Fotógrafo explica o selfie de Barack Obama durante o funeral de Nelson Mandela

Ontem, 10 de dezembro, a notícia que parecia ser a mais importante do mundo foi o selfie do presidente Barack Obama com a primeira ministra da Dinamarca, Helle Thorning Schmidt, e o premiê britânico David Cameron.

Com tanta comoção, o fotógrafo Roberto Schmidt da AFP resolveu contar o contexto por trás das imagens que capturou. Ele explicou, através do blog da agência, que já eram passadas duas horas do funeral de Nelson Mandela (que ainda duraria mais duas), e o clima não era de tristeza e luto.

Segundo Schimdt, parecia mais um carnaval do que um velório. “Afinal, estamos na África”, escreveu o fotógrafo. O ambiente era relaxado, e nem Michelle Obama estava irritada, como afirmaram as redes sociais. Ela mesma, segundos antes, estava conversando e dando risada com o trio do selfie.

Obama Selfie

Robert Schmidt disse não imaginar que as fotos que tirou, de um momento tão espontâneo, teriam tamanho impacto na imprensa mundial e na internet.

O fotógrafo revelou se sentir triste com essa obsessão diante de uma trivialidade, e que nos faz ignorar fatos de real importância, afirmando que isso talvez não existisse se tivéssemos mais acesso a essas autoridades para descobrir que eles são seres humanos como o resto de nós.

Leia na íntegra no blog da AFP.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Série de fotos revela partes extremas da cidade, quebrando barreiras da vida convencional

Bradley Garrett é um pesquisador da Oxford University que iniciou sua carreira como arqueólogo. Se sentindo oprimido e desconfortável com os papéis autoritários e hierárquicos do ofício, Garrett decidiu seguir um caminho mais alternativo.

“Socialmente e individualmente, a exploração urbana é uma prática muito importante para que as pessoas consigam esculpir um lugar para si na cidade.” – Bradley Garrett, para FastCompany

Como “explorador urbano”, Garrett se aproveita do ambiente urbano em que vive para experimentá-lo de formas diferentes, misturando adrenalina, documentação e liberdade. Assim, em vez de escalar uma montanha, seu projeto envolve se equipar com uma câmera, escalar um arranha-céu, pular a cerca de uma base militar ou se aventurar pelos túneis que costuram o subsolo de uma cidade.

Uma mistura de protesto contra segurança e controle sobre o espaço público com os conceitos básicos da arqueologia, os exploradores urbanos como Garrett documentam locais que as organizações de preservação histórica ignoram, e os visitam diversas vezes seguidas para registrar o processo de decadência. Alguns também buscam formas diferentes de acesso, indo contra o caos da cidade, como chegar no topo dos prédios mais altos e dormir por lá.

“Place-hacking”, que dá nome ao livro, é a recodificação do espaço urbano fechado, secreto, oculto e esquecido, com o objetivo de transformá-los em oportunidades.

Os registros feitos por Garrett durante cinco anos estão sendo lançados no livro Explore Everything: Place-Hacking the City, em passagem por Londres, Chicago, Detroit e outras cidades na Escócia e Bélgica, junto ao coletivo London Consolidation Crew.

Cada foto mostra um olhar diferente para o espaço urbano, uma cidade nova, que não estamos acostumados a ver. Suas explorações resultam em novas possibilidades que se abrem para cada indivíduo, de fato, existir e vivenciar cada canto.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Rock & Roll Heaven mostra como alguns músicos teriam envelhecido

Jim Morrison, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Kurt Cobain… todos eles morreram aos 27 anos, conservando para sempre uma imagem jovem. Mas, e se a história tivesse sido diferente? E se tanto eles quanto outros artistas que morreram cedo demais tivessem sobrevivido, como eles estariam hoje em dia? A resposta está em Rock & Roll Heaven, projeto desenvolvido pela Sachs Media Group em parceria com a empresa de restauração de fotos Phojoe.

