Parecia a pior decisão do mundo exibir uma série desse tipo logo depois do 11 de setembro, mas “24 Horas” se provou a história certa na hora certa, tornando-se um fenômeno da cultura pop ao longo de 8 temporadas.
Com o retorno de Jack Bauer nessa semana, discutimos no Braincast #108 o conceito inovador da série, as polêmicas sobre tortura e estereótipos, a preconização de vários temas importantes, o binge viewing, e a estrutura narrativa do primeiro super herói do século 21.
Carlos Merigo, Alexandre Maron, Cris Dias e Guga Mafra ainda se perguntam: em um mundo de “Breaking Bad”, “Game of Thrones”, “True Detective” e “Homeland”, ainda há espaço para Jack Bauer e seus absurdos?
Pensando em estar ao lado do jovem e apoiá-lo em seu início como motorista, a Porto Seguro lança o Programa de Relacionamento Auto Jovem, um inovador seguro de automóvel desenvolvido exclusivamente para quem tem entre 18 e 24 anos, que valoriza o jeito como você dirige, concedendo descontos no seu seguro.
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Nem todos os fãs ficaram felizes com a conclusão da história de como Ted Mosby havia conhecido a mãe dos seus filhos. O último episódio de “How I Met Your Mother”, exibido na segunda-feira, não agradou Ricardo J. Dylan, que decidiu então compilar o seu próprio final alternativo.
Na descrição do vídeo no YouTube, Ricardo afirma que esse seria “o final que merecíamos, depois de termos aguardado por tanto tempo” a conclusão da história.
A principal indignação dos fãs da série que não gostaram do final proposto pelos roteiristas é que ele não seria ‘verossímil’, tendo sido (supostamente) influenciado pelo carisma de alguns dos personagens com o passar da trama.
No entanto, entre as duas possibilidades, eu ainda prefiro o final oficial – ele mantém a mesma verossimilhança que a vida costuma ter. Talvez não seja tão reconfortante quanto o final de uma comédia romântica, mas é bem mais emocionante e surpreendente.
Dizer que Breaking Bad é uma das melhores coisas que apareceu na televisão nos últimos tempos é chover no molhado. Mas é interessante observar a forma como a trama criada por Vince Gilligan tem estimulado a criatividade dos fãs mundo afora, como é o caso do designer húngaro Zsolt Molnár, que resolveu criar uma série de pôsteres para cada um dos 62 episódios.
As ilustrações trazem alguma cena/frase marcantes do episódio retratado, e o projeto completo está disponível no Tumblr Posterology. Para quem ainda não assistiu a série, cabe um alerta de spoiler, especialmente para o último pôster.
Coincidência ou não, neste fevereiro tenebrosamente quente conheci duas coisas que conquistaram minha atenção: Emil Cioran, filósofo e escritor nascido na região da Transilvânia (mas francês de coração); e “True Detective”, nova série da HBO. E se você não entendeu a razão dessa suposta coincidência, saiba que chegarei nela em instantes. Portanto, continuem comigo.
Para muitos a idéia de “ser feliz” não está relacionada a estados momentâneos, mas é vista (e desejada) como algo permanente: uma condição que devemos lutar e perseguir até alcançarmos. E de fato, alguns buscam essa suposta felicidade num parceiro(a), família ou até mesmo em algum deus ou religião. Inclusive isso vende bem: basta olhar a quantidade de livros, palestras e até treinamentos motivacionais em busca desse pseudo nirvana.
Mas como conciliar essa idéia de felicidade permanente ao fato de que nossa própria existência definha dia após dia, em uma caminhada inevitável para a morte?
Esse pensamento radical – “ser feliz ou infeliz” – esconde de nós um meio termo dessa afinação sentimental. Uma espécie de conformismo de que, queira você ou não, a vida é mais complexa e profunda do que isto. E justamente por essa condição, precisamos aceitar e entender que esse estado não é necessariamente tenebroso.
“Minha consciência tem, para mim, mais valor do que a opinião do mundo inteiro”, – Cícero.
O universo de morte e sofrimento (pano de fundo em “True Detective”) é retratado nas obras de Cioran, em uma linguagem radicalmente íntima e pessoal, definida por ele como “a tradução de suas próprias sensações”. E, acreditem ou não, de um jeito pessimista (ou realista?) o autor mostra que é possível existir satisfação / aceitação com a própria vida, sem a real necessidade de perseguir qualquer outra resposta pré-formatada pelos meios.
“True Detective” segue a escola “Breaking Bad”, dando significados subliminares para tomadas, objetos, cores e até posicionamento de personagens e elementos.
Neste momento eu poderia estar falando tanto de Cioran, como do detetive Rust Cohle, protagonista interpretado de forma inacreditável pelo Matthew McConaughey. Já que eles compartilham a mesma idéia, espírito e motivação (ou a falta dela).
