“Lost” acabou. Sim, você já sabe disso, pois está ouvindo a mesma coisa há horas sem parar. Mas os fãs poderão tocar “para sempre” os sucessos fictícios da série, em mais uma iniciativa transmedia dos produtores.
Estou falando de Drive Shaft e Geronimo Jackson, duas bandas que fizeram parte da mitologia de “Lost”, e que terão músicas lançadas na Rock Band Network: “You All Everybody” e “Dharma Lady”, respectivamente.
As músicas estarão disponíveis para o “Rock Band” de Xbox 360 nos próximos dias, e essa é sua chance única de encarnar Charlie Pace e escrever “NOT PENNYS BOAT” na palma na mão. Abaixo, dois vídeos para relembrar:
Como você já sabe, a neo-clássica campanha “Get a Mac” acabou. Finito. Já estava na hora, pois como dissemos nos filmes mais recentes a fórmula tinha cansado.
Ainda assim, isso não é motivo para você ficar triste, pois o podcast OneMoreThing editou um tributo de quase quatro minutos de duração com os melhores momentos da campanha que ficou quatro anos no ar.
Assistindo esse compilado, dá para realizar algo que é chover no molhado: os roteiros são ótimos, mas o John Hodgman (ator que faz o PC) é 60% dos filmes.
Hoje em que vivemos o primeiro dia, depois de 6 anos, sem “Lost”, o tema está por todos os cantos. Incluindo esses três comerciais da Target que foram veiculados durante os intervalos do episódio final.
E porque eles merecem destaque? Pelo simples motivo de terem sido totalmente relacionados a série, e mais, dirigidos pelo próprio Jack Bender, o diretor-master de “Lost”.
A Pepsi foi a primeira a colocar algum dinheiro no Foursquare. Agora, seis meses depois, a marca resolveu criar seu próprio aplicativo geosocial.
O Pepsi Loot, exclusivo para iPhone por enquanto, retribui com conteúdo relacionado a música para as pessoas que derem check-in em locais que vendem Pepsi. O aplicativo ainda é integrado com Facebook e Twitter.
A tentativa de emular seu próprio Foursquare pode ser encarada como algo que começa natimorto, afinal, o histórico recente mostra que empresas intencionadas em criar “seu próprio Orkut” ou “seu próprio Twitter” falharam miseravelmente. Porém, resta saber se o atrativo dos prêmios musicais vai angariar usuários.
Pixel art ganhou ares de mainstream quando muitas companhias quiseram se mostrar modernas, e para isso encheram a mídia de campanhas com visual de game 8-bits.
Apesar desse excesso, continua sendo um trabalho impressionante, e o mini-documentário acima, criado pelo animador australiano Simon Cottee, discute os méritos e o impacto da pixel art.
Tenho algumas discordâncias, como a afirmação de que os gráficos 3D limitam os artistas. Apesar de polígonos e texturas dominarem atualmente, ainda pode ser manuseado pixel por pixel. Continha sendo uma questão de criatividade, e tempo.
É hoje. O final de “Lost” chegou e agora eu só leio alguma coisa na internet depois de assistir o derradeiro episódio. Mas antes disso, participei da maratona de posts sobre a série do Trabalho Sujo (obrigado pelo convite, Alexandre Matias) e ainda tive tempo de ver esse vídeo abaixo.
É um tributo musical editado por Alex Levy, que é justamente o editor musical de “Lost”. São cenas de 9 episódios diferentes, embalados por músicas que fizeram parte da série. Bom pra relembrar, bom pra ficar triste pelo final.
Aproveite e relembre todos os posts do Brainstorm #9 sobre “Lost”. Não foram poucos.
O livro, que está em pré-venda para outubro, traz material raro de bastidores, como entrevistas, notas de produção, arte conceitual, scripts e fotos nunca antes publicadas.
A revista Maximpublicou algumas dessas imagens inéditas, e que estarão no livro. Se você quer saber detalhes de como se faz um clássico, essa é a sua chance.
Há pouco mais de um ano, eu fiz um post sobre algumas empresas que fazem um trabalho bem específico para Hollywood: criar trilha sonora para trailers. Exatamente, só para trailers, não para o filme em si.
Outro trabalho bem particular para a indústria de entretenimento é o desenvolvimento de arte conceitual, desempenhado muitas vezes por estúdios de ilustração e animação, inclusive aqui no Brasil.
Apesar disso, a arte conceitual é mais do que só ilustração, já que ela precisa cumprir o objetivo de representar visualmente uma ideia e/ou atmosfera de algo que será empregado em outra mídia. Seja no cinema, games, publicidade, moda, arquitetura ou até em um carro, por exemplo.
O estúdio Massive Black, baseado em San Francisco e Shangai, é um desses especializado em arte conceitual para entretenimento. Além do fantástico trabalho, eles se destacam por apoiar uma comunidade de artistas também igualmente especializados, a ConceptArt.org.
Devido ao grande número de universitários que freqüentam o Brainstorm #9, trago aqui um “job” realizado pelas mentes brilhantes e desocupadas da ECA-USP, mais especificamente de sua Associação Atlética Acadêmica.
