Série de fotos brinca com buracos encontrados nas ruas

Quando dois fotógrafos cruzam os EUA dirigindo e encontram pelo caminho centenas de buracos, o que eles fazem? Davide Luciano e Claudia Ficca resolveram criar uma série de fotos que retratassem tais buracos de forma inusitada.

MyPotholes retrata 18 cenas detalhadas em diferentes buracos das cidades de NYC, Los Angeles, Toronto e Montreal.

Todas as cenas foram fotografas com amigos e família servindo de modelos, às vezes em locais calmos e desertos, outras em meio ao caos do trânsito e pessoas se amontoando em volta da sessão. Como não havia permissão da polícia, era preciso estar preparado para arrumar tudo e sair a qualquer momento.

Os fotógrafos contam que, como as fotos foram feitas publicamente e de forma descontraída, algumas pessoas curiosas paravam para ver e aproveitavam para contar suas experiências com os buracos.

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Inicialmente, o projeto teve sua criação com pretensões de expor o ridículo da situação dos buracos pelas cidades. Porém, eventualmente, passou a significar mais, como a dificuldade de mudar algo que incomoda e frusta qualquer cidadão.

E são desses problemas que MyPotholes surge como um projeto despretensioso porém com voz ativa, dando poder à mudança e à perspectiva que enxergamos a cidade que nos cerca.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Fotos retratam presos e os conselhos que dariam ao seu “eu” mais jovem

Há um ano, um amigo de infância do fotógrafo Trent Bell foi sentenciado com 36 anos de cadeia. Encarando a realidade de ter alguém próximo na cadeia pelo resto da vida, Bell passou a pesquisar e documentar uma série de eventos e histórias sobre presidiários e o que havia acontecido com eles para estarem ali.

As cartas foram digitalizadas e, como resultado final, aparecem hibridizadas aos retratos tirados, com letras à mão e carregadas de sentimentos.

A obsessão pela vida na cadeia o levou para o projeto “Reflect”.

A princípio criado como uma série de retratos documentais, Bell decidiu que seguir desta forma crua tiraria grande parte da verdadeira emoção que, de fato, importava.

Por fim, o projeto chegou ao formato ideal: uma colaboração entre o fotógrafo e os presidiários.

Assim, junto com o retrato tirado, os presos também escreveram uma carta ao seu “eu” mais jovem, pensando naquilo que falariam, nos conselhos, nas escolhas e talvez em algo que pudessem mudar se voltassem ao passado – como o destino e a fatídica prisão.

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Como mostra o vídeo de making of, as cartas foram digitalizadas e, como resultado final, aparecem hibridizadas aos retratos tirados.

Com letras à mão e palavras carregadas de sentimentos, a série é de uma emoção arrebatadora que consegue transparecer toda uma vida atrás das grades.

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Polaroid apresenta nova câmera miniatura em formato de cubo

Além do comentado lançamento da nova versão de sua câmera Socialmatica, a Polaroid também apresentou no CES 2014 um protótipo da sua próxima aposta: uma câmera em formato de cubo, medindo 35mm e ideal para momentos de aventura.

Apesar da simplicidade que aparenta o modelo, a câmera C3 vem carregada de recursos voltados para tornar perfeita a captura de imagens em locais abertos e debaixo d’água, incluindo microfone, luz LED e revestimento externo que aguenta quedas, choques e até 2 metros de água.

Suas lentes de 120º filmam em HD com resoluções 1280 x 720 e 640 x 580, além de fotografias com 5 megapixels. Contém também 2MB de armazenamento interno, podendo acomodar um micro SD de até 32GB.

Apesar de não ser uma GoPro, o lançamento tem potencial e é parte de uma nova aposta da Polaroid, com foco no design e em produtos super compactos.

A expectativa de início das vendas é para o meio deste ano, custando em torno de $99.

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Fotógrafa coloca drogas sobre negativo de fotos para um retrato visual das substâncias

Colecionando anos de trabalho em grandes casas noturnas de Berlim, a fotógrafa Sarah Schoenfeld resolveu levar ao seu último projeto uma consciência visual dos efeitos únicos das drogas.

