Battle Born: The Killers sem colhões

Battle Born tem tudo para fã de Killers nenhum botar defeito: os refrões grandiosos já pensados nas multidões que vão berrá-los nos estádios, as letras aventureiras de Brandon Flowers, os hits certeiros que com certeza vão pipocar nas rádios pelos próximos dois anos e a produção impecável que deixa tudo límpido, cristalino e tremendo nos fones de ouvido e nas caixas de som.

Quanto às músicas, a maioria delas é ótima, e trazem tatuadas em seu DNA o típico som do Killers. Mas por incrível que pareça, este é o grande problema do disco.

Por ser exatamente o que as pessoas esperam, Battle Born soa como a repetição de uma fórmula.

Parece que alguém inventou um aplicativo chamado The Killers Song Generator e deu OK.

As músicas são novas, mas parece que você já ouviu todas elas antes.

Claro que são boas, eles ainda são os Killers. A grande questão é que eles parecem ter ficado tão preocupados em impressionar na produção apoteótica que se esqueceram de dar atenção às próprias músicas. Por causa disso, o disco é um grande mais do mesmo.

Justiça seja feita, isso não significa que seja ruim. Ao contrário, é longe disso. Runaways foi a escolha perfeita para o primeiro single. Flesh and Bone é a introdução que vai arrebatar as multidões no início de cada show da nova turnê e The Rising Tide tem aquela característica super legal de ir melhorando a cada nova audição.

Por outro lado, coisas como The Way It Was são intragáveis. É tão brega, mas tão brega que se fosse cantada em português poderia fazer parte do repertório do Luan Santana.

Aí a gente pensa que essa é a mesma banda que fez Read My Mind, dois discos atrás. Fica difícil não sentir um pouquinho de decepção. Aquilo sim era uma balada de respeito, e o Killers sempre foi muito bom em impressionar com esse tipo de coisa.

É uma banda que acostumou os fãs a esperar novidades e ousadias de um álbum para o outro. O salto de Hot Fuss para Sam’s Town é gigante, e de Sam’s Town para Day & Age também. Independentemente de qual dos três é o seu preferido, é inegável que eles todos têm pegada, ousadia e trouxeram novidades em relação ao anterior. E é isso que falta em Battle Born.

O disco é bom? Claro que é. “Mais do mesmo” de uma coisa boa não tem como virar uma coisa ruim. Mas faltou punch, nada faz seu coração bater mais forte.

E, em se tratando de Killers, isso era o mínimo a se esperar.



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Florence Fight Club

Recentemente, na final da Eurocopa, todos vimos o pau que a Itália levou da Espanha. Na minha humilde opinião, surpreendente, mas acabo de ver algo que me fez pensar. Talvez o resultado do jogo seja um indício de que o futebol não seja mais o esporte número 1 dos italianos.

Florença, Firenze, Florence. Uma combinação de queimada com handebol jogada por gladiadores dos tempos modernos. E com aquele charme / paixão / pavor típico dos filmes de máfia. Tudo isso misturado em uma modalidade na qual dois times de 27 jogadores se enfrentam para levar a bola até depois da linha de defesa do outro time (como o try no rugby e o touchdown no futebol americano). E essa é a única regra: vale mão, vale pé, vale MMA, vale absolutamente tudo dentro do campo. Ou melhor, da arena.

“Em 1994 eu passei por uma cirurgia de 15 horas, eu segurava um dos meus olhos na mão e todos os meus dentes tinham sido cuspidos. Este ano é a estreia do meu filho, que tem 18 anos.” 

E este esporte é tema do documentário Florence Fight Club, de 2010. O link para o filme completo, também no youtube mas com qualidade ruim, é este aqui. O trailer, abaixo, dá um gostinho:

 

| Dica do André Rival

 

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Google doodle japonês homenageia Robert Moog, o criador do sintetizador

Como no Japão, como dizem, já é amanhã, e amanhã é 23 de maio, o Google japonês homenageia o aniversário de Robert Moog, inventor do primeiro sintetizador moderno. Sim, nada de homenagens brasileiras a um dos episódios marcantes da Revolução Constitucionalista de 1932.

