Time terá anúncio bem na capa da revista

Cada um sabe o quanto lhe aperta o calo, e aparentemente a Time está disposta a arriscar ir contra algumas antigas diretrizes editoriais para alcançar uma maior verba dos anunciantes. A edição da revista que chegará amanhã às bancas nos EUA irá exibir um discreto formato publicitário bem na capa. Olhando de relance fica até difícil de reparar – é um retângulo acinzentado, logo abaixo do adesivo que traz as informações do assinante (ou o código de barras), e que remete o leitor para um anúncio mais avantajado, nas páginas internas da publicação.

O mesmo formato vai aparecer também na Sports Illustrated, outro título que também faz parte da Time Inc. A invasão da capa por um anúncio publicitário, por menor e mais discreto que seja, é uma ruptura com algumas das condutas sugeridas pela Sociedade Americana de Editores de Revista, que acredita que manter a capa isenta de propaganda ajuda a proteger a independência editorial das publicações.

O AdAge ressalta que o envelopamento de edições com capas removíveis que traziam propagandas já aconteceu anteriormente,  e que revistas menores já venderam espaços publicitários nas suas capas, mas que uma empresa jornalística do porte da Time ainda não tinha ‘se rendido’ a esse formato que ocupa a ‘vitrine’ do conteúdo editorial.

Uma empresa jornalística do porte da Time ainda não tinha ‘se rendido’ a esse formato que ocupa a ‘vitrine’ do conteúdo editorial

“A propaganda de capa tem o seu custo, e é obrigatório que o anunciante tenha um anúncio de página inteira ou uma página de conteúdo nativo naquela edição. Além disso, essa opção é oferecida apenas aos nossos maiores anunciantes, não está disponível para qualquer um”, esclareceu Norman Pearlstine, diretor de conteúdo da Time Inc.

O novo formato na capa da Time chega apenas duas semanas antes da Time Inc. fazer seu IPO na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE), depois da separação da empresa do grupo Time Warner.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

LG anuncia TV ultra-fina na lombada de uma revista

Utilizar a lombada da revista como mídia não é uma ideia nova, outras campanhas já aproveitaram o estreito espaço antes. Porém, tudo é uma questão de adequação, e isso é o que não falta nesta veiculação da LG.

Para promover sua TV OLED, que tem 4 milímetros de espessura, a marca anunciou na lombada da revista escocesa Lyd & Bilde (Sound & Image), que tem os mesmos 4 milímetros de espessura.

Criação da M&C Saatchi, de Estocolmo.

LG

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Anúncio impresso da Motorola permite trocar as cores do smartphone apertando botões

Apertando botões em um anúncio interativo impresso, os leitores da Wired de janeiro poderão trocar as cores do smartphone Moto X. A peça da Motorola será veiculada em 150 mil edições da revista, distribuídas apenas em Nova York e Chicago.

Criado pela Digitas, o anúncio foi desenvolvido com finíssimos LED’s e baterias, com a espessura de uma folha de papel. Certamente, o custo deve tornar inviável uma veiculação mais ampla, mas chama atenção suficiente para ser comentado em outras mídias. O vídeo no YouTube, por exemplo, já tem mais visualizações do que a quantidade de revistas em que a peça estará presente.

Vale lembrar também que não é a primeira vez que esse tipo de traquitana dá interatividade a um anúncio impresso, mas o resultado final parece bem mais convincente do que as tentativas anteriores.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Máquina da Billboard libera revista grátis pra quem é realmente fã de música

Uma engenhoca criativa da Billboard instalada em bancas de jornais, verificava quem realmente era fã de determinado artista. Bastava plugar o iPhone na Fan Check Machine, se a pessoa tiver 20 ou mais músicas do artista da capa, ganhava uma revista.

Simples, fácil e divertido.

Claro, você pode reclamar que só funciona com iPhone, mas lembre-se do último comercial da Apple.

Criação da Ogilvy.

Billboard
Billboard

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Compartilhando o “anúncio incompartilhável” do BuzzFeed

Hoje, esta foto acima foi encontrada na timeline do meu Instagram. É um anúncio do BuzzFeed em uma revista – que eu não sei dizer qual é – exaltando as qualidades sociais de se anunciar em sua plataforma, quase que exclusivamente composta por conteúdos compartilhados por seus usuários.

Vale então uma reflexão sobre qual é a proposta do BuzzFeed neste bem-humorado ataque à mídia tradicional:

O modelo de anúncio, conforme descrito no site, pode ser resumido em: pague-me para viralizar o seu conteúdo. Como o serviço já possui alcance e usuários suficientes para que a performance dos anunciantes seja razoavelmente boa, seria fácil incluir ali no meio do conteúdo bizarro que circula por lá alguns links interessantes.

Só que, apesar de prometer viralização, o BuzzFeed utiliza-se de subterfúgios para alcançar os números prometidos, como títulos quase pornôs para fotos aparentemente inofensivas e outras inutilidades para uma determinada marca. A questão sobre o que é agregado a uma determinada marca utilizando compartilhamento pelo compartilhamento, que nos proporciona aquelas incríveis imagens “curtir/compartilhar” tão disseminadas por aí, é completamente válida: será que funciona mesmo ou estamos apenas colecionando números que dizem pouco?

buzzfeed

O outro segredo da viralização, segundo relatou o Atlantic Wire, é comprar mídia do Facebook para os posts patrocinados. Mas se o Facebook vende likes à granel, a própria empresa poderia administrar suas metas em vez de terceirizar o serviço a um veículo (perceba que a linha que separa veículo e agência virou uma grande área cinza na Internet).

Se funciona ou não funciona, o tempo e os resultados dirão. Mas a provocação é válida em tempos digitais/sociais de consumidores cada vez mais conectados e departamentos de marketing ainda conservadores. Não que eu acredite que mídia em revista não funcione mais: ela ainda pode ser importante dentro de um mix que deveria, sim, contemplar mais opções digitais. E se trouxer um elemento inesperado e não um QR Code ou uma lista-de-canais-sociais-que-não-dá-para-clicar, quem sabe não seja um meio efetivo de impacto e interesse como foi hoje?

BuzzFeed

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Newsweek lança sua última edição impressa

Em quase 80 anos de história, a revista semanal Newsweek já teve todo tipo de manchetes estampando sua capa. Em setembro, o BuzzFeed publicou uma seleção de 61 capas que explicaram o mundo nestas oito décadas, que ia desde a cobertura de guerras, os assassinatos do presidente John Kennedy, seu irmão Bob Kennedy, Martin Luther King e John Lennon, a beatlemania, drogas, Watergate, discoteca, os escândalos envolvendo Bill Clinton, o 11 de setembro, as guerras do Afeganistão e Iraque, a caçada a Osama bin Laden e a revolução tecnológica, com livros tornando-se digitais e o Google conquistando o mundo. Hoje, em sua última edição impressa, a manchete não poderia ser mais simples e complexa ao mesmo tempo: #LastPrintIssue.

A partir de 2013, a revista contará apenas com a versão digital, a Newsweek Global. A novidade já havia sido anunciada no final de setembro, e resultou da redução drástica de anunciantes na versão impressa. Agora, a revista digital mira no público já integrado com a realidade digital, que quer se informar sobre as notícias do mundo em um contexto mais sofisticado.

Para muitos, pode ser o final de uma era. Para outros, é apenas o começo. Newsweek-Final-Cover

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement

Coca-Cola FM: Transformando uma revista em amplificador de som

Comemorando 1 ano de sua rádio online, a Coca-Cola veiculou um anúncio com utilidade na última edição da revista Capricho.

A peça ensina o consumidor a enrolar a revista, criando assim um amplificador de som para iPhone/iPod.

A criação é da JWT Brasil.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


Forbes: Como seria o mundo sem os bilionários

Esse post são duas boas iniciativas da Forbes no Brasil – lançadas para a temporada de festivais de propaganda – criadas pela Ogilvy.

A primeira é a ação registrada no vídeo acima. Ao invés de entregar a revista na portaria dos edifícios, ela chegou por helicóptero diretamente nas mãos das secretárias dos mais importantes CEO’s do país. É o Forbes Helivery.

Abaixo, uma ótima campanha impressa mostrando o que o mundo perderia caso alguns dos bilionários não existissem. Clique nos anúncios para ampliar.





Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


O Brasil tá com vergonha do Brasil? Ai se eu te pego…

De tempos em tempos nos amamos (sendo que as Copas dos Mundo são um desses momentos mais intensos) e, normalmente, mais comumente, nos odiamos e mostramos todo o nosso complexo de cucarachos, daqueles que acham que tudo que é gringo é melhor, mais bonito, mais organizado, mais sério, etc., etc. Conhece a cena? Pois é.

2012 começou com tudo e, como não poderia deixar de ser, com uma bela polêmica nas mídias sociais: Michel Teló.

Pra entender, resolvi ver os vídeos do moço e, claro, ferrou, pois não consigo mais tirar da minha cabeça o “ai se eu te pego na minha humilde residência!” Ok, ok, eu sei que misturei as músicas… mas que elas pegam, pegam, já ouvi em inglês, uma dupla francesa ótima (abaixo), os israelenses fake, e várias impublicáveis, etc. e aí fiquei pensando.

O cara é bom. Não é erudito, não é um Chico, mas nem acho que seja a proposta dele. O que ele perde pruma Macarena, por exemplo, ou prum Axé ou pruma Lady Gaga? É pop, é fun, é lazer, é só diversão. Toca Teló no autofalante do cara parado na praia com o porta-malas aberto, toca na favela, toca nos casamentos da classe média e toca no Jurerê Internacional, ou seja, toca no Brasil – a revista Época tem sua razão. E toca Teló no mundo!

Aí, vendo a reação nas mídias sociais, a revolta de quem não se sente incluído no “todo mundo” da Época ou quem acha que Teló é muito ruim ou ainda quem acha que o Brasil é muito ruim por conta de gostar/ouvir/falar do moço, me bateu uma sensação muito forte de que temos uma puta vergonha de nós mesmos, como povo, como ajuntamento de pessoas, não nos assumimos e não nos orgulhamos do que somos.

E, interessante, as mídias sociais têm funcionado para nós como um enorme espelho, uma imensa vitrine onde estamos todos expostos, tudo ali para quem quiser olhar. Os súditos estão nus!

Orkut, Facebook, Twitter, G+, tanto faz onde estejamos, estamos ali escrachando nossas idiossincrasias, nosso jeito, nossa ética flexível, nosso “faça o que eu digo, mas não faça ou que faço”, nossa lei de Gerson, nosso jeitinho brasileiro, nosso gosto musical, de leitura, nosso humor, nossa educação, nossa religião, nosso sincretismo, nossos hábitos, nossos costumes, nossas línguas, nossos preconceitos, nosso racismo, nossa genialidade, nossa inventividade, ou seja, nossa brasilidade toda!

As mídias sociais estão transformando a nossa vida de todo em um enorme livro aberto, explícito e transparente para quem quiser ler. Faz isso individualmente, mas faz isso em massa, como povo.

E quando a gente lê tudo o que as mídias sociais nos mostram sobre nós mesmos, a gente se estranha. É isso que sou como povo? A gente pensa “eles gostam, não eu”, mas canta no Jurerê Internacional ou na balada! A gente arruma desculpas para explicar ou justificar, a gente se envergonha da gente mesmo e tenta mostrar que aquilo é “alguém” não a gente, e a gente não consegue se ver simplesmente como um povo alegre, eclético, divertido e que, no caso do Teló, está só having fun.

Deixando Teló de lado, as mídias sociais podem cumprir um papel fundamental de nos fazer olhar nosso umbigo e nos sacar melhor como povo, quem somos, entender que Brasília é um reflexo de nós, que o Lula é a nossa cara, que não mudamos as situações que nos incomodam pois temos essa ética elástica, que nossa alegria e leveza com o mundo é contagiante, linda e talvez uma das coisas mais incríveis que temos como povo e, até, por que não, que o mundo cantar, curtir, rir, plagiar e brincar com o Teló é superbacana pra gente e não o contrário!

Aí se eu te pego… delícia! ;-)

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


Wired lança sua edição para iPad

Chris Anderson, o cara da cauda longa mas, antes de mais nada, o editor-chefe da Wired tocou as trombetas e anunciou: a versão iPad da revista que sempre se colocou como sinônimo de modernidade está nas ruas. “Os tablets são a nossa oportunidade de fazer a Wired que sempre sonhamos fazer”.

Nove anunciantes já aparecem na revista com anúncios enhanced, de vídeo em HD de marcas de carro como Nissan e Mercedes Benz a peças interativas como a da GE, mostrando seu novo tomógrafo. Será que usam HTML5 ou alguma tecnologia nova e proprietária?

Enquanto tem gente no Brasil chamando novo projeto gráfico de jornal do futuro a Wired vai lá e mostra o futuro da mídia… er… impressa.

Saiba mais no site da revista ou baixe logo na Appstore, por US$ 4.99.

Brainstorm #9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Contato | Anuncie


Criando e produzindo uma revista em apenas 48 horas

Utilizando novas ferramentas que transpõe os limites das velha mídia, é possível escrever, fotografar, ilustrar, diagramar, editar e enviar uma revista em apenas dois dias?

A resposta está nesse experimento mostrado no “pocket documentário” acima (em inglês, sem legendas), com todo o processo de produção da revista 48HR.

A conclusão é simples: não existem barreiras para que, qualquer grupo talentoso de pessoas, possa fazer aquilo que megacorporações fazem, de maneira mais ágil e mais barata.

Brainstorm #9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Contato | Anuncie


Fast Company: As 50 empresas mais inovadoras em 2010

Em sua nova edição, a Fast Company traz a tradicional lista anual das empresas mais inovadoras da atualidade. São várias categorias, passando por política, tecnologia, games, energia, televisão, publicidade, design, etc.

No ranking geral, o Facebook, que no ano passado foi o 15º colocado, ficou em primeiro lugar, seguido por Amazon, Apple e Google. o Twitter também aparece no ranking, pela primeira vez, na 50º posição. Uma das maiores ascensões foi do Wal-Mart, que pulou do 33º para o 9º lugar.

A única agência de publicidade no ranking geral é a Grey New York, que ficou na 24º posição. E a produtora Firstborn em 33º lugar. Essas escolhas dedicadas a empresas de propaganda e marketing me parece especialmente conturbada.

A Grey New York ficou surpreendentemente a frente de Crispin Porter + Bogusky, R/GA e Goodby, Silverstein & Partners. É óbvio que os critérios utilizados são os dos editores da revista, mas acompanhando o trabalho das quatro agências no último ano, acredito que o ranking seria mais apurado com uma inversão de posições.

Ainda na categoria de propaganda e marketing, aparecem a Unilever e a recém-inaugurada Katalyst, agência focada em mídias sociais do ator-modelo-scripteiro Ashton Kutcher.

Confira a lista completa no site da Fast Company.

Fast Company

Brainstorm #9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Contato | Anuncie

Wired demonstra sua versão digital para iPad

Wired iPad

Depois do NY Times, a revista Wired é a segunda publicação a se adaptar ao iPad da Apple, que ainda nem foi lançado.

É aquela história de, finalmente, aliar conteúdo interativo e digital sem perder o design gráfico do papel. Em se tratando de Wired, isso é fundamental. Não só o conteúdo editorial, mas também a publicidade se beneficiará da digitalização.

Em dezembro passado, a Times Inc. imaginou a revista do futuro, só que não imaginaram que ela chegaria tão cedo, e ainda com uma tecnologia simples: a versão digital da Wired foi feita em Adobe Air.

No vídeo abaixo, Jeremy Clark da Adobe e Scott Dadich, diretor criativo da revista, mostram o aplicativo em funcionamento. Não é um conceito e nem uma mera demonstração, é a ferramenta em sua forma final, e que estará disponível para ao público.

Brainstorm #9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Contato | Anuncie

Esquire lança aplicativo para iPhone e cobra por conteúdo

Esquire App iPhone iPod

A Esquire já fez dois experimentos que colocaram a publicação na linha de frente de discussão do jornalismo digital, a edição com E Ink, de 2008, e a com realidade aumentada do mês passado.

Agora, a revista lança seu próprio aplicativo de iPhone/iPod Touch. Com o conteúdo integral e otimização para a tela pequena dos dispositivos mobile, a Esquire cobra US$ 2.99 pelo download de cada edição. Para lembrar, a CNN também lançou um app pago pelo mesmo valor, mas com uma única cobrança.

Fazendo as contas, se você comprar todas as edições da revista para iPhone, vai gastar US$ 36 por ano. Já a assinatura do papel, sai por menos da metade, US$ 14 anuais.

O custo é alto para ler uma revista de conteúdo extenso como a Esquire em uma tela minúscula, sem contar que é deixar de lado todo o belo design editorial e grandes imagens da publicação.

Pagar pelo imediatismo oferecido pela CNN faz mais sentido, mas no caso de um veículo como a Esquire, o papel continua oferecendo uma experiência melhor. Mas claro, isso até chegarem as tablets. No vídeo abaixo você pode ver uma demonstração do aplicativo:

Brainstorm #9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Contato | Anuncie

Elas e Lucros: A resposta

Recebemos hoje um simpático e-mail da Sandra Balbi, editora da revista e autora da matéria de capa comentada ontem. Segundo ela o pessoal não entendeu o espírito da matéria e fez, literalmente, o julgamento do conteúdo pela capa.

A revista liberou uma versão PDF da matéria para que a gente possa dar uma lida sem precisar comprar a revista. Como já é padrão aqui no B#9 queremos que você tire sua própria conclusão… e a coloque nos comentários.

;-)

Como gentileza gera gentileza, já dizia o profeta, segue o texto da Sandra.


Como agarrar um milionário. A polêmica…

A ironia é uma arma perigosa e, se aliada a frases de impacto, podem ser mal entendidas.

A polêmica que surgiu no Twitter em torno da última capa da Elas&Lucros (Como agarrar um milionário – conheça esta e outras rotas para enriquecer) é mais um exemplo disso.

A matéria mostra que o caminho da riqueza NÃO passa necessariamente por fisgar um milionário, e conta as histórias de mulheres que construíram sua fortuna ou sua independência financeira com talento e muito trabalho. Mas mostra também aquelas que pontuam na lista dos bilionários do mundo por terem herdado seu patrimônio do pai ou do marido.

A idéia da matéria surgiu a partir de um dos capítulos do livro O mapa da fortuna – as 10 rotas para enriquecer, de Ken Fisher em que o autor diz, com muita ironia, que casar com homem rico pode ser um destes caminhos. Nas oito páginas da matéria a Elas&Lucros também brinca com a questão do “golpe do baú” e aponta caminhos para a leitora tornar-se “milionária”, acumulando 1 milhão de reais, investindo sistematicamente ao longo de 10, 20 e 30 anos.

O debate sobre o tema é muito importante e nos EUA existem sites dedicados a ele. Casar por dinheiro já rendeu, inclusive, sucessos de bilheteria como a comédia romântica O amor custa caro, com George Clooney e Catherine Zeta-Jones.

Para formar sua opinião, vale a pena ler a matéria da Elas&Lucros, por isso estamos disponibilizando o texto na íntegra em nosso blog.

Infelizmente outra matéria de capa da revista (edição nº 3) sobre abuso financeiro sofrido por mulheres não teve a mesma repercussão.

Boa leitura!

Brainstorm #9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Contato | Anuncie