Depois de observar de perto os comportamentos hedonistas em suas noites de trabalho, Sarah largou a distância do olhar voyeurista para se aproximar mais das substâncias e retratá-las de uma forma quase nunca apreciada.

Um estúdio fotográfico transformado em laboratório.

Para a série fotográfica All Your Can Feel, drogas legais e ilegais como cocaína, cristal, ecstasy, MDMA, LSD, heroína, ópio e até cafeína foram colocadas diretamente sobre filmes negativos.

Transformando seu estúdio em laboratório, a fotógrafa transformou as substâncias em misturas líquidas que, expostas sobre os filmes fotográficos, revelaram incríveis cores e formas.

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MDMA

MDMA

LSD

LSD

Heroína

Heroína

Ecstasy

Ecstasy

O resultado são composições únicas, de um visual verídico e extremamente próximo que revela o universo escondido por trás de cada droga.

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Série de fotos retrata famoso Hotel Chelsea antes de sua renovação

Talvez nenhum outro prédio de Nova York seja tão assombrado e charmoso ao mesmo tempo.

Hotel Chelsea foi onde Sid Vicious esfaqueou sua namorada Nancy até a morte em 1978, e onde o poeta Dylan Thomas morreu de tanto beber em 1950. Mas também foi palco de excepcionais criações como a música Chelsea #2, escrita em um encontro casual entre Leonard Cohen e Janis Joplin em 1974, e os livros que deram vida à geração beat – On The Road por Jack Kerouac, Howl por Allen Ginsberg e Naked Lunch por William S. Burroughs. Uma das mais recentes histórias está no quarto 822, usado como cenário para o livro Sex, da Madonna.

Sabendo que o prédio, construído em 1884, iria passar por uma gigantesca reforma e todos estes históricos espaços e suas atmosferas iriam se perder, a fotógrafa Victoria Cohen passou de 2011 a este ano fotografando tudo o que pode.

A coleção de fotos resultou no livro Hotel Chelsea, que revela seu interior autêntico, intocável e de tanta história.

A quantidade de artistas que passaram por lá não foi por acaso. Philip Hubert, o arquiteto que deu vida ao hotel, era socialista e, influenciado pelas ideias do filósofo Charles Fourier, projetou o lugar para atender uma utopia de espaço de moradia baseado em cooperativa, integrando estúdios de arte, áreas de lazer abertas para serem compartilhadas e até uma clínica hospitalar.

A fama de boemia, violência, catarse criativa e celebridades aparece como beninga nas fotos de Cohen. São as paredes brancas limpas, mesas simples para escrever, móveis clássicos e de cores fortes que dão poder ao lugar, provocando uma sutil influência sobre cada cômodo.

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A renovação do Hotel Chelsea é parte de uma longa lista de mudanças na cidade de Nova York marcadas para acontecer nos próximos anos, incluindo a demolição do Five Pointz  a meca do grafite em Long Island – e o fechamento do CBGB.

Essas reformas urbanas muitas vezes são sentidas como dolorosas perdas tanto para residentes de longa data como para os apegados às histórias que carregam cada pedaço de concreto. Trazendo nostalgia e celebração de outros tempos, onde a rua ainda guardava a maior parte das conversas e conexões, este projeto é uma apropriada e merecida homenagem.

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Panono, uma bola feita com 36 câmeras

Há dois anos, Jonas Pfeil postou um vídeo no Youtube sobre uma bola que ele havia criado, feita de diversas câmeras integradas. Com aparência de brinquedo  pegada DIY, a invenção rendeu ao vídeo milhares de visualizações. Desde então, Pfeil esteve trabalhando nela, para que virasse um produto real.

Funcionando de forma intuitiva, para fotografar, tudo o que precisa ser feito é jogar a bola para cima.

Esse momento chegou. Pfeil e seu time estão lançando hoje o produto via campanha no Indiegogo. A bola ganhou o nome de Panono e é um pouco maior e mais pesada do que uma bola de softball.

