Fotógrafa coloca drogas sobre negativo de fotos para um retrato visual das substâncias

Colecionando anos de trabalho em grandes casas noturnas de Berlim, a fotógrafa Sarah Schoenfeld resolveu levar ao seu último projeto uma consciência visual dos efeitos únicos das drogas.

Depois de observar de perto os comportamentos hedonistas em suas noites de trabalho, Sarah largou a distância do olhar voyeurista para se aproximar mais das substâncias e retratá-las de uma forma quase nunca apreciada.

Um estúdio fotográfico transformado em laboratório.

Para a série fotográfica All Your Can Feel, drogas legais e ilegais como cocaína, cristal, ecstasy, MDMA, LSD, heroína, ópio e até cafeína foram colocadas diretamente sobre filmes negativos.

Transformando seu estúdio em laboratório, a fotógrafa transformou as substâncias em misturas líquidas que, expostas sobre os filmes fotográficos, revelaram incríveis cores e formas.

Speed

Speed

MDMA

MDMA

LSD

LSD

Heroína

Heroína

Ecstasy

Ecstasy

O resultado são composições únicas, de um visual verídico e extremamente próximo que revela o universo escondido por trás de cada droga.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Comercial russo incentiva “vício” em Whoppers

Que o mercado publicitário russo adora uma bizarrice, não é novidade. A novidade é o cliente ter topado uma estratégia arriscada como a deste recente comercial da Burger King, que basicamente compara o vício em drogas ao vício em Whoppers, incentivando o segundo, é claro.

O filme começa com a imagem de uma papoula, e um narrador que diz:

“Esta é uma papoula. Ela foi popular certa vez, mas seu tempo passou”.

Segundo a Adweek, o próprio canal oficial do Burger King na Rússia explica que “a papoula, usada para fazer ópio, simboliza um ‘mau hábito’, que BK ficaria feliz em ajudar você a substituir por um vício em Whopper”. Mas a explicação vai um pouco além: a palavra russa para papoula é mak, diminutivo local para McDonalds. Sacou? Hein, hein?

Visto por este ângulo até faz sentido, mas daí entra a questão de que se você precisa explicar a ideia, ela não é tão boa assim. E mais: você até pode considerar determinados produtos uma droga, mas dizer que o seu próprio produto é uma droga não é lá muito inteligente.

A Adweek informa, ainda, que diversos canais se negaram a exibir o comercial. Por que será?

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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College for Creative Studies compara arte às drogas

Às vezes é muito difícil explicar para as pessoas o que fazemos no trabalho, especialmente na área de comunicação/artes. Com as novas tecnologias e plataformas, isso tem se tornado ainda mais difícil, especialmente se você resolve explicar para seus pais, tios, avós… A reação geralmente é uma expressão em forma de ponto de interrogação, que quase sempre cede lugar ao horror. Ah, o horror. É ele que serve de matéria-prima da campanha do College for Creative Studies ao comparar as profissões ligadas à comunicação/artes com o uso de drogas.

A explicação: jovens artistas são como viciados, capazes de passar horas e horas aperfeiçoando seu trabalho. É claro que este inevitável perfeccionismo acaba incomodando algumas pessoas – no caso da campanha, os pais, que preferem que os filhos optem por profissões mais tradicionais. ”Fale com seus filhos sobre a escola de artes”, diz o slogan que acompanha legendas como “Você quer terminar como uma ilustradora, como a sua irmã?”, ou ainda “Mãe, eu só estava segurando isso para um amigo”, sobre pincéis.

A criação é da Team Detroit.

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Comercial de TV defende a legalização da maconha em Washington

Esse poderia ser apenas mais um dos infindáveis comerciais de baixo custo com um discurso qualquer. Porém, aqui não estamos tratando de criatividade, e sim do tema.

Essa campanha publicitária que está sendo veiculada em Washington, EUA, defende a legalização da maconha, a tempo de uma votação que acontecerá no estado no fim do ano.

Uma mãe olha para a camera e defende a descriminalização da droga, e que o governo passe a regular a taxação do produto. Ao invés do dinheiro ir para gangues, se transforma em investimento em educação.

A proposta de mudança no Código Penal brasileiro não chega a tanto, apesar da tentativa de liberar o uso pessoal, mas o que me chama atenção é o tema ser discutido tão abertamente em Washington, com comerciais na TV e discurso claro. Certamente, tal abordagem seria vetada pelas emissoras daqui.

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Como funciona a máquina de produção de cocaína

A Leo Burnett de Londres mostra, nessa campanha anti-drogas, como funciona a cadeia de produção da cocaína e qual é o combustível que a alimenta.

É uma animação produzida pela Stink, e que me me lembra o estilo e violência da fundamental “O Segundo Renascer” de “Animatrix”.

O conceito coloca a culpa no viciado, que na metáfora banca a indústria, e portanto pode ser uma abordagem sensível para alguns. Ainda que o problema seja bem mais amplo, a campanha não deixa de ser válida.

/via Denver Egotist

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