International Center of Photography celebra centenário de Robert Capa

Endre Ern? Friedmann é considerado um dos maiores fotógrafos que o mundo já conheceu, mas muito provavelmente poucas pessoas o tratavam por este nome, já que para ele entrou para a história como Robert Capa. E é a vida e a arte de Robert Capa que o International Center of Photography de Nova York celebra com a exposição Capa in Color, em cartaz entre 31 de janeiro e 4 de maio.

A ideia do ICP é dedicar o ano de 2014 ao centenário do nascimento do fotógrafo, nascido em 22 de outubro de 1913, em Budapeste, na Hungria. Nos anos 1930, assumiu o pseudônimo de Robert Capa, criado junto com sua namorada na época.

A boa notícia é que o International Center of Photography também disponibilizou online um material bacana relacionado com o fotógrafo, morto no Vietnã em 1954. O conteúdo inclui uma gravação da voz de Robert Capa, datada de 1947, além de um link para Get Closer, uma experiência online realizada em parceria com a Magnum Photos.

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Le Communique Art Show

De uns tempos pra cá, o mundo da publicidade vem perdendo seu status e passando por uma espécie de “crise”: cada vez menos pessoas desejam entrar para o nosso mercado.

Para tentar reverter esse cenário, foi criado o The 4A’s TruthBrief Competition, projeto que anualmente publica um briefing aberto para que pessoas e agências de todo o mundo pensem em como vender a própria publicidade. E mais do que isso: mostrem seu real valor não só para a economia, mas também para a sociedade. Tudo isso com o objetivo de atrair uma nova geração de talentos.

Isso tem tudo a ver com a discussão que já tivemos aqui (e em diversas mesas de bar nos happy hours pós-expediente) sobre os ambientes de trabalho dentro de agências, o ritmo que muitos profissionais impõem a si mesmos e principalmente – ainda mais filosófico – qual o real papel de um publicitário.

“Não me parece fazer do mundo um lugar melhor ou mais bonito.”

Este ano, para responder ao TruthBrief, a Leo Burnett de Chicago pegou algumas de suas melhores criações, tirou o logo ou packshot do cliente para quem as campanhas foram feitas e montou uma exposição de “arte” no campus de uma faculdade.

O resultado está no vídeo acima, abrindo com depoimentos sobre o que as pessoas acham da publicidade e sua baixa relevância, seguidos pelas reações do público ao ver as obras de arte e analisar a técnica usada, as emoções despertadas, a mensagem genial que o artista quis passar.

De certa forma, beira o engraçado ver as pessoas em uma postura tão contemplativa diante de peças publicitárias, tirando foto pra publicar no Instagram e colocando várias camadas de interpretações possíveis a cada imagem. Mas é muito interessante voltar a ver a publicidade como algo que entretém, que deixa de ser superficial e que de fato comunica conceitos. Dá um sentimento quase nostálgico ver que, mesmo sem logo, aquelas intermináveis discussões em reuniões de brainstorm podem, no final das contas, valer a pena.

 

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Fotografias relembram mestres da manipulação de imagem antes do Photoshop

O termo “photoshopar” já é há tempos sinônimo de manipulação de imagem. Mas a prática é, na verdade, muito mais antiga e complexa do que o software, tão antiga quanto a própria fotografia.

Uma exposição que está rolando na National Gallery of Art de Washington explora justamente isso: copiar, cortar e colar – e como estes termos evoluíram, do seu nascimento à fotografia digital.

Hoje, com as ferramentas disponíveis, nada é o que parece ser. Mas esse sentimento de desconfiança sempre existiu devido às técnicas primitivas de manipulação.

A exposição passa por nomes como Gustave Le Gray, fotógrafo francês do século 19. Em uma fotografia famosa sua, a tecnologia disponível na época dificultava conseguir tanto as nuvens quanto o primeiro plano de paisagem na exposição correta. Para corrigir isso, Le Gray cortou as nuvens de um negativo e a paisagem de outro, combinando os elementos juntos em uma cena perfeita.

Com as limitações das câmeras, sempre haviam distorções e pequenos problemas no resultado, que eram corrigidos à mão para que a foto parecesse mais com a vida real.

Gustave-Le-Gray

Com a popularização da fotografia, artistas como os do movimento surrealista passaram a enxergar as limitações como experimentos. A manipulação de imagens passou, então, a ser uma ferramenta para compor arte e propaganda.

A National Gallery of Art, retrata, por exemplo, as falsificações fotográficas realizadas pela União Soviética, que usava recortes para compor estrategicamente os soldados de Stalin, criando uma estética particular e um significado de poder e liderança.

A exposição retoma questões da verdade documental na fotografia, explorando todos os lados da manipulação e sua produção de diferentes significados, que já era prática comum antes mesmo de o Photoshop ser ferramenta indispensável.

Abaixo, veja algumas destas fotografias.

Hearst over the People, 1939 (Barbara Morgan)

Hearst over the People, 1939 (Barbara Morgan)

Advertisement for Texaco Inc., 1957 (Ralph Bartholomew Jr.)

Advertisement for Texaco Inc., 1957 (Ralph Bartholomew Jr.)

Red Cap Snow Shoe Club, Halifax, Nova Scotia, circa 1888 (Wm. Notman and Son, Montreal, Eugene L'Africain, William Notman)

Red Cap Snow Shoe Club, 1888 (William Notman)

The Pond — Moonrise, 1904 (Edward Steichen)

The Pond — Moonrise, 1904 (Edward Steichen)

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Uma exposição de arte 3D em que se pode interagir com as obras

Termina hoje em Hangzhou, na China, essa divertida exposição de arte interativa. Intitulada Magic Art Special Exhibition, a mostra incentiva a participação dos visitantes, que podem inclusive tirar fotos.

Você pode até questionar o valor artístico, mas ninguém se importa quando se pode sair ao lado de dinossauros e dragões.

Já existiu uma exposição do tipo na Coréia do Sul, em 2011, mas a versão chinesa é melhor.













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