Pelo menos segundo o júri e público votante do primeiro festival de filmes de gatos – Internet Cat Film Festival – criado pela Walker Art Center, de Minneapolis, EUA.
Foram mais de 10 mil vídeos inscritos, com representantes do mundo todo, em categorias como Comédia, Drama, Animação, Musical, etc. Os 79 finalistas foram exibidos ontem, num telão ao ar livre, e você pode assistir todos nessa playlist do YouTube.
Eu não conhecia o Henri, e já virei fã. O gato, que obviamente fala francês (mesmo sendo de Seattle), enfrenta sua vida e donos tediosos com uma paciência aristocrática. Henri tem três diferentes vídeos. O vencedor foi o segundo, acima, publicado em abril desse ano e com mais de 3 milhões de views. Além disso, tem página no Facebook, Twitter e até loja.
Muita gente vai discordar da escolha, mas o legal é que o vídeo do Henri não é apenas um gato fazendo trapalhada. Envolve criatividade, muito bem editada por Will Braden, o servo do gato.
O pessoal do BeatDownBoogie já vem há algum tempo anunciando essa produção, mas hoje revelaram um trailer. Sem esquecer de avisar: Ainda não existe uma data de lançamento, então não perguntem.
“Mario Warfare” é a resposta para o título desse post. Com bom humor e armas, Mario, Luigi, Peach e cia vão tentar destruir o exército de Koopa.
Jonatas Penna, que ficou conhecido no YouTube como Mystery Guitar Man, resolveu utilizar o Excel para criar o que poderia ser definido como “pontilismo digital”. Basicamente, ele preencheu as células das planilhas com diferentes cores, criando um vídeo musical em stop-motion.
Para criar este vídeo, ele primeiro se filmou em frente a uma tela verde e depois criou em camadas digitais um padrão de mosaico sobre as imagens. O mosaico criou um efeito pixelado que quebrou as imagens em blocos de cores. Daí ele usou as imagens como referência para traduzir manualmente cada pixel em uma célula de Excel em 730 imagens.
Cada imagem foi transformada em um quadro do vídeo, que Jonatas animou rolando ou virando as planilhas. O resultado (e o making of) você vê a seguir.
No início do mês, o Kibe Loco estreou no YouTube uma série de humor chamada “Porta dos Fundos”.
Um dos vídeos, intitulado “Fast Food”, tira sarro, sem rodeios, do atendimento da rede de restaurantes Spoleto. O humorista Fábio Porchat faz aquilo que todo “chef” da franquia faz: Se transforma em um talibã pressionando pela rápida escolha dos ingredientes.
Seria motivo suficiente para o desespero de departamentos de marketing, agências, escritórios de relações públicas, e claro, apelo ao departamento jurídico.
Segundo conta o próprio blog, não foi isso o que aconteceu. Os donos do Spoleto entraram em contato e resolveram patrocinar o vídeo.
“E mais: pediram (pediram!) para que o título do vídeo mudasse para “Spoleto” e ainda encomendaram uma continuação.”
Raramente uma marca entra dessa forma em uma brincadeira, transformando a crítica em algo positivo. Mas o Spoleto vai além com a continuação, e pede para que os consumidores “denunciem” se forem mal atendidos. O melhor: A continuação (abaixo) é mais engraçada do que o original.
É como o caso da Samsung que contei mais cedo. Quando uma marca desce do salto nas mídias sociais e trata as pessoas de igual pra igual, é capaz de ser falada e lembrada do jeito certo.
Entre agentes sugadores, trânsito, tubarões de Hollywood, praia de malucos, garçons e garçonetes que sonham em ser atores e aventura do Jack Bauer, Los Angeles tem vida.
O fotógrafo Colin Rich registrou esse incrível time-lapse da cidade, na transição do dia para a noite.
O “Ecce Homo” de García Martínez “restaurado” por uma senhora de 80 anos, na Espanha, é uma história que nasceu para ser meme nesses tempos de internet implacável.
Milhares de paródias, imagens e versões surgiram durante a semana. Porém, acho que esse vídeo criado por llimoo coloca uma pedra em cima da piada.
