Aplicativo da cerveja Itaipava no Facebook permite construir o Brasil 100%


Entre tantas marcas tentando fazer pegar seus próprios memes, a cerveja Itaipava lançou um aplicativo no Facebook que replica o conceito do comercial de TV.

Com o app você pode criar o seu Brasil 100%, definindo a quantidade desejada entre as opções pré-selecionadas que formariam um país ideal na sua opinião.

Obviamente, o aplicativo só inclui opções seguras, que interessam para o posicionamento da marca, como mulher, homem, cerveja, futebol, praia, sertanejo, rock e balada. Aguardo pelos remixes dos usuários incluindo elementos politicamente incorretos.

A criação é da Y&R.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Hubspot lança ebook com estatísticas do Facebook

A HubSpot lançou mais um ebook gratuito que deverá interessar os profissionais de social media: 47 Handy Facebook Stats and Charts, com estatísticas e informações variadas sobre a rede social. Na introdução, a autora Amanda Sibley defende que o conhecimento das estatísticas em torno do Facebook podem ser úteis na otimização da presença da marca e um maior retorno por parte dos consumidores.

A rede de Mark Zuckerberg conta hoje com 950 milhões de usuários (83 milhões falsos), sendo que 500 milhões acessam seus perfis diariamente – um aumento de 48% de 2010 para 2011.

As faixas etárias que estão mais presentes são de 25-34 (29,7%), 18-24 (24,5%) e 35-44 (23,7%). As mulheres são maioria – 53% – e o engajamento é 18% maior às quintas e sextas-feiras.

E lembra que outro dia falamos sobre fotos e vídeos terem se tornado moedas sociais online? O Facebook registra o upload de 300 milhões de fotos diariamente. Isso significa que a cada 60 segundos são postadas 136 mil fotos, 510 mil comentários e 293 mil atualizações de status.

No ano passado, o engajamento com marcas aumentou em 176%. Entre as empresas pesquisadas, 77% das B2C e 43% das B2B conquistaram clientes no Facebook.

Outro dado que chama a atenção está no fato de 80% dos usuários de redes sociais optarem por se conectar às marcas via Facebook. E se você estava se perguntando sobre a importância do conteúdo nisso tudo, as marcas perceberam um aumento de 65% no engajamento do usuário com o conteúdo interativo.

A pesquisa pode ser baixada na íntegra no site da Hubspot. E, acredite, depois de ler todos os dados lá apresentados, fica difícil de acreditar que 95% de todos os posts em murais não são respondidos pelas marcas.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Maggi cria filme de kung fu e convida público para escrever as legendas

A Maggi Fusian Noodles, da Austrália, lançou uma campanha interativa bem divertida, criada pela  MercerBell. Fists of Fusian é o nome de um filme de kung fu apresentado no Facebook em episódios. Em um esquema de crowdsourcing, o público envia as legendas, que quando combinadas, determinam o curso da história. As melhores são escolhidas por votação e inseridas nos episódios.

O objetivo da campanha é criar uma maior interação entre a marca e seus consumidores com uma experiência envolvente, que prende a atenção do público. 

Além do trailer e do Game On, já estão disponíveis os episódios 1, 2, 3 e 4. E, sim, a qualidade é ruim propositalmente, igualzinho aos velhos filmes de kung fu.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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A torturante contagem regressiva do Led Zeppelin

Há alguns dias, o Facebook oficial do Led Zeppelin vem provocando os fãs da banda com teasers em contagem regressiva.

Five, IV, III, II e hoje, o suposto “I”. Mas é só mais tortura.

O vídeo é um teaserzinho de 15 segundos, onde só ouvimos um público ensandecido.

O que isso nos sugere? Alguns fãs estão dizendo que é o lançamento do DVD do simbólico show feito no O2 Arena.

Outros mais esperançosos – como eu – rezam para que venha aí o anúncio oficial de uma World Tour.

Só nos resta esperar pra ver.

Mas, seja lá o que for, uma coisa é certa. Poucas são as bandas que sabem – e conseguem – deixar seus fãs tão ansiosos como esta. Mérito óbvio do seu próprio legado (uma das obras mais respeitáveis e inigualáveis da história do rock) e da carência por um rock decente, da qual infelizmente padecemos hoje.