A Panono foi feita para ser arremessada para cima, onde automaticamente detecta o pico do seu voo e simultaneamente captura imagens em cada uma das 36 câmeras que possui. Sua estrutura de plástico foi feita para aguentar cair no chão sem quebrar, caso o usuário não consiga pegar a bola.

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Via Bluetooth, a bola envia suas fotos para um aplicativo de iOS ou Android. Em vez de navegar pelas fotos com os dedos, o app encoraja o usuário a girar o dispositivo a sua volta, permitindo que explore a imagem panorâmica criada por inteira e espacialmente.

As fotos também são compartilháveis online, em uma interface similar ao do Google Street View. Confira os demos aqui e aqui.

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Panono pede $900.000 em sua campanha de financiamento coletivo, para que o produto se torne realidade para todos. Cada bola custará $599, mas estão disponíveis por $499 via Indiegogo, se o projeto vingar. Esperamos que sim!

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Pai e filha apresentam a série de fotos “World’s Best Dad”

Em seu novo projeto, Dave Engledow satiriza seu papel como um pai, se inserindo em situações cômicas e improváveis. Ironicamente, a série ganhou o nome de World’s Best Dad.

“O personagem que retrato tem a intenção de ser uma paródia do pai que espero não me tornar – distraído, egoísta, descuidado e até arrogando.” – Engledow

O fotógrafo se coloca como personagens nas fotos, atuando ao lado de sua pequena filha, Alice Bee, a inspiração por trás do projeto.

Segundo Engledow, sua fascinação por documentar a vida da filha desde seu nascimento o levou a querer presentea-la com um álbum de fotos nada convencional, para guardar lembranças e se divertir quando for mais velha.

Algumas das fotos fazem homenagem ao seriado Breaking Bad e até ao vídeo Oppa Gangnam Style do Psy.

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Ano passado, Engledow conseguiu arrecadar mais de $9 mil via Kickstarter para produzir calendários desta mesma série de fotos, que ainda estava em andamento.

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Lomography lança kit de lentes compatíveis com câmeras digitais

As famosas Lomos de filme possuem devotos seguidores e entusiastas do mundo analógico. Mas, neste novo produto, a marca dá um passo para o mundo digital.

O Experimental Lens Kit vem com 3 lentes diferentes, desenvolvidas para permitir múltiplas exposições na fotografia – um dos mais distintos recursos das Lomos tradicionais.

O kit vem com uma lente 24mm, uma de 12mm e outra fisheye com ângulo de 160º. Todas possuem abertura de f/8 e velocidade do obturador de 1/100. Junto, acompanham filtros coloridos que podem ser inseridos para diversos efeitos.

As lentes, no entanto, funcionam apenas com câmeras digitais que possuem o sistema Micro Four Thirds, criado em 2008 pela Olympus e Panasonic.

Segundo a Lomography, é possível usar o kit em outras marcas também, porém dependendo do sistema da câmera será necessário um adaptador.

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Fugindo dos softwares e filtros ready-made do Instagram, por $89 as lentes são um toque analógico na câmera digital.

Alguns marcas como a Fujifilm lançaram câmeras com softwares que possibilitam estes efeitos. Mas, mantendo a tradição analógica, as lentes Lomography possuem obturadores mecâninos embutidos, para a produção de múltiplas exposições ópticas.

Suas lentes podem não trazer a melhor qualidade fotográfica do mundo, nem (ainda) ser compatível com a maioria das câmeras digitais do mercado. Mas é uma boa oportunidade para quem quer levar o visual analógico e efeitos “Lomo” para a câmera digital, sem depender de softwares de edição.

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Mais fotos de exemplos dos efeitos de cada lente podem ser vistas na galeria do site. O kit custa $89 e está à venda na Lomography Store.

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Série de fotos revela mundo pós-apocalíptico criado sem Photoshop

Lori Nix é uma fotojornalista um tanto quanto obcecada com o apocalipse. Pelo menos é o que mostra seu último projeto, The City. Na série de fotos, ela transforma visões do mundo real em imagens recorrentes do fim do mundo, sem ajuda nenhuma do Photoshop.

De tão natural e realista, o projeto nos dá uma visão do que poderia ser nosso futuro próximo.