Se você já perdeu o seu tempo cantando com o Freddie Mercury ou dedilhando uma Les Paul, prepare-se para perder a sua tarde na versão japonesa do famoso site de busca.

sint

Dica do Marcelo Druck

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Braincast 17 – Memes: O novo Rock’n’Roll

No Braincast número 17 recebemos ela, a imperatriz, pedagoga e Ph.D da vida online, Bia Granja. Conversamos sobre MEMES! Onde vivem? O que fazem? Como se reproduzem?

E para desvendar esses e outros mistérios, Cris Dias, Saulo Mileti, Jairo Herrera e Luiz Yassuda participaram do papo, tentando desvendar os mistérios da memetização baseada na complexidade dos estudos efetuados, que contribuem para a correta determinação do assunto, assumindo importantes posições nessa eterna definição do desenvolvimento futuro da internet – baseado nos índices pretendidos. Entendeu? Curte. Não entendeu, compartilha. :)

Faça o download ou dê o play abaixo:

[1m40] Comentando os Comentários
[43m50] Borracharia do Seo Abel
[45m40] Qual é a Boa

Críticas, elogios, sugestões para braincast@brainstorm9.com.br ou no facebook.com/brainstorm9.

Feed: feeds.feedburner.com/braincastmp3 / Adicione no iTunes

Quer ouvir no seu smartphone via stream? Baixe o app do Soundcloud.

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Brainstorm9 pautando o site dO Globo

Nessa semana postei no B9 sobre uma campanha que a Africa lançou para Vick – com os palhaços Atchim & Espirro cantando um rap. E no meu post, fiz um comentário, dizendo:

Ao invés de representar o produto com o trivial “espirra; mamãe passa pomadinha; fica bom; vai brincar com o labrador”, usaram a dupla de palhaços Atchim & Espirro.

E hoje, a Revista Megazine (hospedada dentro do site do jornal O Globo) postou um texto, sobre o mesmo assunto. E, vejam vocês… curiosamente, disseram:

Na produção, que se tornou um viral desde que foi divulgada no Youtube, os dois interpretam rappers CANTANDO VERSOS como “ESPIRRA; MAMÃE PASSA POMADINHA; FICA BOM; VAI BRINCAR COM O LABRADOR”.

Não acreditam? Olhem as imagens. :)

Pelo jeito, os caras nem viram o vídeo, mas confiaram na nossa avaliação da parada. Fico feliz em saber. Mas ainda assim, é importante esclarecer algo que ficou confuso pra eles: “ESPIRRA; MAMÃE PASSA POMADINHA; FICA BOM; VAI BRINCAR COM O LABRADOR” é apenas o meu comentário sobre o lugar-comum que a agência fugiu na criação deste filme, entenderam? E não parte da letra, criada pelo Rincón Sapiência, como vocês disseram. Entenderam, RevistaMegazine?

De qualquer forma, fico feliz em saber que vocês usam fontes da melhor qualidade! Ahn, mas não esquecam: via Brainstorm9 sempre, ok? :)

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Elio Fiorucci e a invenção da Concept Store

Elio Fiorucci esteve no Brasil há poucas semanas para palestras e bate-papos em algumas universidades, e é uma pena que a repercussão da sua visita tenha sido tão aquém da merecida.

Ok, a última referência relevante da sua marca que tivemos por aqui foi uma “homenagem” dos Mamonas Assassinas (e ainda assim a calça Fiorucci ela não quis usar!). Além disso a marca foi adquirida por um grupo japonês no início dos anos 90, perdendo espaço no Brasil, e os mais jovens talvez nunca tenham ouvido falar da sua existência.

Pense nisso: foi Elio Fiorucci quem organizou a festa de abertura do mítico Studio 54, em Nova Iorque. Na festa de 15 anos da marca, também no Studio 54, a DJ foi uma jovem promessa da música chamada Madonna. Andy Warhol escolheu a vitrine da Fiorucci de Nova Iorque para o lançamento do seu jornal “Interview”, em 1977, e a noite de autógrafos contou com Truman Capote. Veja bem, estamos falando aqui da história da cultura pop como a conhecemos hoje. E Elio Fiorucci é um dos protagonistas.

