José Cuervo “engarrafa” sua própria história

A José Cuervo encontrou uma maneira bacana de contar sua história, ou melhor dizendo, engarrafa-la. Com criação da McCann de Nova York e produção do estúdio de animação Laika House, a marca de tequila revela momentos pontuais de sua trajetória, narrando acontecimentos vivenciados por membros da família chamados José Cuervo em diferentes gerações.

Do patriarca fundador da marca até o criador da margarita, passando por um rebelde que ajudou a expulsar os franceses do México, tudo foi recriado de uma maneira muito bacana.

Também foi criado um aplicativo ativado pela garrafa da José Cuervo clássica, que ajuda a criar uma experiência digital com a história da marca.

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Banana pra dar e vender

O gesto do Daniel Alves, de uma presença de espírito muito bem-vinda, gerou milhares de comentários e uma campanha com famosos que por sua vez gerou uma infinidade de textos, postagens e novos comentários de tudo o que é jeito. Tem pra todos os gostos. O viés também vai de acordo com a preferência do freguês. Cada um tem a sua agenda, meus amiguinhos.

Um colunista da Carta Capital diz que não devemos juntar macaco e banana em campanhas contra o racismo (hein?). Gente que adorava o auê ficou decepcionado porque atrás da campanha existe uma agência de propaganda (não me diga). Teve um cara no Twitter que falou que era negro e que eu não sabia do que estava falando. Tem um povo que não gostou do #somostodosmacacos porque, afinal, ninguém é macaco – por que não #somostodoshumanos?

Um amigo meu disse que preferia algo mais agressivo, tipo #enfiaessabanananoc*, no que eu concordei. Até eu resolvi escrever um texto, ora, vejam só – minha agenda, caso vocês não saibam, é soprar as brasas que alçarão meu balão de festa junina ao estrelato nas redes sociais.

Não temos a menor noção do impacto da hashtag no dia-a-dia das pessoas, mas preferimos vaticinar o certo e o errado tendo como amostragem nossos amigos do Facebook

Mas as poucas considerações que faço acerca da campanha publicitária são:

1. Difícil prever quando sairá algo autêntico do Neymar além dos dribles. Tudo ali é estudado, o que é uma pena – pena pra nós; ele parece estar muito bem, obrigado.

2. O Luciano Huck está em todas e dessa vez lançou uma camisa de R$69,00 para surfar a onda – deve haver alguma espécie de Nobel pra isso.

3. Não temos a menor noção do impacto da hashtag no dia-a-dia das pessoas, mas preferimos vaticinar o certo e o errado tendo como incrível amostragem nossos amigos do Facebook (os que pensam como a gente, porque os que pensam diferente já foram devidamente expurgados).

E 4. Racismo não é um problema apenas dos negros, embora sejam eles que sofram na pele com isso, racismo é um problema da humanidade. Portanto, se alguém vier com a carteirada de que é negro e que por isso tem autoridade inconteste e a palavra final sobre o assunto, levanto meu registro geral de homo sapiens sapiens e cabôsse.

Mas isso, é claro, é só o que eu penso.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Cruz Vermelha desafia jovens a ficarem do lado certo em um desastre

Em busca de voluntários jovens, a Cruz Roja Colombiana Seccional Antioquia pediu que a TBWA da Colômbia encontrasse uma forma de mostrar a importância de se estar preparado para ajudar o próximo diante de um desastre. A agência constatou, então, que a melhor forma de se comunicar com o público-alvo seria por meio do rádio, já que muitas pessoas passam o dia ouvindo as estações locais usando fones de ouvido em seus dispositivos móveis.

O resultado foi um spot em estéreo, que divide os fones de ouvido em “lado certo” e “lado errado”, ou seja, aqueles que ajudam e aqueles que não ajudam ao próximo em situações de desastre. É interessante ouvir como a narrativa se evolui.

Para conseguir aproveitar ao máximo, use fones de ouvido.

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Como seria sua vida com um lag de 3 segundos

Quando se comenta sobre a irritação causada por um lag na rede, muita gente pode dizer que estamos reclamando à toa. Afinal são míseros segundos de atraso, nada que vá mudar nossas vidas, não é mesmo?

