Um time composto por Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Ed Motta, Mr. Catra, Velha Guarda da Portela e diversos outros artistas apresentam a canção tema dos Jogos Olímpicos 2016 no Rio de Janeiro, intitulada: “Os grandes deuses do Olimpo visitam o Rio de Janeiro”.
A iniciativa foi bancada pela Prefeitura do Rio, e conta também com a participação de celebridades como Fernanda Montenegro, Carolina Dieckman, Rodrigo Santoro e Regina Casé, que representam os deuses, desfilando por cenários cariocas.
Antes de fazer qualquer comentário, você deve deixar o seu gosto musical de lado e evitar comparações com “lá eles tem Paul McCartney, Queen, Led Zeppelin, etc…”. Como diria o filósofo, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Eu gostaria que todos vocês respeitassem mais a brilhante campanha do molho de tomate Ragú, certamente a melhor do ano até agora e que ninguém por aqui está dando o devido valor.
OK, pode não ser a melhor, mas é o Old Spice de 2012. Eu já fiz uma playlist com os cinco comerciais e estou assistindo em looping infinito.
Esse aqui é o mais novo da série, e conta a velha história de quando o bichinho de estimação do seu filho morre e você coloca outro no lugar dizendo que nada aconteceu. Ele mudou de cor porque agora está curado!
Passamos boa parte dos últimos anos digitais com sites de campanhas pedindo para o usuário ligar a webcam. Muitos sem propósito, outros criativos.
Em 2012 isso ainda não acabou – apesar da moda atual ser solicitar conexão com as suas redes sociais para integrar informações – e a Axe no Japão faz um uso bem interessante do recurso. Bem, pelo menos para o público masculino. E tecnicamente falando, é claro.
Em um conceito que não deve nada para a histórica sacanagem japonesa, o site Hot Angle simula um buraco na parede e, movimentando os olhos e cabeça na frente do computador, o usuário pode espiar diversos pontos de vista em vários ambientes.
Retratos sentimentais e humanos do pai moderno. Prepare o lenço.
Os pais estão com tudo na publicidade atual. É claro que temos alguns comerciais clássicos que retratam muito bem a paternidade, e alguns deles estão listados aqui, mas a verdade é que nos últimos anos os paizões entraram totalmente em cena na comunicação de grandes marcas.
Sai o estereótipo de pai preguiçoso e bufão, à lá Homer Simpson, ou que passa a vida inteira no trabalho, se limitando a consertar coisas em casa, e dessa forma incompetente no cuidado com os filhos, e agora o que vemos são verdadeiros jedis do carinho, educação e troca de fraldas.
Para esse Dia dos Pais, no próximo domingo, aqui está uma lista de dadvertising com os preferidos do B9.
10. Tiger Woods (Nike)
Vamos relembrar o que aconteceu com Tiger Woods na época em que a Nike decidiu levar ao ar esse controverso comercial.
De herói nacional a traidor da imaculada família americana com sucessivas puladas de cerca, o escândalo em torno do golfista rendeu afastamento de patrocinadores e condenação pública. Poucos dias antes de retornar aos campos, a Nike demonstrou seu perdão ao jogador em tom sóbrio, corajoso e humano.
O pai de Tiger, Earl Woods, já falecido na época do acontecimento, narra um texto que parece ter sido meticulosamente pensado para o filme.
9. Fast (Volkswagen)
Quebrando um pouco o tom emotivo dessa lista, esse filme para o Jetta conta a história de um garoto que passou a vida toda perguntando: “É rápido?”
Mas um dia tudo muda. Um dos melhores exemplos em representar o pai moderno e cuidadoso atual.
8. Father & Son (Telecom New Zealand)
Um retrato emocional da relação mais especial que existe – um pai e um filho crescendo juntos, do nascimento até a velhice, ao som de “Father & Son” de Cat Stevens.
Convertido ao islamismo e atualmente conhecido como Yusuf Islam, Stevens jamais tinha liberado uma música sua para publicidade antes. O apelo passional da agência, a Saatchi & Saatchi Wellington, e o tom do comercial garantiram o “sim”.
7. Completamente Louco (Itaú Seguros)
A voz de Paulo Goulart esteve em dezenas (centenas talvez?) de comerciais, mas certamente a sua locução inesquecível está nese filme da DM9DDB para Itaú Seguros que conta as loucuras de ser pai.
Um clássico da propaganda brasileira.
6. Dad (Volkswagen)
Criado para o Reino Unido, esse comercial é mais um da Volkswagen que bate na tecla da “segurança”. Como você já viu nessa lista, a marca já fez isso com bom humor, e agora conta de forma emocional a evolução da relação entre pai e filha, desde o nascimento até o dia em que ela sai de casa.
É a partir daí que o Polo entra em ação.
5. Dad’s Love (Sprite)
Com a famosa música do Bee Gees servindo praticamente de texto, esse antigo filme de Sprite mostra o que um pai é capaz de fazer, sem se importar com mais ninguém.
