Amazon Unpacked: Por dentro do gigante armazém na Inglaterra

Já imaginou onde a Amazon guarda todo o seu estoque? O fotógrafo Ben Roberts e a jornalista Sarah O’Connor lançaram o projeto jornalístico Amazon Unpacked, com o apoio do Financial Times.

O trabalho documenta a história por trás da ocupação de um dos armazéns que a empresa detém, em uma pequena cidade da Inglaterra.

Foi em 2011 que o estoque da Amazon encontrou abrigo em Rugeley, uma antiga cidade de mineração de carvão que havia sido devastada em 1990 pelo fechamento das minas. A chegada da gigante na cidade representou esperança aos habitantes, que a viam como uma oportunidade de revitalizar a economia local.

Amazon Unpacked questiona como se deu a entrada da empresa na cidade, uma vez que esta lutava contra a recessão da época e tinha o desemprego como um dos maiores problemas.

As mudanças na comunidade são retratadas na série de fotos de Roberts, que acompanha o artigo provocador de O’Connor publicado no Financial Times.

Roberts e O’Connor fizeram várias visitas para captar a atmosfera bucólica e, ao mesmo tempo, industrial do local. Além disso, foi conversando com os habitantes que eles tiveram conhecimento das histórias por trás de cada caixa empacotada.

Levantando questões sobre criação de novos empregos, demanda de trabalhos, educação da população e crescimento sustentável da economia, o projeto enquadra lado a lado tanto imagens que captam descontentamento com as condições de trabalho, quanto outras de funcionários satisfeitos por terem uma oportunidade de trabalhar.

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Suvenirs de lugares que você nunca foi

Uma das alegrias de se viajar é colecionar suvenirs. Neste projeto de Elin Aram, A Box From, você pode levá-los sem sair de casa.

Aram está vendendo uma caixa de presentes cuidadosamente selecionados, trazidos de cidades ao redor do mundo, por 30 euros. A “piloto”, de Seoul, vem com pequenas lembranças locais como típicos noodles, chás e chocolates, alguns cadernos e uma máscara facial de colágeno.

Segundo Elin Aram:

“O objetivo é contar histórias sobre cidades que você ainda não ouviu falar”

Estes suvenirs podem até não parecer grande coisa, mas cada um foi selecionado por alguma razão. O chocolate, por exemplo, é feito por Lotte, um dos conglomerados que parece tomar conta do país. Já o colágeno conta a história da busca desesperada por juventude e beleza que acontece na Coréia.

A primeira leva das caixas de Seoul esgotou em apenas uma hora. Agora, Aram já está caçando bazares do Tehran para trabalhar na sua próxima caixa. O plano é fazer isso com mais algumas cidades durante o ano.

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The Rap Quotes: placas das ruas de NY viram letras de música

Seguindo projetos que tem reconstruído o espaço, e dado maior atenção às ruas como forma de expressão da sociedade, o artista Jay Shells decidiu aproveitar as placas das rua de Nova York para transformar os sinais em mensagens mais significativas.

Em seu projeto The Rap Quotes, no lugar de indicações de trânsito, o artista colou letras de músicas de rap. Abaixo, um amigo o acompanha em suas andanças pela cidade, espalhando mensagens do rap e dando um novo significado aos lugares.

Placas com o nome de músicos como Jeru tha Damaja, NAS, Kanye West e CL Smooth podem ser encontradas em locais mencionados nas letras, muitas vezes ligada ao lugar onde viveram.

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As primeiras páginas do mangá sobre Steve Jobs

Já estão rodando a internet as primeira páginas da série de mangá sobre a vida de Steve Jobs, escrita e desenhada por Mari Yamazaki. A editora Kodansha lançou um preview do primeiro capítulo que, logo em seguida, já foi à venda no Japão na edição de Abril da revista Kiss.

A história é uma adaptação da biografia autorizada de Steve Jobs, por Walter Isaacson, que já havia escrito biografias de Albert Einstein e Benjamin Franklin. A autora por trás do mangá, Mari Yamaza, já ganhou prêmios de renome no meio como o Manga Taish? e o Tezuka Osamu Cultural Prize.