É um remix da história com “O Código da Vinci”, formando o trailer de um breve lançamento nos cinemas: “Ecce Homo Reloaded”.
Não é de hoje que Freedy Wong faz sucesso com seu canal do YouTube, transformando softwares de edição de vídeo e efeitos em playground. O cara já emplacou diversos virais ao sair para filmar com os amigos.
Pensando em promover “Army of Two: The Devil’s Cartel” da Visceral Games, que será lançado em 2013, a Electronic Arts comissionou Wong para criar um trailer live-action do jogo.
Você pode comparar logo abaixo com o trailer original, e ver aqui o making of da produção.
Dessa vez, Brett Cohen – um completo anônimo – resolveu fazer o mesmo, mas em Times Square. Ele se arrumou, contratou seguranças, fotógrafos e de repente uma multidão se junta ao seu redor. Fotos, autógrafos e até depoimentos de “ele tem muito talento e futuro no cinema”.
Melhor ainda é que no final ele vai embora sozinho, andando normalmente pela calçada sem que ninguém entenda nada. Hoje em dia qualquer um pode ser celebridade.
Seis meses de filmagens em diversas locações, e 6 a 8 horas de trabalho para produzir de 3 a 4 segundos de vídeo. Precisar não precisa, mas é com um stop motion que beira a insanidade que o clipe “Dream Music: Part II” se destacou da multidão.
A narrativa reflete a letra da música de Marc Donahue e Sean Michael Williams, e os produtores dizem que o objetivo foi alcançar um efeito surrealista de movimento com uma técnica que eles batizaram de “lyric-lapsing”.
Convenhamos: se você tem acesso diário à internet, raramente levanta a bunda da cadeira pra resolver coisas. Você não precisa mais ir ao banco, à farmácia, ao supermercado, à banca de jornal, a um restaurante. Em níveis extremos, seria sim possível viver anos e anos sem sair de casa e não perder muito do que se faz hoje em dia. Até que chegamos ao já popular (e altamente criticado) ativismo de sofá.
Já escrevemos sobre isso aqui, já falamos sobre isso aqui, já se fala muito disso em tudo quanto é canto. Mas o principal questionamento é sobre o quão eficiente é clicar num link e esperar que crianças não passem mais fome, políticos parem de roubar e animais parem de ser mortos. Não é assim que se resolve problemas. Todos sabemos, mas a maioria de nós não se preocupa o suficiente pra mudar de atitude. E daí estamos criando um mundo onde as pessoas não sabem mais conviver.
Só que ontem, vi algo que me pareceu diferente. Amanhã posso mudar de ideia, mas a princípio achei mais real do que os outros. Porque se propõe a movimentar e questionar com um vídeo uma realidade que tem seu principal problema numa falha de comunicação, numa distorção histórica de documentos mal interpretados. Como costumam ser todas as guerras. Vejam:
O vídeo é claro, sem firulas, sem exagero no tom emocional. Ele toca num ponto quase óbvio: até que ponto a decisão de nossos governantes, nossos representantes de fato representa aquilo que a população pensa / quer / faria se decidisse diretamente?
A iniciativa que começou no facebook ganhou apoio, viralizou, ganhou resposta (dos “inimigos”, confirmando que não são inimigos), saiu da internet e foi parar nos meios de comunicação mais tradicionais. E sim, é só o começo.
Mas um começo que a nós, brasileiros, faz pensar na relevância das mensagens que compartilhamos. A escolha ao clicar em “share” é maior do que “quero ser popular”, ela precisa sim passar por perguntas bobas na consciência individual de cada um: O que eu espero com isso? O que eu vou provocar nos meus amigos? Que informações as pessoas que receberem essa mensagem vão absorver?
Eu não tenho nada contra gatos e nem contra comida, muito pelo contrário. Eu realmente acho que o Facebook é um lugar onde se busca entretenimento. Eu acho “orkutização” um termo pejorativo e preconceituoso.
Mas é ignorância subestimar e subaproveitar o poder de compartilhamento que a internet e as redes sociais nos dão hoje em dia.