O objetivo descrito na página do Rock & Roll Heaven é ser um “tributo à memória de artistas queridos, que ajudaram a formar gerações de fãs de música, a fim de manter sua lembrança viva para as gerações futuras.” Abaixo de cada imagem, há informações sobre cada um dos artistas, além de comentários de dois especialistas em música.

É claro que as imagens excluem possíveis cirurgias plásticas e outras correções estéticas. Elvis, com certeza, teria sido um que se renderia aos tratamentos para combater o envelhecimento. Mama Cass também não perderia a chance. O resultado de Jimi Hendrix não fez jus à sua beleza, enquanto Bob Marley seria um vovô moderno. Mas o mais intrigante, na minha opinião, é como John Lennon ficaria parecido com a Yoko Ono

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1- Kurt Cobain e Jim Morrison

2- John Lennon e Elvis Presley

3- Janis Joplin e Jimi Hendrix

4- Karen Carpenter e Bobby Darin

5- Bob Marley e Dennis Wilson

6- Mama Cass e Keith Moon

Jornal francês publica edição sem imagens para mostrar o poder da fotografia

Esta semana, o jornal francês Libération removeu todas as imagens de uma de suas edições diárias, com o objetivo de afirmar a importância do fotojornalismo em tempos em que a indústria tem passado por mudanças e desafios.

Uma forma de silêncio que encara desconfortavelmente o papel da fotografia para tratar e entender os eventos do mundo.

Em artigo publicado por Brigitte Ollier, da equipe de cultura do Libération, jornalista interpreta a edição sem imagens como se informações estivem faltando, “um jornal mudo, sem som”.

A publicação manteve seu design usual, saindo com uma série de espaços vazios, e legendas e textos os rodeando. As últimas páginas dão espaço para todas as imagens que deveriam ter aparecido nos artigos, lado a lado, com referências do local que teriam preenchido.

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De acordo com recente pesquisa feita pelo American Society of News Editors, fotógrafos, artistas e videomakers tem sido afetados desproporcionalmente por atuais cortes de equipe. De 2000 para 2012, o rank destes profissionais declinou em 40%, enquanto o número de jornalistas e repórters diminuiu em 32%.

Dando à fotografía a homenagem que merece, Libération acaba por tocar neste delicado assunto, trazendo à tona reflexões de como a ascensão da tecnologia portátil e de baixo custo borrou as barreiras entre profissional e amador, obrigando a indústria a repensar seu papel e processos de trabalho.

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Panono, uma bola feita com 36 câmeras

Há dois anos, Jonas Pfeil postou um vídeo no Youtube sobre uma bola que ele havia criado, feita de diversas câmeras integradas. Com aparência de brinquedo  pegada DIY, a invenção rendeu ao vídeo milhares de visualizações. Desde então, Pfeil esteve trabalhando nela, para que virasse um produto real.

Funcionando de forma intuitiva, para fotografar, tudo o que precisa ser feito é jogar a bola para cima.

Esse momento chegou. Pfeil e seu time estão lançando hoje o produto via campanha no Indiegogo. A bola ganhou o nome de Panono e é um pouco maior e mais pesada do que uma bola de softball.

A Panono foi feita para ser arremessada para cima, onde automaticamente detecta o pico do seu voo e simultaneamente captura imagens em cada uma das 36 câmeras que possui. Sua estrutura de plástico foi feita para aguentar cair no chão sem quebrar, caso o usuário não consiga pegar a bola.

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Via Bluetooth, a bola envia suas fotos para um aplicativo de iOS ou Android. Em vez de navegar pelas fotos com os dedos, o app encoraja o usuário a girar o dispositivo a sua volta, permitindo que explore a imagem panorâmica criada por inteira e espacialmente.

As fotos também são compartilháveis online, em uma interface similar ao do Google Street View. Confira os demos aqui e aqui.

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Panono pede $900.000 em sua campanha de financiamento coletivo, para que o produto se torne realidade para todos. Cada bola custará $599, mas estão disponíveis por $499 via Indiegogo, se o projeto vingar. Esperamos que sim!

