‘fabricar’ em ambiente digital uma ‘realidade’ que, de qualquer forma, pudesse ter ocorrido em verdade, pela habilidade manual humana“, diz Rodrigo.

O trabalho de Rodrigo mostra um uso totalmente artístico do Photoshop, criando essa realidade que o artista buscava, além de fugir dos tratamentos que estamos acostumados em peças publicitárias, capa de revistas, retoques em fotos pessoais etc. Ele também nos faz pensar como hoje em dia não conseguimos fugir dos efeitos digitais. Uma foto amadora ou profissional sempre tem o mínimo de retoque e, além disso, estamos cada vez mais familiarizados e acostumados a enxergar e aceitar essas manipulações.

Photoshop

Além da praticidade, a ferramenta permite também a intensificação de esteriótipos e a idealização de um ser humano perfeito

Artisticamente ou não, a verdade é que muitas vezes nos perguntamos se um bom efeito sobrepõe, substitui ou até mesmo tem mais atenção que o clique do fotógrafo. Em caso de projetos fotográficos concebidos como arte – como em Fantasia da Compensação – seria impossível pensar a imagem sem os efeitos digitais. Sem o Photoshop o fotógrafo não conseguiria criar o que queria.

Qual o limite?

O bom senso do uso do Photoshop fica por conta da liberdade artística e da vontade do profissional em utilizar os efeitos que a ferramenta permite. Mas quando as fotos são feitas para outros fins não podemos seguir o mesmo pensamento.

Para Kaue, diretor de imagens do Grupo Luz, o limite do  uso do Photoshop é a qualidade. Ele tem que contribuir com a imagem e tornar a foto melhor, com a visualização desejada. Para isso é necessário uma ética profissional como em qualquer outra profissão, a responsabilidade deve prevalecer.

“O maior erro de um profissional é achar que ele pode tudo, não importando as regras físicas existentes na natureza. Tal como dar uma caneta e papel a qualquer pessoa não faz dela um poeta, é necessário especializar-se em seu manuseio. O maior mito do Photoshop, com certeza, é dizer que qualquer um pode usá-lo. A grande verdade é que ele pode ser aprendido por qualquer um, mas o uso ético e correto vem após grande experiência e estudo”, diz Kaue.

Photoshop

Campanhas como “A Beleza Real” de Dove ajudaram a colocar o tema em discussão entre público e mercado

É claro que as manipulações fotográficas não são um privilégio do dias de hoje. Antigamente os profissionais confeccionavam suas montagens no laboratório. Com a chegada do Photoshop, as necessidades criativas e o aperfeiçoamento com rapidez e agilidade do trabalho com imagens foram supridas.

O grande problema é o mal uso da oportunidade. Muitas vezes o limite do uso da ferramenta para melhorar a qualidade de uma imagem é distorcido e deixado de lado. Ao mesmo tempo em que o software proporciona rapidez, praticidade, e criação de ensaios artísticos, ele permite, também, a intensificação dos esteriótipos, a idealização de um ser humano perfeito e as manipulações fotográficas para fins políticos.

Photoshop

No caso do fotojornalismo a qualidade da foto não pode sobrepor o comprometimento de um fato noticiado ou histórico, seja na captura da foto ou na pós-produção. Não é o mesmo trabalho de fotografia para publicidade ou arte, onde o tratamento é maleável para cada tipo de objetivo final. É preciso ter bom senso e comprometimento com a profissão para não usar a ferramenta como forma de distorcer a verdade fotografada. 

Quem nunca viu o Sarkozy mais magro, mísseis que nunca existiram, armas colocadas nas mãos de pessoas erradas, e infinitas mentiras fotográficas que tem o objetivo de enganar e manipular estrategicamente determinado assunto?
Sem falar do uso excessivo e desregulado das manipulações digitais como se fossem um produto de beleza. Ninguém mais pode ter uma gordurinha acolá, poros faciais, uma bochecha grande etc. Com o uso desnecessário do Photoshop começamos a aceitar que existe um ser humano perfeito e que todas as fotos das outras pessoas devem chegar nessa imagem inatingível de perfeição.

Felizmente estamos deixando de lado essa vontade de ser um padrão e finalmente o mercado está se policiando e fugindo das bizarrices e situações irreais. O foco é cada vez mais a beleza real, como nos questionamentos levantados pelas campanhas de Dove nos últimos anos. As pessoas perceberam que devem dar mais atenção para esse tipo de abordagem e questionar de onde veio determinada imagem, se houve ou não uma manipulação milagrosa e exagerada.

Em meio as discussões do bom senso no uso do Photoshop, sempre fica a dúvida se muitas vezes uma imagem que não quebra os conceitos éticos e continua sendo única, teve uma base muito bem feita ou alcançou essa nível a partir de um bom profissional de tratamento.

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O ovo ou a galinha?

Cássia Desbesel, designer e bicampeã do Photoshop Conference Brasil, acredita que o fotógrafo continua sendo o dono do “momento”.

