Campanha da National Geographic faz piada com a falta de qualidade das selfies

As fotos de autorretratos a um braço de distância têm uma qualidade razoavelmente limitada. Às vezes falta um melhor ângulo, ou a iluminação é deficitária, e se for uma foto tirada no espelho, ainda tem o famoso reflexo do flash para atrapalhar.

Brincando com esse ponto fraco de uma selfie, a National Geographic, em parceria com a Diomedia Stock Photos Brazil, criou uma campanha que quase fica disfarçada de ação a favor dos animais, mas que milita mesmo por imagens de mais qualidade.

selfie-animais-nat-geo coala-nat-geo-selfie urso-nat-geo-selfie nat-geo-selfie

“Existem diversas fotos horríveis de animais”, destaca o slogan, sugerindo as fotografias da National Geographic como uma alternativa de retratos melhores dos bichos.

panda-selfie

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Uma pedalada por um mundo em miniatura, feita com 6 GoPros e um suporte customizado

Conhecida como projeção estereográfica, a técnica de transformar uma superfície esférica em uma representação plana foi recriada pelo fotógrafo alemão Jonas Ginter de um jeito bem criativo: ele colocou 6 câmeras GoPro bem juntinhas, usando um suporte customizado, criado com a ajuda de uma impressora 3D.

6-gopro-glued-together

O resultado da engenhoca  é uma perspectiva divertida e diferente, que mostra quase 360? de um passeio de bike e de outras atividades do dia a dia.

Nada como unir a disponibilidade da tecnologia com um bocado de criatividade. Só cuidado para não ficar tonto com o vídeo.

jonas-360-gopro

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

@InstagramBrasil vai destacar talentos da fotografia mobile no país

Somos um dos cinco maiores públicos do Instagram fora dos Estados Unidos, e temos uma Copa do Mundo batendo à porta e uma Olimpíada por vir. Não são poucos os motivos que fizeram com que o Instagram investisse mais na audiência brasileira, com alguns encontros sendo promovidos pela plataforma aqui no país.

Agora, a marca quer também destacar alguns dos principais talentos entre os nossos fotógrafos ‘do cotidiano’ – acaba de ser lançado o perfil InstagramBrasil, que promete incentivar e nutrir a comunidade de Instagrammers brazucas.

“Queremos oferecer uma oportunidade para o compartilhamento de histórias do Brasil e dos brasileiros, elaboradas em português”, explica Inês Schianazi, gerente de comunidades do Instagram na América Latina, em entrevista exclusiva ao Brainstorm#9.

“Queremos oferecer uma oportunidade para o compartilhamento de histórias do Brasil e dos brasileiros, elaboradas em português”

A curadoria das imagens que aparecerão na conta do Instagram Brasil será feita por meio de análise das fotos brasileiras postadas no serviço. Os fotógrafos selecionados para aparecerem no perfil oficial brasileiro terão suas fotos creditadas, com nome e link para seus perfis do Instagram, o que pode se tornar uma ótima plataforma para divulgação das imagens. Quem quiser poderá fazer indicações de boas fotografias através do email instagrambrasil@instagram.com, que também estará aberto a sugestões e dicas de ações.

A movimentação da comunidade do Instagram Brasil também trará oportunidades aos fotógrafos mobile brasileiros, como é o caso da ação em parceria com a São Paulo Fashion Week. Instagrammers como Danny Zappa, Jayelle Hudson, Flavio Samelo, Alexandre Urch, Juliana Matos e Carolina Sacco serão convidados a comparecer aos desfiles nesta semana e instagramar o evento sob suas próprias estéticas.

“Queremos mostrar ao mundo os bons trabalhos que são realizados aqui”, conclui Inês.

Será que você é um esnobe da fotografia? Descubra agora mesmo!

Na era digital, todo mundo com uma máquina fotográfica – ou melhor, um celular – é capaz sair clicando o que quiser por aí. Sem o limite imposto pelo número de poses (12-24-36) de um filme analógico, as possibilidades se tornaram ilimitadas. A liberdade incomparável que passamos a usufruir graças à tecnologia também trouxe alguns pontos negativos – certamente todo mundo tem uma lista, especialmente os esnobes da fotografia. Será que você é um deles?