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Skype conta a história de uma amizade cultivada à distância na série Stay Together

Desde que transformou em campanha a série Being Together, do fotógrafo John Clang, Skype tem contado algumas belas histórias de como a tecnologia pode unir as pessoas. Com criação da Pereira & O’Dell, a coleção Stay Together acabou de ganhar mais uma história emocionante, desta vez sobre a amizade compartilhada entre duas garotas que nunca se conheceram pessoalmente, mas que nasceram com o mesmo problema.

Pouco antes de Sarah, de Nappanee, Estados Unidos, e Paige, de Auckland, Nova Zelândia, suas mães descobriram que as filhas não teriam parte do braço esquerdo. Buscando outros pais que enfrentassem a mesma situação, as mães se tornaram amigas à distância, mas eventualmente perderam o contato. Até que as duas meninas, já crescidas, resolveram retomar a amizade, já que uma compreendia exatamente a realidade da outra.

Durante oito anos, as duas mantiveram contato sem nunca ter se encontrado pessoalmente. Até o dia em que Skype resolveu promover esse encontro e filmou tudo para a campanha. Esse é o momento em que a gente pensa que o resultado poderia ser desastroso. Poderia. Mas a história é contada de uma maneira bacana, sensível, sem dramas.

No site Skype Stay Together, é possível encontrar outras histórias, além de contar a sua.

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Pinterest faz parceria com Getty Images para disponibilizar origem das fotos pinadas

Pinterest está trabalhando para arrumar um dos seus problemas mais persistentes: a dificuldade de rastrear as fontes das fotos pinadas.

A empresa anunciou uma parceira com Getty Images que dá acesso a uma coleção substancial de metadados, permitindo que façam uma buscam reversa, puxando os fotógrafos e responsáveis pelas imagens, datas, localizações e qualquer texto descritivo.

“Quanto mais sabemos sobre um pin, mais valor ele ganha.” – Michael Yamartino, Gerente de Produto, no blog do Pinterest

Essa busca por dados visa ajudar a rede a fazer melhores recomendações, tornar os pins mais úteis e até oferecer notificações quando preços caírem.

Em exemplo abaixo divulgado, a empresa conta que, a partir da parceira, será possível saber qual prato de comida se refere à imagem, e também sugerir receitas relacionadas e até oferecer a fonte original da foto.

Além de manter o usuário mais informado e num contexto mais personalizado, quem sai ganhando com essa também são os donos das imagens (artistas, fotógrafos, designers, etc) e os anunciantes, que podem colher mais dados sobre interesses e interações de seus usuários.

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Dubble App cria dupla exposição das suas fotos com as de estranhos

Uma das características mais divertidas encontradas em câmeras analógicas é a opção de expor um único frame do filme várias vezes, capturando imagens separadas  que, sobrepostas, criando efeitos surreias.

A prática da dupla exposição não foi totalmente perdida na era digital, se tornando quase um filtro, uma função de edição das centenas de apps em busca do visual perfeito.

Você não escolhe os parâmetros das imagens e sua foto será sobreposta à de um estranho, cruzando pontos de vistas e plasticidades muitas vezes contrastantes.

Lançado estes dias, o aplicativo Dubble quer enriquecer um pouco essa experiência.

Funciona assim: ao invés de ser mais uma ferramenta que te ajuda a combinar suas próprias fotos, Dubble cria uma rede de colaboração e brincadeira ao sobrepor sua foto à de um outro usuário, de forma totalmente aleatória e automática.

A brincadeira é viciante e o resultado, na maioria das vezes, é surpreendente.

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Dubble - User Journey 00

Apesar de o aplicativo ser bastante recente, com alguns ajustes de navegação e experiência pela frente, o mais interessante está no resgate da imprevisibilidade das câmeras de filmes e da própria prática de múltiplas exposições, impossíveis de serem planejadas na era analógica.