Para provar que um lag realmente é algo que atrapalha a nossa experiência na web, o provedor de internet sueco Umea Enegi criou um experimento curioso: montou uma estrutura em um Oculus Rift, com ajuda de uma webcam e de um Raspberry Pi, que trazia o lag para a vida real de 4 voluntários. Usando a engenhoca, a visão deles ficava poucos segundos atrasada em relação à realidade. Parece pouco, mas as situações do cotidiano se tornaram muito mais complicadas.

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Além de se perderem em atividades simples como uma partida de ping pong ou uma aula de dança, eles se sentiam ‘deslocados’. A irritação chega a ser evidente em alguns casos, como o da moça que não conseguiu acompanhar os passos na aula de dança. Esse vídeo mostra a visão em primeira pessoa, e é ainda mais desesperador (e pode causar enjoos).

O resultado virou uma campanha, com um slogan matador: “Se você não aceita lag na vida offline, por que aceitaria no online?”

Um jeito divertido de mostrar a importância das experiências em tempo real, sem atraso por conta da conexão mambembe.

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Quem precisa de namorado quando se tem o Booking.com?

Que mulher nunca sonhou em viajar com o homem amado, para um destino paradisíaco, para vivenciar experiências incríveis? Pode ser que muitas não admitam isso, mas se tem uma parcela que já começa a sonhar com casamento logo no começo do namoro, tem uma outra – maior ainda – que quer mesmo é fazer as malas para uma viagenzinha romântica. O problema é que nem sempre o cara está afim ou curte as mesmas coisas que você.

A solução? Usar o Booking.com para fazer as reservas e ir sozinha mesmo, tipo a protagonista do novo comercial do site de reservas de hospedagem. Com criação da Wieden + Kennedy de Amsterdã, Booking Brianless prova que é possível se divertir horrores, fazer tudo o que você quiser – como comer mariscos, andar a cavalo e ir à praia – na melhor companhia possível: a sua.

Afinal, você até pode amar o seu namorado, mas também é possível amar ir sozinha para um resort…

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Optum Pro Cycling propõe abordagem diferente para incentivar o ciclismo

Para muitas pessoas, a melhor motivação para se fazer atividade física é a qualidade de vida. Para outras, é poder ter um corpo sarado, de dar inveja. Mas para uma boa parcela da humanidade, a melhor motivação que existe é saber que queimando calorias em um exercício, você poderá consumir calorias. Provavelmente foi nestas pessoas que os criativos da agência Solve pensaram ao criar Calories, novo filme para a Optum Pro Cycling.

Aqui, vemos um grupo de ciclistas pedalando enquanto consomem todo tipo de alimentos – inclusive aqueles geralmente proibidos em dietas. Afinal, quanto mais você pedala, de mais combustível você vai precisar… Quer argumento melhor do que esse? Bora pedalar…

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Microsoft se posiciona como ‘rebelde’ em novo comercial para a Nokia

Em um mundo cheio de Androids e iPhones, ter um Windows Phone pode ser sinônimo de rebeldia? Para a Microsoft, isso não só faz sentido, como se tornou também o tema do primeiro comercial da marca para os celulares da Nokia que usam o sistema operacional da empresa.

Esteticamente, o diferencial do Windows Phone é evidenciado ao colocar o protagonista do comercial em roupas bastante coloridas, circulando por um cenário em preto e branco, em uma interessante referência à diversidade de cores dos aparelhos da Nokia.

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A trilha sonora, da banda inglesa “The Kinks”, reforça o conceito com o refrão ‘not like everybody else’ – enquanto o moço caminha pelas ruas ouvindo a canção a partir do seu Lumia 1020, os passantes parecem surpresos e chocados.

Pode parecer um exagero, mas é uma interessante estratégia para um sistema operacional que ainda amarga uma terceira posição no market share. Além disso, o TechCrunch lembra que a Apple já havia usado o mote revolucionário no seu histórico comercial ‘1984’.