Depois de tudo o que fizemos para chegar onde estamos, paramos. Toda essa evolução tecnológica para nos comunicarmos das mais variadas formas possíveis, derrubar fronteiras, globalizar tudo e (teoricamente) superar diferenças deixou a gente meio besta, atônito. Não sabemos mais o que fazer e como fazer.
Mas já sabemos que podemos fazer. O que pode ser um bom começo.
Do que adianta ter um smartphone cheio de fanfanrã se utilizamos basicamente para publicar fotos de comida? Quando o Instagram está fora do ar, por exemplo, ninguém almoça.
Pensando nisso, a Apple decidiu mudar radicalmente o iPhone 5. Agora ele vem preparado especialmente para você evitar conversas com a pessoa da frente e divulgar seu almoço em todas as redes sociais possíveis.
Claro, esse iPhone 5 não existe, mas a piada continua valendo.
Crianças da década de 1980 e 1990, que não viajavam de carro com a cara enviada no celular (ok, algumas vezes rolava um mini-game), costumavam inventar pequenas brincadeiras para ajudar a passar o tempo. Olhar pela janela e imaginar uma linha cortando tudo, contar as placas, os carros iguais, e insanidades infantis do tipo.
O vídeo acima, do Follow The Foot, estende esse conceito para diversos outros pequenos jogos que inventamos, como sempre pisar nos quadrados, tentar adivinhar quando o semáforo vai abrir ou se equilibrar em uma linha reta. Somos jogadores natos.
Você já se perguntou como surgem as boas ideias? Ou já ficou batendo a cabeça na parede, tentando superar um bloqueio criativo? O Column Fivetransformou esses questionamentos em um infográfico animado para mostrar o caminho das boas ideias, com direito a 5 dicas para cultivá-las.
Ok, a gente sabe que tem coisas que são bem óbvias (e às vezes quase impossível), como se colocar em um ambiente agradável e saudável, ou continuar tentando alcançar uma ideia, independentemente de quantas vezes você falhe nessa busca. Ainda assim, merece créditos.
É besta, mas diverte. O cara acaba de sair da loja com um iMac novinho, mas deixa cair no chão na frente de um monte de gente. Note o barulho de vidro quebrado, como se fosse um vaso dentro da caixa.
E não, repetir a pegadinha com um PC não funciona. Ivo Holanda concordaria.
“Leg godt” em dinamarquês significa “brincar bem”, e a junção dessas palavras é reconhecida como a marca de brinquedos mais famosa do mundo.
A LEGO completa 80 anos em 2012, e se você acha que os blocos de montar sobrevivem com muito sucesso-obrigado na era da tecnologia, o que dizer de dois incêndios que destruíram sua fábrica?
Essa animação – com 17 minutos de duração – conta a história da criação da empresa, fundada pelo dinamarquês Ole Kirk Christiansen em 1932 com seu filho Godtfred. O mais bacana é que essa evolução é mostrada do ponto de vista de Kjed, filho de Godtfred, e claro, neto de Ole.
A ano de 2012 avança rapidamente, e estamos cada vez mais distantes do 4 de julho, o Dia da Independência dos EUA. Dificilmente as grandes marcas deixam a data passar em branco, especialmente quando estas marcas são ícones nacionais. É o caso da Jack Daniels, que tomou como uma tradição selecionar artistas independentes para criarem posters com o tema independência.
Este ano, foram selecionados Jon Contino, do Brooklyn, Helms Work, de Austin, e Derek McDonald, de Berkeley. Os bastidores do trabalho de cada um deles foi registrado em vídeo pela Arnold Worldwide, onde cada um deles fala um pouco do seu “ofício”.
O mais curioso é que em nenhum dos videos vemos o uso da tecnologia. Tudo é feito à mão, enquanto os artistas narram como se dá o processo artesanal. E se você já teve a oportunidade de fazer o tour virtual (ou a sorte de fazer o real) pela destilaria da Jack Daniels, sabe que não houve nenhuma coincidência nesta seleção.
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