“Se não for ele para captar aquele olhar ou aproveitar aquela luz natural o trabalho pode ser comprometido. Eu costumo dizer, que o tratamento corrige qualquer coisa, mas não tem nada mais convincente do que um momento original, e este, só o fotógrafo pode conseguir” – Cássia Desbesel

Para Kaue, pensar se o trabalho de um fotógrafo é melhor que de um profissional de tratamento é o mesmo que questionar se o que veio primeiro foi o ovo ou a galinha. “Os dois interagem e um depende do outro. Sem um bom fotógrafo não existe uma boa fotografia tal como sem um bom tratamento ela também não existe. Acho que hoje o principal papel do fotógrafo é orquestrar a confecção de uma imagem, dar a matéria prima, o tom e a composição”.

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É verdade que a  tecnologia está se sobressaindo à antiga forma de se conceber a fotografia. Algumas técnicas acompanharam o desenvolvimento da mídia e conduziram os fotógrafos a renovações de linguagens, já o Photoshop prevalece como a da nossa época. Mas ainda é imprescindível a união das técnicas de aprimoramento digital com o olhar do fotógrafo para dar qualidade a foto final. E mais que isso, é importantíssimo que os dois pensem em conjunto sobre a ética do que estão fazendo para elaborar um trabalho de sucesso.

Diante disso, o que vai destacar certa imagem ou trabalho perante há  tantos outros que se utilizaram dessa facilidade tecnologia das manipulações rápidas e acessíveis vai ser a novidade, a criatividade e o pensamento dos profissionais em conjunto para completar um o trabalho do outro.  

Renato braga lembra “nessa perspectiva da excelência da imagem, a relevância de uma produção cada vez mais deixa de ser a “bela foto” em si, para encontrar seu valor numa discussão de linguagem. Ou seja, o que fará um bom criador de imagens não é a câmera nem o computador, mas sim sua visão singular de mundo e sua contribuição para uma discussão mais ampla, no campo simbólico e sensível”.
 
*A série Fantasia de compensação foi realizada utilizando procedimentos que mesclam produção plástica  e manipulação digital não causando sofrimento e morte ao animal. O texto Dos bastidores de um auto-retrato esclarece o processo de realização da obra.

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Shoppe Satire faz humor para fotógrafos

Se você trabalha no mercado criativo/artístico, em algum momento já deve ter enfrentado uma situação em que seu ganha-pão é confundido com hobby por algum algum amigo, parente ou cliente. A fotógrafa e designer Meghan Aileen, do The Shoppe, resolveu transformar algumas das pérolas que costuma ouvir – e também as piadas internas do meio profissional – em uma coleção de pôsteres bem-humorados e com bela tipografia. Shoppe Satire conta com séries como “Você deve ser um fotógrafo se…” ou “Porque Contratar um fotógrafo” ou ainda “Humor para fotógrafos”.

Não escaparam aquelas pessoas que pensam que a câmera faz todo o trabalho sozinha, aqueles que aproveitam a sua ideia e se posicionam atrás de você no momento em que você está fotografando, aqueles que convidam você para suas festas, desde que você traga sua câmera, pedem descontos dizendo que são poucas fotos ou que um amigo vai editá-las…

No blog do The Shoppe é possível encontrar alguns pôsteres, assim como no Facebook.

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Série fotográfica Things Come Apart: 50 objetos desmontados em 21.959 partes individuais

Bem-vindo à visão fotográfica de Todd McLellan do mundo material: 50 objetos de design clássicos, organizados primeiro por tamanho depois por complexidade – são apresentados, peça por peça, explodindo no ar e desmontados em tempo real.

Cada fotografia é uma obra de arte que oferece uma reinterpretação do nosso mundo – tão familiar que nem nos damos conta dos detalhes.

O projeto Things Come Apart, uma extensão da Disassembly Series – de fotos similares que deram início a ideia – traz uma nova série de fotos que exploram o que há de retrô ao moderno em itens comuns do nosso dia-a-dia – também publicadas em livro de mesmo nome.

A série fotográfica torna visível o funcionamento interno de alguns dos objetos mais emblemáticos do mundo. Da câmera SLR para a máquina de cáfe expresso, do iPad para a bicicleta, do piano de cauda para máquina de escrever. Aqui, a visão detalhada vai do todo ao foco, fazendo ser revelado cada componente único de cada objeto.

Fotos revelam a beleza escondida dentro das coisas mais usuais de nossas vidas.

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O objetivo de tornar visível o segredo particular dos objetos faz com as fotos se conectem aos espectadores através da alegria inocente de ver algo ser desmontado e revelado, agregando curiosidade e conteúdo a toda a beleza que existe em volta de cada momento e de cada objeto.

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Imagens mostram publicidade x realidade de fast food

Escolher o que você vai comer em um restaurante ou lanchonete somente com base nas fotos do cardápio costuma ser garantia de decepção. Se você já esteve em uma sessão de fotos publicitárias, sabe o que é preciso para criar uma imagem apetitosa. Ou, então, você pode conferir o vídeo lançado pelo McDonald’s no ano passado, com apresentação de Hope Bagozzi, diretora de marketing da rede no Canadá. O artista multimídia Dario D. resolveu explorar um pouco mais o assunto com uma galeria no Imgur, onde mostra as fotos produzidas e a realidade de diferentes lanches.

De certa maneira, lembra um pouco aquelas fotos de celebridades, em capas de revista ou tapetes vermelho, colocadas lado a lado com as imagens delas sem maquiagem, Photoshop e afins. E olha que Dario D. ainda foi legal e tentou mostrar o  ”melhor” ângulo de seus lanchinhos.

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