Não por coincidência, hoje mais de 25 mil funcionários da Nokia estão oficialmente se tornando colaboradores da Microsoft. Muitos deles estão divulgando selfies com seus novos crachás, e o vídeo da campanha ajuda a motivar essa nova equipe que se junta ao time da empresa de Bill Gates – afinal, eles não são como todos os outros.

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Barclays mede frequência cardíaca de fãs da Premier League

Se 2013 foi o ano das pegadinhas, quando grandes encenações invadiram o universo da publicidade, a impressão que se tem é que 2014 será marcado pelos “experimentos sociais”. Ainda não chegamos à metade do ano e já perdi as contas de quantas marcas usaram estas ações para testar a reação das pessoas diante disso ou daquilo. Isso tudo para dizer que a lista segue crescendo, desta vez com o #YouAreFootball Experiment, com o Barclays medindo a frequência cardíaca dos torcedores durante a Barclays Premier League.

A ideia não é propriamente nova – afinal, medir a frequência cardíaca de alguém durante momentos de grande emoção já foi feito várias vezes, em diferentes segmentos. O destaque, aqui, acaba sendo mesmo a execução.

O experimento foi realizado em diversos locais, como o Emirates Stadium, Anfield, Barclays Premier League Live, em Johannesburg, além de pubs em Londres, Manchester e Liverpool. Participaram desde lendas do campeonato, como Robert Pires, Shaun Goater, Gary Mabbutt e John Aldridge até torcedores do Arsenal, Manchester City, Tottenham Hotspur e Liverpool.

A medição, realizada em um fim de semana de jogo, mostra que a frequência cardíaca de um torcedor aumenta, em média, 145.5% quando seu time está em campo, chegando a 215.5% quando a equipe marca um gol.

A criação é da Dare.

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O que todo brand manager precisa prestar atenção na campanha da Nike para a Copa

Deixa eu te contar qual a parte que eu mais gosto do meu trabalho. Eu sou louco por desconstruir ideias, a versão mental de abrir aquele brinquedo para ver como ele é feito (ainda bem que não preciso remontar depois antes que meus pais percebam que eu quebrei tudo). Se eu vejo alguma campanha e rola aquele arrepiômetro de “é isso!” eu preciso saber o que é esse isso. Eu faço assim com filmes, séries, livros e sim, com campanhas publicitárias. Já fiz jobs que foram um sucesso e que depois descobri que foram sucesso por motivos diferentes do que eu tinha pensado quando o concebi. Em outras palavras, dei sorte e preciso aprender como não precisar contar com a sorte da próxima vez. Desmontando as coisas eu ganho pecinhas mentais para construir as próximas.

Essa nova campanha de Nike pra ~Copa do Mundo~, “Winner Stays”, causou isso em mim quando foi lançada ontem e cá estou eu aqui, numa manhã de sábado, inclinado em cima do computador tentando botar as peças de volta no lugar. Em 2010 nossas cabeças foram explodidas com “Write de Future”, uma história que saiu do celeiro do Sr. Wieden e do Sr. Kennedy para coisas épicas. Em 2010, “Write the Future” era a melhor maneira de falar sobre o momento máximo do futebol e, chegando 2014, todo mundo que trabalha com isso queria ver-na-Copa: qual vai ser o “próximo Write the Future”. Taí ele.

Winner Stays é sobre a era das redes sociais sem ficar se preocupando no que “funciona na xoxal media”.

“Write the Future” era a Nike dizendo “Eu sou foda, eu patrocino os jogadores mais fodas do mundo e chegou o momento mais épico de eles decidirem como vai ser a vida deles: aquele campeonato que a gente não pode dizer o nome porque quem patrocina é meu concorrente.” Essa história fala muito com o moleque-boleiro que respira futebol o tempo todo — o principal target da Nike em futebol — e também se aplica à vida de qualquer um. Cada momento é decisivo, cada decisão certa e errada muda toda a história da sua vida. Tenha medo. Brilhe. Quando em novembro do ano passado eu vi o meu xará pegar a bola quase no meio de campo e, sozinho, classificar Portugal pra Copa na hora me veio “Write the Future” na cabeça.