Que venha o show do Led Zeppelin. Ao vivo ou no DVD, já estamos ansiosos.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Zaraguza Digital revela bastidores da agência “ao vivo” no Facebook

Outro dia mostramos por aqui a página da Johnnie Walker no Facebook, que muda a foto de capa conforme o usuário dá um refresh. Uma outra ideia, bem parecida, é a da Zaraguza Digital, da Eslovênia. A diferença está nas imagens que aparecem na foto de capa, produzidas em tempo real na própria agência, ou como eles mesmos definiram, é uma integração do escritório offline com a página do Facebook online.

Esta página possibilita que os criativos da Zaraguza possam interagir de maneira diferenciada com os clientes e fãs, que além de acompanhar tudo o que rola na agência, também podem participar sugerindo mensagens.

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Johnnie Walker: keep refreshing

A Johnnie Walker lançou uma ação bem bacana esta semana, no Facebook: é a primeira página da rede social a ter uma foto de capa progressiva. Hein?! Isso mesmo que você leu: se você for agora mesmo na página da Johnnie Walker no Facebook, você verá um conjunto de imagens feitas via Instagram por Chris Ozer (@chrisozer).

Toda vez que você der um refresh na página, o conjunto de fotos irá mudar. E, cá entre nós, essa é uma maneira bem bacana de aplicar na prática o slogan “Keep Walking”  na rede social.

Nas próximas quatro semanas, além de Ozer, Phil Gonzalez (@philgonzalez) e Athipan Wongsuebyut (@awnoom) serão responsáveis por diferentes tarefas, que incluem desde fotografar a destilaria onde o uísque é produzido até os bastidores da escuderia de F1 Vodafone McLaren Mercedes.

Os fãs da marca também podem colaborar com o perfil @johnniewalker fazendo suas próprias fotos. Basta utilizar hashtags como #JW e #johnniewalker.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Braincast 32 – Um indelicado raio-x na Gina

Como tudo atualmente ganha proporções hiperbólicas, uma simples página no Facebook – inspirada em uma marca de palitos de dente – tomou a internet brasileira de assalto da noite pro dia. Processa ou não processa, criatividade ou plágio, gênio das redes sociais ou estagiário esperto, foram algumas das discussões que dominaram o mercado durante as últimas semanas.

No Braincast 32, Saulo Mileti, Guga Mafra, Rafael Ziggy (Africa) e Fabio Rex (McCann) debatem o tema e se perguntam: Estamos fazendo muito barulho por pouco?

Faça o download ou dê o play abaixo:

[0h01m20] Comentando os Comentários
[0h47m00] Borracharia Sr. Abel
[0h53m00] Qual é a boa?

Críticas, elogios, sugestões para braincast@brainstorm9.com.br ou no facebook.com/brainstorm9.

Feed: feeds.feedburner.com/braincastmp3 / Adicione no iTunes

Quer ouvir no seu smartphone via stream? Baixe o app do Soundcloud.

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Samsung: E o desenho de dragão, enfim, se transformou num Galaxy S III

Talvez você não se lembre da história do Dragão e do Canguru envolvendo a Samsung em maio desse ano, mas eu refresco sua memória: Shane Bennet é um fã canadense dos produtos marca, e antes mesmo do lançamento, ele queria ganhar um Galaxy S III.

Para tentar convencer a Samsung disso, Shane enviou um desenho como presente. Um dragão. Eles não podiam dar o smartphone, mas como agradecimento a marca desenhou um canguru andando de monociclo.

A troca de simpatias viralizou, fez bem para a Samsung e Shane acabou pelo menos com a promessa de ser convidado para a festa de lançamento do Galaxy S III. O tempo passou, o mundo das mídias sociais esqueceu e esse se tornaria mais um case sobre relacionamento na internet.

Porém, a história ganhou mais um capítulo com final feliz essa semana. Shane Bennet recebeu, enfim, seu desejado smartphone de presente, e customizado com o desenho do dragão.

Muito bem Samsung. Jogou o jogo como ninguém. O problema pra marca é se a moda pega. Dar celular em troca de desenho não vai ajuda-los a pagar 1 bilhão para a Apple.

/dica do @marcos__freitas

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Dá pra melhorar o mundo sem sair da cadeira?

