Facebook: Não curti, não cliquei. [Parte 1]

27 de junho, 21:57 – Uma noite tranquila de quarta-feira. Estava eu procrastinando calma e alternadamente afazeres domésticos e profissionais, chutando latas web afora, quando subitamente (ping!) uma velha amiga pipoca no chat do Facebook.?

Distraído, olhei e não entendi imediatamente, até olhar de perto o printscreen que ela havia me enviado.

E então seguiu-se o curso normal de qualquer conversa contemporânea digital entre duas pessoas abismadas com um absurdo em comum.

?

Um dos únicos e principais jeitos dessa bagaça gerar lucro é totalmente fundado em mentira e enganação.

Daí, ao imediatamente espalhar o ocorrido pelos meus amigos(as) de Twitter e da timeline do próprio canalha virtual, fazendo coloquialmente o devido uso de palavras de baixo calão como tão dignamente nos convém no legítimo exercício de nossa indignação imediata diante de situações tão disparatadas, apareceram outros(as) camaradas que, estranhando o fato em si, prontamente começaram a me enviar printscreens de suas timelines com essas minhas aparições fantasmas. Fui recebendo, documentando, postando as imagens e expondo o caso lá no próprio salafrário digital.

Pelo resto da noite e dia seguinte, o assunto se estendeu em diversas conversas online, telefônicas e analógicas, levantando tanto pontos de coesão e raciocínios coerentes quanto graves distensões que até então conhecia, mas não havia exatamente me dado conta de como essas proposições nefastas estão disseminadas e enraizadas como senso comum entre usuários ditos web-thinking-savvy.

Então, além dos absurdos moral, ético e legal que o caso esfrega publicamente na fuça de qualquer criatura pensante, foram certas ideias preocupantes que me levaram a estas letras. Foram questões distorcidas que brotaram tanto em grupos de discussão de publicitários e de analistas de social-mídia onde meus posts acabaram replicados, quanto levantadas por alguns amigos(as) e conhecidos de forma assustadoramente natural, como se fossem a base de uma lógica perversa, universal e irrefutável:

O usuário é o novo mordomo, a culpa é sempre dele.

Não, a culpa não é nem sempre e, nesse caso, nem nunca do usuário.

Ironicamente, o único motivo dessa venda/exposição/golpe de uma curtida não-curtida-nem-clicada ter iniciado toda essa sequência de fatos e raciocínios foi justamente algo que a tal velhacaria internética explana de bocarra marketeira cheia como sendo a sua principal razão conceitual e prática de existir: a ligação entre as pessoas.

Ou seja, a Clara só me chamou porque me conhece bem, e estranhou a divulgação de uma pretensa ação cometida por mim (curtir uma fanpage de marca de cerveja) em termos que ela sabe que NUNCA poderia ter acontecido justamente porque ela me conhece bem. Assim como vários amigos próximos, Clara tem familiaridade com três características minhas básicas (não necessariamente nessa ordem):

1. Não sou hacker ou ultra-tech-sabichão, mas além de fazer parte da geração que literalmente cresceu com e utilizando a rede mundial de computadores, sou curioso, chato, bem informado (descobri que mais até que um monte de gente que ganha dinheiro com essa rede) e obsessivo em relação a tudo que clico, copio, salvo, leio, favorito, habilito, rodo, e/ou instalo, seja off ou online. Resumindo, não sou retardado pra clicar coisas sem saber o que são, ou como diz meu sócio não saio “clicando doida” por aí;

2. Sempre achei, acho, e sempre vou achar estúpido curtir páginas de corporações, e nunca, em nenhuma hipótese, curtiria página de empresa, banco, marca, produto e muito menos, é claro, de bebida;

3. Não bebo absolutamente nada alcoólico, de espécie alguma e em nenhuma circunstância, desde abril de 1997.

E ainda assim, a despeito de tudo isso, lá vinha/vem eu aparecendo assim, exposto como garoto propaganda involuntário nas timelines de várias das algumas centenas de amigos que tenho no estelionatário digital.