Para descobrir, não é preciso fazer nenhum teste. Basta assistir ao vídeo “How to Annoy a Photography Snob”, criado pelo canal do YouTube DigitalRev TV e que reúne 10 coisas que são capazes de levar qualquer “esnobe da fotografia” à loucura.

Usar ISO 200, imagens fora de foco e usar celulares para fotografar estão entre alguns dos “pecados” citados. Ah, tem também a questão da alça mas, dando uma de esnobe, pendurar a máquina no pescoço não é a melhor coisa a se fazer também… Aliás, o esnobe passa algumas mensagens bem subliminares com seu “equipamento”.

O vídeo é em inglês, sem legendas em português.

[O título deste post está em conformidade com a nossa nova política editorial. Saiba mais.]

esnobe

 

Nikon aproxima fotógrafos renomados e iniciantes em “Behind the Scenes”

Para ajudar fotógrafos amadores a aproveitarem ao máximo seu equipamento – e talento -, a Nikon criou uma nova série que aproxima os iniciantes de artistas renomados. “Behind the Scenes” tem por objetivo oferecer alguns insights sobre a arte fotográfica, tanto por meio do canal da marca no YouTube quanto por sua página no Google+.

Ao todo estão previstos 15 vídeos com duração média de 3 minutos cada, sendo que o primeiro deles, “Reading Light”, já está no ar. Nele, o embaixador da Nikon, Joe McNally, destaca pontos sobre luz e flash na fotografia. Nos próximos vídeos, McNally deverá retornar, assim como os fotógrafos Corey Rich e Tamara Lackey.

McNally, aliás, tem o dom de fazer tudo parecer muito fácil de colocar em prática. É o tipo de série que merece ficar nos favoritos de quem curte fotografia.
nikon

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

O que você faria por amor? Uma emocionante homenagem dessas mulheres a uma amiga com câncer

Gerdi McKenna, uma sul-africana de 35 anos, foi recentemente diagnosticada com câncer de mama. O processo de tratamento costuma ser muito sofrido, e as amigas dela se propuseram a realizar uma sessão de fotos juntas, como uma forma de demonstrarem seu amor e apoio.

O que Gerdi não sabia, contudo, era o que as amigas estavam planejando para esse evento.

Pouco antes dela aparecer para as fotos, as amigas se reuniram em um salão local e rasparam suas cabeças, ficando exatamente como Gerdi está atualmente: carequinhas.

LoveBreastCancer3

As madeixas foram todas preservadas e depois doadas para a Cancer Association of South Africa, que faz próteses de cabelo para pacientes com câncer.

LoveBreastCancer8

O ato de solidariedade das amigas de Gerdi requer bastante desapego e até mesmo coragem, como demonstram algumas das fotos. Como diz uma das senhoras no finzinho do vídeo, é preciso sempre se lembrar de que o cabelo é apenas uma parte de nós. O importante mesmo é que estejamos saudáveis.

LoveBreastCancer2

A ideia foi do fotógrafo Albert Bredenhann, que ao ser convidado para registrar as amigas todas juntas, propôs que mais do que uma bela sessão de fotos, elas pudessem oferecer a Gerdi um dia inesquecível.

E como hoje tudo parece ser campanha viral, vale destacar que a maratona de cortes de cabelo não foi patrocinada, apesar de algumas marcas aparecerem ao fundo do vídeo. Albert explicou que todos os envolvidos ofereceram seus serviços de graça – a maquiagem foi realizada por amigas dele e até o dono do salão não cobrou pelos cortes, e ainda aproveitou para oferecer às amigas um voucher para que elas voltassem daqui a alguns meses, para cuidar dos cabelos quando eles crescerem.

Até agora, o vídeo já foi assistido mais de 3 milhões de vezes. Sensacional – sim ou com certeza?