Convenhamos: se você tem acesso diário à internet, raramente levanta a bunda da cadeira pra resolver coisas. Você não precisa mais ir ao banco, à farmácia, ao supermercado, à banca de jornal, a um restaurante. Em níveis extremos, seria sim possível viver anos e anos sem sair de casa e não perder muito do que se faz hoje em dia. Até que chegamos ao já popular (e altamente criticado) ativismo de sofá.

Já escrevemos sobre isso aqui, já falamos sobre isso aqui, já se fala muito disso em tudo quanto é canto. Mas o principal questionamento é sobre o quão eficiente é clicar num link e esperar que crianças não passem mais fome, políticos parem de roubar e animais parem de ser mortos. Não é assim que se resolve problemas. Todos sabemos, mas a maioria de nós não se preocupa o suficiente pra mudar de atitude. E daí estamos criando um mundo onde as pessoas não sabem mais conviver.

Só que ontem, vi algo que me pareceu diferente. Amanhã posso mudar de ideia, mas a princípio achei mais real do que os outros. Porque se propõe a movimentar e questionar com um vídeo uma realidade que tem seu principal problema numa falha de comunicação, numa distorção histórica de documentos mal interpretados. Como costumam ser todas as guerras. Vejam:

 

O vídeo é claro, sem firulas, sem exagero no tom emocional. Ele toca num ponto quase óbvio: até que ponto a decisão de nossos governantes, nossos representantes de fato representa aquilo que a população pensa / quer / faria se decidisse diretamente?

A iniciativa que começou no facebook ganhou apoio, viralizou, ganhou resposta (dos “inimigos”, confirmando que não são inimigos), saiu da internet e foi parar nos meios de comunicação mais tradicionais. E sim, é só o começo.

Mas um começo que a nós, brasileiros, faz pensar na relevância das mensagens que compartilhamos. A escolha ao clicar em “share” é maior do que “quero ser popular”, ela precisa sim passar por perguntas bobas na consciência individual de cada um: O que eu espero com isso? O que eu vou provocar nos meus amigos? Que informações as pessoas que receberem essa mensagem vão absorver?

Eu não tenho nada contra gatos e nem contra comida, muito pelo contrário. Eu realmente acho que o Facebook é um lugar onde se busca entretenimento. Eu acho “orkutização” um termo pejorativo e preconceituoso.

Mas é ignorância subestimar e subaproveitar o poder de compartilhamento que a internet e as redes sociais nos dão hoje em dia.

Depois de tudo o que fizemos para chegar onde estamos, paramos. Toda essa evolução tecnológica para nos comunicarmos das mais variadas formas possíveis, derrubar fronteiras, globalizar tudo e (teoricamente) superar diferenças deixou a gente meio besta, atônito. Não sabemos mais o que fazer e como fazer.

Mas já sabemos que podemos fazer. O que pode ser um bom começo.

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Como Eduardo Saverin tentava vender anúncios no Facebook em 2004 [.ppt]

Quem assistiu o filme “A Rede Social” deve se lembrar da parte em que Eduardo Saverin, ao invés de se mudar para California com Mark Zuckerberg, vai para New York tentar atrair anunciantes para o novo TheFacebook.

Um dos que receberam Saverin em abril de 2004 salvou o primeiro mídia kit do que é hoje a gigante das mídias sociais, como revela o site Digiday.

Naquela época o Facebook tinha só dois meses de existência, e a apresentação fala em 70 mil usuários nas 20 principais universidades, mas com planos de expandir para 200 instituições em seis meses.

Também vale notar como, naquela época, não existia nada perto das tais social ads de hoje em dia. O que Eduardo Saverin oferecia eram os formatos tradicionais de mídia display, padrões do IAB. No discurso, também era enfatizada as possibilidades de segmentação de público.

Saverin cobrava em torno de 80 mil dólares por banners que iriam atingir milhares de usuários. Veja a apresentação completa abaixo e, perceba que independente do discurso, até os inovadores de seu tempo fazem slides feios.






/via Digiday

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Heineken propõe que você não tenha vergonha do que o seu pai publica no Facebook

Familiares nas redes sociais quase sempre é motivo de preocupação para qualquer um. Afinal, aqueles .PPTs, comentários em caps lock, fotos da sua infância e virais de 2002 que antes ficavam restritos aos emails, agora podem surgir publicamente quando se mesnos espera.