Sombrio e misterioso, Cohle está mergulhado em um universo cínico, incoerente e mentiroso. Mas que, para muitos (como para seu parceiro Marty, interpretado por Woody Harrelson), deve ser aceito e respeitado. Pois “apenas seguindo as regras da sociedade poderemos encontrar paz e equilíbrio nas nossas vidas”. O que não acontece nem para Cohle (que nunca compra a idéia), nem para Marty (que a prega, mas não consegue colocá-la em prática).
“Me considero um realista, certo? Mas, em termos filosóficos, sou o que se chama pessimista. Acho que a consciência humana foi um erro na evolução. Nós nos tornamos muito auto-conscientes. E a natureza criou um aspecto da natureza separado de si mesmo. Nós somos criaturas que não deveriam existir pela lei natural”, – Detetive Rust Cohle
“Todos os seres são infelizes. Mas quantos sabem disso?”, – Cioran
Nic Pizzolatto (criador da série) comprime nossos sentimentos e emoções em uma atmosfera que, embora rica em detalhes, não oferece nenhum atalho para descobertas ou considerações pessoais. Fazendo a alienação dos personagens ultrapassar a tela e contaminar nossas teorias. E o detetive Rust Cohle (que é ateu, como Cioran) nos despe por camadas, convidando-nos para questionamentos maiores sobre a vida, nossas ações e – ainda assim – nenhuma expectativa para conclusões profundas. Isso exige maturidade tanto de quem assiste, como dos criativos por trás da obra. E como vocês podem imaginar: esse cuidado e excelência não falta na produção.
Com uma narrativa não linear de tempo e espaço, McConaughey surpreende na interpretação do detetive Rust Cohle
Sabemos que a “escola Breaking Bad” influenciou muita gente depois de uma jornada absolutamente impecável. E por mais que ambas as séries não tenham ligação, “True Detective” segue padrões similares, nos presenteando com significados subliminares em diversas tomadas, objetos, acordes cromáticos e até posicionamento dos personagens e elementos. Tudo conversa.
Por outro lado, essa intensidade no roteiro (e principalmente nas atuações) deixa claro que não haverá fôlego o suficiente para carregar isto por muito tempo. Talvez seja uma série de uma ou no máximo duas temporadas. E assusta um pouco imaginar se a HBO teria o mesmo culhão que Vince Gilligan teve ao finalizar “Breaking Bad” – caso “True Detective” apresente um excelente resultado na audiência, é claro.
Como espectadores, evoluímos a cada ano. Não por mérito nosso, mas dos atores e diretores, que aumentam o sarrafo do que fazem: alargando nossas expectativas cada vez mais. E não pestanejo em afirmar que Matthew McConaughey se torna, neste momento, um dos maiores atores dessa geração. Em uma narrativa surpreendente de tempo / espaço (a história é contada em épocas distintas), McConaughey surpreende com uma interpretação nada linear, que vive (sem forçar a barra) um mesmo personagem em épocas diferentes. Nos convencendo da sua deterioração física e espiritual em uma memorável construção de personagem.
“Nada prova que nós somos mais do que nada”, – Cioran
“True Detective” foi lançada em janeiro, e justamente por isso não contarei nenhum spoiler que estrague a experiência de vocês. Portanto, o único convite aqui é: ousem assistir, questionar e voltar aqui para compartilharem suas impressões.
Após uma eletrizante terceira temporada, é difícil não estar com a expectativa lá no alto para a quarta temporada de Game of Thrones, que nos Estados Unidos tem estreia prevista para 6 de abril. E, ao que tudo indica, os fãs não vão se decepcionar. Pelo menos é a conclusão que podemos tirar a partir de Game of Thrones Season 4: Fire and Ice Foreshadowing, um preview do que vem por aí na saga criada por George R.R. Martin.
Com pouco mais de 14 minutos, o vídeo relembra alguns dos principais acontecimentos da última temporada, além de trazer entrevistas com a equipe de produção e elenco da série.
É possível até arriscar um palpite de que, ao contrário dos anos anteriores, em que a história começava devagar e só pegava embalo lá pela metade, a quarta temporada já vai começar embalada logo no primeiro episódio. Aqueles personagens que a gente até acreditava que estavam a salvo parecem estar prestes a perder sua imunidade, afinal, a primeira lição que se aprende com Game of Thrones é que não devemos nos apegar a ninguém.
Primeiro foi o sensível Back to the Start, que de tão bom até levou o Grand Prix de Film de 2012, em Cannes. Depois, veio o incrível The Scarecrow, que mais uma vez levantou a bandeira contra as crueldades cometidas no processo de industrialização da comida. Agora, a rede de lanchonetes Chipotle dá mais um passo com o lançamento da série Farmed and Dangerous, que usará a sátira para falar dos perigos da agricultura em escala industrial.