Elio Fiorucci foi uma das primeiras pessoas a entender que o híbrido é importante para as culturas de massa, e sua ideia de vender lifestyle ao invés de um produto – que hoje pode soar batido e banal – foi pioneira. Levantando a bandeira “Contra a autoridade e a chatice” a Fiorucci rapidamente conquistou os jovens que se rebelavam contra os costumes burgueses no final dos anos 60. Tudo isso precedendo revoluções e contestações sociais no mesmo período, com um timing perfeito.

A primeira loja Fiorucci foi aberta em Milão, em 1967, com a pretensão de vender muito mais do que moda: a loja respirava atitude, e ali o caos era não só constante como muito bem-vindo. Nos jornais lia-se que o espaço era o “maior, mais louco e mais extravagante” que se tivesse notícia.

Poucos anos depois e sua segunda loja na cidade já contava com um restaurante e um teatro, uma prévia do que se veria anos depois em qualquer loja de departamentos e centros comerciais. Na época a revolução era tamanha e tão inusitada que foi decretado: “Fiorucci está destruindo a moda”. Na verdade, o que Fiorucci destruía eram velhos paradigmas e preconceitos.

As lojas da Fiorucci pelo mundo viravam pontos turísticos obrigatórios instantaneamente. Todos queriam poder fazer parte daquele mundo. Em um momento emblemático, em 1984, Keith Haring transformou a loja matriz em uma grande obra de arte, pintando todas as paredes e móveis durante 24 horas seguidas. A loja permaneceu aberta e curiosos podiam entrar, tomar os drinks que ali eram oferecidos, e apreciar o artista criando em tempo real. Tempos depois as pinturas foram literalmente arrancadas das paredes e vendidas em leilão. Assim como Haring, muitos outros artistas faziam da loja sua segunda casa, participando da festa em que havia se tornado a marca.

Elio Fiorucci criava desta forma, há 40 anos, a ideia de “concept store”, muito antes de o termo sequer existir. Em 2003 sua matriz tornou-se uma fast-fashion H&M, o que por si só é carregado até o pescoço de significado. Mas Fiorucci não desistiu da moda e, a poucos metros dali, reina colorida e plástica a sua Love Therapy, marca leve e despretensiosa.

Sobre seu legado, humildemente diz o seguinte:

“Espero, junto dos meus colaboradores e amigos, ter feito meu trabalho do modo correto e bem feito. Eu, certamente, me diverti!”.

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Tina Fey e as 4 leis da improvisação que vão mudar sua vida e queimar a gordura da barriga

Se nas últimas décadas o mundo passou a ser dominado pelos nerds e pelas mulheres Tina Fey é nossa rainha suprema. Nerd, gata e mais inteligente que eu e você somados, um amigo meu chegou uma vez a dizer “Tina, faz um filho em mim!” Não eu. Um amigo.

Quando falo que estou lendo a biografia da Tina Fey a reação mais comum é questionarem a existência da biografia de uma pessoa que ainda está viva e produzindo loucamente. Mas o livro — Bossypants, que não está diponível em português — é muito mais um apanhado de histórias engraçadas e auto-depreciativas da vida da comediante.

Lá encontrei uma parte que tem muito a ver com quem trabalha no mundo das ideias, criações e infrutíferas reuniões de brainstorm. Vem da formação do teatro de improviso do Second City, fábrica de comediantes que nos trouxe (entre suas sedes de Chicago e Toronto) gente como John Belushi, Gilda Radner, Dan Aykroyd, Chris Farley, John Candy, Catherine O’Hara, Eugene Levy, Steve Carell, Amy Poehler, Stephen Colbert…

Portanto segue aqui o trecho do livro onde Tina fala das regras do teatro de improviso que podem ser aplicadas diretamente em nossas vidas. O que provavelmente é uma violação de direitos autorais e vai tirar o B9 do ar para sempre. Salvem tudo em PDF. A tradução é minha e do meu mais novo melhor amigo, o Google Tradutor.


A primeira regra da improvisação é concordar. Sempre concorde e diga sim. Quando você está improvisando, isso significa que você é obrigado a concordar com o que seu parceiro criou. Então se nós estamos improvisando e eu digo, “Parado! Eu tenho uma arma!”, e você diz: “Isso não é uma arma. É o seu dedo. Você está apontando seu dedo para mim” nossa cena empacou. Mas se eu digo, “Parado! Eu tenho uma arma!” E você diz: “A arma que lhe dei para o Natal? Seu desgraçado!” nós começamos uma cena, porque concordamos que o meu dedo é na verdade uma arma de Natal.