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Na Copa de 2010 não tinha Instagram nem Snapchat. O orkut ainda era líder no Brasil, Twitter era coisa da alta social media, o iPhone tinha sido lançado 3 anos antes

Portugal estava fora 1 segundo antes e agora tudo tinha mudado. Os contratos do Ibrahimovi? é que estavam sendo rasgados e Gael García Bernal recebia uma ligação para estrelar “Rolando 2, A Vingança”. Só que estamos em 2014. Pode não parecer mas a gente mudou pra caramba de lá pra cá. O mundo político e econômico pode nem ter mudado tanto, mas a maneira como a gente se vê deu uma guinada gigante.

Tudo isso por causa de uma coisa: o mobile. Eu podia dizer que o que mudou mesmo de 2010 pra cá foram as redes sociais, e eu não estaria de todo errado. Mas é que as redes sociais viraram mainstream, orkutizaram se você preferir, por causa do mobile. Até então rede social era coisa de quem tem computador ou bota dinheiro na lan, ainda era coisa de nicho e de nerd. Com um celular na mão rede social passou a ser coisa de todo mundo. Um bilhão de pessoas usam o Facebook via mobile no mundo. O Zazap já tem metade desse número.

Na Copa de 2010 não tinha Instagram nem Snapchat. Em 2010 o orkut ainda era líder no Brasil, Twitter era coisa da alta social media, o iPhone tinha sido lançado 3 anos antes e o Android tinha 2 anos de idade. Quatro anos depois e o número de pessoas acessando o Facebook via telefone ou tablet já é maior que a metade do número de usuários ativos. É só mais gente online? Sim, mas estar conectado ao mundo em um dispositivo que não só está o tempo todo com você como tem uma câmera muda completamente jogo (pra não passar esse texto sem nenhuma analogia futebolística, sabe).

Dizer que a comunicação agora é mobile é mais do que fazer imagens que podem ser vistas em telas pequenas. É pensar em como isso mudou nossa maneira de ver o mundo e nós mesmos.

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A chave para entender “Winner Stays” é contrastá-lo com “Write the Future”, que era sobre superstars fazendo superstarzices. A gente era só a torcida vendo o jogo pela TV. Agora é outra parada.

“Pô, Cris, mas o que o telefone celular tem a ver com um comercial onde um monte de gente joga bola? Quero fumar o que você fumou.” O mobile mudou a maneira como a gente se vê. Com a dobradinha redes sociais + mobile o foco virou totalmente para as pessoas que importam, nós e nossos amigos. Literalmente: se antes a câmera apontava pro mundo agora celular bom tem que vir com câmera que olha pra gente. Eu, eu, eu e meus parça junto.

Em 2009 escrevi um texto profetizando que as redes sociais iam acabar com o conceito de celebridade, que nós íamos ser as celebridades, cada pessoa do planeta sendo estrela pros nossos amigos. Eu confesso que até pouco tempo eu andava deprê com esse post, choramingando por aí que tinha errado na previsão, o cachê do Luciano Huck sambando na minha cara. Agora me parece que as coisas estão mudando sim. O Instagram, por exemplo, é a rede das fotos hipsters, dos ângulos bem sacados, das texturas orgânicas, dos pezinhos vestindo All-Star vistos de cima, certo? Errado, esse é o seu Instagram e o meu.

Pegue uma amostragem real de pessoas e o que você vai ver no Instagram é gente. Rostos, selfies, amigos, galera, the zuera never ends. Se o Instagram é feito de momentos estes momentos estão recheados de pessoas. É para isso que elas usam suas câmeras, para falar das outras pessoas à sua volta. A chave para entender “Winner Stays” é contrastá-lo com “Write the Future”, que era sobre superstars fazendo superstarzices e dando pra molecada a mensagem de que “você pode ser esse cara, é só escrever seu futuro”. A gente era só a torcida vendo o jogo pela TV. “Winner Stays” é outra parada.

Winner Stays é a propaganda máxima da era do selfie.