Mas em uma ação do Dia dos Pais no Facebook, a Heineken propõe um desafio: auto-compartilhar na sua própria timeline todos os posts do seu pai na rede social. Sem vergonha, sem apagar nada, e sim ter orgulho.

Para fazer isso, a marca criou um aplicativo. Basta selecionar seu pai entre os contatos do Facebook, e esperar

Os 30 filhos que compartilharem os posts mais bem-humorados e criativos ganham prêmios da Heineken. O esquema concurso cultural “frase-mais-criativa = kit-de-prêmios” é o mesmo de sempre, mas a maneira de participar é original e divertida.

A criação é da Wieden+Kennedy Brasil.

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Facebook: Não curti, não cliquei. [Parte 1]

27 de junho, 21:57 – Uma noite tranquila de quarta-feira. Estava eu procrastinando calma e alternadamente afazeres domésticos e profissionais, chutando latas web afora, quando subitamente (ping!) uma velha amiga pipoca no chat do Facebook.?

Distraído, olhei e não entendi imediatamente, até olhar de perto o printscreen que ela havia me enviado.

E então seguiu-se o curso normal de qualquer conversa contemporânea digital entre duas pessoas abismadas com um absurdo em comum.

?

Um dos únicos e principais jeitos dessa bagaça gerar lucro é totalmente fundado em mentira e enganação.

Daí, ao imediatamente espalhar o ocorrido pelos meus amigos(as) de Twitter e da timeline do próprio canalha virtual, fazendo coloquialmente o devido uso de palavras de baixo calão como tão dignamente nos convém no legítimo exercício de nossa indignação imediata diante de situações tão disparatadas, apareceram outros(as) camaradas que, estranhando o fato em si, prontamente começaram a me enviar printscreens de suas timelines com essas minhas aparições fantasmas. Fui recebendo, documentando, postando as imagens e expondo o caso lá no próprio salafrário digital.

Pelo resto da noite e dia seguinte, o assunto se estendeu em diversas conversas online, telefônicas e analógicas, levantando tanto pontos de coesão e raciocínios coerentes quanto graves distensões que até então conhecia, mas não havia exatamente me dado conta de como essas proposições nefastas estão disseminadas e enraizadas como senso comum entre usuários ditos web-thinking-savvy.

Então, além dos absurdos moral, ético e legal que o caso esfrega publicamente na fuça de qualquer criatura pensante, foram certas ideias preocupantes que me levaram a estas letras. Foram questões distorcidas que brotaram tanto em grupos de discussão de publicitários e de analistas de social-mídia onde meus posts acabaram replicados, quanto levantadas por alguns amigos(as) e conhecidos de forma assustadoramente natural, como se fossem a base de uma lógica perversa, universal e irrefutável:

O usuário é o novo mordomo, a culpa é sempre dele.

Não, a culpa não é nem sempre e, nesse caso, nem nunca do usuário.

Ironicamente, o único motivo dessa venda/exposição/golpe de uma curtida não-curtida-nem-clicada ter iniciado toda essa sequência de fatos e raciocínios foi justamente algo que a tal velhacaria internética explana de bocarra marketeira cheia como sendo a sua principal razão conceitual e prática de existir: a ligação entre as pessoas.

Ou seja, a Clara só me chamou porque me conhece bem, e estranhou a divulgação de uma pretensa ação cometida por mim (curtir uma fanpage de marca de cerveja) em termos que ela sabe que NUNCA poderia ter acontecido justamente porque ela me conhece bem. Assim como vários amigos próximos, Clara tem familiaridade com três características minhas básicas (não necessariamente nessa ordem):

1. Não sou hacker ou ultra-tech-sabichão, mas além de fazer parte da geração que literalmente cresceu com e utilizando a rede mundial de computadores, sou curioso, chato, bem informado (descobri que mais até que um monte de gente que ganha dinheiro com essa rede) e obsessivo em relação a tudo que clico, copio, salvo, leio, favorito, habilito, rodo, e/ou instalo, seja off ou online. Resumindo, não sou retardado pra clicar coisas sem saber o que são, ou como diz meu sócio não saio “clicando doida” por aí;

2. Sempre achei, acho, e sempre vou achar estúpido curtir páginas de corporações, e nunca, em nenhuma hipótese, curtiria página de empresa, banco, marca, produto e muito menos, é claro, de bebida;

3. Não bebo absolutamente nada alcoólico, de espécie alguma e em nenhuma circunstância, desde abril de 1997.

E ainda assim, a despeito de tudo isso, lá vinha/vem eu aparecendo assim, exposto como garoto propaganda involuntário nas timelines de várias das algumas centenas de amigos que tenho no estelionatário digital.

