Em um mundo cheio de Androids e iPhones, ter um Windows Phone pode ser sinônimo de rebeldia? Para a Microsoft, isso não só faz sentido, como se tornou também o tema do primeiro comercial da marca para os celulares da Nokia que usam o sistema operacional da empresa.
Esteticamente, o diferencial do Windows Phone é evidenciado ao colocar o protagonista do comercial em roupas bastante coloridas, circulando por um cenário em preto e branco, em uma interessante referência à diversidade de cores dos aparelhos da Nokia.
A trilha sonora, da banda inglesa “The Kinks”, reforça o conceito com o refrão ‘not like everybody else’ – enquanto o moço caminha pelas ruas ouvindo a canção a partir do seu Lumia 1020, os passantes parecem surpresos e chocados.
Pode parecer um exagero, mas é uma interessante estratégia para um sistema operacional que ainda amarga uma terceira posição no market share. Além disso, o TechCrunch lembra que a Apple já havia usado o mote revolucionário no seu histórico comercial ‘1984’.
Não por coincidência, hoje mais de 25 mil funcionários da Nokia estão oficialmente se tornando colaboradores da Microsoft. Muitos deles estão divulgando selfies com seus novos crachás, e o vídeo da campanha ajuda a motivar essa nova equipe que se junta ao time da empresa de Bill Gates – afinal, eles não são como todos os outros.
Tornar a internet um serviço tão básico quanto água encanada e energia elétrica parece ser o novo ‘nobre’ objetivo das gigantes de tecnologia. O Google se dispôs a usar balões. O Facebook não quis deixar por menos, citando o uso de ‘drones, satélites e lasers’ como meios de levar a conexão à web para todo o mundo.
Mark Zuckerberg também conseguiu reunir algumas outras empresas interessadas no assunto, como a Qualcomm, Nokia, Samsung, Eriksson e Opera, formando uma espécie de ‘liga da internet para todos’, chamada de Connectivity Lab. Essa parceria colocará nos ares drones que funcionam a partir de energia solar, se posicionando fora do espaço aéreo comercial, que vão emitir feixes de laser capazes de transmitir dados para oferecer acesso à web até para os locais mais remotos do planeta. Em lugares onde os drones não forem viáveis, serão posicionados satélites de baixa órbita para fornecer conectividade àquela região.
De um ponto de vista mais raso, a atitude é apenas parte da estratégia ‘em três níveis’ do Facebook, que quer conseguir, durante a próxima década, conectar as pessoas, entender o mundo e fomentar uma ‘economia do conhecimento’.
São empresas que funcionam na web e que já alcançaram um número tão grande de usuários que sua expansão agora parece apenas limitada por… (wait for it…) falta de acesso à internet
Com um tanto mais de ceticismo, contudo, não é difícil ligar dois pontos mais simples: são empresas que funcionam na web, e que já alcançaram um número tão grande de usuários que sua expansão agora parece apenas limitada por… (wait for it…) falta de acesso à internet. Pode ser por falta de dispositivos, claro, mas o mais comum é que os aparelhos estejam disponíveis (já que ficaram baratos ao longo dos anos), mas que não haja (boas) formas de se conectar à rede mundial de computadores.
Enquanto o Google trabalha com a ideia de colocar balões que surfam nos ventos dos céus de diversas regiões do mundo para criar uma rede de dados alternativa aos cabos e Wi-Fis do solo, o Facebook aposta em parcerias com as melhores mentes da aeronáutica e da tecnologia de comunicação para fazer basicamente o mesmo. A equipe do Connectivity Lab conta com profissionais da NASA e da Ascenta, esta última responsável pelo Zephyr, os drones que funcionam com luz do sol. São diferentes métodos, mas um objetivo único: expandir o número de pessoas que podem se conectar à web.
Óbvio que isso é bacana. Até um vídeo do próprio Facebook provoca dizendo que se com apenas uma parte do mundo conectado já conseguimos tantas coisas legais, imagine com mais gente nessa rede. Mas em longo prazo, isso também significa mais potenciais usuários para os serviços dessas empresas, mais audiência para os seus anunciantes, ou seja, basicamente uma grande possibilidade de expansão. Se considerarmos os números usados tanto pelo Google quanto pelo Facebook, existem cerca de 5 bilhões de pessoas ‘desconectadas’ no mundo todo, o que é mais ou menos 5 vezes o total de usuários do Facebook hoje.