4. Baby Driver (Subaru)
A Subaru representa aqui, de forma magistral, a visão clássica de um pai diante da filha.
O comercial teve até uma indicação ao Emmy, em 2010.
3. New Dad (Google)
Conta a história de um pai fresco, que tirou um monte de fotos do filho com o celular mas um dia esqueceu o aparelho dentro de um táxi.
Uma aula de como apresentar features e falar de utilidade com um comercial emocional e engajador. Como eu disse na época, se você não usa o Google+, a culpa definitivamente não é do marketing.
2. Mundo Melhor (Coca-Cola)
Qualquer um pode dizer que isso não é bem um comercial, que a Coca-Cola só aproveitou um famoso viral na internet.
Mas não é “só”, e sim uma oportunidade genial. Um belo contexto.
1. Dear Sophie (Google)
Para promover o Chrome, o Google criou a campanha “The Web Is What You Make Of It” representando seu maior investimento em televisão até então.
Um pai que registra e guarda tudo para mostrar para a filha um dia, demonstra a infinidade de ferramentas do Google com uma narrativa sentimental que vai fazer chover no seu olho no final. Glória em formato 60 segundos
011 1406. Quem é que não lembra do famoso comercial das facas Ginsu, que provavelmente tinha o maior GRP da década de 1990?
Para promover seu cartão Ourocard Crediário Visa, o Banco do Brasil faz uma divertida paródia do inesquecível infomercial, em um trabalho incomum na publicidade bancária brasileira.
Antes de cada dia de provas no velódromo de Londres, durante os Jogos Olímpicos 2012, essa animação criada pela Crystal CG tenta inspirar o público a se engajar com o esporte e apoiar os atletas.
Com estética futurista e lembrando “TRON”, o vídeo tem trilha do The Chemical Brothers.
Vale dizer que a Crystal CG é responsável por diversos elementos gráficos e digitais dos Jogos, inclusive com criações que fizeram parte da cerimônia de abertura.
Um trabalho que acompanhamos e admiramos muito é dos nossos amigos-hermanos da Pepper Melon(conhecidos pela campanha da Mama Lucchetti). Estes dias, eles nos falaram de um projeto muito bacana que produziram em parceria com a novíssima Ño Empire para o Google Brasil: um conjunto de 5 spots para divulgar o Google Ads.
A história começou porque o Google precisava se comunicar de maneira mais eficiente com agências e clientes brasileiros, mostrando como poderia ajudar no gerenciamento de campanhas online.
Foi aí que entrou a Ño Empire, uma consultoria criativa de crescimento para organizações. Basicamente, eles são uma rede de artistas, engenheiros e produtores que, como bem definiu o ñinja press staff Stevie Lopez, arma e se desarma por projeto.
Após estudar e conversar com dúzias de pessoas do ramo, os criativos da Ño Empire passaram a conhecer um pouco melhor a realidade do staff de muitas agências brasileiras, com briefings complicados, tempo limitado e orçamentos apertadíssimos para poder colocar em prática boas ideias.
E foi exatamente essa realidade que ganhou uma boa dose de humor e personalidade com os personagens e animações da Pepper Melon. O resultado, você vê aí embaixo:
Para atingir os executivos workaholics que não saem do escritório, a Ultimate Vodka fez um convite: “Pare de trabalhar. Comece a beber.”
Mas quem levou a mensagem foi um limpador de janelas, de terno e gravata, surpreendendo os encarcerados. Quem saia do prédio podia aproveitar o mini-bar com vodka grátis oferecido pela marca (depois das 18h, é claro).
O e-commerce sul-africano Kalahari.com promove sua seção de filmes aproveitando o momento Olímpico mundial.
Cenas do cinema são transformadas em provas das Olimpíadas, com Ethan Hunt disputando corrida de 200m, Bella Swan saltando da plataforma, Jonny Castle e Baby se equilibrando no cavalo e luta greco-romana com Jack Twist e Ennis Del Mar.
Essa é a campanha de molho de tomate mais pegajosa que você vai ver nos últimos tempos. Se não fosse pelo inglês dos brilhantes jingles, dava pra se confundir e dizer que foi criada em Buenos Aires.
A marca Ragú mostra que, depois de um longo e difícil dia de infância, seu filho merece o molho favorito da América.
São quatro comerciais com experiências traumáticas da criançada. O primeiro, acima, é o melhor. Mostra um garotinho pegando os pais no flagra dentro do quarto. Os outros falam do menino que sofre bullying, do que ganhou prêmio de participação e da mãe que limpa a bochecha do filho com cuspe.
Esse poderia ser apenas mais um dos infindáveis comerciais de baixo custo com um discurso qualquer. Porém, aqui não estamos tratando de criatividade, e sim do tema.
Essa campanha publicitária que está sendo veiculada em Washington, EUA, defende a legalização da maconha, a tempo de uma votação que acontecerá no estado no fim do ano.