Aquela nostalgia que guarda os tubos de filmes sendo passados entre amigos com a ânsia de criar novos mundos e significados acaba de ganhar sua versão digital, totalmente coerente às fotografias de celular hoje, líquidas, fluidas e infinitas.

Dubble App está disponível de graça para iPhone.

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Pai e filha apresentam a série de fotos “World’s Best Dad”

Em seu novo projeto, Dave Engledow satiriza seu papel como um pai, se inserindo em situações cômicas e improváveis. Ironicamente, a série ganhou o nome de World’s Best Dad.

“O personagem que retrato tem a intenção de ser uma paródia do pai que espero não me tornar – distraído, egoísta, descuidado e até arrogando.” – Engledow

O fotógrafo se coloca como personagens nas fotos, atuando ao lado de sua pequena filha, Alice Bee, a inspiração por trás do projeto.

Segundo Engledow, sua fascinação por documentar a vida da filha desde seu nascimento o levou a querer presentea-la com um álbum de fotos nada convencional, para guardar lembranças e se divertir quando for mais velha.

Algumas das fotos fazem homenagem ao seriado Breaking Bad e até ao vídeo Oppa Gangnam Style do Psy.

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Ano passado, Engledow conseguiu arrecadar mais de $9 mil via Kickstarter para produzir calendários desta mesma série de fotos, que ainda estava em andamento.

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Série Pure Photography faz mistério sobre lançamento da Nikon

Há poucos dias, um dos principais assuntos na indústria fotográfica era o lançamento dos modelos a7 e a7R da Sony, que em breve chegam ao mercado com sensores full-frame, sem espelhos internos e a promessa – pelo menos no que se refere ao modelo a7 – de um preço mais acessível. Foi quando, conversando sobre o assunto com o fotógrafo Luis Boucault, ele me disse o seguinte: “Se a Nikon não correr, vai perder uma grande chance neste mercado”. Depois de assistir a Pure Photography#1, o primeiro de cinco teasers que a Nikon colocou no ar para apresentar seu mais recente lançamento, começo a acreditar que a gigante da indústria fotográfica não vai deixar a chance passar tão facilmente.

Até o momento, a Nikon faz segredo sobre o assunto, mas segundo o site Nikon Rumors, acredita-se que o que vem por aí é uma câmera compacta DSLR full-frame, em estilo retrô. Tudo indica que esta seria uma concorrente direta da a7 da Sony, com a diferença que o modelo da Nikon manteria os espelhos internos.

Enquanto isso, o que temos é o teaser Pure Photography#1, que mostra um fotógrafo sozinho em sua jornada pela Escócia, tendo sua câmera como única companheira. A ideia é mostrar a busca pela criatividade, uma espécie de retorno às raízes. A julgar pelo som dos cliques, o resultado parece positivo.

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Passado e presente se unem em série de fotos da Amsterdã de Anne Frank

O famoso museu Anne Frank House, em Amsterdã, recentemente embarcou em um projeto inspirado pelo icônico trabalho de Sergey Larenkov, fotógrafo russo que mistura de uma forma magnífica o passado com o presente.

Linkando passado e presente, as fotos dão novos sentidos às ruas de Amsterdã.

Mesclando fotos da vida de Anne Frank durante a Segunda Guerra Mundial com imagens atuais da cidade de Amsterdã, retiradas do Google Street View, o resultado é uma série fotográfica que usa da perspectiva e da manipulação de imagem para ligar o passado ao presente, ocupando espaços com histórias.

As composições mostram pessoas que conviviam e ajudavam Anne Frank durante seu refúgio, a casa da família Frank e também o esconderijo – hoje conhecido como Anne Frank House -, dando novos sentidos a estes mesmos espaços na atualidade.

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Criado pelo designer Michael Danckaarts, da LBi Netherlands, o projeto acompanha de forma criativa o recém-lançado aplicativo Anne’s Amsterdam que, baseando-se em conteúdos geolocais, permite que o usuário mergulhe na vida de Anne Frank explorando lugares e as histórias que estes carregam.