Agora, obviamente, na vida real você não vai sempre concordar com tudo que todo mundo diz. Mas a regra de Concordar nos faz “respeitar o que o seu parceiro criou” e começar com uma mente aberta. Comece com um sim e veja onde isso leva.

Como improvisadora, eu sempre me irrito quando encontro alguém na vida real cuja primeira resposta é não. “Não, nós não podemos fazer isso.” “Não, isso não está no orçamento.” “Não, eu não vou segurar sua mão por um dólar.” Que vida é essa?

A segunda regra da improvisação não é só para dizer que sim, mas SIM, E…. Você é tem que concordar e, em seguida, acrescentar alguma coisa que criou. Se eu começar uma cena com “Caramba, como está quente aqui.”, e você simplesmente disser, “Sim …” a gente meio que ficou num impasse. Mas se eu disser: “Caramba, como está quente aqui.”, e você disser: “O que você esperava? Nós estamos no inferno.” Ou se eu disser: “Caramba, como está quente aqui.” e você disser: “Isso não deve ser nada bom para as estátuas de cera.” Ou se eu disser “Caramba, como está quente aqui.” e você diz: “Eu te falei pra não entrar na boca desse cachorro.” vamos chegar em algum lugar.

Para mim SIM, E significa não ter medo de contribuir. Contribuir é sua responsabilidade. Certifique-se sempre de que você está adicionando algo à discussão. Suas adições são válidas.

A próxima regra é faça afirmações. Esta é uma forma positiva de dizer “Não faça perguntas o tempo todo.” Se estamos em uma cena e eu digo: “Quem é você? Onde estamos? O que estamos fazendo aqui? O que há nessa caixa?” Eu estou colocando pressão em você para chegar a todas as respostas.

Em outras palavras: seja qual for o problema, seja parte da solução. Não basta sentar levantando questões e apontando os obstáculos. Todos nós já trabalhamos com gente assim. Essa pessoa é um saco. Geralmente é a mesma pessoa ao redor do escritório que diz coisas como “Não é calórico se você comer de pé!” e “Eu me senti ameaçado quando Terry levantou a voz.”

Fazer afirmações também se aplica a nós mulheres: fale em afirmativas em vez de questões apologéticas. Ninguém quer ir a um médico que diz: “Eu vou ser seu cirurgião? Estou aqui para falar com você sobre o seu procedimento? Eu era o primeiro da minha turma na Universidade Johns Hopkins, sabe?” Faça afirmações, com suas ações e sua voz.

Em vez de dizer “Onde estamos?” faça uma declaração como “Cá estamos na Espanha, Drácula!” Tá bom, “Cá estamos na Espanha, Drácula!” pode parecer um início terrível de uma cena, mas isso nos leva à melhor regra:

Não existem erros, só oportunidades únicas. Se eu começar uma cena como o que eu acho que é muito claramente um policial andando de bicicleta, mas você acha que eu sou um hamster em uma roda de hamster, adivinhem? Agora eu sou um hamster em uma roda de hamster. Eu não vou parar tudo para explicar que na verdade era para ser uma moto. Quem sabe? Talvez eu vou acabe sendo um hamster policial, que foi colocado na ronda da “roda de hamster” porque sou “cachorro louco” na rua. Na improvisação não existem erros, apenas belos acidentes felizes. E muitas das maiores descobertas do mundo foram por acaso. Olha aí para a manteiga de amendoim de Reese Cup, ou o Botox.

* estas regras não queimam a gordura da barriga

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Eles apenas amam pessoas

Já ouviu falar no Theron Humphrey? Fotógrafo, Theron resolveu utilizar a fotografia para se conectar com as pessoas com uma ideia, o This Wild Idea: percorrer os EUA e colher 365 histórias, uma por dia, formando um lindo banco de imagens e de contos reais. O objetivo dele é fazer com que essas imagens se tornem mais valorosas ao longo do tempo, ainda mais por elas estarem ligadas intrinsecamente às histórias contadas pelas próprias pessoas das fotos.