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Em vez de ficar tentando fazer “o que funciona no mundo xoxal”, a Nike foi na essência do que é vivermos num mundo conectado

A Nike podia fazer o que muita marca aí vem fazendo. “Vamos publicar um selfie! Tá todo mundo fazendo um selfie!” It’s not the selfie, bitch! É o que o selfie significa. É ter as pessoas como centro da mensagem, é a marca falando como pode ajudar a vida das pessoas e não falando “olha como eu sou incrível”, contado de uma maneira incrivelmente criativa. Quando as maiores celebridades do mundo tiraram um selfie no Oscar o que foi que a gente pensou? “Que legal, eles são toscos que nem eu.” E o selfie saiu da marginalidade. (obrigado, Ellen)

“Winner Stays” é um monte de moleque maluco por futebol encarnando seus ídolos. É todo mundo ali no campo, é Neymar e Rooney ajudando os caras, junto e misturado. Porque pro moleque do campinho de terra o Neymar é celebridade mas aquele colega que joga do lado dele, que é muito fera e que todo mundo tem certeza que vai virar profissional um dia, esse cara também é celebridade pra aquela galerinha, ele é sucesso, todo mundo quer ser ele.

A patada de misericórdia é o final do filme. É pênalti. Aí o lelek vira pro CR7 e diz “Deixa que eu bato.” É o Ronaldo, cara! Bola de ouro, milionário, pega-geral, barriga-de-tanquinho! “É, deixa que eu bato.” A torcida no filme enlouquece, eu enlouqueço. “Ma che è questo???” O moleque dá uma cavadinha. É gol! Fim de jogo, quem ganhou fica, quem perdeu vai pra de fora. O gol não foi do Ronaldo, o gol foi meu e seu, porque a gente é tão sinistro quanto o Ronaldo. Pelo menos nas nossas mentes.

Em vez de ficar tentando fazer “o que funciona no mundo xoxal”, a Nike foi na essência do que é vivermos num mundo que vai caminhando para ser todo conectado e com uma puta ideia criativa se conectar com essa verdade. Chega de falar de mim, vamos falar de você. Viralizar é a única consequência possível.

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Google Glass Into The Wild with WWF

Les équipes de WWF Nepal se sont associées à Google Glass pour nous emmener à la recherche de rhinocéros, afin de mieux comprendre le comportement de l’animal et d’aider à la survie de l’espèce. Une création touchante montrant à travers le regard de Sabita Malla que la technologie peut nous aider à préserver un écosystème.

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Nike tenta criar a partida de futebol perfeita…ou quase isso

A menos de dois meses para o início da Copa do Mundo FIFA 2014, o futebol tem sido tema recorrente nos comerciais de diversas marcas, algumas delas se saindo muito bem – especialmente aquelas que têm feito isso extraoficialmente, como foi o caso da TAM recentemente. Hoje, a Nike colocou no YouTube um novo filme que simplesmente extrapola os limites da imaginação ao tentar criar a partida de futebol perfeita… ou pelo menos o mais próximo disso.

Com criação da Wieden + Kennedy de Portland, Winner Stays tem direção de Ringan Ledwidge (quem não se lembra de outro trabalho dele, Os Três Porquinhos?)e produção da Rattling Stick, com VFX dos mestres do The Mill. 

E não é só nos bastidores que foi criado uma espécie de time dos sonhos, já que o elenco de estrelas do futebol – e de outros segmentos – também é de tirar o fôlego: Cristiano Ronaldo, Neymar., Wayne Rooney, Zlatan Ibrahimovi?, Gerard Piqué, Gonzalo Higuaín, Mario Götze, Eden Hazard, Thiago Silva, Andrea Pirlo, David Luiz, Andrés Iniesta, Thibaut Courtois e Tim Howard.

Kobe Bryant, Jon Jones, Anderson Silva e Irina Shayk também fazem uma aparição, mas quem rouba a cena de verdade é o Incrível Hulk (sim, o super-herói, não o jogador…), que entra no jogo graças ao VFX da Luma Pictures.