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Fotógrafo captura cães chacoalhando em câmera lenta

Além de detestarem serem picados, furados, esfolados, forçados a ingerir substâncias tóxicas, e condenados a uma gaiola fria pelo resto da vida em cruéis experimentos que pouco contribuem para o real avanço da ciência – assim como qualquer outro animal – os cães também não gostam de água.

Assim que se molham, fazem o máximo possível para jogar esse líquido aterrorizante para bem longe, geralmente sobrando para os móveis, paredes e tudo ao redor. E não vem apenas água, mas muita baba também. Inspirado em seu próprio animal de estimação, o fotógrafo Carli Davidson capturou o momento em diversos cachorros, que se chacoalham e mexem a cabeça… em camera lenta.

Além do vídeo acima, a sessão rendeu também um livro: shakethebook.com

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Dog Shake

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Lomography lança kit de lentes compatíveis com câmeras digitais

As famosas Lomos de filme possuem devotos seguidores e entusiastas do mundo analógico. Mas, neste novo produto, a marca dá um passo para o mundo digital.

O Experimental Lens Kit vem com 3 lentes diferentes, desenvolvidas para permitir múltiplas exposições na fotografia – um dos mais distintos recursos das Lomos tradicionais.

O kit vem com uma lente 24mm, uma de 12mm e outra fisheye com ângulo de 160º. Todas possuem abertura de f/8 e velocidade do obturador de 1/100. Junto, acompanham filtros coloridos que podem ser inseridos para diversos efeitos.

As lentes, no entanto, funcionam apenas com câmeras digitais que possuem o sistema Micro Four Thirds, criado em 2008 pela Olympus e Panasonic.

Segundo a Lomography, é possível usar o kit em outras marcas também, porém dependendo do sistema da câmera será necessário um adaptador.

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Fugindo dos softwares e filtros ready-made do Instagram, por $89 as lentes são um toque analógico na câmera digital.

Alguns marcas como a Fujifilm lançaram câmeras com softwares que possibilitam estes efeitos. Mas, mantendo a tradição analógica, as lentes Lomography possuem obturadores mecâninos embutidos, para a produção de múltiplas exposições ópticas.

Suas lentes podem não trazer a melhor qualidade fotográfica do mundo, nem (ainda) ser compatível com a maioria das câmeras digitais do mercado. Mas é uma boa oportunidade para quem quer levar o visual analógico e efeitos “Lomo” para a câmera digital, sem depender de softwares de edição.

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Mais fotos de exemplos dos efeitos de cada lente podem ser vistas na galeria do site. O kit custa $89 e está à venda na Lomography Store.

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Videoclipe em stop motion tem 350 diferentes rostos em mais de 4000 fotos

A banda australiana The Paper Kites lançou um belíssimo videoclipe em stop motion para a música Young. Não se trata de uma super produção caríssima ou de um moderno vídeo interativo como os do Arcade Fire. É apenas uma simples e criativa idéia que foi executada de forma brilhante.

Assista acima (em HD por favor) mais de 350 pessoas cantando a música em mais de 4000 fotos tiradas em 7 dias de estúdio. Deve ter dado um trabalho colossal. O resultado é interessantíssimo.

A direção é de Darcy Prendergast.

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Em stop motion, Pictures revela um deslumbrante arquivo fotográfico

Ao longo de três anos, o fotógrafo e cineasta Gioacchino Petronicce criou um arquivo com mais de 80 mil fotos, registrando o cotidiano de cidades como Paris, Barcelona, Hossegor, Veneza, Toulouse, Martinica, Nova York e Montpellier, entre outras. Agora, ele nos convida a descobrir este arquivo com Pictures, um vídeo em stop motion que revela um pouco do raciocínio do fotógrafo, da ideia original até a imagem final.