Todas as imagens podem ser vistas no site do projeto. Elas são separadas pela contagem do dia. Cada número corresponde a uma história. Clicando nela você pode ver ainda mais fotos e viajar nelas. O mais bacana é que você vê as fotos antes de ler a história, criando uma outra história na sua própria cabeça.

O fotógrafo ainda não completou as 365 pessoas e para isso, os americanos podem acessar o site e pedir para que ele vá até onde estão. Theron se propõe a ir até elas, tirar a foto e ouvir suas histórias. Um trabalho incrível e atencioso.

Vendo tudo isso, lembrei de Benjamin Jenks, dono do site Adventure Sauce (um manual aventureiro de como agir e viver no dia-a-dia, em viagens e no trabalho) e que resolveu realizar o sonho de sair pegando carona pelos EUA, no Hitchhiking Across the USA, conhecendo 930 pessoas, percorrendo 5.000 milhas, tirando 3.000 fotos e rendendo um vídeo de 162 segundos.

Ambos falam de sonhos de conhecer gente, viver experiências e ter histórias para contar. Mas acima de tudo e no final das contas, ta na cara que esses caras simplesmente amam pessoas.

PS: E para quem reconheceu a cachorrinha da foto, sim, é a Maddie, famosa pelo projeto Maddie The Coonhound. :)

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Mario Bros: O demolidor de Castelos!

Além de ser super divertida e extremamente bem executada, essa animação causa nostalgia aos fãs de Mario Bros (como eu). Aliás, minha opinião é que Super Mario World foi um dos games mais bacanas da história!

Enjoy. :)

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O que as pessoas buscaram em 2011?

Pode dar o play na Simone que o ano está mesmo terminando. Isso porque o Google lançou seu Zeitgeist 2011 pra que a gente perceba quantas coisas importantes aconteceram neste ano e pense duas vezes antes de dizer que ele passou rápido. O destaque, é claro, fica por conta do vídeo de retrospectiva, que consegue ser emocional e vendedor ao mesmo tempo. Dá uma olhada:

 

Mas o vídeo é só uma pequena parte dos dados que o relatório reúne. Você provavelmente já se perguntou alguma vez na vida se o Google fica rastreando seus passos na internet. Sim, ele fica. E depois conta pra todo mundo o que você faz, afinal um dos motivos é traçar um completo perfil dos internautas pelo mundo. Isso faz com que eu, particularmente, não me incomode com a intromissão.

No site, além de um apanhado global sobre as pesquisas feitas, você pode explorar país a país a lista dos 10+ procurados em 10 diferentes assuntos. Todos os dados ilustrados por gráficos classudos e animados. Sobre o Brasil, alguns dados me chamaram a atenção. Resolvi comentar aqui:

> A TV pauta a internet e não existe nada de novidade nisso. Mas um dos termos mais procurados foi a novela Rebelde, a Malhação da Record!
> 2011 foi o primeiro ano do governo Dilma, marcado pelas sucessivas trocas de ministros. Mas não há nenhum político na lista de pessoas mais pesquisadas, a grande maioria são cantores e gente que tenta ser, como Luan Santana e Michel Teló (ambos entre os 10 mais). Emblemático, não?
> Entre as coisas que o brasileiro mais buscou para comprar estão “bote inflável” (o que, pensando nas enchentes, tem lógica) e kit frescobol. Achei inusitado, porque imaginei que as pessoas pesquisariam mais sobre eletrônicos e suas funcionalidades.
> Na categoria esporte, o futebol domina. É a primeira posição, como também a quarta, a quinta, a sexta, a sétima, a nona e a décima. O segundo e o terceiro termo pesquisado são  relacionados a lutas. Ou seja, Anderson Silva fez o futebol começar a falar fino.
> Na categoria “comidas e bebidas”, só existe uma bebida. E é a cachaça vodka! E não é qualquer uma: a marca mais buscada foi a Smirnoff Grey Goose, uma das que, até onde sei, menos investiu em propaganda por aqui. Pelo valor médio da garrafa, eu diria que o brasileiro não tá engolindo qualquer coisa (ooou, precisa de algo forte pra ajudar a engolir uns sapos).

Enfim, fora tudo isso, tem muita informação no site, vale a pena dar uma olhada com mais detalhes e comparar os dados dos outros países.