E lá estou novamente, minha imagem sendo apropriada à revelia para fazer propaganda de algo que eu jamais endossaria.

?

E obviamente nesses nossos tempos modernos, não poderiam deixar de me expor de forma dolosa também em plataforma mobile.

?

São minha cara e pessoa enfiadas publicamente no golpe que é justamente aproveitar-se das nossas relações interpessoais e vínculos afetivos.

Usando nosso nome, nossa imagem e nossa vida de forma fraudulenta para vender produtos que não endossamos, curtimos ou com os quais não tivemos qualquer relação, para nossos amigos, familiares e amigos e familiares destes.

Os números apresentados para as agências e para os clientes não batem uma vez que, se não todos, no mínimo uma grande parte é artificialmente produzida.

E a partir dessa exposição é que começaram a aparecer os argumentos de lógica perversa que eu e alguns amigos(as) ouvimos, lemos e retrucamos assustados pela quantidade e por nosso desconhecimento do grau de institucionalização deles no senso comum: “É-assim-mesmo-você-clicou-sem-ver-foi-algum-aplicativo-que-você-instalou-você-sabia-disso-quando-entrou-no-facebook-você-aceitou-isso-estava-nos-disclaimers-é-isso-mermo-não-tem-conversa-calaboca-e-aceita-aí”. São discursos repetidos roboticamente em vozes monocórdicas, sem absoluto conhecimento de causa ou informação legal, e assim refutados:

– Não, não é assim mesmo não;

– Não, não assinei nem aceitei nada, nem termo de responsabilidade, nem aplicativo, nem porra nenhuma que possa envolver e expor meu nome e imagem à revelia, privada ou publicamente, afirmando e propagandeando que fiz coisas que não fiz;

– E sim, no planejamento dessas ações escusas é contabilizado e esperado o ovelhismo plácido dos usuários e social-medias-experts-desavisados em repetir discursos sem nenhum embasamento além de telefone-sem-fio e senso comum convenientes a estas ações, em um fenômeno de papagaismo discursal gerado por falta de conhecimento, interesse e/ou noção.

Um adendo lindo em sua perversidade quase perfeita ao absurdo do Facebook envolver de má fé seus usuários em suas ações escusas de publicidade: a criação da figura da autoridade corporativa, da entidade site-rede-social infalível e inquestionável que é enfiada no imaginário do usuário, tanto do desinteressado casual quanto, mais insidiosa e quase que sarcasticamente, dos antenados social-mídia-analistas-gurus-publicitários-digitais-e-congêneres que creem que são os únicos que se interessam e dominam o assunto dos modi operandi, funções e condições de uso (constantemente mutáveis a cada cagada corporativa).

Planta-se no senso comum da turba leiga e da “especializada” a estúpida e primária crença de que todo usuário rigorosa e desavisadamente clica em todos os links que lhe aparecem pela frente, que instalam tudo que é aplicativo que lhes é oferecido e que a responsabilidade de todo e qualquer backlash é única e exclusiva do pobre sem noção. A própria corporação gera uma mentalidade em seus consumidores que age total e apenas a favor dela mesma. Beira algo que poderíamos batizar de uma ação de engenharia social psicológica perfeita.

É claro que esse fenômeno de inversão de responsabilidades não é exclusivo nem de rede social nem do mundo virtual, e repete-se em diversas situações nas esferas de relação público x privado, mas nesse caso do Facebook a coisa fica explicitamente mais patética quando abre-se o olho e percebe-se que essa falcatrua é um dos alicerces de um dos poucos, possíveis e desesperados fiascos de modelos de geração de renda dessa rede social capenga, em clara estagnação e com visível perspectiva de curva descendente. Ou seja, um dos únicos e principais jeitos dessa bagaça gerar lucro é totalmente fundado em mentira e enganação.