Contada do ponto de vista de Issacson, a história começa em 2004, quando Jobs pediu ao biógrafo que escrevesse a história de sua vida. Enquanto aguardava para começar o trabalho, Isaacson recebeu uma ligação da mulher de Jobs, Laurene Powell-Jobs, contando que ele estava nos últimos estágios do câncer.

Nas páginas liberadas online, o mangá mostra Isaacson descrevendo suas impressões sobre Steve Jobs e como foram os primeiros encontros entre os dois.

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Legends of the Knight: o Batman que existe em cada um

Batman, um dos grandes ícones culturais do século, tem motivado pessoas ao redor do mundo a superarem difíceis obstáculos, inspirando coragem e conectando gerações através de sua história e essência.

Trazendo este olhar do Cavaleiro das Trevas para as telas, o diretor e roteirista Brett Culpis está realizando um novo documentário, Legends of the Knight, que mostra como o personagem tem influenciado a vida das pessoas.

“As histórias mais importantes do Batman não estão nos quadrinhos ou nos filmes. Estão com as pessoas para quem ele se tornou uma esperança”.

O filme é menos sobre o Batman e mais sobre uma comunidade de verdadeiros fãs, que transformaram suas vidas com a influência deste símbolo.

De uma criança lutando contra leucemia, ou um terapeuta que usa os quadrinhos em suas consultas, e até um homem que cruzou o País em um Batmóvel de verdade, o documentário revela uma história sobre o poder do storytelling, a engajar e criar mudanças positivas na vida de pessoas do mundo todo.

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Há um poder nas histórias que contamos uns para os outros, e nas histórias que contamos a nós mesmos.

Com o objetivo de inspirar, engajar e fazer a diferença, o projeto foi colocado em prática, em parte, por colaboradores que apoiaram a produção através da plataforma Indiegogo, durante o ano passado. Agora recebe financiamento coletivo via Kickstarter.

O diretor, Brett Culp, espera terminá-lo a tempo da Comic Con, que acontece em San Diego durante o mês de Julho.

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Google e Disney se unem em Find Your Way to Oz

Oz: Mágico e Poderoso chega aos cinemas brasileiros somente em 8 de março, mas já é possível ter uma ideia do que vem por aí graças ao Find Your Way To Oz. A novidade apresentada hoje pelo Google e Disney é um experimento com o Chrome desenvolvido em parceria com a UNIT9, e promete uma experiência imersiva que combina storytelling e tecnologia.

Find Your Way To Oz segue os passos do mágico Oscar Diggs em uma viagem que começa em um circo/parque de diversões do Kansas e que, após uma grande tempestade, leva os usuários à terra de Oz. É nesta jornada que estão atrações como uma cabine fotográfica que produz fotos em diferentes ângulos e uma louca aventura em um balão, para citar algumas.

O projeto combina diferentes técnicas de HTML5, como WebGL para os efeitos em 3D e transições em CSS3, getUser Media API – que permite que os usuários tornem-se personagens do circo -, e o Web Audio API, responsável por efeitos sonoros mais ricos. Segundo o Google, este experimento só foi possível por conta dos avanços dos softwares utilizados, e certamente não teria acontecido há alguns anos.ozoz2

 

 

 

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Jux, nova plataforma de blog, compete pelo visual e interface amigável

Quando falamos em plataformas de blog, lidamos com um segmento competitivo e que precisa se atualizar a todo instante. Além de grandes nomes como WordPress e Tumblr, falamos neste post sobre o Medium, recém-lançado projeto do idealizador do Blogger, que gira em torno de comunidades geradas por assuntos, interesses e temas de histórias. Hoje, tratamos de mais uma novidade, Jux, plataforma fundada durante o ano passado e que tem ganhado significante atenção.

