PSAs From MTV Show How Everyday Phrases Keep Bias in the Mainstream

The latest installment of MTV’s “Look Different” anti-bias campaign looks a whole lot different than last month’s showing, an over-the-top, multichannel satire about a Geek Squad-style team of uber-white corporate consultants eager to help people of color hail cabs, rent apartments and handle courtroom appearances.

Now, fresh PSAs and digital assets tackle gender bias in starker, more straightforward terms. They invite viewers to consider the unintended consequences of various preconceptions and misconceptions that may, to some people, appear benign, but can actually cause a great deal of harm.

In series of 30-second ads, phrases in blue flash across a canary-yellow screen. They include: “This is a man’s job,” “She’ll hook up with anyone,” “You’d look prettier if you smiled,” “She’s built like a man,” and “Boys don’t cry.”

We’ve all heard, and probably even used, at least some of this language in casual conversation. In that context, the biased nature of the words can easily be ignored or, at times, not even register. But strung together over a half-minute ad with no storyline, splashy visuals and special effects as distractions, the cumulative effect hits home.

MTV has also beefed up its online tools, adding an “Implicit Bias Quiz.” The quiz was designed with Harvard’s Project Implicit and features images of Emma Watson, Aziz Ansari, Mindy Kaling and others. At first, the test seems ridiculously simple, but it took about 20 seconds for my own bias to seep through. There’s also a “Gender Bias Cleanse,” developed with the Kirwan Institute, that suggests activities like setting nonstereotypical images as screensavers.

“The majority of millennials are aware of gender bias throughout society,” explains MTV public affairs chief Ronnie Cho. “But many do not recognize how pervasive and insidious it truly is and need support in identifying ways to tackle it.”

(A new national study touted by MTV found that three-quarters of young people believe openly discussing gender bias would be helpful, but only one-quarter know where to turn for information about the subject or tools to help them deal with such issues.)

This new initiative makes inroads by prompting viewers to contemplate their own biases and consider the cues that perpetuate stereotypes and allow prejudice to fester. After all, self-awareness is the first step on the road to enlightenment. Here, the network challenges viewers to take that journey without seeming heavy-handed or judgmental.

This Is the Shittiest Ad You’ll See All Day

Anna Kendrick Meets Amy Schumer, and Won't Soon Forget It, in MTV's New Ad

We know how much you love Anna Kendrick, so here she is in yet another commercial where she gets to be funny and charming—this time at Amy Schumer’s expense.

Schumer is hosting the MTV Movie Awards in April, for which this serves as an early promo. Nothing too exciting happens, but it’s entertaining nonetheless. If nothing else, Kendrick has shown time and again that she can make something out of nothing.

“It was great to work with such a variety of comedians and actors in the campaign,” said the director, Kim Nguyen of Backyard, in a statement. “It’s fun leading them into different directions and providing an environment where they are willing to take chances and bring something different to each take. That collaboration really opened up so many funny possibilities that our entire crew was holding back laughter take after take.”

The MTV Movie Awards air on Sunday, April 12, at 8/7c.



MTV Brasil: Tem, mas acabou

“É a sua cara, sabia que um dia você ia acabar trabalhando lá.”

“Você sempre foi criativo, não poderia trabalhar em um lugar melhor.”

“Doidão assim, onde mais você ia arrumar um emprego?”

Quem lá esteve, diariamente, seja por um mês ou 20 e poucos anos, sabe que pertencia àquele lugar, que a sensação de “ir procurar sua turma” tinha terminado. Ali, fora da casinha, era a nossa casa. Alfonso Bovero 52, Sumaré, São Paulo. MTV Brasil.

MTV

A MTV criou um estilo de fazer entretenimento que chamou atenção dos canais abertos, ávidos por renovação

Foi lá que, no dia 20 de outubro de 1990, a Astrid abriu os trabalhos que durariam pouco menos de 23 anos. Começou naquele lugar (do lado de casa) a maior transformação do mercado audiovisual brasileiro desde a ascensão da Globo. Óbvio que a TV carioca teve uma aparição mais pujante, pontual, mas a Music Television foi gradativamente mexendo com o pensamento de criação e execução relacionados a som e imagem que abundava nestas terras.