Abusando da habilidade de criar um novo mundo em vez de se basear em referências, Nix não utiliza manipulação digital para criar tais figuras pós-apocalípticas, escolhendo em vez disso construir pequenos e extremamente detalhados dioramas – ou seja, cenas modeladas à mão com materiais como madeira, plástico, tecido, tinta, areia, sujeira, etc.

Com dimensões de 45cm x 80cm à mais de 2 metros, cada diorama levou 7 meses para ser finalizado, somando ainda mais 2 ou 3 semanas para Nix fotografá-los, usando uma câmera 8×10 e constantes ajustes de luz até atingir o resultado esperado.

Os dioramas foram modelados seguindo seus próprios estudos e observações precisas de locais públicos como bibliotecas, bares, lojas, lavanderias e salões de beleza.

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O resultado é uma cidade inabitada onde fauna, flora e insetos se misturam com o que sobrou da cultura civilizada.

Depois das fotos serem produzidas, os dioramas são desmontados e descartados.

Como estas próprias construções, o trabalho de Nix se volta para um mundo que foi jogado fora. Antes casas, prédios e ambientes que formavam uma cidade, agora passam a ser pedaços de madeira e plástico sem donos, sem utilidade e sem futuro. Estaríamos nos aproximando disso?

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Fotografias criam realidade alternativa de Lego

De primeira, ao olharmos a série de fotos In Pieces, dos artistas Nathan Sawaya e Dean West, falhamos em encontrar um segredo escondido em plena vista. Inicialmente uma foto documental de uma cena banal em um cenário qualquer, o olhar atento e mais demorado percebe que há pelo menos um elemento nestas imagens que é feito de Lego. Aqui, Sawaya faz a arte dos pequenos tijolos plásticos, enquanto West cuida da câmera.

O embrião do projeto nasceu em 2009, quando West se deparou com a escultura feita em Lego de um homem rasgando seu peito. Era uma obra de Sawaya. West o contatou e eles passaram a buscar por diferentes locações para servirem de cenários e embasarem as histórias que queriam contar.

Tanto os modelos quanto as esculturas de Lego foram fotografados em estúdio, para posteriormente serem fundidados aos cenários registrados.

Para construir um cachorro, foram usados 9500 peças de Lego. Em um ano, o projeto usou mais de 1 milhão de peças.

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As esculturas, especialmente em seus ecos de imagens de computador pixelizadas, enfatizam que a cultura é uma construção, não apenas socialmente, mas literalmente: manipulação de imagem é totalmente difundida, sutil e difícil de detectar.

As fotos retratam pessoas em situações comuns, fazendo parte de paisagens familiares aos americanos. Porém, é olhando de perto que notamos que estamos todos rodeados de acessórios, cachorros e árvores de plásticos, como parte de um cenário totalmente manipulado.

Uma história de aparências, onde cada tijolo – mesmo que de Lego – carrega um propósito.

Atualmente, a série In Pieces está sendo exibida na Galeria Vered Contemporary, em Nova York.

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Dronestagram: uma rede social de fotos áreas tiradas por drones

Muitos dos projetos focados em drones parecem usar a tecnologia como forma de protesto contra os ataques militares, causa real do seu nascimento.

Mas o Dronestagram está estimulando a criatividade dos entusiastas dessa tecnologia, oferecendo um lugar para compartilhar fotos áereas de tirar o fôlego capturadas com drones.

O site espera construir uma vista inteira da Terra através de fotografias enviadas por qualquer usuário que tenha câmeras em drones. Mesmo no começo, já vemos desde imagens artísticas às mais variadas e incríveis paisagens.

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Em uma referência ao Instagram, Dronestagram também funciona como uma rede social aonde as pessoas podem compartilhar, buscar, visualizar, curtir e comentar em imagens.

Abaixo, algumas das fotos que vemos na rede.

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Não é por acaso que somos fascinados pelas vistas mais altas e infinitas.