Como muitos estudantes e ex-estudantes de comunicação bem sabem, o feriado de Corpus Christi é sempre o período escolhido para a realização dos pouco esportivos e nada saudáveis Jogos Universitários de Comunicações e Artes, o JUCA. Durante quatro dias, oito faculdades diferentes se enfrentam em partidas emocionantes de (em ordem de importância) pegação, tênis de mesa, futebol, futsal, basquete, natação, tênis, handebol, bilhar, truco, poker, quem agüenta mais cachaça e vôlei.
Num clima de grande animosidade entre os universitários, provocações compõem uma parte importante das atividades. Hinos de glória e de xingamentos à faculdade alheia testam a criatividade de pessoas que poderiam estar trabalhando, criando grandes campanhas, jingles e hotsites para campanhas de marcas ufanisticamente brasileiras, mas preferem gastar boa parte de seu tempo criando a chacota perfeita.
Eu disse hotsites? Nunca antes na história destes Jogos houve alguma das escolas que colocasse tanto empenho na realização de um bom site teaser, hotsite informativo ou coisa do gênero para momento tão importante do ano letivo. Tanto o site oficial dos Jogos quanto o de todas as associações estudantis envolvidas trazem à tona uma lembrança do que foi a Internet em 1998.
Mas os talentosos estudantes da ECA-USP, sobretudo o autor que responde por @boleto, foram além no resgate de referências eletrônicas e encontraram nos anos 80 a interatividade perfeita para passar todo o espírito que o JUCA propõe. O JUCA Invaders nada mais é do que uma paródia bem humorada de um clássico dos videogames, com programação quase competente, mas surpreendentemente boa para estudantes de publicidade, que vai trazer um sorriso no rosto de qualquer um que já tenha encarado o espírito de quaisquer Jogos Universitários.
A não ser, é claro, que você tenha vindo de uma das faculdades chacoteadas. Mas entenda, ainda assim, que estes estudantes trouxeram a chacota a outro nível!
Sou fascinado por saber como os grandes produtos e franquias que impactam nossa vida começam. Ou seja, quando não existe mais nada além de uma ideia, como se apresenta e vende antes de entrar em produção e chegar ao nosso domínio.
“BioShock” é um exemplo recente que influenciou toda a indústria de games e, ainda espera-se, que seja transformado em um filme. E é pela sua importância e originalidade que não dá pra perder o material divulgado ontem pela Irrational Games ontem.
O estúdio revelou parte do documento-gênese do game, que une a proposta de design e marketing que foi apresentada para potenciais investidores e distribuidores em 2002, mais de 5 anos antes do lançamento.
Nas páginas, os desenvolveres explicam o que pretendiam com “BioShock”, incluindo artes conceituais e propostas de jogabilidade. Obviamente, há muitas diferenças em relação ao produto final, mas é uma informação essencial para entendermos como é a apresentação “para o cliente” de um jogo.
Simples. E por isso mesmo genial. Sabendo que o McDonald’s é um lugar onde toda a criança brinca e se diverte, por que não trazer de volta essa sensação para nós, marmanjos?
A DDB de Sydney não só pensou nisso como colocou em prática. Eu achei bacana. E se estivesse por lá com certeza ia pagar um micão e brincar também.
Todo mundo aqui no B#9 é fangirl dos filmes da Nike e da W+K. Mas quando a nossa gerente comercial — que não liga nem um pouco para futebol — twitta elogiando um filme sobre o tema… isto merece um post.
——–
Minutos depois desse post, nosso outro autor Rafael Merel mandou o texto abaixo. Então, complementando:
A história é escrita a cada instante. E cada decisão tomada, cada ação pode levar para a glória ou o fracasso. Essa premissa é levada aos seus extremos neste novo filme épico da Nike para a Copa do Mundo. Os exemplos vão de Drogba a Roger Federer. De Cristiano Ronaldo a Kobe Bryant. De Ribery a Homer Simpson.
Não bastasse tudo isso, a direção ainda ficou por conta do diretor de “Amores Perros”, “21 Gramas” e “Babel”, o mexicano Alejandro Iñarritu. Simplesmente fantástico. O detalhe curioso é a presença de Ronaldinho Gaúcho entre os possíveis candidatos a protagonistas da Copa. Apesar de nao ser muito a dele, dessa vez o Dunga deu um belo drible na Nike. A criação é da Wieden + Kennedy, Amsterdan.
A Fortnight Lingerie é uma pequena empresa canadense, que faz produtos à mão e é conhecida por oferecer produtos que servem em uma gama maior de mulheres do que o normalmente oferecido por produtores nos EUA e região.
Sem o orçamento para organizar um desfile com as principais modelos da atualidade e um show do Black Eyed Peas, acharam uma outra solução envolvendo seu produto e mulheres bonitas: uma série de vídeos educacionais. Para começar, instruções para fazer reanimação cardiopulmonar (RCP).
video
O próximo vídeo, anunciado para 1° de Junho, ensinará a fazer a manobra de Heimlich. Não consegui descobrir de quem são a criação e produção dos filmes, e a inspiração no filme Show de Vizinha é meio óbvia. Mas duvido que alguém já tenha visto algum exemplo melhor de como fazer RCP.