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Natal geek

Se você tem acesso à rede mundial de computadores (a tal da internet) e vários gadgets com telas espalhados pela casa, chegou a novidade para deixar sua decoração de Natal mais geek: o Deck The Screens.  A brincadeira fica ainda melhor por ser interativa, Afinal, se você vai fazer o Natal na sua casa, provavelmente os convidados também trarão celulares com telas bacanudas. É só liberar a senha do wi-fi e… tchanã:

 

| via @betones

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Um carro movido a Coca-Cola e Mentos

Coca Cola Mentos Car

A Coca-Cola Zero poderia ser a solução para o problema do aquecimento global e uma alternativa como forma de energia renovável, mas a experiência não deu certo – apesar da comemoração no vídeo abaixo.

Foram necessários 108 garrafas de 2 litros de Coca-Cola e 648 Mentos para se locomover pela incrível distância de… 67 metros.

Mas isso não importa. É quase uma nova vida para o meme Coca-Cola e Mentos. Você pode também assistir em 3D.

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O futuro do varejo

A PSFK Consulting lançou hoje um interessante relatório sobre o futuro do varejo, que faz um retrato das mudanças que estão acontecendo com a experiência de compra.

Analisam o impacto das ferramentas digitais no varejo e o processo que faz os consumidores descobrirem novos produtos, experimentar, comprar e influenciar seu próprio grupo de novos potenciais compradores.

São 80 páginas, tudo em inglês, claro, mas vale o aprofundamento no tema. Se você prencher o cadastro no site, a PSFK te manda uma versão em PDF gratuitamente.

View more presentations from PSFK.

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Um novo outdoor para BP

Eu sei que o dono do posto de gasolina não tem nada com isso, e o vandalismo não se justifica, mas ele acabou pagando também pela crise da BP.

BP Oil

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A história do Rickrolling

Rickrolling History

Mais um incrível e útil infográfico da Online Schools. Útil sim, não questione isso, afinal, é a história de um dos memes mais marcantes da curta vida da internet.

Veja depois do jump.

The History of RickRolling


Subway vai iniciar a revolução do queijo em 1º de julho

Subway Cheese

Acabou. A internet venceu. Nada mais importa, nem os vazamentos infinitos de petróleo, nem cargueiros atacados, nem os buracos gigantes da Guatemala, nem mesmo o Ficha Limpa. Só o que você precisa saber agora é que: o Subway vai alternar a posição do queijo em seus sanduíches.

Tudo começou há 3 anos, quando um “protesto” tão bem humorado quanto nonsense advertia sobre a “desnecessária sobreposição de lacticínios” nos produtos da rede. Virou até camiseta.

Pois bem, a justiça enfim veio, e o Subway enviou um memorando aos seus funcionários ensinando sobre a nova maneira de distribuir o queijo. A partir de 1 de julho, o mundo vai ser diferente.

O criador do protesto original, Drew, decretou: “vencemos a guerra contra a indecência geométrica”.

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Em qual agência brasileira você gostaria de trabalhar? (Edição 2010)

Ranking Agências 2010 Publicidade Propaganda Trabalho

Mês de junho é mês de Copa do Mundo, de Cannes Lions e da pesquisa anual do Brainstorm #9 que pergunta: “Em qual agência brasileira você gostaria de trabalhar?”.

A pesquisa é rápida, indolor, anônima e, não custa lembrar, sem pretensões científicas, estatísticas ou que quer que seja. Digo isso pois todo ano o ranking é polêmico, incluindo a reclamação da não presença de alguma agência na lista inicial.

Como você sabe, seria impossível incluir todas as empresas de comunicação do Brasil em uma pesquisa informal como essa, e a lista é baseada no rankings das maiores (segundo M&M e Ibope) e também aquelas que, de alguma forma, tiveram destaque no site no último ano.

A intenção com o ranking é tentar mostrar um pouco a percepção das agências diante de profissionais e estudantes de comunicação, e a não separação de disciplinas, misturando online, offline, promoção, etc, é proposital.

Li recentemente que um grupo de consultoria internacional vai realizar no Brasil uma pesquisa para responder a mesma pergunta – as melhores agências para se trabalhar – que já é feita em outros países há alguns anos. Quando o resultado sair, poderemos comparar se o ranking obtido aqui no Brainstorm #9 se assemelha de alguma forma.