Vai dizer que, além de um objetivo ‘nobre’, não é uma oportunidade comercial incrível para os titãs da web?
A Apple acabou de anunciar o iPhone 5C, linha mais barata, com corpo de plástico e que vem em cinco diferentes cores. A Nokia não perdeu tempo, e já fez piada no Twitter citando o Lumia, que também é colorido.
No tweet, a marca que foi recém comprada pela Microsoft diz que a imitação é a melhor forma de elogio. Mas celular colorido já existia bem antes disso, certo?
Enquanto a Nokia/Microsoft já pediu mais de uma vez para que os fãs da Apple e da Samsung não briguem, a Motorola (leia-se Google) quer mesmo é ver o circo pegar fogo. Ou quase isso, a julgar pelos três últimos filmes criados pela Droga5, em que vemos o smartphone da concorrência como a personificação da preguiça.
É claro que a melhor forma de se provocar os concorrentes é apostando no senso de humor, ingrediente que estes comerciais têm de sobra. Ao mesmo tempo, conseguem mostrar as qualidades do Moto X, o produto que supre as necessidades do consumidor onde os outros falham.
O primeiro, Quick Capture, faz referência ao último filme da Nokia/Microsoft mostrando praticamente a mesma situação – a apresentação do teatro da escola -, mas com um problema diferente para os usuários das outras marcas.
Já em Touchless Control, uma noite romântica é estragada pelo celular preguiçoso, que só toca a música desejada pelo dono se ele deslizar sua mão pela superfície do “aparelho”. O último, Active Display, traz um profissional em uma situação complicada durante uma reunião, quando ele tenta acessar discretamente suas notificações e o “smartphone” começa a fazer escândalo.
A Nokia e a Microsoft já mostraram um casamento acabando em porrada, na disputa fotográfica entre os convidados com seus iPhone’s e Galaxy’s. A campanha para o Lumia 1020 continua, agora com praticamente o mesmo elenco, mas em um recital escolar.
Enquanto disputam para tirar uma boa foto, os pais causam o caos e deixar as crianças aterrorizadas. A assinatura é a mesma, pedindo para os usuários Apple e Samsung não brigarem, destacando que a câmera da linha Lumia é superior aos concorrentes.
Add FaceTime video chat to the list of features covered by Apple and TBWA\Media Arts Lab in their "Every Day" spots for the iPhone 5. This new clip is similar in execution to earlier series entries about the device's music and photo functions, with copious product-use shots and a subdued, moody score setting the tone. (Nokia had the cheek to parody "Photos Every Day," and fairly effectively, though when rivals choose to define themselves in relation to Apple, it says more about the latter's enduring brand equity and continued presence of mind among consumers than anything else.) These "Every Day" ads do a fine job of showing us the role iPhone technologies play in people's lives, and they resonate better than the client's widely panned "Designed by Apple" campaign, which spends too much time telling us about the company's mind-set and philosophy. The human interface, after all, is where technology truly comes alive, and in its most successful advertising, Apple taps into that connection to reveal the soul of its machines.
Se Apple e Samsung vivem disputando cada mínimo espaço de mercado nos bastidores, as campanhas publicitárias não escondem isso e colocam os próprios consumidores na briga. A galera de Cupertino pode até ter evitado o confronto em seus últimos comerciais, só apelando para o tom emocional e humano em seus iGadgets, porém, diversos filmes para o Galaxy da Samsung bateram diretamente na concorrente.
Os fãs de cada marca não perdem a oportunidade de cutucar uns aos outros, estabelecendo de vez quem são os principais times dessa rivalidade. E já que é quase impossível ver alguém como advogado do Windows Phone e/ou Nokia, ambas as empresas acabaram de entrar na roda como a turma do deixa disso. Bem, na verdade, querem é ver o circo pegar fogo.
Dirigido por Roman Coppola, o novo comercial do Windows Phone tira sarro dessa rixa, mostrando o bate-boca entre fanboys da Apple e Samsung durante o casamento. A contenda termina em porrada, não antes de exibir cada “argumento” comum de ambos os lados, assinando com: “Don’t fight. Switch to the Nokia Lumia 920 Windows Phone”
Em 1993, quando o vice-presidente executivo da Nokia, Anssi Vanjoki, escolheu um trecho da composição “Gran Vals” para ser o toque dos celulares da marca, provavelmente não imaginava o ícone sonoro que se tornaria.