Jux pega emprestado elementos do Tumblr – particularmente quando oferece ao usuário criar diferentes formatos de posts, entre eles citações, textos, fotos, vídeos, slideshows, contagem regressiva e até mapas embedados do Google ou imagens do Street View.

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Customização

O usuário possui controle sobre cada tipo de post quanto ao tamanho, cores de fundo, posição e alinhamento do texto, etc. É possível adicionar efeitos nas fotos (blur, fade, limo, tilt shift, entre outros), e selecionar diferentes fontes para o texto. As imagens adicionadas podem vir do computador do usuário ou importadas de contas como Flickr, Facebook e Instagram.

Além destes formatos de conteúdo, há o Jux, um post em que é possível adicionar todos estes diferentes tipos de conteúdos, juntos, podendo ser usado para cobrir um único tema, similar ao formato Storify.

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Interface

Fácil, acessível e intuitiva para o objetivo de criar novos posts, a interface permite que o usuário assista às mudanças que faz no conteúdo em tempo real. Depois disso, o produto final é bonito de ver.

A home page do blog, em grid, mostra o feed dos posts do usuário, sendo possível uma navegação similar ao slideshow, o que dá maior vida ao conteúdo e deixa qualquer blog com aspecto profissional, sem dificuldade alguma.

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Comunidade

Além de ser uma plataforma de blog, portfolio ou um simples local para compartilhar pensamentos, Jux trás elementos sociais comuns como “seguir”, “repost”, “comentar” e “curtir”.

Já a galeria do site, contendo posts em destaque, é um lugar interessante para buscar inspiração e usuários com interesses em comum.

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iAnimate: Stray

Bons personagens são capazes de segurar qualquer história, por mais simples que ela seja. Se o visual for bacana, então, melhor ainda. E é exatamente isso que temos no curta de animação Stray, belíssimo filme dirigido por Andrew Atteberry e animado por estudantes da iAnimate.net. A história de um homem solitário e sua inesperada amizade com um cãozinho tem a dose certa de humor e drama.

Autodenominado “simplesmente o melhor programa de animação do mundo”, o iAnimate foi fundado por Jason Ryan, da Disney e DreamWorks. Se é ou não o melhor programa de animação do mundo, eu não sei. Mas que tem rendido bons trabalhos, isso lá é verdade. Para quem trabalha na área, o canal do Vimeo é um prato cheio.

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TED apresenta Ads Worth Spreading 2012

Com o objetivo de fazer uma curadoria de campanhas que fossem tão fascinantes quanto suas palestras, propagando ideias poderosas e provocativas, o TED criou em 2010 o Ads Worth Spreading. Na última semana, a organização anunciou os 10 escolhidos de 2012, com direito a um relatório que conta a história por trás das campanhas a partir de três diferentes perspectivas: os criativos, os grupos responsáveis pelas indicações e os consumidores.

O material traz informações importantes para quem atua ou quer entender o mercado da comunicação. Logo na introdução, a primeira constatação: anúncios devem ser guiados por ideias.

“As marcas devem criar e saber encontrar seu lugar em grandes conversas culturais. Nós também descobrimos que se anúncios vão transmitir uma mensagem, as agências devem se livrar da noção de que isso só pode ser feito em um filme de 15 ou 30 segundos”.

A integração com mídias sociais também foi apontada como imprescindível, com vídeos sendo postados no YouTube e depois compartilhados no Twitter e Facebook. Esta conversa pós-produção é considerada parte essencial da conversa entre marcas e consumidores.

“E se vai haver uma conversa, as marcas devem ter algo a dizer”.

Abaixo, as 10 campanhas selecionadas pelo Ads Worth Spreading:









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Conheça o novo Storify e outras ferramentas de storytelling

Storify lançou recentemente uma nova versão do seu site, dando maior foco aos conteúdos compartilhados por usuários. Para quem não está familiarizado, Storify é uma ferramenta que permite que você construa uma história a partir de posts compartilhados nas redes sociais. Para grandes nomes como NBC News, Time e The Guardian, ela é usada principalmente para cobertura de eventos.