Dito tudo isso, responda depois do jump. Se tiver problemas, responda aqui. E também, relembre o resultado dos três anos anteriores: 2007, 2008 e 2009.

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Publicidade contextual, algumas vezes no lugar e na hora errada

A publicidade contextual quer ser útil, mas nem sempre ela é sensível, como bem demonstrado nesse caso abaixo.

Vai se fazer o quê? O veículo é que tem que monitorar seus espaços publicitários caso a caso.

CNN Dennis Hopper Death

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Groovin’ With Ken!

Ken Toy Story 3

A Pixar publicou em seu canal no YouTube mais um “viralzinho” para promover “Toy Story 3″ (lembra do comercial vintage do urso?).

É como se fosse uma entrevista com um dos novos personagens da animação, Ken, que encara perguntas do tipo: “como você se sente sendo um cara que é um brinquedo de menina?”

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A mídia social da pequena e média empresa

Há algum tempo, venho pensando nas pequenas e médias empresas e sua relação com as Mídias Sociais. Claro, temos aqui como colaborador o Bob Wollheim, empreendedor que poderia até falar com mais autoridade a respeito de suas descobertas para a ResultsON, mas queria falar mais de empresas com negócios um pouco menos inovadores, por assim dizer, do que as startups de tecnologia que são pauta mais freqüente por aí.

Por isso, conversei com três amigos, com negócios distintos: o Erik Momo toca a 1900, pizzaria aqui de São Paulo criada em 1983 por sua família e, hoje, uma (na verdade, cinco) das casas mais requintadas quando o assunto é pizza; o Rodrigo Zapico estudou comigo na ECA-USP, mas preferiu a fotografia e especializou-se em fotografia de casamentos; o Maestro Billy é DJ e produtor musical e mantém, junto com sua mulher Mafê, o Estúdio Mellancia de produção de áudio.

Em comum, seu core business não é exatamente uma novidade no mundo, mas os três experimentaram o relacionamento mais direto com clientes, prospects ou formadores de opinião pelas Mídias Sociais e, em maior ou menor escala, possuem resultados interessantes para compartilhar.

Outra coisa em comum é o fato de todos eles ainda se enquadrarem em Pequenas ou Médias Empresas. Sobre as pequenas empresas, há dados interessantes do IBGE (talvez um pouco ultrapassados por serem de 2002, mas não muito distantes, devido à curva de evolução dos números desde os anos 80) sobre sua participação na economia do país: correspondem a 22% da receita gerada por todo o setor de comércio e serviços do país, mas respondem por mais de 60% dos empregos formais. Não são poucas as análises que apontam na reforma tributária à micro e pequena empresa uma grande saída para a geração de empregos no Brasil.

Incluo aqui também uma Média Empresa, a 1900, devido a um único fator que a torna comparável às Pequenas Empresas: seu orçamento publicitário anual não representa uma conta interessante às grandes agências, isto é, não se trata de uma quantia exorbitante para ser queimada em mídia e fazer o círculo veículo-BV-agência funcionar com grandes resultados. Não significa que a empresa gaste pouco, mas significa que ela não se pode dar ao luxo de gastar mal.

Como eles andam utilizando as Mídias Sociais para se aproximar de seus clientes?

– Da experiência pessoal para o perfil da empresa

Todos apontam o uso pessoal como primeiro contato. “Éramos nerds, usávamos CP500, TK82, TK85, AppleII e seus vários clones. Aprendemos a desenvolver a curiosidade e fizemos muita coisa com as precárias ferramentas que tínhamos. Videotexto, BBS, etc. Era a ‘internet’ da época” – conta Momo, que em uma discussão com amigos, soube do Twitter e que eles já haviam embarcado na onda. “Pensei ‘Eu estou fora! Não estou honrando minha turma! Preciso entrar e ver o que é’”. A febre do Orkut e a onda dos blogs também foi lembrada como um início do contato com estas novidades. “Voltei a me satisfazer por poder escrever os textos que tanto gosto e publicá-los por aí” – diz Zapico. Billy completa a idéia: “naquele momento (febre do Orkut) não sabíamos o tamanho que isso teria na nossa vida empresarial.”