Uma mãe olha para a camera e defende a descriminalização da droga, e que o governo passe a regular a taxação do produto. Ao invés do dinheiro ir para gangues, se transforma em investimento em educação.
A proposta de mudança no Código Penal brasileiro não chega a tanto, apesar da tentativa de liberar o uso pessoal, mas o que me chama atenção é o tema ser discutido tão abertamente em Washington, com comerciais na TV e discurso claro. Certamente, tal abordagem seria vetada pelas emissoras daqui.
Eu queria encontrar o gênio que pensou nesse comercial acima e simplesmente dizer “obrigado”.
A publicidade está infestada de comerciais genéricos, com trilhas macarrônicas hipsters criadas em estúdio, atores descolados indo pra balada e/ou correndo em praias e/ou dançando no meio da rua, enquanto frases clichês em inglês são salpicadas na tela: “be free”, “go wild”, “be happy”, “the future is now”, etc.
E não se engane ao tentar definir mercados aqui. Essa platitude está presente em todo tipo de marca e produto, refletindo departamentos de marketing coxinhas que querem parecer jovens e antenados.
A Sears começar por aí, mas o final é bem diferente do que se imaginava.
Familiares nas redes sociais quase sempre é motivo de preocupação para qualquer um. Afinal, aqueles .PPTs, comentários em caps lock, fotos da sua infância e virais de 2002 que antes ficavam restritos aos emails, agora podem surgir publicamente quando se mesnos espera.
Mas em uma ação do Dia dos Pais no Facebook, a Heineken propõe um desafio: auto-compartilhar na sua própria timeline todos os posts do seu pai na rede social. Sem vergonha, sem apagar nada, e sim ter orgulho.
Para fazer isso, a marca criou um aplicativo. Basta selecionar seu pai entre os contatos do Facebook, e esperar
Os 30 filhos que compartilharem os posts mais bem-humorados e criativos ganham prêmios da Heineken. O esquema concurso cultural “frase-mais-criativa = kit-de-prêmios” é o mesmo de sempre, mas a maneira de participar é original e divertida.
Com um simples e simpático tweet, a Mars Inc. (sacou?) aproveita o pouso Curiosity em Marte: “Viemos em paz. Com biscoitos Oreo”.
Eles avisam que o recheio vermelho ainda não existe, mas a NASA já pode ficar despreocupada em caso de encontrar algum alienígena insatisfeito com a “invasão”.
Agora, a galera do Mark Zuckerberg começa a documentar as melhores experiências reveladas pelos usuários através de vídeos mensais na página especial Facebook Stories.
A primeira história é de Mayank Sharma, um jovem indiano de Nova Deli, que, após contrair uma grave doença no sistema nervoso central, perdeu todas as lembranças de seus primeiros 27 anos de vida. Sharma então começou a usar o Facebook para encontrar pessoas que conhecia e reunir suas memórias.
Quem quiser mandar histórias, ainda pode participar pelo: facebookstories.com
Na Irlanda, a Cadbury patrocina a transmissão dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 em uma emissora local.
E entre um esporte e outro, entra uma série de vinhetas incríveis com a assinatura “Enjoy The Moment”. Foram feitas com Maya e diversos plugins terceirizados.
Criação da Publicis Dublin, e produção da Piranha Bar.
O filme erra a mão no exagero da trilha sonora, forçando o espectador a se emocionar, mas a intenção vale a pena ao provocar uma discussão política através da publicidade.
O canal TyC Sports, emissora dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 na Argentina, mostra os contrastes entre o que a população diz com o esforço dos atletas do país.
O comercial entrecorta cenas de representantes argentinos nas Olimpíadas com pessoas dizendo que todo mundo procura a saída mais fácil, que mulheres buscam fama aparecendo sem roupa na TV, que o problema do país é que nem sempre aquele se esforça é o que obtém sucesso, que os jovens não querem saber de nada, não tem objetivos, e críticas afim.
A criação da Y&R Buenos Aires, assina no final com: “Onde uma Argentina vence a outra Argentina”.
A Argentina ainda não levou nenhuma medalha, mas problema mesmo é o Brasil, um país de 200 milhões de habitantes e a sexta maior economia do mundo, com três medalhas até agora. Mérito individual de cada atleta.
Estamos tão acostumados com tudo feito digitalmente nos dias de hoje, que qualquer trabalho artesanal, analógico ou mecânico se destaca no meio da multidão.
Lembro desse anúncio impresso de Havaianas feito sem Photoshop, por exemplo. Gerou muitos comentários na época.
Hoje eu vi essa campanha de posters de Jack Daniel’s , que de cara me chamou atenção não pelo conceito – que homenageia inclusive os trabalho manuais – mas pelo visual que o digital pode até copiar, mas jamais ter o mesmo charme.
O Google, que não perde uma oportunidade de explicar a tecnologia de maneira analógica, fez dessa vez uma incrível animação para resumir a Google Wallet.
Com uma carteira popup, a empresa mostra seu sistema de pagamento através de diversos elementos que saltam na tela puxados por fios.
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