Tirando o fato de que o protagonista/herói chama-se Chip, a série não traz mais nenhuma ligação evidente com a Chipotle. Segundo o The New York Times, não há cenas gravadas nos restaurantes da rede, nem referências aos seus produtos.
Por outro lado, a filosofia da marca está mais do que presente, ao “personificar” aquela indústria de The Scarecrow na fictícia Animal Oil – uma empresa que mistura petróleo à carne ou que ainda modifica frangos geneticamente para que eles fiquem maiores e com mais pares de asas.
A série, que será transmitida pelo Hulu a partir de 17 de fevereiro, traz também alguns rostos conhecidos, como o ator Ray Wise. É dele os melhores momentos do trailer, especialmente os segundos finais, quando ele declara que:
“Aquelas pessoas morreram por comer, não de fome. Isso é progresso.”
A Netflix revelou hoje o trailer da segunda temporada de “House of Cards”. A série que fez história com indicações ao Emmy, conquistou ontem também quatro chances de prêmio no Globo de Ouro 2013: Melhor Série de TV Dramática; Melhor Atriz em Série de TV Dramática (Robin Wright); Melhor Ator em Série de TV Dramática (Kevin Spacey); e Melhor Ator Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme para TV (Corey Stoll).
A segunda temporada tem estreia marcada para o dia 14 de fevereiro de 2014, quando todos os episódios estarão disponíveis para streaming.
Focus sur le photographe français Olivier Valsecchi qui nous présente une série de clichés absolument magnifique appelée Klecksography. Utilisant le corps humain comme un matériau, ce dernier nous offre des visuels de sculptures organiques, jouant sur la symétrie, à l’image des travaux de Rorschach.
Les designers allemands Dennis Adelmann et Carolin Wanitzek ont imaginé pour la start-up new-yorkaise, spécialisée dans la bonne nutrition, « Food Throttle Series ». Un concept de six visuels de nourriture séparées, triées et rangées. Un projet à découvrir en images dans la suite de l’article.
“Masters of Sex” é uma nova série do Showtime – do qual agora eu tenho sérias restrições depois do horroroso final “Dexter” – que conta a história dos pesquisadores William Masters e Virgínia Johnson. Ambos romperam tabus na década de 1950, com diversas teorias pioneiras sobre sexo nos EUA.
A comunicação visual do programa é baseada em um esperto logo tipográfico, com a letra “E” virada para cima e formando as linhas de uma mulher nua. A marca ainda é flexível para os lugares em que as pessoas possam se sentir incomodadas com o desenho (sim, isso é possível, aparentemente). Donald Buckley, vice-presidente de marketing do Showtime, revelou que alguns materiais foram impressos com o “E” na posição normal.
Segundo o canal, o design foi ideia de um freelancer. Espero que o nome dele seja Abdallah Ahizoune, que publicou um trabalho quase idêntico no Dribble no começo do ano passado.
“Masters do Sex” estreou no dia 29 de setembro, e aqui no Brasil é exibida pela HBO.
O episódio derradeiro de “Breaking Bad” se chama “Felina”, e todo fã ouviu aquela teoria de que – além de um anagrama para “Finale” – o título também representa as siglas dos elementos Ferro (Fe), Lítio (Li) e Sódio (Na). Dessa forma, significaria um final com sangue, metanfetamina e lágrimas.
É uma interpretação interessante, e até apropriada, mas não oficial. O “Felina”, confirmado por Vince Gilligan, saiu da música “El Paso”, do cantor Marty Robbins. A balada country de 1959 é parte inerente do final da série, com a aparição de uma fita K7 (!) e até assobiada por Walter White no deserto.
Na canção, Felina é uma garota mexicana da qual um atirador é apaixonado. Já em “Breaking Bad”, Felina seria a droga azul feita por W.W. Visto dessa forma, a letra “El Paso” não apenas pode ser encaixada com o episódio final, mas contextualizada com toda a série.
Com um vídeo no Vimeo, Bonnie Rose fez isso. Editou o início de “Felina” com diversas outras cenas de temporadas anteriores, combinando com a história contada pela música. O resultado é bem divertido.
Agora que “Breaking Bad” acabou, muita gente anda em dúvida do que fazer com a TV de casa. O sempre genial Stephen Colbert teve uma ideia digna de Todd e cia: manter Vince Gilligan preso no porão até que ele escreva novos episódios.
Vince argumenta que não tem mais o que contar dessa história, mas Colbert tem várias ideias de como a série poderia continuar. O vídeo não tem legendas e, claro, está cheio de * spoilers * do final de “Breaking Bad”. Assista por sua conta e risco.
Mas diga aí: Que elogio melhor que esse um criativo pode receber?
Além da brincadeira acima, Colbert entrevistou Gilligan em seu programa, e perguntou: “Por que parar agpra?! Você é alérgico a dinheiro?”