A partir dali, todo mundo teve oportunidade de virar “especialista” em novidades musicais. O conceito de “eclético”, que você responde quando é perguntado sobre o tipo de som que curte, ganhou esse patamar, em parte, pela programação da MTV. E hoje, se você tem milhares de discos no seu HD, iPod, malucofone ou seja lá como você ouve música, suas escolhas passam por todo acervo que foi exibido no canal nessas duas décadas.

Quem não lembra carinhosamente e tem a mente inundada por clipes e sons favoritos quando ouve nomes como Lado B, Yo!, Fúria Metal, Gás Total, Videoclash, Top Top, Supernova, Gordo Freak Show, Disk MTV, Top 20 e Jornal da MTV, entre outras pérolas inesquecíveis?

“Eu quero a minha MTV”, o slogan mais emblemático da história da emissora

E não para por aí. Se alguns programas, de Domingão do Faustão a Agora É Tarde, vêem como imprescindível, hoje, os artistas e bandas tocarem ao vivo, a MTV abriu esse precedente. Não existia playback nos musicais do canal. Os VMBs, os Acústicos, todas as edições do Verão e os programas de música que rolaram no saudoso e histórico Estúdio S, impreterivelmente, foram ao vivo. Fora o show.

A forma diferente de abordar o universo musical, aliás, cada vez mais experimental e variada, aos poucos se transformou num estilo de fazer entretenimento que chamou atenção dos canais abertos, ávidos por renovação, e teve início, assim, a “escola” MTV de apresentadores e formatos. A MTV não era mais vista como um canal com um bando de programas malucos e gente estranha tagarelando. Havia uma nova visão do mercado sobre um jeito diferente de fazer conteúdo.

Enquanto diretores e roteiristas batem cabeça sobre o primeiro beijo gay em novelas, a MTV não exibiu apenas o primeiro da TV aberta, como também centenas de outros beijos

Se nos anos 90 talentos tão peculiares como Zeca Camargo e Thunderbird (O THUNDER!!!) chegaram a ser contratados pela Globo (NA GLOBO!!!), no começo dos anos 2000, Cazé, a mente por trás do Teleguiado, foi pro canal do Jardim Botânico, e Marcos Mion, que ainda era o moleque do Piores Clipes do Mundo, chegou à Band como um pospstar, com a missão de fazer um reboot do horário nobre. A ideia em si era boa, mas o projeto não deu tão certo quanto se esperava, em boa parte por indefinição do próprio canal. Esse momento, no entanto, marcou uma guinada na relação entre TV aberta e VJs.

O próprio Mion voltou pra MTV, anos depois, e emplacou hits como o Covernation e o Descarga. Em 2008, ele recebeu a companhia de Marcelo Adnet e seu revolucionário 15 Minutos. No ano seguinte, veio o Furo MTV e a aparição da dupla mais legal e inesperada da história do canal: Bento Ribeiro e Dani Calabresa. Daí pra frente a coisa degringolou e veio o Quinta Categoria, com os Barbixas, que marcou época e abriu caminho para a chegada de Paulinho Serra, Rodrigo Capella e uma tal de Tatá Werneck (?) no ano seguinte. Isso, fora os spin offs Furfles, Comédia MTV e Comédia MTV Ao Vivo.

Se hoje as duplas de âncoras dos jornais vespertinos fazem brincadeiras e citações pessoais sobre notícias, isso passa pelo Furo. Se (quase todos) os programas dominicais exibem atrações de improviso, o Quinta é referência. Se a gente SABE que o Zorra Total e A Praça É Nossa são peças de museu, em termos de linguagem, o Comédia esfregou na nossa cara.