Uma vez ambientados, a conclusão de utilizar tais canais para os negócios foi clara. Os perfis no Twitter pessoais geraram os perfis da empresa, de contato direto com o público. Mas não parou no Orkut, nos blogs ou no Twitter: Facebook e até o Ning também entram no discurso.

E como foi o primeiro impacto da experiência? Billy falou a respeito da crítica: “Numa busca no Twitter, achei um @ falando mal de uma dos programas web que cuidamos. Começei a seguí-lo e perguntei por que ele não gostava e ainda falava mal do produto. Na hora houve uma mudança de atitude. No final ganhei mais um ouvinte contente pela resposta e rapidez no contato direto”. Momo explicou um pouco da experiência com a crítica pela 1900: “Se alguém escreve algo sobre a 1900, qualquer um pode ler. O lado bom disso é que os elogios são compartilhados, mas as reclamações também”.

A transparência, quando se fala em comunicação de empresas, também é uma experiência bastante nova. “Ao entrar em contato com um cliente que reclama, você expõe suas falhas a todos os seus seguidores”, relata Momo, que fala em maior responsabilidade sobre o que se fala. “Uma vez escrita, por mais que se apague da sua timeline, ela (a mensagem) deixa vestígios” – e completa – “99% das informações são publicadas por mim e procuro fazer com cuidado para não deixar um texto com possível erro de interpretação”. Zapico conta sobre o relacionamento com suas clientes: “Não é nada difícil ter noivas me adicionando no Facebook e Orkut. Portanto ‘andar na linha’ e ser ‘politcamente correto’ nas mídias sociais é quase uma obrigação”.

– Resultados: contatos virtuais viram contatos reais. E trazem oportunidades

Billy é enfático quando fala sobre a experiência. “Excelente”. E completa: “Muitos contatos virtuais viraram contatos pessoais e consequentes novos clientes”.

Zapico e Momo falam sobre o contato com pessoas de fora de São Paulo. “Recentemente, recebi uma cotação de uma noiva da Bahia que havia visto um tweet de um dos meus seguidores comentando a respeito de fotos de casamento. Entrou em contato comigo e, dois e-mails depois, fechamos contrato para cobertura de seu evento em Salvador” – explicou Zapico. Momo diverte-se: “Há seguidores de clientes de fora de São Paulo que estão se organizando para virem conhecer a 1900, de tanto ouvir falar”.

– E o que interessa aos comunicólogos de plantão?

Se hoje tocam suas iniciativas em Mídias Sociais sozinhos, o futuro pode reservar alguma alocação de verba para melhorar o trabalho de comunicação online. “Atualmente, anuncio apenas em um guia de alto padrão e Google AdWords. No futuro, havia planejado a criação de um canal no YouTube para veiculação de filmes que ajudem as noivas na escolha de todos os profissionais do casamento.” – conta Zapico, que afirma – “Na verdade, seria interessante algo específico para esse tipo de mídia, sim”.

Momo vai ainda mais longe: “A publicidade vai mudar totalmente”. O futuro pode reservar um CRM online bem apurado: “Com base em histórico de consumo (sua própria base), preferências pessoais e hobbies (Facebook, Orkut) e locais frequentados (Foursquare), pode-se acertar perfeitamente o que cada cliente espera”. “A 1900 não tem um planejamento tradicional, mas já começamos 2010 com um direcionamento muito claro para Mídias Sociais”.

Billy conclui: “É a hora de começar a procurar um planejamento mesmo. Temos que pensar e agir de forma mais especifica para alcançar melhor e mais rápido os objetivos propostos pelo relacionamento nas Mídias Sociais”.

Não sei se algo aqui foi exatamente uma novidade, mas considerando que não estamos falando de empresas de tecnologia, o conhecimento da causa impressiona. Com certeza, há neste grande bloco de empresas muitas vezes ignoradas pelas agências grandes com áreas modernetes grandes oportunidades de comunicação muito bem feita, com chances de realmente tocar as pessoas como aqueles casos que vemos no exterior, mas que geralmente só funcionam no mundo mágico dos videocases.

Estou convencido que algumas das vagas que pequenas e médias empresas gerarão são voltadas a profissionais de comunicação. Considerando que este Eldorado de Mídia Social possui mais de 15.000 “Social Media Experts” por auto-definição, quem sabe não sejam 15.000 experts devidamente empregados num futuro próximo?

Brainstorm #9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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