Diante dessa permanente bruma de tem-sempre-alguma-coisa-errada-vindo-aí que cerca essa rede social não é à toa que a bolsa reagiu tão mal a abertura de capital desse troço.

A coisa toda no fim das contas é braba de ruim e de má fé. Na esfera empresarial é como meu amigo Marcelo Macedo muito engenhosamente levantou a questão de lógica sobre os números fantasmas de marketing gerados por essas ações falsas e a falta de noção dos social-media-experts envolvidos:

“Já compartilhei e amigos já compartilharam. Aproveitei e avisei aos amigos que fazem estratégia digital. Isso fode com qualquer número que eles apresentam. – E a tremenda bola fora é que o teu perfil de não consumidor fez eles gastarem algum $ – por menor que tenha sido – em um público alvo que não vai nem consumir a cerveja nem tão pouco influenciar os amigos, afinal eles sabem que você não bebe nem nunca endossaria algo do tipo. É o anti-marketing. Tremenda bola fora.”

No final das contas, não há contas. Os números apresentados para as agências e para os clientes não batem uma vez que, se não todos, no mínimo uma grande parte é artificialmente produzida. Debatendo com minha querida dona joaninha, Lú Freitas, profissional de web de primeira hora, de visão límpida e analiticamente casca-grossa de da grande rede, vimos que todo o blábláblá sobre monetização, marketing digital e campanhas publicitárias nas mídias sociais cai como uma fileira de dominós.

Tão vendendo o recheio de queijo, mas o pastel é de vento.

Se elevarmos um pouco mais o queixo e estendermos a visão um pouco além, a picaretagem não fica só na seara do Facebook. A empresa Stella Artois e todas as outras que participam desse serviço também tem responsabilidade nessa história. Uma empresa que contrata um serviço desses é no mínimo conivente, mesmo a despeito do mote de inocência-desconhecimento-de-caso que sem dúvida alegarão em sua defesa. Se usam um serviço desse, a obrigação legal, moral e ética mínima é saberem onde estão metendo sua marca e produto e assumirem todas as responsabilidades decorrentes.

E por fim, na esfera do indivíduo, a questão não é se eu assinei ou aceitei participar de promoções nas letras miúdas dos disclaimers da vida, mas sim o simples, direto e incontestável fato de estarem afirmando e divulgando fraudulentamente que fiz algo que não fiz: eu não cliquei, eu não curti.

——

PS: Esse artigo é assim mesmo, do jeito que estou me sentindo como indivíduo, com sangue vermelho correndo nas veias, diante desse abuso: adjetivado, adverbial, beirando o baixo calão, coloquial e hiperbólico.

PS.2: Só pra desanuviar, caso ainda haja algum argumenteiro dessas distorções de clicou-em-app-sem-saber-etc, se alguém achar alguma coisa aqui que seja o causador dessa parada e que eu tenta clicado desavisadamente, eu peço desculpas nos mesmos moldes da irritação-reclamação que postei e ainda pago pro(a) achador(a) um jantar japonês no melhor restaurante de sua cidade. Detalhe: vários desses como “Aplicativos e Jogos”, “Feed de jogos” e “Gerenciador de anúncios” são categorias default, não tendo como deletar e não tendo absolutamente nada instalado ou diretamente ativo dentro delas.

PS.3: E agora, depois que “deu no New York Times” a turba de sem-noção-cheio-de-certezas-web-noobies parou de falar abobrinha e passou a, pelo menos por hora, entender que corporação é corporação e que, além da culpa não ser do usuário, nem todo usuário é abobalhado, gado e cego como os eles: “Gizmodo – No Facebook, às vezes aparecem posts que nenhum amigo seu curtiu, de uma página que você não curtiu. O que acontece?”

PS.4: Os mesmos argumenteiros de clicou-sem-ver perguntaram: por que ao invés de reclamar e reclamar a cada aparição da minha imagem eu simplesmente não fui na fanpage e simplesmente “descurti”?. Por uma simples questão de princípios: eu não curti esse embuste, então não sou eu quem vou descurtir esse embuste.

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Facebook Stories: Como um jovem indiano que perdeu a memória utilizou a rede social para conhecer sua própria vida

Há pouco mais de dois anos, quanto atingiu 500 milhões de usuários, o Facebook pediu para as pessoas contarem suas histórias envolvendo o site. Um mês depois até o Twitter fez o mesmo.