A visão de um drone faz encolher até o mais alto prédio, transformando toda a cidade em um grande mosaico. Embora essas imagens costumavam ser limitadas aos filmes de Hollywood e suas caríssimas tomadas de helicópteros, a comunidade entusiasta dos drones hoje ganha cada vez mais fama pela arte capturada em cima de suas máquinas voadoras.

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Mark Crummett fotografa miniaturas como humanos que habitam máquinas

O fotógrafo Mark Crummett enxerga beleza na tecnologia moderna. Para ele, as máquinas e dispositivos que usamos todos os dias não são apenas funcionais, mas carregam uma estética atraente. Especialmente o seu interior.

Crummett tenta destacar essa beleza na série de fotografias Ghosts in the Machine, onde coloca bonecos dentro de partes de computadores antigos, fazendo com que os processadores, cabos e placas formem uma espécie de paisagem urbana de outro mundo.

Ventiladores do computador se tornam ícones da arquitetura pós-moderna e placas-mãe novos ecossistemas.

Os bonecos das fotos são modelos em miniaturas, usados em maquetes de construções de linhas de trem. Eles foram escolhidos por serem de um tamanho adequado, por estarem em posições de trabalho braçal e por usarem roupas que os fazem parecer dos anos 40. Colocados no meio de partes de computadores, os bonecos se passam por viajantes do tempo.

“Somos tão cercados por tecnologia que ela se tornou nosso ambiente, nossa segunda natureza.” – Crummett

Outros personagens que se distinguem destes bonecos trabalhadores, como os coelhos, idosos e crianças, funcionam como metáforas de vírus.

Todas as fotos foram montadas em seu estúdio, após meses recolhendo todos os materiais necessários, criando e recriando cenas, para que o instante da foto contasse, de fato, uma história.

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A nova câmera da Lomo é você quem constrói

A Konstruktor, novo produto da Lomography, é um kit completo com peças de plástico e lentes variadas que, para resultar em uma SLR analógica 35mm completamente funcional, você mesmo deve montar.

Suas partes vem presas a uma grade de plástico, bastando destacar para começar. Como visto no vídeo abaixo, a construção da câmera – das pequenas partes que permitem o seu funcionamento, aos detalhes de design customizáveis para o seu exterior – leva cerca de 15 minutos.

O processo de montagem cria uma importância ao redor do consumidor, tornando um produto dependente de suas próprias mãos para existir. Aprendizagem, participação e orgulho são alguns dos sentimentos consequentes de ver uma máquina fotográfica constrúida por você mesmo, leigo no assunto.

Ao inventar uma experiência ao redor do produto, a Lomo eleva o nível de satisfação de seus fãs. Uma oportunidade vinda de boas observações ao seu público fiel, que por si só já experimentava integrar às câmeras da marca diferentes materiais e formas de usá-las, permitindo resultados únicos obtidos com uma máquina extremamente pessoal.

Um máquina que fotografa nada menos que a própria visão de seu “criador”.

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O Kit DIY Konstruktor está à venda por $35. O manual e passo-a-passo da montagem também pode ser visto aqui.

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Série fotográfica Things Come Apart: 50 objetos desmontados em 21.959 partes individuais

Bem-vindo à visão fotográfica de Todd McLellan do mundo material: 50 objetos de design clássicos, organizados primeiro por tamanho depois por complexidade – são apresentados, peça por peça, explodindo no ar e desmontados em tempo real.

Cada fotografia é uma obra de arte que oferece uma reinterpretação do nosso mundo – tão familiar que nem nos damos conta dos detalhes.

O projeto Things Come Apart, uma extensão da Disassembly Series – de fotos similares que deram início a ideia – traz uma nova série de fotos que exploram o que há de retrô ao moderno em itens comuns do nosso dia-a-dia – também publicadas em livro de mesmo nome.

A série fotográfica torna visível o funcionamento interno de alguns dos objetos mais emblemáticos do mundo. Da câmera SLR para a máquina de cáfe expresso, do iPad para a bicicleta, do piano de cauda para máquina de escrever. Aqui, a visão detalhada vai do todo ao foco, fazendo ser revelado cada componente único de cada objeto.

Fotos revelam a beleza escondida dentro das coisas mais usuais de nossas vidas.