LoveBreastCancer7

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Série de fotos brinca com buracos encontrados nas ruas

Quando dois fotógrafos cruzam os EUA dirigindo e encontram pelo caminho centenas de buracos, o que eles fazem? Davide Luciano e Claudia Ficca resolveram criar uma série de fotos que retratassem tais buracos de forma inusitada.

MyPotholes retrata 18 cenas detalhadas em diferentes buracos das cidades de NYC, Los Angeles, Toronto e Montreal.

Todas as cenas foram fotografas com amigos e família servindo de modelos, às vezes em locais calmos e desertos, outras em meio ao caos do trânsito e pessoas se amontoando em volta da sessão. Como não havia permissão da polícia, era preciso estar preparado para arrumar tudo e sair a qualquer momento.

Os fotógrafos contam que, como as fotos foram feitas publicamente e de forma descontraída, algumas pessoas curiosas paravam para ver e aproveitavam para contar suas experiências com os buracos.

myphotoles-1 myphotoles-2 myphotoles-3 myphotoles-4 myphotoles-5 myphotoles-6 myphotoles-7

Inicialmente, o projeto teve sua criação com pretensões de expor o ridículo da situação dos buracos pelas cidades. Porém, eventualmente, passou a significar mais, como a dificuldade de mudar algo que incomoda e frusta qualquer cidadão.

E são desses problemas que MyPotholes surge como um projeto despretensioso porém com voz ativa, dando poder à mudança e à perspectiva que enxergamos a cidade que nos cerca.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Um cinema no fim do mundo

Em algum lugar do sul da Península de Sinai, no Egito, bem no meio do deserto e suas montanhas de areia, situa-se algo peculiar e totalmente deslocado: uma sala de cinema ao ar livre.

O fotógrafo estoniano Kaupo Kikkas recentemente visitou o local abandonado e trouxe de volta algumas fotos que retratam um sonho em decomposição.

Kikkas compartilha em seu blog que o teatro foi construído não muito tempo atrás por um milionário francês. Toneladas de assentos antigos e um gerador foram levados ao Cairo, além de uma gigantesca tela de projeção.

Tudo estava pronto para a noite de abertura, a não ser um pequeno problema: segundo Kikkas, os moradores e a autoridade local não estavam particularmente interessados ??na novidade e decidiram sabotar o gerador.

O resultado? Um único filme nunca foi exibido no local, que ficou completamente à deriva.

kaup_kikkas_cinema-1
kaup_kikkas_cinema-2
kaup_kikkas_cinema-3

 O local também pode ser visto via Google Maps.

kaup_kikkas_cinema-4

Tais fotos mostram artefatos de uma sociedade à parte do resto do mundo, e ao mesmo tempo totalmente fincada e absorvida pelo seu meio. As cadeiras cobertas por areia e poeira aqui são símbolos da distância, do tempo e de uma história que ainda não se desenrolou.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Fotos retratam presos e os conselhos que dariam ao seu “eu” mais jovem

Há um ano, um amigo de infância do fotógrafo Trent Bell foi sentenciado com 36 anos de cadeia. Encarando a realidade de ter alguém próximo na cadeia pelo resto da vida, Bell passou a pesquisar e documentar uma série de eventos e histórias sobre presidiários e o que havia acontecido com eles para estarem ali.

As cartas foram digitalizadas e, como resultado final, aparecem hibridizadas aos retratos tirados, com letras à mão e carregadas de sentimentos.

A obsessão pela vida na cadeia o levou para o projeto “Reflect”.

A princípio criado como uma série de retratos documentais, Bell decidiu que seguir desta forma crua tiraria grande parte da verdadeira emoção que, de fato, importava.

Por fim, o projeto chegou ao formato ideal: uma colaboração entre o fotógrafo e os presidiários.