Não, antes que eu seja execrado já vou logo falando. Não tenho nada contra internet, redes sociais, novas tecnologias e formas de impactar o consumidor nem nada do gênero. Muito pelo contrário. Mas achei nesse case uma bela (e construtiva) crítica à febre do integrado-facebokado-redesocializado-360ado-nuncadantesrealizado que assola alguns criativos e agências no momento. Basta ver qualquer apresentação de case para entender como na busca do diferente as coisas – por mais absurdo que pareça – acabam ficando iguais.
Na minha humilde opinião, as coisas ainda continuam divididas em duas categorias: boas ou ruins. Seja no meio ou na mída que for. Freud disse uma vez que às vezes um charuto é apenas um charuto. E, aqui entre nós, às vezes um anúncio também pode ser um belo anúncio e resolver o problema.
Para demonstrar seu apoio a seleção japonesa de futebol, a Adidas convocou os torcedores mirins para pintar e desenhar em 13 gigantes painéis no estilo mangá.
Cada peça tem 300 metros quadrados, e depois de um tour por diversas cidades do Japão ao longo de cinco semanas – para que fossem pintados – os painéis serão expostos no aeroporto de Haneda no dia 25 de maio, data em que a seleção embarca para a África do Sul.
Ou seja, como a HQ só pode ser vista completa do céu, devido ao tamanho, os jogadores do Japão verão a obra de milhares de mini-japoneses da janela do avião. Você pode ver a obra pronta no site adidas-skycomic.jp.
Lembra que eu falei aqui no mês passado que o Brainstorm #9 foi indicado em 4 categorias do prêmio Melhores da Websfera 2010?
Pois bem. A votação está terminando e eu soube que a categoria Blog do Ano está empatada. Nem sei se o Brain#9 está no páreo, mas você podia dar uma ajudinha e votar (se achar que merecemos, é claro).
É isso. Eu estou de férias (isso aí, não me odeie) e volto semana que vem preparado para receber a taça (ou não). É a sua chance de fazer a diferença, pois aquela lá do Dunga você não vai poder fazer nada. Obrigado.
É certo que nunca haverá unanimidade sobre a lista ideal de jogadores para representar o Brasil, a pátria de chuteiras, numa Copa do Mundo. Entre xingamentos ao técnico Dunga pela não convocação dos novos meninos da Vila Belmiro, ou pela ausência de consagrados craques como Ronaldinho Gaúcho, Adriano, Felipe, Alessandro, Chicão, William, Roberto Carlos, Ralf, Jucilão, Elias, Jorge Henrique, Dentinho e, claro, Ronaldo Fenômeno, há também quem aponte coerência entre as convocações e que a lista era bastante previsível.
Enquanto ansiosos articulam matemáticas para organizar o bolão da Copa, economistas traçam probabilidades de encontrar um campeão (recebi um relatório da Goldman & Sachs, não sei se verídico ou fake, sobre as chances de cada seleção), colecionadores colecionam figurinhas, crianças pintam as ruas e empregados se organizam para enforcar os dias de jogos e praticamente garantir um mês de férias, a Nike antecipou sua aposta e colocou no ar hoje, minutos após a lista oficial de convocados, um depoimento de quatro jogadores sobre a emoção de defender o Brasil na África do Sul.
No vídeo, Maicon, Nilmar, Luís Fabiano e Robinho falam a respeito de defender a camisa canarinha na Copa. Vejam:
Eis a Seleção Brasileira aí. Enquanto vocês torcem, eu vou esperar pela volta do Campeonato Brasileiro, que é bem mais legal. #vaiCorinthians #obinaémelhorqueetoo #seobrasilganhardacoreiadonortequeméqueeuvouzoar?
Tem um monte de gente dançando para convencer o Dunga a convocar os meninos da Vila, mas por essa ninguém esperava. Pintou ontem no intervalo do Fantástico e dividiu opiniões. O filme da África, para Seara, com criação de Marcelo Tas mostrando Robinho, Ganso e Neymar homenageando o clipe de Single Ladies de Beyoncé: hit ou pesadelo?
Parodiando o Facebook, a Anistia Internacional criou o Tyrannybook, uma rede social dedicada a vigilância dos líderes mundiais que mais atentam contra os Direitos Humanos na atualidade.
Quem seguir o perfil de algum desses tiranos, poderá acompanhar as atualizações de suas ações, que serão fornecidas pela própria Anistia ou através da colaboração dos usuários.
Como outras redes sociais, a proposta é tornar o site uma ferramenta permanente, que cresce com a participação das pessoas. Isso se o Facebook não reclamar, é claro. A criação é da Leo Burnett Iberia.
This is site is run by Sascha Endlicher, M.A., during ungodly late night hours. Wanna know more about him? Connect via Social Media by jumping to about.me/sascha.endlicher.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
J.W. Rinzler e seu acesso sem precedentes aos arquivos da Lucasfilm deram vida ao imperdível 