Ao longo de quatro minutos, a gente se vê envolvido pela história de alguns garotos em uma partida de futebol, que resolvem assumir a identidade de seus jogadores favoritos. É claro que nem sempre as coisas saem do jeito que eles imaginaram, mas vale tudo nessa brincadeira.

Com legendas em português.

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Nike – Winner Stays

Voici le nouveau film de Nike « Winner Stays », deuxième partie de la campagne football 2014 Risk Everything avec Cristiano Ronaldo, Neymar et Wayne Rooney. Tous sont rejoints par une équipe de superstars du football ainsi que par des invités de marque. Plus de détails et la vidéo dans la suite.

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Crianças desaparecidas estampam selos no Canadá

Ao longo dos últimos anos, vimos aqui pelo B9 boas ideias para ajudar a divulgar crianças e adultos desaparecidos, utilizando a tecnologia a favor desta causa. Redes sociais, erro 404, QR Codes e até mesmo aqueles 5 segundos de anúncios antes dos vídeos no YouTube, tudo isso já foi usado. No Canadá, a The Missing Children’s Network resolveu voltar ao básico com ajuda da Lowe Roche, colocando os rostos das crianças desaparecidas em selos.

Entrando em seu segundo ano, a campanha Hope With Every Letter conta com um site, o MissingKidsStamps.ca, onde é possível personalizar selos com fotos de crianças que desapareceram, permitindo que estas imagens cheguem a todos os cantos do país – e quem sabe, até do planeta.

Apesar de as formas de comunicação entre as pessoas estarem cada vez mais concentradas no meio digital, muita gente ainda utiliza os meios analógicos – como o correio -, ainda mais agora, com a oportunidade de ajudar a divulgar e quem sabe até localizar essas crianças. É uma bela sacada e que deveria ser usada em outros países.

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Facebook chega a 1 bi de usuários móveis mensais e confirma futura de rede de anúncios

Ao anunciar seus dados financeiros do primeiro trimestre, o Facebook revelou um interessante dado: já ultrapassou a marca do 1 bilhão de usuários móveis mensais, de um total de 1,28 bilhões usuários ativos no mundo todo. Há pouco menos de um mês, a rede social anunciava o marco de 1 bilhão de usuários móveis totais – aparentemente, eles continuam acessando o Facebook todos os meses.

A métrica significa um aumento de 34% se comparado com os números do ano passado, e o gráfico mostra que o crescimento do acesso através de gadgets móveis é contínuo.

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No mesmo evento, a COO Sheryl Sandberg também confirmou os rumores sobre uma rede de anúncios para plataformas móveis, que realmente está sendo desenvolvida pelo Facebook: “Ainda estamos bem no início dos testes para uma rede de anúncios para mobile. Realmente vemos uma oportunidade para melhorar a relevância dos anúncios que as pessoas veem tanto no Facebook quanto fora dele. Mas realmente, ainda é muito recente e acabamos de começar os primeiros testes”, revelou Sheryl.

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ShortCuts usa referências de 70 filmes para falar de inspiração para a Hyundai

O cinema costuma ser uma grande fonte de inspiração para o universo publicitário, que costuma utilizá-la com frequência para gerar impacto e engajamento. Mas não para por aí. Na Alemanha, a Hyundai está lançando uma nova campanha, que parte da pergunta “O que inspira você?” e a primeira resposta vem em forma de um vídeo de 10 minutos criado pelos cinéfilos do ShortCuts, que usaram referências de 70 clássicos da sétima arte.

Nas próximas semanas, especialistas de outras áreas deverão responder a pergunta, cada um à sua maneira, mas este primeiro vídeo é imperdível.

É divertido tentar adivinhar qual será o próximo filme e ter a oportunidade de se surpreender com as escolhas dos ShortCuts, que ainda contracenam com discreto i10. Vale pelas risadas e legendas em inglês estão disponíveis.

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Animação da WWF revela um drama no fundo do mar

A música é um importante elemento Seastars, campanha da WWF da Holanda com conceito da Ogilvy & Mather de Amsterdã e animação do estúdio Not To Scale. Composta por Darre van Dijk e Guido Dieteren, a canção é interpretada pela Guido’s Orchestra e Wyke van Weelden e ajuda a criar o clima dramático para mostrar uma história que se passa no fundo do mar.