O novo design é totalmente focado no usuário, abrangendo conteúdos que tem sido compartilhados e usados nas histórias em vez das histórias em si, focando no tipo de mídia e no conteúdo que mais tem sido espalhado pela web. Assim, instiga os usuários a lerem toda a história e até a utilizarem aquele conteúdo para contar a sua.

Mais ferramentas de storytelling:

“Como em uma revista, os usuários dão de cara com os conteúdos mais usados para contar histórias – como uma foto no Instagram ou uma citação via Twitter” (Burt Herman, Co-fundador do Storify)

A história detém um grande poder de identificação entre marca e pessoa. Se comprovado que ideias que evocam narrativas de tom, estrutura, detalhes e imagens coerentes são mais memoráveis, humanas e causam maior empatia, o que dizer quando uma marca conta uma história construída pelos próprios usuários? É o que oferece o Storify e as outras ferramentas abaixo:

Cowbird, uma plataforma com recursos visuais e sonoros para se contar uma história de forma elegante e emocionante

Storylane, uma rede social de histórias, dividida por temas e focada nos usuários

Medium, recém-lançada plataforma do idealizador do Blogger, ainda não aberta ao público, criada em cima de comunidades geradas por assuntos, interesses e temas de histórias

Em terra de redes hiper conectadas e fluxos de informações entupidos, ferramentas para se contar histórias são um caminho para descobrir conteúdos com grande poder de viralização e vozes que podem falar pelas marcas.

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Sex shop comemora 50 anos com um divertido motion

Para começar a semana de forma bem-humorada, selecionamos o motion 50 Jahre Orion – ou 50 anos da Orion. O filme produzido pela MovieBrats Films & Animation marca a comemoração do aniversário de 50 anos da rede de produtos eróticos Orion Erotik Fachgeschäft. É interessante ver como os criativos conseguiram transformar os produtos em personagens lúdicos, fazendo com que o espectador baixe a guarda e crie uma certa empatia por eles.

Apesar de ser uma produtora relativamente nova – a MovieBrats foi criada em 2010 -, temos visto projetos bacanas focados em storytelling e bons personagens em seu canal do Vimeo.

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My talk on ‘Fragmented Storytelling’, told via Storify

I will be speaking at Sydney’s AdTech 2012 on “Fragmented Storytelling In An Evolving Media Environment” (Wednesday 11am). My co-panelist is Jeff Julian, a great production designer who among other films has worked on Spielberg’s ‘Minority Report’. I thought it might be a cool idea to document the evolution of my own talk here:
http://storify.com/tbuesing/fragmented-storytelling
Storify is […]

Social Media Week NY: papos sobre TV, olhar para arquitetura e blablablá sobre Social Media

Para resumir este primeiro dia de Social Media Week em Nova Iorque, eu destacaria o bom papo sobre o olhar dos executivos da televisão americana (Bravo TV e USA Network) para o que as Mídias Sociais estão fazendo com o consumo de informação.

E não estou dizendo que a Globo ou suas concorrentes não estejam olhando para a Internet. Já conhecemos bons projetos como o G1 (que norteou todos os portais de notícia do Brasil desde então), os apps de iPad que possibilitam a experiência digital da revista, os apps mobile ágeis e úteis para consumo de notícias, o olhar para algumas Mídias Sociais em determinados programas, etc.

Mas no que diz respeito ao filé, ou seja, a programação da grade, o que incluiria mexer com roteiros, atores e produção em prol de uma experiência ampliada dos telespectadores, ainda deixamos a desejar. Claro, tivemos o case de Mil Casmurros. Um que ficou menos conhecido foi um ARG para a estréia de uma novela de baixa audiência. Mas imagino que a experiência poderia ser potencializada.

Eu não conhecia, por exemplo, este trabalho realizado em torno da série Psych chamado Hashtag Killer, que convocou semanalmente os fãs da série numa espécie de game com forte interação do público. Foi inclusive selecionado como projeto para o Interactive Awards do SxSW do ano passado. Intensa produção de pistas, vídeos e grande engajamento dos fãs.