Assim, junto com o retrato tirado, os presos também escreveram uma carta ao seu “eu” mais jovem, pensando naquilo que falariam, nos conselhos, nas escolhas e talvez em algo que pudessem mudar se voltassem ao passado – como o destino e a fatídica prisão.

reflectproject-6
reflectproject-5
reflectproject-4
reflectproject-3
reflectproject-2
reflectproject-1

Como mostra o vídeo de making of, as cartas foram digitalizadas e, como resultado final, aparecem hibridizadas aos retratos tirados.

Com letras à mão e palavras carregadas de sentimentos, a série é de uma emoção arrebatadora que consegue transparecer toda uma vida atrás das grades.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Pelo fim das fotos ruins

O que torna uma foto boa? Esta pergunta tem tantas respostas quanto as variáveis envolvidas na produção de uma imagem bacana. Mas, se você não é muito íntimo da técnica fotográfica, mas gostaria de fazer registros legais de sua viagem a Nova York ou San Francisco, por exemplo, o #noshittyphotos – um projeto criado por duas alunas formandas da Miami Ad School – pode ser bem útil.

Durante o período do curso, Mimi Chan e Utsavi Jhaveri viajaram para diversas cidades e perceberam a dificuldade dos turistas para fazerem boas imagens (o que elas definiram como “shitty photos”). Foi aí que elas resolveram fazer algo a respeito, mapeando os melhores pontos para se fotografar as principais atrações turísticas das duas cidades norte-americanas, e marcando-os com um símbolo do projeto.

Se por um lado isso pode ser útil para algumas pessoas – apesar de todas aquelas variáveis envolvidas no processo fotográfico, que vão muito além do melhor ângulo – por outro lado também acaba reforçando aquela tendência de padronização que a gente costuma ver nas redes sociais, com todo mundo fazendo absolutamente a mesma foto dos mesmos lugares. É algo a se pensar.

turistas

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Aplicativo usa Instagram para criar guias visuais de viagem

O Instagram pode ser uma ótima ferramenta para compartilhar fotos, mas também possui um poderoso acervo de dados visuais que podem ser aproveitados para gerar insights sobre o que está rolando ao redor do mundo.

“Com a habilidade de processar fotos públicas do Instagram, Jetpac pode oferecer infinitas recomendações do mundo todo”. – CEO Julian Green, via TechCrunch 

Com isso em mente, o novo Jetpac City Guide usa o Instagram para ajudar os viajantes a escolherem lugares a serem visitados em cada cidade.

O aplicativo usa algoritmos de reconhecimento e análise de imagens para determinar o que está acontecendo em cada foto – se as pessoas estão felizes, qual o estilo delas, onde estão, o que estão fazendo, etc.

A partir das análises, Jetpac faz uma curadoria de lugares para se visitar em cada cidade que o viajante buscar, apresentando informações relevantes e também as fotos em que a seleção foi baseada.

Algumas das top listas são, por exemplo, “Happiest places in town” e “Hipster hangouts” em São Francisco, ou “Bars with best views” e “Best beer places” em Nova York.

Mostrando a sensação do lugar e as pessoas que o frequentam, fotos não mentem.

jetpac-app-1a

Com dicas totalmente visuais, os usuários podem escolher qual lugar visitar observando o clima e o estilo das pessoas, das atividades e dos lugares fotografados.

Por enquanto, o aplicativo já possui uma coleção de guias visuais contemplando mais 5 mil cidades ao redor do mundo.

Jetpac City Guides App está disponível de graça para iOS.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Kit transforma câmera Lomo em Polaroid

Novo lançamento da Lomography Society promete unir duas paixões e obsessões fotográficas: uma câmera Lomo e filmes instantâneos similares ao resultado de uma Polaroid.

O projeto Belair X Instant Kit basicamente acrescenta ao modelo de câmera Belair X 6-12 a capacidade de imprimir as fotos tiradas na hora, usando o filme Fuji Instax Wide.

A Belair X 6-12 é uma câmera panorâmica dobrável, com lentes intercambiáveis, um medidor eletrônico com exposição automática e máscaras que fotografam em diferentes tamanhos (6×6, 6×9 e 6×12).

Essas suas características se encaixam bem na proposta de “resgatar a Polaroid”, onde duas tecnologias vintages se unem em um único projeto.