Tão bela quanto triste, de certa maneira esta animação traz aquele sentimento dos primeiros minutos de Procurando Nemo, quando ocorre uma tragédia, aqui causada pela pesca em larga escala.

A canção está disponível para compra no iTunes.

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‘All you can’t eat’, uma ação que doa parte da sua refeição exagerada para quem tem fome

Sabe quando você visita aquele restaurante incrível, mas que tem uma porção bem exagerada? Aconteceu muito comigo em viagens para os EUA, onde o meu problema nem era o preço do prato – que no geral era bem barato ou ao menos razoável – mas o tanto de comida que eu me via obrigada a jogar fora (isso depois de me esforçar bastante, diga-se de passagem).

A campanha ‘All you can’t eat’ trabalha exatamente com essa parte do seu prato que você provavelmente não vai aguentar, e que acabará no lixo.

Criada pela Ogilvy & Mather de Duesseldorf, a ação coordena com alguns restaurantes o oferecimento de porções um pouco menores para aqueles pratos que costumam ser mais fartos, mas cobrando o mesmo preço. O valor economizado pelo restaurante é então doado para o Banco Alimentar, instituição que se dispõe a oferecer alimentos para quem não tem o que comer.

A implementação do projeto é super simples – basta um adesivinho colado ao lado do prato que participa da campanha. Você come bem, não fica estufado e ainda ajuda a encher a barriga de quem tem fome de verdade.

O mais legal é que a agência está disposta a ajudar quaisquer restaurantes interessados em aderir à campanha, inclusive no Brasil. Em contato com o Brainstorm#9, os criativos esclareceram que precisariam apenas de uma entidade beneficente brasileira interessada em arrecadar esses valores para promover refeições gratuitas localmente.

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Luxury Brand for Food Packaging

Basée en Israël, l’artiste Peddy Mergui a envisagée une série d’emballages alimentaires, à partir des lignes des plus grandes marques. Chacun des aliments porte l’identité familière d’une marque bien connue tel que Gucci, Prada, Nike, ou Apple. Chaque packaging est étudié par rapport à l’identité d’une marque et du logo.

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Se um parente seu fosse um sem-teto, você seria capaz de reconhecê-lo?

Não tem muito tempo, mostramos por aqui a campanha Fuck the Poor, da The Pilion Trust, mostrando a reação das pessoas a um cara gritando “os pobres que se fodam” em Londres. Agora, a New York City Rescue Mission resolveu usar da mesma ousadia em um experimento social conduzido pela Silver + Partner, para descobrir se os nova-iorquinos seriam capazes de reconhecer seus parentes vestidos como sem-teto.

Em Have the Homeless Become Invisible?, a entidade questiona se os moradores de rua se tornaram invisíveis ao ponto de serem completamente ignorados pela população, que parece ter se esquecido que aquelas pessoas são filhos, irmãos ou pais de alguém – neste caso, deles mesmos.

Quando as pessoas que passaram reto de seus familiares são confrontadas com a realidade, o sentimento de culpa acaba pesando. E mesmo dando a impressão de ser encenado, ainda assim é uma reflexão interessante para incentivar as pessoas a enxergar a realidade à sua volta e contribuir para mudá-la.

A direção é de Jun Diaz, da Smuggler.

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Sortie En Mer: Uma experiência interativa assustadora em alto mar

Para te convencer a comprar um colete salva-vidas, a marca de produtos aquáticos Gui Cotten o coloca em uma experiência angustiante.

Você está velejando, um dia aparentemente tranquilo, e por acidente cai no mar. Para se salvar, só lhe restar rolar o página com o mouse, sem parar, tentando não se afogar pelo maior tempo possível.

Eu só consegui por 4 minutos e 40 segundos antes de desistir. Segundo a Gui Cotten, no mar você se cansa mais rápido do que imagina, por isso é importante estar sempre precavido. Experimente: sortieenmer.com

A criação é da CLMBBDO, com producão da Wanda Digital.

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