“Pictures fala sobre a fotografia e o fotógrafo. Aqui, o fotógrafo está se movimentando pelo espaço para descobrir um evento em particular. Quando ele o encontra, ele apenas aperta o botão e… click! Com este experimento, eu tentei descrever minha visão sobre ‘como eu posso fazer uma fotografia?’ É como um jogo, com tempo, aceleração, pausa e recomeço”, diz ele na descrição do Vimeo.

Ao som de Clair de Lune, de Debussy, o vídeo parece um projetor que avança rapidamente ou demoradamente para chegar ao momento decisivo. Aliás, a escolha da música aqui não poderia ter sido mais adequada, combinando perfeitamente com as belíssimas imagens em preto e branco. Deslumbrante.

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Levi’s insere tecnologia em objetos vintage em Make our Mark

A Levi’s resolveu focar na ligação entre o passado e o presente em sua nova campanha, Make our Mark, inserindo tecnologia em alguns objetos vintage, entre eles uma guitarra, duas câmeras – sendo uma delas fotográfica – e uma máquina de escrever. Denominado The Makers Tools, a ideia faz parte do projeto de arte Station to Station, que reúne artistas de diferentes áreas em um trem atravessando os Estados Unidos.

Apesar de não ser uma ideia nova – a gente já viu por aí vários objetos que unem características de antigas ferramentas analógicas ao universo digital -, aqui os objetos foram reprojetados para manter sua função original, mas conectados às redes sociais. É o caso, por exemplo, das câmeras Graflex Speed Graphic, de 1939, e Bolex B-8, de 1953, que postam fotos e vídeos diretamente no Instagram.

Para quem curte máquinas de escrever, esta Underwood No. 5 de 1901 conta os 140 caracteres do Twitter, enquanto a clássica Gibson ES-125, de 1953, está diretamente ligada ao Soundcloud.

O projeto é uma colaboração da marca com a agência AKQA, Stephen Hadinger, Fake Love, Matthew Epler e Mark Kleback.

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Braincast 80 – Fotografia: Talento vs. Equipamento

Uma das grandes discussões quando se trata de fotografia, é qual seria o equilíbrio ideal entre técnica e criatividade. Um bom fotógrafo faria o mesmo trabalho com um equipamento ruim, ou vice-versa? Basta comprar uma camera de 5 mil dólares para sair tirando fotos incríveis?

No Braincast 80, debatemos essas e outras questões filosofais, como a guerra das marcas, por exemplo. Nikon vs. Canon, modo automático vs. controle manual, equipamentos oficiais vs. paralelos, softwares caros vs. versões gratuitas, entre outras rivalidades foram discutidas por Carlos Merigo, Saulo Mileti e Guga Mafra em um papo com os fotógrafos Agê Barros e Rodrigo Bressane do estúdio Pandalux.

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iStockphoto

Esse episódio do Braincast é um oferecimento de iStockphoto

A iStockphoto é uma das maiores comunidades criativas de crowdsourcing do mundo, com quase 100% do seu conteúdo gerado pelos usuários. São de 125 mil artistas de diversos países. A iStock reúne mais de 12 milhões de arquivos e, é hoje uma fonte fácil e acessível de arquivos royalty-free, com milhões de fotos, ilustrações, vídeos, áudios e animações em Flash.

Confira a coleção da artista Elena Vizerskaya. E participe e aprenda mais no forum da iStockphoto: istockphoto.com/forums

Desafio Criativo: Todo mundo que participar ganha 10 créditos! Basta mandar sua arte junto com o seu username na iStockphoto para o e-mail: istockphoto@brainstorm9.com.br

A imagem precisa ter 1920 x 1080 pixels, e usar até 4 fotos dessa lightbox da iStockphoto.

Mais informações: Instruções | Regulamento

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Faça o download ou dê o play abaixo:

> 0h02m46 Comentando os Comentários?
> 0h21m00 Pauta principal
> 1h12m08 Qual é a Boa? – qualeaboadobraincast.tumblr.com

Workshop9

WORKSHOP9: >SP >RJ >POA

Críticas, elogios, sugestões para braincast@brainstorm9.com.br ou no facebook.com/brainstorm9.
Feed: feeds.feedburner.com/braincastmp3 / Adicione no iTunes

Quer ouvir no seu smartphone via stream? Baixe o app do Soundcloud.