E lá estou novamente, minha imagem sendo apropriada à revelia para fazer propaganda de algo que eu jamais endossaria.

?

E obviamente nesses nossos tempos modernos, não poderiam deixar de me expor de forma dolosa também em plataforma mobile.

?

São minha cara e pessoa enfiadas publicamente no golpe que é justamente aproveitar-se das nossas relações interpessoais e vínculos afetivos.

Usando nosso nome, nossa imagem e nossa vida de forma fraudulenta para vender produtos que não endossamos, curtimos ou com os quais não tivemos qualquer relação, para nossos amigos, familiares e amigos e familiares destes.

Os números apresentados para as agências e para os clientes não batem uma vez que, se não todos, no mínimo uma grande parte é artificialmente produzida.

E a partir dessa exposição é que começaram a aparecer os argumentos de lógica perversa que eu e alguns amigos(as) ouvimos, lemos e retrucamos assustados pela quantidade e por nosso desconhecimento do grau de institucionalização deles no senso comum: “É-assim-mesmo-você-clicou-sem-ver-foi-algum-aplicativo-que-você-instalou-você-sabia-disso-quando-entrou-no-facebook-você-aceitou-isso-estava-nos-disclaimers-é-isso-mermo-não-tem-conversa-calaboca-e-aceita-aí”. São discursos repetidos roboticamente em vozes monocórdicas, sem absoluto conhecimento de causa ou informação legal, e assim refutados:

– Não, não é assim mesmo não;

– Não, não assinei nem aceitei nada, nem termo de responsabilidade, nem aplicativo, nem porra nenhuma que possa envolver e expor meu nome e imagem à revelia, privada ou publicamente, afirmando e propagandeando que fiz coisas que não fiz;

– E sim, no planejamento dessas ações escusas é contabilizado e esperado o ovelhismo plácido dos usuários e social-medias-experts-desavisados em repetir discursos sem nenhum embasamento além de telefone-sem-fio e senso comum convenientes a estas ações, em um fenômeno de papagaismo discursal gerado por falta de conhecimento, interesse e/ou noção.

Um adendo lindo em sua perversidade quase perfeita ao absurdo do Facebook envolver de má fé seus usuários em suas ações escusas de publicidade: a criação da figura da autoridade corporativa, da entidade site-rede-social infalível e inquestionável que é enfiada no imaginário do usuário, tanto do desinteressado casual quanto, mais insidiosa e quase que sarcasticamente, dos antenados social-mídia-analistas-gurus-publicitários-digitais-e-congêneres que creem que são os únicos que se interessam e dominam o assunto dos modi operandi, funções e condições de uso (constantemente mutáveis a cada cagada corporativa).

Planta-se no senso comum da turba leiga e da “especializada” a estúpida e primária crença de que todo usuário rigorosa e desavisadamente clica em todos os links que lhe aparecem pela frente, que instalam tudo que é aplicativo que lhes é oferecido e que a responsabilidade de todo e qualquer backlash é única e exclusiva do pobre sem noção. A própria corporação gera uma mentalidade em seus consumidores que age total e apenas a favor dela mesma. Beira algo que poderíamos batizar de uma ação de engenharia social psicológica perfeita.

É claro que esse fenômeno de inversão de responsabilidades não é exclusivo nem de rede social nem do mundo virtual, e repete-se em diversas situações nas esferas de relação público x privado, mas nesse caso do Facebook a coisa fica explicitamente mais patética quando abre-se o olho e percebe-se que essa falcatrua é um dos alicerces de um dos poucos, possíveis e desesperados fiascos de modelos de geração de renda dessa rede social capenga, em clara estagnação e com visível perspectiva de curva descendente. Ou seja, um dos únicos e principais jeitos dessa bagaça gerar lucro é totalmente fundado em mentira e enganação.

Diante dessa permanente bruma de tem-sempre-alguma-coisa-errada-vindo-aí que cerca essa rede social não é à toa que a bolsa reagiu tão mal a abertura de capital desse troço.

A coisa toda no fim das contas é braba de ruim e de má fé. Na esfera empresarial é como meu amigo Marcelo Macedo muito engenhosamente levantou a questão de lógica sobre os números fantasmas de marketing gerados por essas ações falsas e a falta de noção dos social-media-experts envolvidos:

“Já compartilhei e amigos já compartilharam. Aproveitei e avisei aos amigos que fazem estratégia digital. Isso fode com qualquer número que eles apresentam. – E a tremenda bola fora é que o teu perfil de não consumidor fez eles gastarem algum $ – por menor que tenha sido – em um público alvo que não vai nem consumir a cerveja nem tão pouco influenciar os amigos, afinal eles sabem que você não bebe nem nunca endossaria algo do tipo. É o anti-marketing. Tremenda bola fora.”

No final das contas, não há contas. Os números apresentados para as agências e para os clientes não batem uma vez que, se não todos, no mínimo uma grande parte é artificialmente produzida. Debatendo com minha querida dona joaninha, Lú Freitas, profissional de web de primeira hora, de visão límpida e analiticamente casca-grossa de da grande rede, vimos que todo o blábláblá sobre monetização, marketing digital e campanhas publicitárias nas mídias sociais cai como uma fileira de dominós.

Tão vendendo o recheio de queijo, mas o pastel é de vento.

Se elevarmos um pouco mais o queixo e estendermos a visão um pouco além, a picaretagem não fica só na seara do Facebook. A empresa Stella Artois e todas as outras que participam desse serviço também tem responsabilidade nessa história. Uma empresa que contrata um serviço desses é no mínimo conivente, mesmo a despeito do mote de inocência-desconhecimento-de-caso que sem dúvida alegarão em sua defesa. Se usam um serviço desse, a obrigação legal, moral e ética mínima é saberem onde estão metendo sua marca e produto e assumirem todas as responsabilidades decorrentes.

E por fim, na esfera do indivíduo, a questão não é se eu assinei ou aceitei participar de promoções nas letras miúdas dos disclaimers da vida, mas sim o simples, direto e incontestável fato de estarem afirmando e divulgando fraudulentamente que fiz algo que não fiz: eu não cliquei, eu não curti.

——

PS: Esse artigo é assim mesmo, do jeito que estou me sentindo como indivíduo, com sangue vermelho correndo nas veias, diante desse abuso: adjetivado, adverbial, beirando o baixo calão, coloquial e hiperbólico.

PS.2: Só pra desanuviar, caso ainda haja algum argumenteiro dessas distorções de clicou-em-app-sem-saber-etc, se alguém achar alguma coisa aqui que seja o causador dessa parada e que eu tenta clicado desavisadamente, eu peço desculpas nos mesmos moldes da irritação-reclamação que postei e ainda pago pro(a) achador(a) um jantar japonês no melhor restaurante de sua cidade. Detalhe: vários desses como “Aplicativos e Jogos”, “Feed de jogos” e “Gerenciador de anúncios” são categorias default, não tendo como deletar e não tendo absolutamente nada instalado ou diretamente ativo dentro delas.

PS.3: E agora, depois que “deu no New York Times” a turba de sem-noção-cheio-de-certezas-web-noobies parou de falar abobrinha e passou a, pelo menos por hora, entender que corporação é corporação e que, além da culpa não ser do usuário, nem todo usuário é abobalhado, gado e cego como os eles: “Gizmodo – No Facebook, às vezes aparecem posts que nenhum amigo seu curtiu, de uma página que você não curtiu. O que acontece?”

PS.4: Os mesmos argumenteiros de clicou-sem-ver perguntaram: por que ao invés de reclamar e reclamar a cada aparição da minha imagem eu simplesmente não fui na fanpage e simplesmente “descurti”?. Por uma simples questão de princípios: eu não curti esse embuste, então não sou eu quem vou descurtir esse embuste.

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TIM é a primeira empresa brasileira a ter badge patrocinada no Foursquare

A TIM mal consegue vender seus chips e entregar um serviço decente, mas pelo menos agora os releases podem dizer que é a primeira empresa brasileira a ter uma badge no Foursquare.

Nessa altura do campeonato, já não sei se isso importa tanto, mas vale lembrar que ter uma badge especial na rede social de geolocalização foi algo perseguido (sem sucesso) por muitas marcas e ações publicitárias aqui no Brasil nos últimos anos.

A badge da TIM se chama “Sem Fronteiras”, e para ser desbloqueada o usuário precisa fazer checkins em três locais que tenham como característica a busca pela informação e conhecimento, como centros culturais, cinemas, faculdades, entre outros.

Esses locais estão listados na página da marca no Foursquare: foursquare.com/tim4square

O Foursquare divulgou a badge em sua página no Facebook, e já conta com dezenas de protestos nos comentários.

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Facebook Stories: Como um jovem indiano que perdeu a memória utilizou a rede social para conhecer sua própria vida

Há pouco mais de dois anos, quanto atingiu 500 milhões de usuários, o Facebook pediu para as pessoas contarem suas histórias envolvendo o site. Um mês depois até o Twitter fez o mesmo.

Agora, a galera do Mark Zuckerberg começa a documentar as melhores experiências reveladas pelos usuários através de vídeos mensais na página especial Facebook Stories.

A primeira história é de Mayank Sharma, um jovem indiano de Nova Deli, que, após contrair uma grave doença no sistema nervoso central, perdeu todas as lembranças de seus primeiros 27 anos de vida. Sharma então começou a usar o Facebook para encontrar pessoas que conhecia e reunir suas memórias.

Quem quiser mandar histórias, ainda pode participar pelo: facebookstories.com

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How social are the London Olympics so far…

Recently there’s been plenty of hype around the London Olympics and some have even declared the XXX Olympiad as being the first official ‘Social Games’.  This statement alone has raised much debate around how the athletes will be managed in and around the village and how brands will take advantage of any opportunities that arise […]

Thunderclap usa modelo de crowdfunding para divulgar causas

Todo mundo conhece o Kickstarter, uma plataforma de crowdfunding que tem permitido a concretização de inúmeros projetos bacanas mundo afora. E se o mesmo raciocínio fosse aplicado na divulgação de causas? Esta é a proposta do Thunderclap, uma iniciativa da  DE-DE, o estúdio de desenvolvimento de produtos da Droga5.

Qualquer pessoa pode postar uma mensagem que julgue merecer ser divulgada e compartilhada na plataforma. Daí, e só pedir para as pessoas apoiarem sua causa. Se a mensagem alcançar um número suficiente de pessoas na data estabelecida, o Thunderclap irá amplifica-la e garantir que ela seja compartilhada em diversos perfis do Twitter e Facebook de uma só vez.

O site, que está no ar em versão beta, já tem alguns casos de sucesso.

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Twitter agora exige verificação de idade para seguir perfis de bebidas alcóolicas

Assim como acontece em qualquer site de bebida alcóolica, seguir uma marca do tipo no Twitter também vai exigir verificação de idade a partir de agora.

Ao clicar para seguir um perfil de bebida, uma mensagem direta é enviada solicitando que o usuário selecione uma data. Esses famosos age-gates dependem exclusivamente da honestidade do usuário, e em alguns tipos de verificação basta um clique para dizer que é maior de idade.

Essas práticas de marketing funcionam mais como auto-regulamentação da indústria do que obrigatoriedade, e, obviamente, diversas entidades não estão satisfeitas com o modelo, já que não impede ninguém de acessar o conteúdo.

O Twitter, em parceria com a Buddy Media, está habilitando o age-gate para as marcas interessadas, que solicitarem através do site age.twitter.com.

O Facebook e YouTube também fazem verificação de idade para bebidas alcóolicas, mas nesses casos o processo é mais fácil, já que o usuário precisa preencher a data de nascimento no momento da criação do perfil na rede social.

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Charlie Kaufman tenta financiar animação através do Kickstarter

O sucesso do Kickstarter como plataforma de crowdfunding vem mudando a maneira como as pessoas enxergar seus projetos, antes dependentes de todo um sistema viciado para sair do papel.

Todo tipo de ideia já aconteceu – boas e ruins – financiadas pelo público. Até nomes famosos se renderam ao site, como é o caso de Charlie Kaufman, que já ganhou até Oscar.

O roteirista de “Quero Ser John Malkovich”, “Adaptação” e “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”, quer fazer uma animação crowdfunding.

Ele e a Starburns Industries estão pedindo 200 mil dólares para produzir “Anomalisa”, a história de um homem aleijado e sua vida mundana.

A explicação pelo uso do Kickstarter é simples: Criar um filme único e belo que qualquer típico estúdio de Hollywood diria que a audiência jamais iria gostar.

Em poucas horas, “Anomalisa” já arrecadou quase 80 mil dólares.

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Serrinha: Campanha de José Serra lança quadrinhos no Facebook, mas vira piada com crowdsourcing do avesso

Em ano de eleições, o marketing político sempre rende comentários por aqui, pelo bem ou pelo mal. E na primeira disputa eleitoral com Facebook dominante na internet, o candidato José Serra – que concorre à prefeitura de São Paulo – começou cedo.

E também não demorou muito – questão de horas – para que as iniciativas online do comitê do candidato virassem meme na web.

Ontem à noite, na sua página oficial no Facebook, a campanha de Serra anunciou que agora ele também é um personagem de quadrinhos. Na primeira tirinha, ele visita cartões postais de São Paulo, e no fim faz o pedido que deveria ter evitado:

“Mande sugestões e conte-nos a sua história”.

De imediato surgiu um Tumblr – souserrinha.tumblr.com – e diversas colaborações no Facebook, incluindo a página Serrinha da Zoera. Tudo em tom de piada e crítica ao candidato e suas ações políticas.

Veja aqui a tirinha original, e abaixo a versão “faça-você-mesmo” disponibilizada pelos amigos internautas.

Serra não é o primeiro a sofrer com crowdsourcing do avesso. A GM deve ter pavor desse termo depois do fiasco precursor em 2006, e a Shell também se arrependeu de pedir colaboração dos consumidores esse ano.

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Rede social ajuda a localizar crianças desaparecidas no Canadá

Quem é usuário de alguma rede social, com certeza já se deparou com fotos e pedidos de ajuda de familiares de pessoas desaparecidas. Vira-e-mexe, o noticiário está repleto de histórias bem-sucedidas de pessoas que conseguiram encontrar alguém por conta de pistas que surgiram a partir de compartilhamentos no Facebook ou Twitter. O que no resto do mundo é feito de maneira informal, se tornou uma bem-sacada ação da Grey Canadá para a Missing Children Society of Canada.

The World’s Most Valuable Social Network pede aos usuários que “doem” suas redes sociais, permitindo que a entidade compartilhe em seus feeds do Twitter e Facebook fotos e informações de crianças desaparecidas. A ideia não é encher seu mural com fotos de desaparecidos, muito pelo contrário. As postagens ocorrerão de 4 a 5 vezes por ano.

A ferramenta, quando acionada, cria um grupo de buscas online, que notifica primeiro as pessoas da área onde ocorreu o desaparecimento

No próprio site há uma importante justificativa: as primeiras horas depois que uma criança desaparece são cruciais para o sucesso de sua busca. A ferramenta, quando acionada, cria um grupo de buscas online, que notifica primeiro as pessoas da área onde ocorreu o desaparecimento.

É o tipo da ideia que vale a pena ser compartilhada – e torcer para que ela ganhe uma versão aqui no Brasil, onde a falta de integração das informações sobre pessoas desaparecidas ainda é um obstáculo a ser superado.

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Instagram mudou a interface web: Agora permite comentários e likes

O Instagram finalmente mudou a sua interface web. Ainda não é nada que liberte o seu perfil do aplicativo, mas sim um grande redesign na página individual das fotos.

Além do novo layout, com a foto em tamanho maior, agora é possível comentar, dar like e seguir o usuário através da página.

Quem é usuário ativo da ferramenta já deve ter se deparado com esse novo layout, desde ontem, e esse aqui foi o anúncio oficial do Instagram.

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Google lança ferramenta de eventos integrada ao Google+

O Google+ pode não ter a mesma onipresença e popularidade do Facebook, mas certamente vem se mostrando mais bonito, limpo e organizado nos últimos aprimoramentos.

A nova ferramenta da rede social – Google+ Events – é uma bom exemplo disso. Permite a criação e promoção de eventos, incentivando interação antes, durante e depois de ocorrido.

Através de diversos temas, o usuário pode personalizar a página do evento, sincronizando inclusive com o Google Calendar. Porém, o mais legal é o >Party Mode, que organiza as fotos do acontecimento em tempo real.

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YOUTUBE KLUBI #17 – SIMPLE CONCEPTS REINVENTED – THE VENDING MACHINE

In this week’s edition we look at simple concepts which have been reinvented as fun interactive installations. In particular, the humble vending machine has emerged as the star of several cool and clever campaigns.
The technology involved is conceptually simple and well executed but the real strength of these installations is in the emotion, the delighted […]

Nike homenageia Rafael Nadal com mural e 5 mil bolinhas de paintball

A Nike na Espanha resolveu homenagear Rafael Nadal, sete vezes campeão de Roland Garros, com um mural interativo.

Ele foi feito com 5 mil bolinhas de paintball, cada uma representando os fãs – com o nome inscrito – que deixaram uma mensagem de apoio ao tenista na página da marca no Facebook.

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PINSULIN: Um trocadilho no Pinterest que tem o poder de criar awareness para uma causa

Fugindo um pouco das ideias bem sacadas para Cannes e indo para o mundo real de campanhas de causas sociais, podemos ver movimentos simples, mas que fazem diferença na mensagem que precisa ser passada e na causa a ser levantada.

A Fundação de Pesquisa de Diabete Juvenil de Israel (The Juvenile Diabetes Research Foundation of Israel, que luta pela cura da diabete tipo 1) fez uma ação nada menos que no Pinterest, utilizando um trocadilho com um dos termos mais característicos da rede social, o “PIN”. E ainda transformando-o como o principal discurso e principal ferramenta da ação.

A história começa no website da campanha, onde a fundação inaugura o discurso:

“Thousands of Juvenile Diabetes patients ‘pin’ themselves 12 times a day with Insulin injections in order to stay alive. Help us and repin.”

Ao clicar em repin, a pessoa é direcionada para a página da campanha no Pinterest, e o usuário tem a opção de dar repin na imagem. O objetivo deles com tudo isso está na quantidade: alcançar 1.000.000 de pins, aumentando assim a conscientização para a doença.

Mas e aí? A quantidade de pins muda alguma coisa? Para uma Fundação desse tipo, sim. Pois, além de divulgar o complexo trabalho de pesquisa que eles estão envolvidos, ainda ganham visibilidade – e consequentemente mais voluntários e apoiadores. Para as pessoas ficarem sabendo da ação, um filme compõe a campanha:

Não é uma grande ideia publicitária e não tem um vídeo case por trás, porém, usa uma rede social como forma de mídia e fonte de replicação: de forma simples e prática. Particularmente acho que poderiam explorar mais o perfil no Pinterest, com um maior apelo visual. Tudo para ganhar mais awareness para o movimento e ainda mais seguidores. Mas de qualquer jeito a causa é nobre e vale um repin.

Eu já dei o meu.
E você? :)

A ação é da Mizbala Agency.

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Leave Britney Alone: A vida de uma webcelebridade em documentário da HBO

Como vivem e do que se alimentam as webcelebridades? A HBO vai tentar responder com um documentário chamado “Me @ The Zoo”.

O filme é centrado na vida de Chris Crocker, que ficou famoso na internet depois do vídeo “Leave Britney Alone”, em 2007, atualmente com quase 44 milhões de views.

Crocker vai mostrar as consequências desse sucesso, que continua até hoje com um popular canal de vídeos no YouTube que já acumula 250 milhões de views.

“Me @ The Zoo” estreia no dia 25 de junho.

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Twitter video advertising campaign



Amazing campaign for Twitter Advertiser: Twitter

Samsung no Facebook: Quando um canguru de monociclo venceu o departamento de marketing

Quando uma marca desce do salto nas mídias sociais, e trata as pessoas além de consumidores em potencial, sempre nos surpreendemos. Gestos simples de simpatia e adequação de linguagem, capazes de fazer a marca ser falada e lembrada muito mais do que o mero e aborrecido tom promocional.

Por exemplo: Quantas vezes já citamos a atuação do Ponto Frio no Twitter, tanto em posts como no Braincast? Perdi a conta. Lembra também do sucesso que fez o duelo de rimas do Bradesco no Facebook? Nós gostamos de respostas no mesmo nível: o humano.

Esse caso da Samsung na Austrália – bastante compartilhado nos últimos dias – é mais um para ilustrar como as empresas podem transformar sua presença online em conversação de fato. Com tom pessoal, algo tão raro e difícil para as grandes corporações na internet, que imaginam esse tipo de relacionamento como um pesadelo.

Na semana passada, Shane Bennett – que já é dono de um smartphone, laptop e TV LCD da Samsung – deixou uma mensagem na página da empresa no Facebook pedindo por um “upgrade grátis” para o novo Galaxy S III.

Para aumentar suas chances de ter o pedido atendido, Bennett adicionou um desenho de um dragão verde, ou algo parecido com isso.

“I have attached a picture of a dragon I just drew for you.”

Drew Bomhof é o gerente de comunidades online da Samsung Canada. O único que coordena os perfis sociais localizados da marca naquele país, incluindo Facebook Twitter e Google+.

Bomhof respondeu a mensagem no dia seguinte. Poderia ser um texto padrão qualquer, mas a resposta explica que, se a Samsung desse um smartphone de graça pra todo mundo que pede, a companhia iria à falência.

Se fosse só isso, também não seria uma resposta que iria além daquele canal. Porém, além de elogiar o desenho enviado por Shane Bennett, a Samsung enviou outro em agradecimento: um canguru andando de monociclo.

Bennett gostou tanto da atitude que divulgou a conversa no Reddit, colocando seu tópico entre os mais comentados do site. Obviamente – assim como aconteceu com o case de Bradesco no Brasil – muitos duvidaram da veracidade das mensagens, alegando que tudo poderia não passar de uma ação de marketing. Mas Bennett confirma que não tem relação nenhuma com a empresa.

Bomhof, que trabalha há apenas três meses na agência Cheil cuidando de Samsung, revelou que todo conteúdo controverso em mídias sociais passa pelo processo de análise do alto escalão de marketing da empresa. Porém, no dia a dia ele tem liberdade para responder aos consumidores da maneira que julgar melhor.

Já Shane Bennett pode não ter conseguido um smartphone de graça, mas foi convidado para a festa de lançamento do Galaxy S III em Toronto, em junho.

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Social CEOs run more competitive companies

The way the C-tier of a company behaves, greatly influences its everyday work style. So this should be a no-brainer: when a company’s leadership is engaged with social media, the rest of the business tends to be more flexible and exchanges thoughts freely.
An IBM study confirms that this also translates into a more competitive company. One […]

Infographic: Google beats Facebook media

For the last few years I have been convinced that running Facebook ads is a pretty solid strategic choice. At the same time I found them creatively limiting: tiny pics or video thumbnails and condensing the message into a slither of straight-to-the-point copy. In light of Facebook’s multi-billion IPO comes news that Facebook ads are also not […]

Iron Sky: The Future of Filmmaking

OK, that’s a big statement. But have a look at the well-produced case study of Nazi-SciFi-spoof ‘Iron Sky’ that is hitting cinemas worldwide at the moment.
The German-Finnish-Australian co-production had about 75% traditional funding and manged to rake in the rest via crowd-sourcing and crowd-investing. More interesting from a creative stand point is how listening to […]