Belair Instant Kit custa U$ 89 e vem com uma combinação premium da Belair X 6-12 Camera com o Instant Back, parte mecânica que integra a função de filme instantâneo.

lomo-polaroid-1

O resultado são fotografias incrivelmente retrôs.

lomo-polaroid-2

Como a loja virtual da Lomography no Brasil fechou, a pré-venda está disponível apenas via site americano.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Fotógrafa russa registra seus filhos em contato com a natureza

Quando meu filho nasceu – entre responsabilidades como trocar fraldas e mantê-lo adequadamente alimentado – decidi comprar uma boa camera, aprender o mínimo necessário para tirar fotos aceitáveis, e registrar nossos momentos mágicos diariamente.

Porém, depois de ver essa série da fotógrafa russa Elena Shumilova, recolho-me a minha insignificância em relação a arte e me resigno ao modo automático.

Shumilova capturou seus filhos em contato com a natureza, em belas imagens com paisagens encantadoras e animais peludos. Confira algumas fotos abaixo:

Elena Shumilova

Elena Shumilova
Elena Shumilova
animal-children-photography-elena-shumilova-4
Elena Shumilova
Elena Shumilova
Elena Shumilova
Elena Shumilova
Elena Shumilova
Elena Shumilova
Elena Shumilova
Elena Shumilova
Elena Shumilova
Elena Shumilova

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Fotógrafa viaja no tempo ao se inserir digitalmente em suas fotos de infância

Chino Otsuka é uma fotógrafa japonesa que gostaria de dizer muitas coisas para ela própria quando criança. Para tornar essa viagem no tempo possível, ela criou uma série de fotos em que incluiu seu eu presentes em imagens da infância e da adolescência.

A série “Imagine Finding Me” impressiona não só pela técnica que faz o encontro ser crível e natural, mas também pela nostalgia melancólica das cenas.

Chino Otsuka diz que manipulou as fotos como uma jornada para um lugar que ela antes pertencia, uma turista de sua própria história.

Chino
Chino
Chino
Chino
Chino
Chino
Chino
Chino
Chino

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Polaroid apresenta nova câmera miniatura em formato de cubo

Além do comentado lançamento da nova versão de sua câmera Socialmatica, a Polaroid também apresentou no CES 2014 um protótipo da sua próxima aposta: uma câmera em formato de cubo, medindo 35mm e ideal para momentos de aventura.

Apesar da simplicidade que aparenta o modelo, a câmera C3 vem carregada de recursos voltados para tornar perfeita a captura de imagens em locais abertos e debaixo d’água, incluindo microfone, luz LED e revestimento externo que aguenta quedas, choques e até 2 metros de água.

Suas lentes de 120º filmam em HD com resoluções 1280 x 720 e 640 x 580, além de fotografias com 5 megapixels. Contém também 2MB de armazenamento interno, podendo acomodar um micro SD de até 32GB.

Apesar de não ser uma GoPro, o lançamento tem potencial e é parte de uma nova aposta da Polaroid, com foco no design e em produtos super compactos.

A expectativa de início das vendas é para o meio deste ano, custando em torno de $99.

polaroid-c3-3
polaroid-c3-4
polaroid-c3-1

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Fotógrafa coloca drogas sobre negativo de fotos para um retrato visual das substâncias

Colecionando anos de trabalho em grandes casas noturnas de Berlim, a fotógrafa Sarah Schoenfeld resolveu levar ao seu último projeto uma consciência visual dos efeitos únicos das drogas.

Depois de observar de perto os comportamentos hedonistas em suas noites de trabalho, Sarah largou a distância do olhar voyeurista para se aproximar mais das substâncias e retratá-las de uma forma quase nunca apreciada.

Um estúdio fotográfico transformado em laboratório.

Para a série fotográfica All Your Can Feel, drogas legais e ilegais como cocaína, cristal, ecstasy, MDMA, LSD, heroína, ópio e até cafeína foram colocadas diretamente sobre filmes negativos.