No mesmo papo, estava o pessoal do GetGlue, apresentando números expressivos: 1.500.000 check-ins, 60% compartilhados em redes como Facebook e Twitter, 25% deles gerando novos likes ou shares. Todos concordaram com algo: as pessoas querem mais.

Um programa vai ao ar no horário nobre da segunda-feira. Viraria papo no expediente da terça há até pouco tempo. Hoje, as pessoas assistem durante três dias (pico) e durante o resto da semana. Compartilham e comentam o que acharam da programa. Se é interessante, já aproveitam para caçar referências, saber mais sobre o assunto e, claro, ainda receber sugestões sobre filmes e séries que podem agradá-lo. Se possível, ainda querem interagir com personagens e história, mas de uma maneira bem mais profunda que o falecido Você Decide.

E sobre a arquitetura? Fica pelo belo prédio da Bloomberg. O dono, por sinal, é prefeito desta bela cidade. O resto do papo sobre Mídia Social, confesso que achei mais do mesmo.

Mas amanhã há de ser um novo dia! Teremos discussão sobre o SOPA e conheceremos alguns locais novos. Ah, se o B9 também fosse guia gastronômico…

Acompanhe também outros relatos meus, quase em real time, em http://smw.ag2.com.br

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Hoodlum e a produção de conteúdo online em Hollywood

Os grandes estúdios de cinema e TV foram alguns dos primeiros a perceber a força do entretenimento digital, e hoje, podemos afirmar, sem exageros, que Hollywood está na frente do negócio antes de qualquer marca. Obviamente, já dominam o conhecimento de contar histórias há décadas, mas também estão conseguindo fazer a transição do offline para o online de modo menos doloroso, ainda que nunca indolor.

Mais do que uma questão de divertir “essa galerinha bacana da internet”, é uma necessidade crucial de comunicação para os estúdios. A internet desperta e gera interesse contínuo para novas produções.

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E se a maioria de nós pensa que os executivos de Hollywood adorariam ter em suas mãos o controle de novas divisões de entretenimento digital e interativo, o que seria absolutamente natural, tudo muda quando nos perguntamos como fechar essa conta.

Os estúdios tentaram, e muitos ainda desejam fazer tudo dentro de casa, mas não demoraram a perceber que isso custa dinheiro. Roteiristas, diretores e atores exclusivos pra internet também querem seus salários, equipamentos e cafeteiras trabalhando o dia todo.

É uma divisão essencial, mas que não se paga. O dinheiro que financia a produção de conteúdo online sai da verba designada para o produto de cinema ou TV.

A solução: terceirizar. E aí que entra uma agência australiana chamada Hoodlum. Criada modestamente em 1999, a Hoodlum não demorou a se tornar uma especialista em transformar o universo de séries de TV em experiências online. Segundo eles, o objetivo é evoluir a história original para multiplataformas, e não substituir ou competir.

Assim como as outras empresas especializadas, que temos até no Brasil, os australianos se vendem com buzzwords de marketing: “branded integration” e “storytelling.” A diferença é que apresentaram cases que os colocaram no radar da indústria, e até de marcas fora do mercado de entretenimento, como Pepsi e Toyota.

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A Hoodlum ganhou BAFTA com o trabalho online para a série “Spooks” da BBC, e produziu a websérie “Primeval Evolved” em parceria com a Impossible Pictures. Mas foi com “Lost” que a agência conquistou duas indicações (ganhando um) ao Emmy, com o game online FIND815 e todo o conteúdo extra da Dharma Iniciative na internet, incluindo o “Dharma Wants You”.

Apesar do interesse de grandes marcas, a Hoodlum quer continuar trabalhando com entretenimento e conteúdo online, e sua liderança hoje entre os estúdios de Hollywood, sugere concorrência. Além de observar esses australianos, devemos prestar atenção em futuras empresas desse mercado. Afinal, quem é que não quer ter um briefing relacionado a “Lost” na mão?

| Via Wired

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