A l’occasion de sa chaîne TV exclusivement consacrée aux séries « Canal + Series », cette vidéo d’animation par Bot 42 présente avec talent les éléments visuels essentiels de séries telles que Mad Men, Dexter, Platane, Hannibal ou encore The Big Bang Theory. Un montage réussi à découvrir en exclusivité dans la suite.
Sabe quando você assiste uma série e quase não é capaz de aguentar esperar mais uma semana inteira para ver outro episódio? Ou então um ano para o começo de outra temporada? (Não vou falar de novo de “Breaking Bad”, prometo.)
Pois é essa a metáfora do novo comercial do CANAL+. Um homem começa a contar uma história para um grupo de palhaços anões, quando é interrompido pelo celular. O que se segue é o que a emissora chama de “o poder de uma boa série”.
A campanhaserve para divulgar o lançamento do CANAL+ Series, dedicado só a produções televisivas. Só não sei se a emissora está nos chamando de palhaços, mas tudo bem.
Hiroshi Watanabe est un photographe basé aux USA qui a imaginé cette série de photographies reprenant l’art de la scène traditionnel japonais Suo Sarumawashi, dans lequel un singe est déguisé dans divers tenues et qui réalise diverses acrobaties et sketches comiques. De beaux clichés à découvrir dans la suite.
Atenção: o link abaixo contém sutis spoilers para quem ainda não assistiu todos os capítulos de Game of Thrones. Entretanto uma rápida olhada superficial não vai entregar o jogo.
O designer e ilustrador americano Nigel Evan Dennis fez de graça o que poucos profissionais fariam sendo muito bem pagos pela HBO: um incrível site-tributo à série Game Of Thrones. Ele desenhou todos os principais personagens da história, criou belos infográficos, mapas, linha do tempo… tudo com um louvável capricho minimalista.
Se você achava que era o maior fã de GOT, seu mundo acabou agora. Nigel Evan Dennis é o cara. Um verdadeiro tapa na cara de todos aqueles designers que entraram na moda de fazer “posters minimalistas de filmes e música hipsters”.
Todo mundo tem um amigo que um dia (ou todos os dias) repetiu exaustivamente que você deve assistir “Breaking Bad”. E não é uma simples recomendação, inclua aí doses de histeria: “assista logo!”, “é a melhor série!”, “quem não vê está por fora!”, “se você não assistir sua vida não terá sentido!”, e outras alegações do tipo. Um comportamento talvez, só talvez, um pouco exagerado, e que virou motivo de piada, tipo fã do Iron Maiden, mas que tem fundamento. Eu mesmo fui influenciado assim, e passei os últimos anos recomendando de forma pouco controlada para quem ainda não assistia/assiste, sem vergonha de ser chato. Peço desculpas se fui irritante, mas me dê licença para ampliar o discurso a partir de agora.
O fato é: Quando o último episódio da série for exibido, em 29 de setembro de 2013, não importa se você acompanhou ou não a saga de Walter White e sua família – e nem qual seja o aguardado destino dos personagens – o sarrafo das produções televisivas terá atingido o seu ápice. Pode-se até argumentar que muitos outros programas ainda estão em andamento, e tantos ainda virão, mas o ciclo narrativo e técnico do show da AMC terá impactado as indústrias criativas de forma indelével.
“Breaking Bad” é um exemplo impecável da televisão como forma de arte, competindo em um terreno antes exclusivo do cinema. A mídia televisiva, que por muito tempo foi demonizada como um viciante e alienador antro de programação popular e vulgar, se tornou na última década também sinônimo de cultura e entretenimento adulto de qualidade. Bem, é verdade que a maior parte da TV ainda é recheada de realitys e programas de auditório de gosto duvidoso, mas, quando se fala em dramaturgia, estamos testemunhando uma inversão de papéis entre as emissoras e os estúdios de Hollywood.
Uma revolução criativa que permitiu à TV ter o impacto cultural, o conteúdo autoral e os investimentos antes exclusivos do cinema
Dois livros recentes – “The Revolution Was Televised” de Alan Sepinwall, e “Difficult Men” de Brett Martin – falam dessa revolução criativa e mercadológica que permitiu à TV ter o impacto cultural, o conteúdo autoral e os investimentos que antes eram dominados pelo cinema. Enquanto Hollywood tornou-se conservadora, tentando ser a prova de falhas com uma obsessão crescente por franquias e blockbusters, os canais de televisão assumiram um comportamento rebelde e arriscado. Claro que números importam, mas as emissoras pagas decidiram que, muitas vezes, o buzz e a influência valem mais do que métricas quantitativas de audiência.
Uma das consequências disso como marca é que, em uma época de fragmentação do público, os canais de TV estão conseguindo estabelecer conexão e fidelidade com o espectador, algo que os grandes estúdios de cinema – exceto a Disney/Pixar – não tem. Ninguém espera ansiosamente para ver o próximo filme da Warner Bros. ou da Paramount, por exemplo, esse sentimento depende muito mais do elenco e profissionais envolvidos, mas certamente tem muita gente na expectativa pelo que a HBO, AMC ou Showtime farão a seguir.
Outro ponto que também era tido como exclusivo de Hollywood, e que agora migra para a televisão, é a força dos criadores. Os diretores de cinema sempre foram vistos como as estrelas do show, mas na TV os responsáveis por séries também tem conquistado o status de celebridade, contando com liberdade para controlar todo o processo de produção e sendo reconhecidos por isso.
Cresce também o intercâmbio entre meios, com diretores e atores de filmes atuando na televisão, antes considerada lugar de profissionais de segundo escalão. Aliás, os estúdios é que estão atrás dos ícones das séries para trabalharem em seus filmes. Bryan Cranston ter sido escolhido para viver o novo Lex Luthor, por exemplo, não foi apenas pela careca brilhante.
“Breaking Bad” é prova cabal de todo esse cenário, definindo o ponto mais alto da mídia até o momento e culminando no que Brett Martin chama de “a terceira Era de Ouro da TV”. Porém, não custa lembrar que tudo começou antes. 14 anos antes, para ser exato, com um rechonchudo (quase careca) de roupão e que se encantou com patos na piscina de sua casa.
The Sopranos e HBO: “Isso não é TV”
Apesar de “Oz”, o drama prisional da HBO, ter ido ao ar quase dois anos antes, marcando a entrada em conteúdo original da emissora, a estreia de “The Sopranos” em 1999 é notoriamente tida como a pedra fundamental dessa revolução, onde novos tipos de estórias e estrutura formal permitiria que dezenas de outras séries fossem possíveis no futuro. Vince Gilligan, criador de “Breaking Bad”, afirmou que Walter White não existiria sem Tony Soprano.
David Chase e sua equipe de roteiristas modificaram a arquitetura de storytelling comumente praticada. Nada mais é garantia de final feliz.
Quando David Chase criou um mafioso no divã, que se dividia entre uma rotina de crimes e dedicação familiar, deu vazão ao surgimento de muitos outros anti-heróis. Quebrando convenções, “The Sopranos” mostrava que nada mais era garantia de final feliz. A morte de personagens regulares passou a ser comum, algo antes impensável na TV. Tony Soprano é um protagonista que causa empatia, mas ainda assim violento e assassino, um tipo de personagem que as pessoas viam e gostavam no cinema, mas não aceitavam “dentro de suas casas”.
Além disso, sem a obrigação de saciar o apetite das emissoras de TV aberta por mais e mais episódios, e no menor tempo possível, Chase e sua equipe de produtores e roteiristas modificaram a arquitetura de storytelling comumente praticada. Cada episódio de “The Sopranos” é sólido por si só, mas também faz parte de um arco maior de temporada, e se conectam de forma coerente uns aos outros. Não funciona como uma sitcom, em que você pode ligar a TV e assistir o que estiver passando fora de ordem.
Ao contrário das séries procedurais, que apresentam uma premissa no piloto e dependem da mesma fórmula nos episódios subsequentes – inclua aí os sucessos “E.R”, “Greys Anatomy”, “West Wing”, “CSI”, “House”, e tantas outras – a produção da HBO apostava principalmente na construção paulatina de personagens. Cliffhangers não tinham tanta importância, os espectadores eram fisgados pelas personas da história, com dezenas de capítulos que acabavam no mais absoluto silêncio.
James Gandolfini e David Chase
Agressivamente artístico e violento, “The Sopranos” foi recusado por diversas empresas. CBS, NBC, ABC e Fox, naturalmente, julgaram muito pesado para uma emissora aberta. E ainda bem. Um grande trunfo da HBO, que por muito tempo trabalhou o slogan “It’s Not TV”, era a não existência de uma grade de programação fixa, de um horário nobre. Ninguém estava esperando pela estreia de “The Sopranos”.
Recorde de audiência na TV paga, “The Sopranos” foi um acontecimento televisivo que permitiu e influenciou a origem de outras tantas séries dos anos 2000
Isso permitiu que David Chase tivesse o luxo de escrever, filmar e editar todos os 13 episódios da primeira temporada da série antes que uma única chamada fosse ao ar. A HBO, por sua vez, não tinha anunciantes com os quais se preocupar. Não importava se o programa seria considerado violento, denso e pouco acessível. Ao contrário do canais abertos, a quantidade de executivos a se agradar era bem menor.
Os planos da HBO passavam muito além de satisfazer as massas e as marcas, e sim estava focado na importância do buzz que citei no começo desse texto. O canal investia em produções originais com pretensões artísticas pois queria criar uma poderosa percepção no público: A de que uma pessoa aculturada não poderia viver sem ter a assinatura da HBO. Mesmo que essa pessoa só assista uma hora por semana, ela precisa acompanhar o que o canal faz ou estará perdendo conteúdo de qualidade superior, estará por fora das conversas com os amigos.
Na outra ponta dessa mudança está o papel da tecnologia. As vendas de DVD’s com temporadas inteiras permitiu que a série ganhasse fãs continuamente, e estes passassem então a acompanhar os novos episódios pela TV. Atualmente isso é ainda mais crucial, considerando os variados serviços de streaming e a pirataria, a ponto da própria HBO se dizer feliz e satisfeita com os milhões de downloads ilegais de “Game of Thrones”, por exemplo.
Mudou-se também a maneira de se fazer críticas de séries. Sempre foi padrão das publicações especializadas escrever reviews baseadas em um ou alguns episódios apenas. Os produtores de “The Wire, que foi ao ar três anos depois da estreia de “The Sopranos”, enviavam temporadas completas para os críticos, adotando uma nova estratégia de divulgação. O pensamento é de que, assim como você precisa ler pelo menos umas 100 páginas de um livro para ser agarrado pela história, também precisa assistir quatro ou cinco horas de um seriado, no mínimo, para “se viciar”. Com a internet, virou comum a prática do “recap”: Centenas de sites e blogs analisando episódio por episódio, assim que vão ao ar, repercutindo a série por um longo período e gerando conversação entre os fãs.
Com tudo a favor, “The Sopranos” se tornou canônico da história da televisão, alcançando 14.4 milhões de espectadores em média por episódio, um número assombroso para um canal pago, e o recorde da HBO até hoje (nem o hype de “Game of Thrones” ainda supera essa estatística). Foi um acontecimento televisivo que definiu e permitiu a origem de outras tantas séries, entre elas: “24 Horas”, “Lost”, “Six Feet Under”, “Dexter”, “The Wire”, “Deadwood”, “The Shield”, “Weeds”, “Rome”, “Boardwalk Empire”, “Homeland”, “Mad Men”, “The Walking Dead” e, claro, “Breaking Bad”.
“I am the one who knocks”
Assim como o protagonista de “The Sopranos”, David Chase nunca fez cara de bons amigos para a maior parte das pessoas que trabalharam com ele. Sua relação com a indústria é descrita como temperamental. Talvez o motivo esteja no fato de que sempre quis trabalhar com cinema, e revelou em entrevistas que por várias vezes pensou se não deveria ter se dedicado a produzir filmes nos anos em que fez a série. Mas a pergunta de um jornalista o deixou sem resposta: “Que filmes?”
Vince Gilligan também era um desses que sonhava em trabalhar em Hollywood. Chegou a escrever alguns roteiros, um deles foi produzido com Drew Barrymore e Luke Wilson no elenco, e também co-roteirizou “Hancock”, mas tantos outros foram reprovados. Porém, logo encontrou seu lugar na série “Arquivo X”, um totem da cultura nerd, onde escreveu um total de 27 episódios e co-produziu outros tantos.
Um de seus companheiros na sala de roteiristas era Thomas Schnauz. Um dia, numa conversa telefônica, ambos se queixavam da indústria do cinema, de como a burocracia e a politicagem travam o processo criativo. Gilligan, com um pé no desemprego, disse: “Talvez a saída seja virarmos funcionários do Walmart”. Thomas respondeu:
“Ou podemos comprar uma van e transformar num laboratório de metanfetamina”.
A sugestão absurda foi o ponto de partida para Vince Gilligan, no mesmo dia, anotar dezenas de outras ideias e pensar em arcos que deram origem a “Breaking Bad”. Schnauz, claro, entrou no bonde, ou melhor, na van, e nesses seis anos de existência da série não apenas co-roteirizou diversos episódios, como também é creditado como co-produtor executivo.
Vince Gilligan
A essência – Mr. Chips que vira Scarface – estava lá desde o início, assim como a metáfora sobre a crise de meia idade, os questionamentos morais, parceiros e prováveis adversários que Walter White enfrentaria em sua jornada. Porém, Gilligan se perguntava se essa história deveria ser um filme ou uma série de televisão. Anos antes, seria um filme sem dúvida, mas em 2005 (quando botou as ideias no papel) só podia ser TV.
Com as ideias no papel, Gilligan se perguntava se essa história deveria ser um filme ou uma série de televisão
Começou então a via crúcis por possíveis emissoras interessadas. Executivos da TNT adoraram a ideia, mas questionaram: “Precisa mesmo ter metanfetamina? Se comprarmos sua ideia, seremos demitidos”. Showtime acabara de estrear outra série sobre drogas, “Weeds”. FX só produzia uma série por ano, e já tinham se comprometido com “Dirt”, de Courtney Cox, cancelada pouco tempo depois. A HBO nunca retornou após uma primeira reunião. Será que arrependimento mata?
Se tem algo que um canal de TV detesta, aliás, é ver uma ideia rejeitada virar série de sucesso na concorrência. O FX até se propôs a comprar os direitos de “Breaking Bad” e filmar o piloto, mas deixariam numa gaveta, sem previsão de produzir uma temporada. Vince Gilligan, obviamente, não topou a proposta, e restava a AMC, onde o primeiro episódio de “Mad Men” tinha acabado de ser filmado.
O abismo criativo das histórias serializadas
A televisão é uma mídia que, desde sua origem, necessita de uma narrativa que possa se estender indefinidamente. Faz parte do negócio. Uma empresa investe milhões, emprega milhares de pessoas, abre divisões corporativas e coloca sua reputação em risco confiando apenas em uma hora de vídeo ou num novo quadro de programa. O criador, por sua vez, mergulha num abismo criativo, se comprometendo de que a história vai continuar pelo maior tempo possível.
A quebra dessa estrutura formal é um dos grandes trunfos de “Breaking Bad”. Concebida desde o início como uma trama com começo, meio e fim, menor quantidade de episódios, mais tempo dedicado ao roteiro e produção e, principalmente, mais risco criativo na tela. Uma série com essa proposta pode fazer sempre a história caminhar pra frente, com grandes acontecimentos e mudanças entre os personagens, sem a necessidade de passar anos andando de lado pois a emissora não tolera desagradar a audiência. Alguém lembrou de “Dexter” e seu declínio criativo nos últimos anos?
Assim como “The Sopranos”, cada episódio de “Breaking Bad” é um trabalho de arte em si. David Chase, em 1999, fez o que era normal: Tinha todo o arco de uma temporada descrito em uma lousa, mas precisava montar uma sala de roteiristas para desenvolver cada episódio. Essa linha de produção é comum na televisão. Episódios saem como carros em uma fábrica. Enquanto um está sendo filmado, outro já está sendo escrito e produzido por diferentes equipes. Chase quebrou esse padrão, decidindo que queria manter o controle de todo o processo e colocar suas ideias em todos os capítulos.
Vince Gilligan repetiu o formato, com a diferença de ser considerado um cara mais afável para se trabalhar. Mesmo autocrático, acredita na colaboração, equilibrando sua visão e gerenciamento microscópico de cada detalhe da série com atuação em equipe. Em entrevistas, já disse que todos são iguais em sua sala de roteiristas.
Cada episódio é um trabalho de arte por si só. Benefício de uma trama com começo, meio e fim pensados desde o início.
Toda discussão de Gilligan com seu grupo de escritores – sete no total – passa por duas perguntas: 1. Para onde os personagens estão indo?; e 2. O que acontece depois?; É como um jogo de xadrez: “Se movermos esse personagem daqui para lá, quais serão os movimentos das outras peças?”, disse Gilligan num recente Writer’s Panel.
Toda ideia supõe uma ação, assim como suas consequências. Lembra do que eu falei sobre andar pra frente e não de lado? O modo como “Breaking Bad” lida com o ritmo da trama é um dos elementos chave da genialidade da série. Corta caminhos quando você acha que ainda tem muito pra acontecer, deixando para o espectador juntar as peças; ou segura a onda quando parece que o confronto é inevitável, introduzindo flashbacks ou flashforwards de maneira intrigante.
Storytelling visual e o papel do Novo México
“Breaking Bad” é, de longe, a série de TV mais estilizada visualmente. Antigamente, a falta de verba fazia personagens descreverem acontecimentos, falando muito mais do que mostrando. Já a atração da AMC se beneficia dessa migração de dinheiro, e investe em produção e truques de camera, com os famosos takes com GoPro em objetos, ponto de vista em primeira pessoa, e outras maneiras criativas de se capturar uma cena.
Escolhida por causa de incentivos fiscais, a cidade de Albuquerque ficou enraizada visualmente na tela, permitindo um novo cenário dramático para os roteiristas
O roteiro padrão de um episódio de “Breaking Bad” pode conter diversas páginas sem um único diálogo, com acontecimentos mostrados em silêncio ou apenas com ruídos diegéticos. Claro que o impacto da história é o principal, mas não seria igual sem o storytelling visual trabalhado por Vince Gilligan, bem como o excelente design de som que colabora de forma essencial para a crescente tensão de determinados momentos.
As locações contribuem muito nesse sentido, e são consideradas pelo próprio criador como um personagem a parte. Originalmente, Walter White e sua família morariam na California, como tantas outras figuras do entretenimento, mas questões financeiras – leia-se: incentivos fiscais – transferiram a trama para a cidade de Albuquerque, no estado do Novo México.
Com média de 310 dias ensolarados por ano, a região está para “Breaking Bad” assim como New Jersey está para “The Sopranos”. Não dá pra imaginar a série sem esse palco, que teve a geografia e topografia enraizada visualmente na tela, permitindo um novo cenário dramático para os roteiristas. As conversas (e ameaças) no deserto, que transformam “Breaking Bad” praticamente num faroeste, são icônicas. Impossível pensar nisso tudo acontecendo com uma praia ao fundo.