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The Q: Conheça a primeira câmera social

Verdade seja dita: hoje, todo mundo virou um pouco aquele estereótipo do turista japonês. Fotografamos tudo o tempo todo. E queremos compartilhar na mesma intensidade. Afinal, como bem nos disse a T-Mobile, Life’s for sharing. E é justamente para facilitar este compartilhamento que chegou Q. Segundo eles trata-se da 1ª camera social.

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Funciona assim: a câmera já vem com um chip 3G. Então cada foto que você tira pode ser compartilhada imediatamente com a rede social da sua preferência com apenas um click. Ou, se você preferir, pode salvar automaticamente num arquivo online. De lá você controla tudo: de filtros a regulagens.

E como as fotos são armazenadas online você não precisa se preocupar com banalidades como espaço no cartão de memoria.

Feita na Escandinávia, ela é uma camera “modern vintage”. Já sabe, né? Toda modernosa, mas com aquele look meio retrô. Só quatro botões e segundo os fabricantes pronta para resolver todos os seus problemas: de péssimas condições de luz a fotos embaixo da água.

Achei bacana, bonita, mas, fora a grande sacada de ter um botão para fotografar com flash e outros sem, não precisando trocar nenhuma regulagem, achei ela meio supérflua.

Mas, como já dizia Oscar Wilde: “A mim dai-me o supérfluo, que o necessário todo mundo pode tê-lo”

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Quem precisa de filtros quando se tem Ray-Ban?

Sempre que alguém publica uma foto muito legal e com belas cores em uma rede social, mas quer deixar claro que a imagem não foi editada com os diversos filtros disponíveis por aí, faz questão de usar a hashtag #nofilter. Mas, segundo a Ray-Ban, “os mais novos filtros das plataformas de compartilhamento de fotos de fato não são filtros”.

Juntando todas essas peças, a DDB Bruxelas pensou no conceito #nofilterjustrayban e simplesmente substituiu as janelas de trams (para quem não conhece, um tipo de veículo leve sobre trilhos) por lentes polarizadas coloridas da marca, do azul celeste ao pink.

Durante o Ray-Ban Test-Drive Trams, realizado nas cidades belgas de Ghent, Bruxelas e Antuérpia, os passageiros têm a oportunidade de fotografar através das lentes coloridas da marca e compartilhar suas experiências em redes sociais, utilizando a hashtag promocional. As imagens podem ser conferidas no hotsite da ação.

O conceito é bem interessante e a agência soube usar o transporte público de uma maneira criativa, oferecendo uma experiência marcante para os passageiros e criando engajamento com a marca. Se você vai passar por alguma destas cidades – ou tem algum amigo que vai – vale dar uma olhada nas linhas em que os Ray-Ban Test-Drive Trams estão operando.

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Timelapse mostra restauração e colorização de foto antiga

O vídeo acima já tem algumas semanas no ar, mas aos poucos tem alcançado um merecido destaque. Membros do Reddit, thehatersalad resolveu recuperar uma imagem antiga e completamente deteriorada da avó de f2ISO100. O processo de restauração e colorização levou menos de 3 horas e acabou sendo transformado em um timelapse de pouco mais de sete minutos, disponível no YouTube.

Usando o Photoshop, ele corrige os rasgos e as dobras da fotografia, mas também recria os braços da mulher retratada, além de fazer um ótimo trabalho na colorização.

Por enquanto, thehatersalad diz estar interessado nestes projetos somente para poder praticar sua técnica. Na descrição do vídeo abaixo, feito especialmente para seus novos assinantes, ele promete que em breve também vai começar a produzir tutoriais sobre restauração e colorização, que poderão ser vistos em seu canal no YouTube.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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