Hasta La Creative!

Algo inerente aos jogos clássicos é a projeção que os jogadores acabam criando em suas mentes. As sensações que surgem ao relembrar de cenas icônicas, criadas inteiramente em uma pixel art pouco detalhista, possuem significados diferentes para cada um. Partindo deste foco, uma série de cartunistas exploram suas próprias visões acerca do universo Pokémon, franquia que perdura até hoje em forma de jogos e animações.

Um dos exemplos é Maré Odomo, designer que se inspirou no folclore acerca de Pokémon para criar a série “Letters to an absent father”, em que explora o vão paternal que existe no enredo da franquia japonesa

Por mais que o traço seja um tanto quanto simplório, o trabalho de Odomo abre portas para uma visão mais realista do cotidiano de Ash, o treinador com humor inabalável que serve como protagonista para as temporadas da animação. A discussão remete a falta de figuras paternas pela região de Kanto. Segundo algumas teorias mirabolantes, a tal ausência é justificada por uma guerra que levou a maioria dos homens adultos para o campo de batalha, tornando Ash uma das primeiras crianças em um mundo pós-conflito.

O projeto Pokémon Battle Royale recrutou 151 artistas para criarem monstros de maneira singular

Junto da abordagem de Odomo, o ilustrador Ray Bruwelheide criou sua própria versão da icônica série de monstrinhos, mas de maneira bem diferente. O clima noir de Pokécenter, quadrinho criado por Ray B., exibe um universo adulto de Pokémon que impressiona qualquer um que já tenha posto as mãos nos jogos ou até visto a animação.

Giovanni, icônico líder do ginásio de Viridian e cabeça da equipe Rocket, acompanhado de seu Persian e um enorme Tentacruel, prova que na visão alternativa do quadrinho, a motivação real da caça Pokémon é o crime e a coleta de monstros raros, não apenas a vontade infantilóide de ser o melhor treinador do mundo.

Com o intuito de unir diferentes propostas dos artistas em um único local, o projeto Pokémon Battle Royale deu início a um processo de seleção que recrutava 151 artistas para recriarem os monstros da primeira temporada, a partir de uma visão singular. A curadoria foi feita por Alyssa Nassner e Bryan Ische.  O catálogo conta com nomes como o próprio Maré Odomo e Zac Gorman, que também produz quadrinhos focados em jogos para seu selo independente Magical Game Time.

Apesar das diversas manifestações independentes, dificilmente veremos uma guinada na série que transforma o conteúdo para algo mais adulto, nem mesmo um spin-off em paralelo. Uma das maiores qualidades das companhias japonesas é a responsabilidade com seu público – por isso os mercados por lá são bem divididos na hora de produzir conteúdo adulto e infantil.

Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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It’s the start of a new era for “The View.” The talk show shot its first episode sans Elisabeth Hasselbeck on Thursday, just two days after she announced her resignation to join the Fox News morning show “Fox & Friends.”

Ms. Hasselbeck’s departure is the first of several on-camera shuffles for “The View” that will occur over the next year, with Joy Behar exiting next month and Barbara Walters retiring in 2014. But even after so many famous faces exit, “The View” should remain valuable for ABC and advertisers, media experts said.

“‘The View’ is a top pick when it comes to reaching women 25-to-54,” said Marc Morse, senior VP-national broadcast at RJ Palmer. “It’s a good environment and has a loyal audience. Daytime TV is very affordable and realistically priced versus other day parts. It is an efficient way to reach women. It may not be the sexiest day part, but it keeps on giving solid numbers.”

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Saturday Night Live alumnus Bill Hader has teamed up with T-Mobile to become the brand's first spokesperson in several years not to wear a bright pink dress. The spots, directed by Adam & Dave of Arts & Sciences, advertise a new program called Jump, which does away with the crazy multi-year wait times for phone upgrades—a $10-a-month fee lets you upgrade twice a year. The spots, created by Publicis, show Hader in unfortunate but familiar situations like dropping his phone in a urinal, trying to dry it out in some rice, getting one-upped by someone with a better phone, having it squished by a large mustachioed man, and getting stuck with a phone that won't hold a charge. Hader is funny, but even funnier is Brian Huskey of Swagger Wagon and Sonic commercial fame, who delivers his usual awkward deadpan brilliance.

Microsoft chief executive Steve Ballmer has announced a new “one strategy, one Microsoft” reorganisation of the company, as it seeks to “innovate with greater speed, efficiency and capability”.