Transformando seu estúdio em laboratório, a fotógrafa transformou as substâncias em misturas líquidas que, expostas sobre os filmes fotográficos, revelaram incríveis cores e formas.

Speed

Speed

MDMA

MDMA

LSD

LSD

Heroína

Heroína

Ecstasy

Ecstasy

O resultado são composições únicas, de um visual verídico e extremamente próximo que revela o universo escondido por trás de cada droga.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Série de fotos retrata famoso Hotel Chelsea antes de sua renovação

Talvez nenhum outro prédio de Nova York seja tão assombrado e charmoso ao mesmo tempo.

Hotel Chelsea foi onde Sid Vicious esfaqueou sua namorada Nancy até a morte em 1978, e onde o poeta Dylan Thomas morreu de tanto beber em 1950. Mas também foi palco de excepcionais criações como a música Chelsea #2, escrita em um encontro casual entre Leonard Cohen e Janis Joplin em 1974, e os livros que deram vida à geração beat – On The Road por Jack Kerouac, Howl por Allen Ginsberg e Naked Lunch por William S. Burroughs. Uma das mais recentes histórias está no quarto 822, usado como cenário para o livro Sex, da Madonna.

Sabendo que o prédio, construído em 1884, iria passar por uma gigantesca reforma e todos estes históricos espaços e suas atmosferas iriam se perder, a fotógrafa Victoria Cohen passou de 2011 a este ano fotografando tudo o que pode.

A coleção de fotos resultou no livro Hotel Chelsea, que revela seu interior autêntico, intocável e de tanta história.

A quantidade de artistas que passaram por lá não foi por acaso. Philip Hubert, o arquiteto que deu vida ao hotel, era socialista e, influenciado pelas ideias do filósofo Charles Fourier, projetou o lugar para atender uma utopia de espaço de moradia baseado em cooperativa, integrando estúdios de arte, áreas de lazer abertas para serem compartilhadas e até uma clínica hospitalar.

A fama de boemia, violência, catarse criativa e celebridades aparece como beninga nas fotos de Cohen. São as paredes brancas limpas, mesas simples para escrever, móveis clássicos e de cores fortes que dão poder ao lugar, provocando uma sutil influência sobre cada cômodo.

hotel-chelsea-1
hotel-chelsea-3
hotel-chelsea-2

A renovação do Hotel Chelsea é parte de uma longa lista de mudanças na cidade de Nova York marcadas para acontecer nos próximos anos, incluindo a demolição do Five Pointz  a meca do grafite em Long Island – e o fechamento do CBGB.

Essas reformas urbanas muitas vezes são sentidas como dolorosas perdas tanto para residentes de longa data como para os apegados às histórias que carregam cada pedaço de concreto. Trazendo nostalgia e celebração de outros tempos, onde a rua ainda guardava a maior parte das conversas e conexões, este projeto é uma apropriada e merecida homenagem.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

International Center of Photography celebra centenário de Robert Capa

Endre Ern? Friedmann é considerado um dos maiores fotógrafos que o mundo já conheceu, mas muito provavelmente poucas pessoas o tratavam por este nome, já que para ele entrou para a história como Robert Capa. E é a vida e a arte de Robert Capa que o International Center of Photography de Nova York celebra com a exposição Capa in Color, em cartaz entre 31 de janeiro e 4 de maio.

A ideia do ICP é dedicar o ano de 2014 ao centenário do nascimento do fotógrafo, nascido em 22 de outubro de 1913, em Budapeste, na Hungria. Nos anos 1930, assumiu o pseudônimo de Robert Capa, criado junto com sua namorada na época.