Agora, a galera do Mark Zuckerberg começa a documentar as melhores experiências reveladas pelos usuários através de vídeos mensais na página especial Facebook Stories.

A primeira história é de Mayank Sharma, um jovem indiano de Nova Deli, que, após contrair uma grave doença no sistema nervoso central, perdeu todas as lembranças de seus primeiros 27 anos de vida. Sharma então começou a usar o Facebook para encontrar pessoas que conhecia e reunir suas memórias.

Quem quiser mandar histórias, ainda pode participar pelo: facebookstories.com

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Intel: Me The Musical

“Me The Musical” é um simpático derivado do famoso e premiado “Museum Of Me” da Intel.

Como diz o nome, dessa vez a sua timeline do Facebook é transformada em um musical, começando desde o seu nascimento e a integrando a suas informações na rede social com importantes acontecimentos da tecnologia.

A criação é da Projector. Testa lá: intel.com/musical

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Serrinha: Campanha de José Serra lança quadrinhos no Facebook, mas vira piada com crowdsourcing do avesso

Em ano de eleições, o marketing político sempre rende comentários por aqui, pelo bem ou pelo mal. E na primeira disputa eleitoral com Facebook dominante na internet, o candidato José Serra – que concorre à prefeitura de São Paulo – começou cedo.

E também não demorou muito – questão de horas – para que as iniciativas online do comitê do candidato virassem meme na web.

Ontem à noite, na sua página oficial no Facebook, a campanha de Serra anunciou que agora ele também é um personagem de quadrinhos. Na primeira tirinha, ele visita cartões postais de São Paulo, e no fim faz o pedido que deveria ter evitado:

“Mande sugestões e conte-nos a sua história”.

De imediato surgiu um Tumblr – souserrinha.tumblr.com – e diversas colaborações no Facebook, incluindo a página Serrinha da Zoera. Tudo em tom de piada e crítica ao candidato e suas ações políticas.

Veja aqui a tirinha original, e abaixo a versão “faça-você-mesmo” disponibilizada pelos amigos internautas.

Serra não é o primeiro a sofrer com crowdsourcing do avesso. A GM deve ter pavor desse termo depois do fiasco precursor em 2006, e a Shell também se arrependeu de pedir colaboração dos consumidores esse ano.

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Rede social ajuda a localizar crianças desaparecidas no Canadá

Quem é usuário de alguma rede social, com certeza já se deparou com fotos e pedidos de ajuda de familiares de pessoas desaparecidas. Vira-e-mexe, o noticiário está repleto de histórias bem-sucedidas de pessoas que conseguiram encontrar alguém por conta de pistas que surgiram a partir de compartilhamentos no Facebook ou Twitter. O que no resto do mundo é feito de maneira informal, se tornou uma bem-sacada ação da Grey Canadá para a Missing Children Society of Canada.

The World’s Most Valuable Social Network pede aos usuários que “doem” suas redes sociais, permitindo que a entidade compartilhe em seus feeds do Twitter e Facebook fotos e informações de crianças desaparecidas. A ideia não é encher seu mural com fotos de desaparecidos, muito pelo contrário. As postagens ocorrerão de 4 a 5 vezes por ano.

A ferramenta, quando acionada, cria um grupo de buscas online, que notifica primeiro as pessoas da área onde ocorreu o desaparecimento

No próprio site há uma importante justificativa: as primeiras horas depois que uma criança desaparece são cruciais para o sucesso de sua busca. A ferramenta, quando acionada, cria um grupo de buscas online, que notifica primeiro as pessoas da área onde ocorreu o desaparecimento.

É o tipo da ideia que vale a pena ser compartilhada – e torcer para que ela ganhe uma versão aqui no Brasil, onde a falta de integração das informações sobre pessoas desaparecidas ainda é um obstáculo a ser superado.

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Nike homenageia Rafael Nadal com mural e 5 mil bolinhas de paintball

A Nike na Espanha resolveu homenagear Rafael Nadal, sete vezes campeão de Roland Garros, com um mural interativo.

Ele foi feito com 5 mil bolinhas de paintball, cada uma representando os fãs – com o nome inscrito – que deixaram uma mensagem de apoio ao tenista na página da marca no Facebook.