Escrita em 1902 pelo compositor espanhol de música erudita Francisco Tárrega, o trecho viria ser conhecido apenas como “Nokia Tune” quase um século depois, com uma estimativa de que a música é ouvida em todo o mundo aproximadamente 1,8 bilhões de vezes por dia, cerca de 20.000 vezes por segundo.
Para reafirmar seu novo momento, a Nokia decidiu modernizar também seus toques característicos, e com a ajuda da Orquestra Sinfônica de Bratislava, na Eslováquia, criou 25 novos ringtones clássicos.
A composição foi feita pela própria equipe de Sound Design da marca, e devem ser lançadas aos poucos nos próximos meses. Alguns desses ringtones já estão presentes nos modelos Lumia 920 e 820.
Em comum, os 25 toques carregam elementos de música clássica contemporânea, parecendo trilhas sonoras de cinema, e claro, bem curtos, com no máximo 30 segundos de duração.
Vale lembrar que essa não é a primeira vez que a empresa tenta renovar seu famoso ringtone. No ano passado, promoveram um concurso chamado Nokia Tune Remake, em que qualquer pessoa podia mandar sua versão.
Virou mania dizer que usuário Apple é tudo babaca e se comporta como rebanho, como se fosse um erro optar pelo melhor smartphone que existe – mesmo com seus erros e acertos – e que serviu (e serve) de inspiração para a concorrência.
Os insultos vem de todo lado, e a Samsung já fez piada com isso em diversos comerciais. Agora é a vez da Nokia, que usa o fato de seu Lumia ser vendido em diversas cores para mostrar o mundo monocromático dos iPhone’s.
Depois de insistir anos com Symbian, não acho que a Nokia tenha muita moral para falar algo, ainda mais usando capinhas coloridas como desculpa.
Ontem a Nokia lançou seus novos smartphones, Lumia 920 e Lumia 820, e na mesma hora eu dei uma olhada em todos os vídeos de divulgação para ver se tinha algo digno de nota aqui para o B9. Nada de destaque, além de vinhetas promovendo funções do celular.
Mas o que a marca não contava era que um reflexo no vidro de um trailer estacionado denunciaria toda a traquitana profissional por trás da filmagem. A Nokia reconheceu o problema, pediu desculpas e publicou um novo vídeo com demonstrações reais, alterando a descrição do comercial original.
Vale dizer que isso é mais comum do que se imagina na publicidade, por isso se vê em muitos comerciais por aí disclaimers em letras minúsculas dizendo que se trata de “simulação” de funcionalidade do produto. O problema maior nessa história da Nokia foi um descuido básico da produtora e agência.
De um jeito ou de outro, é mais um caso no ano de usuários dizendo: “Nokia, você mentiu pra mim!”
Com quase 1 milhão de views, muita gente acreditou e até transformou em meme o “caso” de Daniel Alcantara e seu apelo: “Perdi meu amor na balada”.
Sua mensagem, que tinha até página no Facebook, mobilizou as pessoas para ajudá-lo a encontrar a tal Fernanda. Vários veículos cobriram a história do rapaz forever alone.
Obviamente que muitos já desconfiavam – ainda mais com o segundo vídeo da série – mas hoje saiu o vídeo final (acima) onde tudo se revela, oficialmente, uma ação publicitária da Nokia.
Não importa o quão comovente ou bom seja o conceito inicial, quem se sentiu enganado está reclamando e enchendo de “dislikes” o vídeo no YouTube.
Com a expectativa que foi criada, seria muito difícil a Nokia escapar desse descontentamento no final, já que agora aqueles que acreditaram chamam a marca de mentirosa. A verdade é que o sucesso do vídeo inicial não teria sido tão grande se logo de cara fosse assinado por uma corporação.
Se vale o buzz a qualquer custo? É uma pergunta que o departamento de marketing da empresa deve estar tentando responder nesse momento.
Nokia et OnedotZero ont pensé pour le lancement du nouveau Nokia Lumia 800 le site Alpahlabs.cc. Cherchant à expérimenter les points de collision entre l’art et la technologie, il en résulte un projet de jeu de courses au design impressionnant. A découvrir dans la suite.
Après Interactive Multitouch Sphere, voici cette projection interactive axée sur le mapping pour le client Nokia et son produit “Ovi Maps”. Une installation produite à Covent Garden dans Londres par le collectif Seeper. A découvrir en vidéo dans la suite de l’article.