A boa notícia é que o International Center of Photography também disponibilizou online um material bacana relacionado com o fotógrafo, morto no Vietnã em 1954. O conteúdo inclui uma gravação da voz de Robert Capa, datada de 1947, além de um link para Get Closer, uma experiência online realizada em parceria com a Magnum Photos.

capa1 Robert Capa 937 capa3

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Aplicativo transforma celular em scanner 3D

Lev Manovich já havia percebido o meio fotográfico como um “incrivelmente resistente código de representação”. Ou seja, apesar das mudanças tecnológicas, a fotografia persiste popular. Suas transformações ao longo do tempo nos obrigam a repensar suas variações e seu estado hoje e amanhã. Depois de décadas, deixamos de carregar câmeras tradicionais para simplesmente clicarmos tudo o que estivesse à frente com o celular. A combinação de filtros, apps de edição e compartilhamento via redes sociais tem transformado cada vez mais o ato de fotografar. Agora, com o advento do 3D, para onde vamos?

O processo de transformação para imagem 3D acontece em tempo real, com feedback imediato a partir dos diferentes ângulos mapeados.

Pesquisadores na ETH Zurich estão desenvolvendo um aplicativo que transforma dispositivos Android em ágeis scanners 3D. Para usar, basta abrir o app e mover o celular em torno do objeto escolhido, captando ângulos e perspectiva. Enquanto isso, o software bate diversas fotos automaticamente, extrapolando a geometria do objeto e mapeando bits e partes de todas as fotos 2D. Juntas, estas informações resultam em uma figura 3D.

Construir objetos 3D a partir de múltiplas fotografias não é novidade. Já vemos diversos artistas usarem o Kinect, por exemplo, para mapear objetos, lugares e pessoas, buscando resultados em figuras com volume, ângulos e perspectiva. Mas o que torna este aplicativo diferente é a possibilidade de fazer tudo isso em tempo real, sem a necessidade de qualquer outro equipamento, tecnologia ou edição.

app3d-1
app3d-2
app3d-3
app3d-4
app3d-5

É possível não somente criar figuras 3D a partir de objetos do mundo real, como também navegar por seus diferentes ângulos.

Como podemos ver, o resultado já é de boa qualidade. Segundo os pesquisadores, a precisão vem de técnicas de reconhecimento visual da geometria, além do entendimento de como a posição relativa da câmera muda de acordo com o objeto, usando dados do acelerômetro do celular.

Entendendo a natureza do ato de fotografar e suas transformações ao longo do tempo, vemos como a fotografia hoje está reconfigurando a cultura contemporânea, deixando de ser apenas portátil e fluída, mas também cada vez mais próxima do real. Democratizando o poder das ferramentas como Makerbot Digitizer e 3D Systems Sense, tecnologias como essa oferecem novas possibilidades de transformar qualquer objeto do mundo real em figuras digitais vivas em nossas mãos.

O aplicativo está disponível aqui.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Só por um segundo: Parte 2

tutuc

Uns dias atrás eu postei sobre o projeto “If only for a second”. Pelos comentários que vi, ele não só foi um sucesso, como ainda ajudou a resgatar um pouco da esperança das pessoas na humanidade.

Achei bacana. Tão bacana que resolvi falar sobre este outro aqui: “The Tutu Project” feito pelo casal Bob e Linda Carey.

Bob é fotógrafo. Seu trabalho sempre foi conseguir uma reação das pessoas através de imagens Até o dia em que Linda foi diagnosticada com câncer.

Tutu

Para ajudar sua esposa a passar o tempo nas sessões do tratamento e conseguir, mesmo que por um único instante, que ela esquecesse tudo aquilo e voltasse a sorrir ele teve uma idea: fotografar.

Não fotos comuns. Mas fotos em que ele próprio aparece em lugares inusitados usando uma saia de tutu rosa, dessas que se usa no balé.

Tutu

Resultado. Linda riu. As amigas de Linda riram. As outras pessoas que faziam tratamento também acharam engraçado. E quando Bob e Linda se deram conta, aquele Dom Quixote vestido de Tutu tinha conseguido algumas vitórias na sua luta contra os gigantes do câncer.

As fotos viraram um site. O site virou um projeto. E o projeto acaba de virar um calendário com a renda revertida para ajudar mulheres diagnosticadas com câncer de mama e suas famílias que você pode comprar aqui.

Tutu

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie