Temos visto muitas novidades na indústria da música junto à cultura digital. O lançamento do Twitter #Music, o novo Myspace, as atualizações do Spotify e outros apps e ferramentas tem tornado a atividade de ouvir música muito mais simples e social.
Dentre as novidades, o aplicativo mobile SoundTracking – para compartilhar a trilha sonora do momento – anunciou recentemente uma integração ao Instagram, com o objetivo de tornar o compartilhamento de música mais visual, compatível às emoções e ao momento íntimo que nos agarramos quando postamos uma música nas redes.
Com esse novo recurso, o usuário do app de música pode compartilhar momentos musicais em seu feed do Instagram como uma ‘foto musical’. O inverso também vale, podendo o usuário compartilhar fotos do Instagram em seu feed do SoundTracking. A única dificuldade é que você não consegue abrir a música diretamente no Instagram.
Essa integração permite “ver” os momentos musicais além de ouví-los.
A ideia veio a partir do olhar apurado que a equipe do app mantém sobre sua comunidade. Eles recebiam feedbacks constantes de usuários querendo colocar fotos do Instagram em suas músicas do SoundTracking e também dando print screen em seus posts do app e postando no Instagram.
Além desse processo natural, o posicionamento do Instagram não somente como uma ferramenta para compartilhar fotos, mas de uma rede social focada em comunicação visual e não-verbal, foi essencial para a aceitação da comunidade musical do app.
O SoundTracking teve várias atualizações recentemente. Uma delas, o botão “Smart Play“, permite tocar músicas do Youtube, Spotify e Rdio com um toque. Com isso, o app cresceu em mais de 2 milhões de usuários ativos mensalmente, criando mais de 1.75 milhões de atividades sociais diárias em volta do mundo da música (incluindo visualizações, plays, curtir, comentários, seguir, etc).
“Nós queremos pegar todos os momentos emocionais quando compartilhamos uma música e os conectá-los entre nossa rede” – Jang, do SoundTracking, para Fast Company
O app acabou por criar um sistema que beneficia todos a sua volta: os fãs com cada vez mais opções de artistas, músicas e atividades sociais; o próprio app, evoluindo com os insights gerados pela comunidade; e a indústria da música – artistas, gravadoras e marcas – que podem se beneficiar com a tamanha quantidade de dados por trás de cada recurso e informação disponível.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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