E tem muito mais de onde veio isso. Difícil imaginar o Tiago Leifert falando de esporte no formato desenvolvido por ele próprio (louvável, inclusive), sem o Rockgol mostrando anos antes que dava pra fazer desse jeito, ou mesmo o CQC, que deu fôlego novo à TV aberta, chegando ao Brasil sem o caminho aberto pelo Buzzina MTV do Cazé.

Aliás, dá pra pensar no Pânico na TV, que revigorou o humor sem noção, chegando à TV sem antes Hermes & Renato e o João Gordo mostrarem que dá pra zoar sem limites e ainda assim ser querido por QUASE todo mundo? E até o Ratinho, que passa trotes e diz que está TROLANDO a audiência, faria isso antes do Trolalá ter dado as caras na telinha?

Digo mais: enquanto diretores e roteiristas batem cabeça sobre o primeiro beijo gay em novelas, o Fica Comigo, da Fernanda Lima, e o Beija Sapo, da Daniela Cicarelli, exibiram não apenas o primeiro da TV aberta como centenas de beijos entre meninos e meninos ou meninas e meninas.

E a publicidade? O peso dos videoclipes na narrativa e formato de cada peça a partir dos anos 90 foi tremendo. Michel Gondry, Spike Jonze, David Fincher, David LaChapelle e mais uma leva brilhante de craques reconstruíram a linguagem dos vídeos curtos e o mercado brasileiro consumiu isso sentadinho no camarote.

Daí pra frente, foram surgindo nossos diretores de clipe, que exibiam seu trabalho na MTV e dali partiram pras grandes produtoras e até pro cinema. Johnny Araújo, Maurício Eça, Fred Ouro Preto, Rodrigo Pesavento, Mariana Jorge, Vera Egito e Toddy Ivon são alguns exemplos de três gerações de camisas 10 que brilharam (e ainda brilham) na direção de videoclipes.

A MTV Brasil, aquela da Alfonso Bovero 52, Sumaré, São Paulo, está marcada na história de uma geração

“A alma da MTV não era isso”, xingam as turmas que passaram a adolescência e parte da juventude estatelados no sofá, comendo bolacha recheada, como eu, e que ainda nem sonhavam com a existência de espertofones ou banda larga (pelo menos não tão larga e popular assim).

Então tá, vamos falar de música. Chico Science, Marisa Monte, Charlie Brown Jr, Racionais MCs, Emicida, Raimundos, Mundo Livre SA, Bonde do Rolê, Autoramas, Pitty, Planet Hemp, Skank, CPM 22, Otto, Pato Fu, Gabriel, O Pensador, Karnak, a carreira solo do Nando Reis, Cansei de Ser Sexy, Pavilhão 9, Los Hermanos, O Rappa, Xis, MV Bill, a carreira solo do Frejat, Comunidade Ninjitsu, Wander Wildner, Cachorro Grande, Seu Jorge, Dead Fish, Jota Quest, NX Zero, Cine, Gloria, Restart, Fresno, Criolo, Banda Uó e mais uma multidão de gente boa, cada qual com seu cada qual, existiriam sem a MTV. Mas tocaram, falaram e foram ouvidos antes por lá. Era a casa deles também, a porta estava sempre aberta. Pode perguntar a cada um. E essa é uma história muito legal.

Mas nada disso era o melhor da MTV, véio…

O que tinha de mais radiante ali eram as pessoas. Era quando tinha cinco, oito, dez, quinze negos fumando seus cigarros no corredor e batendo papo. Era a escada de incêndio. Era o chope caro da Real, que rendeu milhares de novas amizades, centenas de ideias e centenas de milhares de romances, todos bonitos, quase todos mais rápidos do que mereciam, tudo de verdade. Era a hora do almoço. Era quando você tava na casa de alguém que só tinha avistado uma ou duas vezes no corredor e se perguntava como tinha ido parar ali. Era quando você acordava na sua casa, dez da manhã, e ainda tinha gente conversando na sala, sobras da festa de ontem.

A MTV Brasil como a conhecemos sai do ar, mas deixa sua linguagem e estética como legado

Era o final de semana com gente que você viu a semana inteira. Era trabalhar um turno a mais pra fazer a premiação mais legal do nosso mundo, sorrindo enquanto fazia e chorando no final a alegria pura de fazer parte daquilo. Era a festa da firma, quando todo mundo se encontrava, todo mundo alucinava, todo mundo ia até o chão e não existia a menor possibilidade de vergonha no dia seguinte. Era amar e ser amado. Era ter arqui-inimigos imaginários, que na verdade sempre quiseram a mesma coisa que você, e essa coisa era fazer coisas muito legais. É ter os melhores amigos que a vida podia me dar. É ter conhecido meu grande amor.

O slogan mais emblemático da história da MTV dizia: “Eu quero a minha MTV”. A gente, que tava ali diariamente, por um mês ou 20 e poucos anos, mas que agora tá espalhado por esse mercadão maluco, realizou isso. A MTV Brasil, aquela da Alfonso Bovero 52, Sumaré, São Paulo, e suas histórias serão para sempre nossas. E de quem viu.

Roda o bumper.
Sobe os créditos.

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Nícolas Vargas assiste à MTV desde 1995, começou como estagiário do canal em 2002, foi editor-chefe do Portal MTV, dirigiu o Furo MTV, o Talk Show do Bento e o Trolalá MTV, foi roteirsta de três VMBs (2008, 2009 e 2012) e hoje em dia é criativo/roteirista freelancer. Conheça mais do trabalho dele em tramposdevargas.tumblr.com

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ADHD relembra a infância dos anos 1990

Outro dia falamos por aqui do Animation Domination High Def, um bloco de animação em vias de estrear no canal Fox mas que já conta com um fértil canal no YouTube. Agora, voltamos a destacar o trabalho dos caras, desta vez para mostrar Remember When, um tributo à infância dos anos 1990 -pelo menos antes de tudo dar errado, como eles dizem na descrição do vídeo produzido em 8-bit.

E quando eles dizem que deu tudo errado, eles se referem a Jar Jar Binks, provavelmente o personagem mais odiado de uma das franquias mais amadas de todos os tempos, ao fato de a MTV ter deixado de ser uma emissora musical ou ainda Transformers ter virado uma grande merda.

E mesmo que quase tudo tenha dado errado, ainda dá tempo de salvar alguma coisa. Animação nota 10, com trilha sonora nota mil.

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MTV Idol

Le studio de motion Polynoid a imaginé sur demande de la chaîne MTV Milan cette série de spots interactifs pour la chaîne « MTV Idol ». Près de 5 choix identitaires très colorés autour du monde animal et de la métamorphose, réalisés en motion et réunis en une seule vidéo à découvrir dans la suite de l’article.

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Instagram, música e direitos autorais

De tempos em tempos, a discussão em torno da propriedade intelectual na internet se intensifica, como aconteceu esta semana em função das novas regras do Instagram. Se na segunda-feira a rede social dizia que poderia utilizar comercialmente as imagens ali publicadas, sem notificar, creditar ou pagar seus autores, após pressão popular e uma debandada geral o discurso já evoluiu para um “fomos mal interpretados”. E se você está presente em alguma rede social, provavelmente leu alguma variação da frase “Baixa MP3 mas quer os direitos autorais das fotos no Instagram”.

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Pronto, agora chegamos onde eu queria: música.

Se você é da era pré-internet, como eu, deve se lembrar do tempo que levava para se conseguir o novo disco da banda que você curtia. Isso quando era lançado no Brasil. A MTV, apesar de diminuir um pouco as distâncias, também deixava a gente ainda mais atiçado por alguns artistas que eram considerados comercialmente inviáveis no país. Para os artistas, também era complicado: conseguir um contrato com uma gravadora poderia ser o fator determinante para se fazer sucesso ou ser condenado ao eterno anonimato. Só que no final dos anos 1990, as coisas começaram a mudar graças à popularização da internet e, junto com ela, a criação dos programas de compartilhamento de música, como o Napster.

A partir daí, ter um contrato com uma grande gravadora já não parecia tão importante. Isso era bom para artistas independentes, que poderiam divulgar sua música sem precisar do apoio de um grande selo, mas era ruim para as gravadoras e seus artistas consagrados, que começaram a perder dinheiro por conta da pirataria. Afinal, quem iria comprar discos?

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Essa nova era trouxe também uma busca constante por modelos de negócio que beneficiassem (e satisfizessem) artistas, gravadoras e consumidores.

Steve Jobs era um grande fã de música, mas foi a possibilidade de usar a abrangência do mercado musical para vender hardware o principal motivo por trás da criação da iTunes Store em 2003. O grande sucesso deste empreendimento foi uma consequência, já que a música puxou o hardware, que puxou a música, criando uma espécie de looping infinito. Com isso, o consumidor não precisava mais comprar um disco inteiro, apenas as músicas que quisesse. Gravadoras e artistas receberiam por isso e pronto: novas lojas e serviços seguindo esta mesma linha começaram a aparecer, como o MySpace, OiRdio, eMusic, Spotify e Amazon, para citar algumas.

É claro que tudo isso acabou gerando novas questões a serem resolvidas. Artistas e selos independentes são cada vez mais comuns. É o caso de músicos de renome como Chitãozinho & Xororó, Emicida, Gabriel O Pensador e Erasmo Carlos, para citar alguns. Só que para quem está começando, ou não tem ligação alguma com gravadoras grandes ou pequenas, surge o primeiro obstáculo: as lojas online não aceitam cadastros diretos de artistas, o que tornam necessários os serviços de distribuição digital, ou agregadores, como a ONErpm e o Tunecore.

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A questão é: que vantagem Maria leva em se livrar das gravadoras, mas utilizar um serviço de distribuição? A resposta está na divisão da receita gerada pelo trabalho dos artistas. Na época das majors, artistas recebiam algo em torno de 9 a 12% dos royalties de vendas, sem discussão. Para piorar, grande parte dos compositores não tinha nenhum controle sobre sua obra, salvo aqueles que conseguiam incluir isso em contrato. Os Beatles, por exemplo, enfrentaram diversos problemas neste sentido. E, acredite, eles também tiveram dificuldades ao entrar no mercado americano, já que as editoras musicais costumam fazer acordos territoriais. Ou seja: o que vale em um país não vale no outro.

Uma distribuidora, então, atua como uma facilitadora para que os músicos possam se inserir em diferentes mercados, seguindo as regras de cada um deles, sem precisar ter uma gravadora. Em resumo, aquela relação major-artista se inverte completamente. “Aqui os artistas ficam com 85% da receita gerada por sua música, em um acordo 100% não-exclusivo, que os deixam ter completo controle sobre sua obra – o que significa escolher onde, quando, como e por quanto ela será comercializada”, foi o que me disse Emmanuel Zunz, CEO da ONErpm.

Pois agora nos aproximamos da esquina do Instagram com o YouTube, ambos serviços gratuitos que hospedam conteúdo gerado/criado pelos usuários (e também músicos, fotógrafos, artistas). A quem pertence esse conteúdo? Ao serviço que o hospeda e que de certa forma possibilitou os meios e ferramentas para sua criação e circulação ou ao usuário que o gerou? E mais: quem pode ganhar dinheiro com essas fotos, músicas, textos? Talvez a reposta correta seja: os dois.

Temos exemplos disso. A ONErpm anunciou esta semana uma parceria com o YouTube e Grooveshark para dividir as receitas entre os serviços e os criadores. No caso específico do YouTube, a distribuidora passará a enviar todo seu acervo de áudio para que o serviço de vídeo faça a identificação automática do conteúdo que circula no site, seja ele gerado pelo próprio artista ou pelos usuários (tipo o cara que faz aquele videozinho no PowerPoint e usa o som do Bad Brains na trilha sonora). Com isso, os artistas serão informados da utilização de sua obra e aí poderão decidir o que fazer: retirar o conteúdo do ar ou permitir a utilização gratuita ou paga. Isso fará com que os músicos recebam sua parte dos royalties de sincronização musical gerados pelos anúncios que circulam no YouTube. Igualzinho ao que o Instagram está propondo, só que não.

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A discussão em torno da propriedade intelectual – seja ela na forma de fotos, música ou qualquer outro tipo de conteúdo – está longe de acabar. Uma vez que você cria algo e compartilha na internet, é difícil manter o rastro sem ajuda e infelizmente a gente acaba se sujeitando às consequências. O mais importante é manter a discussão acesa, buscando soluções que beneficiem tanto quem cria quanto quem consome conteúdo, e não esperar a água bater na bunda para pensar a respeito, usando dois pesos e duas medidas.

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Zach Gold Photography

Zach Gold est un photographe qui a travaillé pour des marques comme Nike, Mini Cooper, ou encore MTV. Avec des clichés surréalistes, ce dernier réussit avec talent à donner une ambiance particulière à ses images où les formes et les couleurs se mélangent aux corps. Des séries à découvrir dans la suite.

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MTV EMA 2012 Sequence

Le studio de production allemand Sehsucht a réalisé et produit pour la chaîne MTV cette séquence vidéo très réussie pour les 19e European Music Awards qui ont eu lieu le 11 novembre à Francfort. Un rendu visuel en 3D représentant avec brio le concept du Zoetrope, à découvrir dans la suite de l’article.

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Por que a MTV não mostra mais videoclipes?

Se você tem mais de 25 anos e costumava a assistir a MTV, já deve ter se perguntado em determinado momento de sua vida:

Por que a MTV não mostra mais videoclipes?

Acredite, você não é a única pessoa do mundo com essa dúvida. Tanto é que ela ganhou uma resposta (não-oficial, é claro), dada pela dupla Brian and Maria. No quadro Ask a Network Head, uma garota resolve perguntar a um executivo da MTV a capciosa questão, lembrando que a música foi substituída por terríveis reality shows. “Esta pergunta é literalmente velha o suficiente para dirigir um carro”, responde o executivo, lembrando que a geração que rouba música é a mesma que reclama da MTV não exibir mais videoclipes.

Segundo Brian and Maria, ao roubar música, fizemos com que ela passasse a valer nada. Se antes as gravadoras investiam em videoclipes pois eles davam algum tipo de retorno, hoje em dia a única razão de se produzir um videoclipe é para vender algum tipo de produto, como um celular. E a culpa é toda nossa, garante a dupla. Quem quer saber notícias de seus artistas favoritos não busca mais a MTV como antigamente, mas a internet.

Os argumentos finais são os melhores: estamos ficando velhos e com medo de nos tornarmos irrelevantes para a cultura pop… É engraçado, sim. Mas, lá no fundo, a gente sabe que tem lá seu fundo de verdade. Quer saber mais? Veja o vídeo.

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MTV Days 2012

« MTV Days Festival & Conference » est un festival unique organisé en Italie à Turin pendant 3 jours. Afin d’en faire la promotion, la chaîne nous propose cette vidéo d’animation 3D signée Cristian Acquaro pour l’animation et Luca Dusio pour la direction artistique. Un rendu frais et coloré à découvrir dans la suite.

MTV: A luta entre quem baixa música e artistas dentro da barra de download

Em outras vezes no B9, eu já disse como detesto essas campanhas anti-pirataria que tratam o consumidor como bandidos. Um choramingo completamente alheio aos verdadeiros problemas da indústria musical, cinematográfica, etc.

Essa abordagem da MTV, que também não é inédita, coloca as pessoas que baixam música no papel de “devoradores” de artistas. Apesar do discurso também vitimizado, vale a pena prestar atenção na arte.

O embate de pirateiros vs. músicos é representado através de uma barra de download quase completa. Recomendo fortemente que você veja o anúncio em tamanho grande aqui.

A criação da Ogilvy alemã ficou no shortlist de Cannes Lions esse ano, e não deve ter ganho justamente pela similaridade estética com a campanha da Samsonite que levou GP de Press em 2011.

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MTV – Group Hug

Les allemands de Sehsucht ont pu créer pour MTV World un spot d’animation appelé “Group Hug”. Avec des couleurs pastels et un rendu splendide, cette vidéo mignonne réalisée par Mate Steinforth est à découvrir dans la suite de l’article.



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MTV Brasil notifica Google e quer todo seu conteúdo excluído do YouTube

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Contra a distribuição do conteúdo de suas afiliadas (MTV, Paramount, Nickelodeon, etc) no YouTube, a Viacom tenta receber do Google 1 bilhão de dólares, em uma complicada e sigilosa ação judicial movida desde 2007.

A briga é antiga, mas agora até a MTV Brasil, que desde o fim do ano passado nem pertecem mais a Viacom, resolveu seguir os passos de sua antiga dona. A emissora notificou extrajudicialmente o Google, e quer receber pelo conteúdo de sua propriedade que está no YouTube. E enquanto esse dinheiro não vem (se é que um dia virá), informa que quer toda a sua produção excluída do site.

O diretor-geral da MTV, André Mantovani, declarou que caso o Google não pague, “medidas judiciais” serão tomadas.

É claro que todo mundo espera um acordo justo entre as empresas, mas parece que a primeira abordagem não foi das mais amigáveis. Olha que bonita a parceria que a CBS, que um dia foi a Viacom, tem com o YouTube. Sigam o exemplo.

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“Rock Band Network” inicia hoje mais uma importante mudança na indústria musical

Rock Band Network

A Harmonix e a MTV Games abriram hoje a versão beta da “Rock Band Network” (inicialmente somente no Xbox 360). Apenas pelo nome talvez você não perceba, mas o serviço promete uma mudança fundamental na indústria musical.

O motivo: permitir que bandas e artistas desconhecidos façam upload e vendam suas próprias músicas para a franquia “Rock Band”, correndo o risco de ganhar um bom dinheiro e fama.

O próprio artista define o preço, que pode variar de 99 cents a US$ 2,99 por música. A Harmonix e a MTV Games ficam com 70% do valor, e o restante vai para os criadores da canção.

Encarada como uma oportunidade de colocar bandas no mapa das grandes audiências, a “Rock Band Network” já surpreende por ter despertado o interesse de artistas não tão desconhecidos assim. Creed, Evanescence, The Shins, Mudhoney e The Postal Service já preparam material para a rede.

Rock Band Network

Obviamente, os direitos das músicas que foram vendidos diretamente para a Hamornix (“Rock Band”) ou para a Activision (“Guitar Hero”), fazendo parte do setlist “oficial” dos jogos, geram um retorno financeiro bem mais interessante para gravadoras e artistas. Porém, com os inúmeros casos de sucesso proporcionados pelos games musicais, não é de se estranhar esse interesse de bandas já consolidadas pela oportunidade.

Ainda que promissora, a RBN tem uma fraqueza considerável já que proposta é um “faça você mesmo”. Formatar uma música para o “Rock Band” não é tarefa das mais simples. O processo de manusear arquivos digitais, sincronizar notas e letras, e até definir os ângulos de camera, iluminação e coreografia dos personagens animados, é mais complicado do que a interface sugere. Só a quantidade de plugins necessários para download já desanima.

É isso que vai definir o sucesso da ferramenta ou não. Transpor essa etapa pode ser um enorme limitador para muitos artistas. É por isso que desde que a RBN foi anunciada, am agosto do ano passado, algumas empresas se preparam para oferecer um novo serviço: transformar a sua música em um arquivo prontinho para “Rock Band”.