A Wieden + Kennedy de Londres conta no vídeo abaixo a ação “Hackerbox”, realizada no fim do ano passado para o Nokia N900. A ideia pega carona nas já tradicionais sessões de unboxing no YouTube, ou seja, vídeos de novos gadgets sendo abertos e desbravados por usuários e sites especializados. A Samsung já fez piada com isso, em um dos melhores virais que já apareceram nessa nossa curta existência online.
A diferença é que a caixa do Nokia N900 não podia ser aberta, pelo menos não da forma usual. O misterioso cubo preto parecia não ter abertura, mas podia ser conectado ao computador através da porta USB. Feito isso, um terminal se abria no computador pedindo por uma frase secreta e até dando dicas. E qual era essa frase? “Connecting People”, o slogan da marca.
Até isso ser descoberto, a caixa gerou curiosidade e inúmeros posts em blogs e comentários no Twitter, mesmo tendo sido enviada para apenas 10 influenciadores. A opinião final é de que, a ação foi sim inteligente, mas a parte mais legal só podia ser fumaça liberada quando a caixa era aberta.
Em um mundo em que marcas e assessorias vivem enviando dezenas de brindes e produtos para teste em busca de atenção, uma ideia como essa não passa batida. Abaixo o case, e aqui um dos unboxings do N900.
La marque Nokia présente ce dispositif réalisé fin 2009 à Londres : la mise en place d’une grue à plus de 50 mètres avec un panneau digital en forme de flèche “The World’s Biggest Signpost”. Une belle exécution afin de promouvoir le logiciel de géo-localisation pour mobiles OVI Maps.
Se você perdeu, não deixe de ver o vídeo-case da Farfar sobre “a maior placa de indicação do mundo”. Apesar do velho uso do superlativo para chamar atenção, a ação criada para a Nokia conta com interação das próprias pessoas, que indicam lugares no serviço de mapas da marca.
A estrutura de 60 toneladas é capaz de se mover para a direção correta, e indicar a distância exata do lugar. O trabalho fez parte da tentativa atual da Nokia de se tornar referência em navegação, e aconteceu um pouco antes de tornarem o Ovi Maps gratuito.
Une belle approche créative dans ce showreel du studio Universal Everything, géré par Matt Pyke depuis son domicile de Sheffield. Il collabore à la fois avec des concepteurs, des programmeurs et des musiciens dans le monde entier. Disponible en vidéo dans la suite de l’article.
O vídeo conceitual futurista do momento é da Nokia, mostrando como ela vê a aplicação da Realidade Aumentada nos próximos anos.
Se você é mais um dos que acredita que os publicitários, até agora, estão apenas brincando com a tecnologia, pode se surpreender com a visão de uma empresa que aposta nisso como um futuro promissor (mesmo que isso signifique usar óculos ridículos).
Aliás, a Nokia preferiu dar até outro nome, Mixed Reality. Pois é, mais um termo pro vocabulário marketês. Pra que simplificar quando podemos complicar, certo?
Nunca fui um trekker. O pouco que conheci da série foi através de episódios esporádicos ou cenas dos filmes que via de relance na TV de casa quando minha mãe estava assistindo, essa sim uma fã de carteirinha. Porém, devo dizer que depois do “Star Trek” de J.J. Abrams passei a ver tudo com outros olhos. Poucas vezes me diverti tanto no cinema e, mesmo sem acompanhar a série, me emocionei com a participação de Leonard Nimoy.
Muitos fãs não gostaram do excesso hollywoodiano de ação ou então das licenças poéticas, mas o décimo primeiro filme da franquia é lindo visualmente e narrativamente. “Star Trek” imaginado por J.J. Abrams chuta bundas. Um reboot merecido da criação de Gene Roddenberry.
Até o polêmico product placement da Nokia foi inteligente, apesar de, mais uma vez, ter sido alvo de críticas por parte dos trekkers. Com direito ao clássico Nokia-tune e marca na tela, um comunicador do futuro é manuseado pelo jovem James T. Kirk, logo nos primeiros minutos do filme, aliás, em uma cena incrível.
A fabricante finlandesa também lançou o Nokia 5800 Star Trek, com conteúdo do filme e aplicativos temáticos como “Phazer Shot”, “Red Alert” e “Kelvin Communicator”.
Você pode assistir a cena da Nokia abaixo, mas provavelmente isso é considerado spoiler. Se preferir, espere para ver no cinema. Vida longa e próspera.
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