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O objetivo de tornar visível o segredo particular dos objetos faz com as fotos se conectem aos espectadores através da alegria inocente de ver algo ser desmontado e revelado, agregando curiosidade e conteúdo a toda a beleza que existe em volta de cada momento e de cada objeto.

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Instagram Is, um documentário sobre quem não vive sem o aplicativo

Em uma cultura imersa na tecnologia, de certa forma o aplicativo Instagram consegue reviver o espírito aventureiro daqueles que estão constantemente buscando ângulos inusitados, momentos cara a cara, emoções genuínas e relacionamentos reais para compartilhar com o mundo.

Como algo tão digital pode, de fato, tirar as pessoas de frente de suas telas, indo em direção ao mundo analógico?

Inicialmente concebido como um trailer falso para um projeto de estudos na Universidade do Texas e agora lançado recentemente como um curta-metragem, Instagram Is é uma criação do diretor Paul Tellefsen, que busca captar um novo olhar sobre aqueles que tem o Instagram como mais do que aplicativo e rede social preferida.

Paul Tellefsen viajou durante meses pelos EUA e trouxe como resultado um documentário de 25 minutos que explora a comunidade e os relacionamentos alimentados pela plataforma ubíqua que é o Instagram, e o que suas fotos e a rede criada em volta delas significam para eles.

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Alguns dos usuários documentados são Allison Anderson, Kyle Steed Brenton Little que, donos de algumas das maiores e mais seguidas contas, discutem como o aplicativo mudou suas vidas.

Instagram Is mostra que o aplicativo é muitas coisas: um app de fotografia, uma rede social, uma forma de se expressar e até uma dor de cabeça para alguns fotógrafos profissionais nostálgicos e pouco animados com estes novos conceitos.

Mas, acima de tudo, o documentárip consegue mostrar que, para a maioria de seus usuários, o Instagram é uma comunidade que vive além das telas e cliques.

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Amazon Unpacked: Por dentro do gigante armazém na Inglaterra

Já imaginou onde a Amazon guarda todo o seu estoque? O fotógrafo Ben Roberts e a jornalista Sarah O’Connor lançaram o projeto jornalístico Amazon Unpacked, com o apoio do Financial Times.

O trabalho documenta a história por trás da ocupação de um dos armazéns que a empresa detém, em uma pequena cidade da Inglaterra.

Foi em 2011 que o estoque da Amazon encontrou abrigo em Rugeley, uma antiga cidade de mineração de carvão que havia sido devastada em 1990 pelo fechamento das minas. A chegada da gigante na cidade representou esperança aos habitantes, que a viam como uma oportunidade de revitalizar a economia local.

Amazon Unpacked questiona como se deu a entrada da empresa na cidade, uma vez que esta lutava contra a recessão da época e tinha o desemprego como um dos maiores problemas.

As mudanças na comunidade são retratadas na série de fotos de Roberts, que acompanha o artigo provocador de O’Connor publicado no Financial Times.

Roberts e O’Connor fizeram várias visitas para captar a atmosfera bucólica e, ao mesmo tempo, industrial do local. Além disso, foi conversando com os habitantes que eles tiveram conhecimento das histórias por trás de cada caixa empacotada.

Levantando questões sobre criação de novos empregos, demanda de trabalhos, educação da população e crescimento sustentável da economia, o projeto enquadra lado a lado tanto imagens que captam descontentamento com as condições de trabalho, quanto outras de funcionários satisfeitos por terem uma oportunidade de trabalhar.

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Arte culinária no Instagram

Lembrando a explosão de fotos no Instagram que enquadram comida como obra de arte, uma artista de Shangai, Red, criou um projeto se desafiou a criar uma imagem nova por dia, usando comida, durante todo o mês de Março.

Combinando todos os tipos de ingredientes, Red tem criado arte culinária que vai de cenas da natureza com sorvete à elefantes com salada. Os resultados podem ser acompanhados pelo seu Instagram.

No vídeo abaixo, Red conta seu processo criativo.

Quem ficar inspirado com as artes é convidado a postar suas próprias criações no Instagram, usando a hashtag #creativemarch.

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