Rock Band Network

É o caso da Rhythm Authors LLC e da RockGamer Studios, que cobram US$ 500 por minuto de música pela tarefa de formatação. Esse trabalho tão especializado também é oferecido pela TuneCore Inc., que cobra US$ 999 por música, e já atende músicos independentes que desejam vender suas composições na iTunes Store.

Outro ponto contra é a dúvida se a RBN funcionaria mesmo como uma ferramenta de descoberta de novos artistas, ou será apenas satisfatória para músicas que já tenham algum sucesso comercial. Provavelmente, grande parte dos jogadores de “Rock Band” não esteja disposta a gastar 3 dólares para tocar, virtualmente, uma música que nunca ouviu.

A oportunidade é promissora, mas vai depender da dificuldade e custos (de tempo e dinheiro) envolvidos para fazer parte da plataforma, e também do comportamento dos milhões de jogadores de “Rock Band”. A ver.

No vídeo abaixo, o produtor da Harmonix, Matthew Nordhaus, conta alguns detalhes da RBN.

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The Dark Angel


A marca de maquiagem Illamasqua e a agência britânica Propaganda, prestam tributo a Sophie Lancaster com um curta animado. A garota foi morta em 2007, porque se vestia e parecia diferente. Você já conhece essa história.

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MTV Amplichoir

MTV Amplichoir

Mais um pra série “maior do mundo”, e com o bônus “envie seu vídeo”. Para promover o Europe Music Awards, a MTV criou, em parceria com a Dell, o Amplichoir, o maior coral online do mundo.

Qualquer pessoa pode enviar um vídeo, de até 1 minuto, cantando a clássica música pop “Lollipop”. As participações mais votadas ganham convites para assistir o MTV EMA em Berlim.

Sim, é mais uma ação com mecânicas repetidas, mas o resultado fica bem simpático. A criação é da Mother, com produção da The Rumpus Room.

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Piano MTV

Em uma ação integrada entre internet e TV, a MTV Brasil vai em busca de trazer de volta a sua identidade musical. O Piano MTV, que será lançado oficialmente em outubro, permite que você toque uma música utilizando notas extraídas de clipes famosos.

Por exemplo: você escolhe Beatles, e conforme aperta as teclas do seu teclado, as notas musicais e os frames correspondentes aparecem na tela, com a opção de gravar tudo em uma fita K7 virtual e enviar via Twitter. Além de diversos gêneros musicais, “pianos” do Michael Jackson, Britney Spears, Fatboy Slim, Green Day e Kanye West começam a brincadeira.

Piano MTV

A proposta da emissora é que, a cada mês, um novo artista passe a fazer parte da galeria de teclados, em um projeto programado para durar 2 anos. Além disso, o Piano MTV terá integração com a programação de clipes na TV, avisando que uma nota musical daquele vídeo faz parte do site, e ainda com a plataforma MTV Music (ex-Overdrive).

Para separar cada nota adequadamente, sem alterar a composição original, um engenheiro de som trabalhou por meses nos clipes selecionados, além de reproduzir trechos de músicas clássicas com os acordes. Com investimento também da MTV gringa, o Piano deve ganhar uma versão em inglês.

A criação é da ID\TBWA.

Piano MTV

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Mtv Identity Reboot

Découverte de la nouvelle approche créée pour l’habillage de la chaîne américaine MTV. Une volonté avec ces 5 spots de coller un peu plus à l’image qu’elle représente aujourd’hui. Un superbe look et travail des différents studios Tronic, Zeitguised ou encore Universal Everything.



Différents studios :

Tronic (USA), Realise (UK), Maxim Zhestkov (Russia), Zeitguised (London), Universal Everything (UK)

MTV Global Warming

Dans la lignée des actions de Global Warming, voici un court film de 50 secondes réalisé pour la chaîne MTV. Il permet de rassembler les gens autour des effets du réchauffement climatique, à travers l’animation d’un globe dans une salle de classe.



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