A próxima década do audiovisual terá “Breaking Bad” no seu encalço
Também é notório o jogo de cores da série, que brinca com o figurino dos personagens para criar simbolismos. O design de produção e de som fazem de cada episódio uma experiência cinemática. Rimas visuais conectam cenas e dão pistas do que está por vir, composições retratam sentimentos e situações em segundos, a fotografia frequentemente mergulha os personagens em luz ou sombras. Outro destaque é o uso do princípio narrativo do dramaturgo Anton Chekhov – Chekhov’s gun – de que todo objeto da trama deve ser essencial e insubstituível, com a série resgatando elementos que, se inicialmente pareciam banais, reaparecem em momentos críticos.
Isso tudo fez “Breaking Bad” ter sua porção de “Lost”, aliás, com fãs interagindo com a série e desconstruindo meticulosamente cada episódio na tentativa de desvendar possíveis pistas. Mais uma prova da televisão que deixou de ser mídia passiva, tendo, praticamente em tempo real, elementos como cores, locais, números, placas, e etc, discutidos pelos espectadores nas redes sociais. Provavelmente, muito disso não passa de mera especulação, mas inspira os criativos na busca pela TV social.
O fim é difícil, mas inevitável
No mundo ideal da televisão, nada acaba. Todo o modelo financeiro da TV depende de longevidade, e são raras as produções que reconhecem que tem data de validade. “Breaking Bad” sairá de cena como uma produção cultural com o carimbo de “essencial” justamente por saber que boas histórias terminam.
Restam apenas cinco episódios para o fim – e estes três últimos exibidos foram particularmente brilhantes – um momento difícil para criadores e fãs, mas ainda assim inevitável, nas palavras do próprio Vince Gilligan. Não é exagero dizer que ele deixará um legado no mesmo nível, ou ainda maior, do que David Chase fez com “The Sopranos”. A próxima década do audiovisual terá “Breaking Bad” no seu encalço, com comparações e lembranças, para o bem ou para o mal. Caberá aos estúdios, emissoras e criativos seguirem essa trilha, onde a ousadia é premiada com sucesso e a certeza de que os espectadores estão preparados para ela.
Lá no primeiro parágrafo, eu disse que encheria um pouco mais o saco de quem ainda não assiste a série. Mas não quero fazer através dos argumentos desse longo texto. Eu poderia até dizer que é obrigação de quem trabalha com comunicação e nas indústrias criativas em geral e ponto final, mas não, não assista porque é rotulado de canônico, de fundamental ou de o melhor drama da TV.
Assista porque é divertido. Muito, mas muito divertido. Assista pelos momentos (vários deles) em que você levará a a mão à boca pois não consegue acreditar no que está acontecendo. Assista pelas cenas que farão você gritar com a TV, sentar na ponta do sofá, xingar um personagem, e torcer como se fosse um jogo de futebol. Veja também pelos momentos de humor e de questionamento moral, onde você chega a conclusão de que faria a mesma coisa – “é tudo pela família!” – só para no minuto seguinte dizer que chega, não dá pra confiar em mais ninguém. E claro, assista também para chamar Vince Gilligan de sádico, pois esse filho da p* sabe como terminar um episódio como ninguém. Um dos poucos que, atualmente, faz 50 minutos passarem como se fossem 10. Sentirei saudade.
Foram oito anos de histórias que pareciam intermináveis, com direito até a spoiler via Instagram. Mas parece que a história sobre como Ted Mosby conheceu a mãe de seus filhos finalmente será concluída na temporada final de How I Met Your Mother. A CBS resolveu brincar com toda essa demora no teaser da nona temporada lançado no Comic-Con, em que os filhos de Ted finalmente perdem as estribeiras e detonam o pai.
O filho reclama de ter passado pela puberdade sentado no sofá, enquanto a filha reclama de ter perdido os anos de faculdade. Oito anos sem ver a luz do sol, sem ter uma pausa para ir ao banheiro…
Dando uma olhada nos comentários do vídeo no YouTube, deu para perceber que nem todo mundo curtiu o tom do vídeo. Há, inclusive, aqueles que defendem que a série deveria ter acabado há várias temporadas. De qualquer maneira, a história de Ted finalmente tem data para terminar. Resta saber se o final vai agradar quem passou os últimos oito anos acompanhando a série.
Não é uma ação da HBO, mas claro que só podia ter relação com “Game of Thrones”. O serviço britânico de streaming Blinkbox, promoveu a chegada da terceira temporada da série em sua loja com um crânio de dragão.
A escultura, que demorou dois meses para ser feita, está instalada na praia de Charmouth, na cidade inglesa de Dorset.
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