Como teria sido a sua vida se o romance com aquele cara (ou aquela garota) tivesse emplacado? Será que vocês estariam juntos até hoje, com um monte de filhos, vivendo a vida? Essa é a história narrada pela “sensação country” Kacey Musgraves (quem?) em Daydream, novo filme da campanha Wonderfilled, da Oreo.

Mais uma vez, a criação é da The Martin Agency, e apesar da narrativa ser fofa ao questionar mais um “E se…?”, é difícil não comparar com o primeiro filme da campanha, muito mais envolvente e lúdico.

Ainda assim, a combinação sensibilidade-simplicidade de Daydream conquista a gente aos poucos, seja pela identificação com a história ou pelo ritmo bacana da música, ou ainda pelo bom gosto da animação assinada pela Hue&Cry.

Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Novo projeto do MIT Media Lab visa mostrar o quanto as informações e dados pessoais do Gmail revelam sobre cada usuário. Chamada Immersion, a ferramenta estava sob desenvolvimento há um bom tempo e seu recente lançamento teve um timming perfeito em meio às discussões sobre o valor dos dados pessoais e a importância da privacidade.

A ferramente funciona assim: ao conectar sua conta de Gmail, o sistema irá rastrear e colher todos os seus metadados, resultando em infográficos interativos que desenham e analisam seus relacionamentos mantidos por email ao longo do tempo.

Immersion é a representação visual das teias sociais que mantemos por email.

A ferramenta permite diferenciar pessoas reais de outras fontes de email, tais como listas de discussão, notificações, newsletters, etc. Se você recebeu 50 emails de um determinado endereço mas não retornou nenhum, então este contato não irá aparecer como um nó da sua rede.

As cores são usadas para detectar comunidades, enfatizar grupos de pessoas e diferenciar nós. Assim, seus membros familiares estão sempre conectados e visíveis por uma mesma cor, diferenciando-os de seus colegas de trabalho.

Além disso, Immersion revela números de emails enviados e recebidos, permitindo que o usuário identifique como seus hábitos de email mudaram ao longo do tempo, referindo-se diretamente às novas pessoas que foram entrando em sua vida.

O conceito de email, uma das formas mais originais e legítimas da rede social, é ainda mais antigo que a própria web e contém detalhes que descrevem tanto históricos pessoais como profissionais.

Está aí sua importância e apurada perspectiva que nos possibilita uma auto-reflexão sobre relacionamentos no passado e ainda nos motiva a criar estratégicas para melhores interações no futuro.

Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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There’s a new entourage in the making: One of Hollywood’s most powerful moguls, Ari Emanuel, and one of Madison Avenue’s brilliant minds, David Droga, are linking up: Talent agency William Morris Endeavor has bought a 49% stake in Droga5, the agency founded in 2006.

Terms of the deal were not disclosed.

Mr. Droga — the Aussie founder of the shop and one of the industry’s most respected minds — has been gradually handing more responsibility to others. In April, he made Sarah Thompson CEO of Droga5, New York. But in a statement today the two companies said Droga5’s agency management will stay intact.

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The giant talent agency is close to acquiring a 49 percent stake in Droga5, an independent advertising agency whose clients include Coca-Cola and Motorola.

Publishers including Maxim, Radar Online, Guitar World and USA Today Sports Media are experimenting with a pay wall that instead of charging readers requires them to watch an advertiser’s video.

The tactic, which uses a system called Content Unlock from Genesis Media, is meant to help address the disconnect between advertisers’ interest in buying web video and consumers’ desire to watch enough of it. Most Americans will devote 15 seconds to a given web video before skipping off elsewhere, according to a 2012 Poll Position study. Just 12% will give a video ad 30 seconds. And trying to force consumers to watch ads before a single, brief video can be problematic.

The idea is also to squeeze more revenue from readers without actually asking them to pay. “We act as a soft pay wall, which allows users to pay for content and services in a smart way — with their attention to targeted brand experiences and videos vs. their credit card,” said Mark Yackanich, CEO at Genesis Media, a New York-based started founded in late 2011. “In effect, the brands become sponsors for a readers content consumption, in a very direct and memorable way.”

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(TrendHunter.com) Bennett Slater, a Canadian-based designer and illustrator, uses his immense talent with oil painting to make social commentary on popular icons in our culture. By using a duality in his work, he is…