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Samsung no Facebook: Quando um canguru de monociclo venceu o departamento de marketing

Quando uma marca desce do salto nas mídias sociais, e trata as pessoas além de consumidores em potencial, sempre nos surpreendemos. Gestos simples de simpatia e adequação de linguagem, capazes de fazer a marca ser falada e lembrada muito mais do que o mero e aborrecido tom promocional.

Por exemplo: Quantas vezes já citamos a atuação do Ponto Frio no Twitter, tanto em posts como no Braincast? Perdi a conta. Lembra também do sucesso que fez o duelo de rimas do Bradesco no Facebook? Nós gostamos de respostas no mesmo nível: o humano.

Esse caso da Samsung na Austrália – bastante compartilhado nos últimos dias – é mais um para ilustrar como as empresas podem transformar sua presença online em conversação de fato. Com tom pessoal, algo tão raro e difícil para as grandes corporações na internet, que imaginam esse tipo de relacionamento como um pesadelo.

Na semana passada, Shane Bennett – que já é dono de um smartphone, laptop e TV LCD da Samsung – deixou uma mensagem na página da empresa no Facebook pedindo por um “upgrade grátis” para o novo Galaxy S III.

Para aumentar suas chances de ter o pedido atendido, Bennett adicionou um desenho de um dragão verde, ou algo parecido com isso.

“I have attached a picture of a dragon I just drew for you.”

Drew Bomhof é o gerente de comunidades online da Samsung Canada. O único que coordena os perfis sociais localizados da marca naquele país, incluindo Facebook Twitter e Google+.

Bomhof respondeu a mensagem no dia seguinte. Poderia ser um texto padrão qualquer, mas a resposta explica que, se a Samsung desse um smartphone de graça pra todo mundo que pede, a companhia iria à falência.

Se fosse só isso, também não seria uma resposta que iria além daquele canal. Porém, além de elogiar o desenho enviado por Shane Bennett, a Samsung enviou outro em agradecimento: um canguru andando de monociclo.

Bennett gostou tanto da atitude que divulgou a conversa no Reddit, colocando seu tópico entre os mais comentados do site. Obviamente – assim como aconteceu com o case de Bradesco no Brasil – muitos duvidaram da veracidade das mensagens, alegando que tudo poderia não passar de uma ação de marketing. Mas Bennett confirma que não tem relação nenhuma com a empresa.

Bomhof, que trabalha há apenas três meses na agência Cheil cuidando de Samsung, revelou que todo conteúdo controverso em mídias sociais passa pelo processo de análise do alto escalão de marketing da empresa. Porém, no dia a dia ele tem liberdade para responder aos consumidores da maneira que julgar melhor.

Já Shane Bennett pode não ter conseguido um smartphone de graça, mas foi convidado para a festa de lançamento do Galaxy S III em Toronto, em junho.

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Infographic: Google beats Facebook media

For the last few years I have been convinced that running Facebook ads is a pretty solid strategic choice. At the same time I found them creatively limiting: tiny pics or video thumbnails and condensing the message into a slither of straight-to-the-point copy. In light of Facebook’s multi-billion IPO comes news that Facebook ads are also not […]

Braincast 16 – Como ter 1 milhão de fãs no Facebook

“Alô, é da agência? Eu quero uma página no Facebook com 1 milhão de fãs. Pra amanhã. Obrigado”

O pedido pode parecer exagerado, mas é isso que tem acontecido no mercado nessa atual corrida do ouro pela fanpage mais popular na rede social do menino Mark.

No 16º Braincast rolou um papo sobre as melhores práticas para conquistar fãs no Facebook, quais são as marcas líderes, quanto vale um like, o que mudou com a nova timeline, etc. Se você gostou, compartilhe. Se não gostou, dê like.

Nesse programa, participam Carlos Merigo, Saulo Mileti, Cris Dias, Wagner Martins (Espalhe), Patrícia Albuquerque (Espalhe) e Joana Dambrós (Fischer & Friends).

Faça o download ou dê o play abaixo:

[2m10] Comentando os Comentários
[50m59] A Borracharia do Seu Abel
[54m17] Qual é a boa?

Críticas, elogios, sugestões para braincast@brainstorm9.com.br ou no facebook.com/brainstorm9.

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Quer ouvir no seu smartphone via stream? Baixe o app do Soundcloud.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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