Kit transforma câmera Lomo em Polaroid

Novo lançamento da Lomography Society promete unir duas paixões e obsessões fotográficas: uma câmera Lomo e filmes instantâneos similares ao resultado de uma Polaroid.

O projeto Belair X Instant Kit basicamente acrescenta ao modelo de câmera Belair X 6-12 a capacidade de imprimir as fotos tiradas na hora, usando o filme Fuji Instax Wide.

A Belair X 6-12 é uma câmera panorâmica dobrável, com lentes intercambiáveis, um medidor eletrônico com exposição automática e máscaras que fotografam em diferentes tamanhos (6×6, 6×9 e 6×12).

Essas suas características se encaixam bem na proposta de “resgatar a Polaroid”, onde duas tecnologias vintages se unem em um único projeto.

Belair Instant Kit custa U$ 89 e vem com uma combinação premium da Belair X 6-12 Camera com o Instant Back, parte mecânica que integra a função de filme instantâneo.

lomo-polaroid-1

O resultado são fotografias incrivelmente retrôs.

lomo-polaroid-2

Como a loja virtual da Lomography no Brasil fechou, a pré-venda está disponível apenas via site americano.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Fotógrafa coloca drogas sobre negativo de fotos para um retrato visual das substâncias

Colecionando anos de trabalho em grandes casas noturnas de Berlim, a fotógrafa Sarah Schoenfeld resolveu levar ao seu último projeto uma consciência visual dos efeitos únicos das drogas.

Depois de observar de perto os comportamentos hedonistas em suas noites de trabalho, Sarah largou a distância do olhar voyeurista para se aproximar mais das substâncias e retratá-las de uma forma quase nunca apreciada.

Um estúdio fotográfico transformado em laboratório.

Para a série fotográfica All Your Can Feel, drogas legais e ilegais como cocaína, cristal, ecstasy, MDMA, LSD, heroína, ópio e até cafeína foram colocadas diretamente sobre filmes negativos.

Transformando seu estúdio em laboratório, a fotógrafa transformou as substâncias em misturas líquidas que, expostas sobre os filmes fotográficos, revelaram incríveis cores e formas.

Speed

Speed

MDMA

MDMA

LSD

LSD

Heroína

Heroína

Ecstasy

Ecstasy

O resultado são composições únicas, de um visual verídico e extremamente próximo que revela o universo escondido por trás de cada droga.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Dubble App cria dupla exposição das suas fotos com as de estranhos

Uma das características mais divertidas encontradas em câmeras analógicas é a opção de expor um único frame do filme várias vezes, capturando imagens separadas  que, sobrepostas, criando efeitos surreias.

A prática da dupla exposição não foi totalmente perdida na era digital, se tornando quase um filtro, uma função de edição das centenas de apps em busca do visual perfeito.

Você não escolhe os parâmetros das imagens e sua foto será sobreposta à de um estranho, cruzando pontos de vistas e plasticidades muitas vezes contrastantes.

Lançado estes dias, o aplicativo Dubble quer enriquecer um pouco essa experiência.

Funciona assim: ao invés de ser mais uma ferramenta que te ajuda a combinar suas próprias fotos, Dubble cria uma rede de colaboração e brincadeira ao sobrepor sua foto à de um outro usuário, de forma totalmente aleatória e automática.

A brincadeira é viciante e o resultado, na maioria das vezes, é surpreendente.

dubbleapp-1
Dubble - User Journey 00

Apesar de o aplicativo ser bastante recente, com alguns ajustes de navegação e experiência pela frente, o mais interessante está no resgate da imprevisibilidade das câmeras de filmes e da própria prática de múltiplas exposições, impossíveis de serem planejadas na era analógica.

Aquela nostalgia que guarda os tubos de filmes sendo passados entre amigos com a ânsia de criar novos mundos e significados acaba de ganhar sua versão digital, totalmente coerente às fotografias de celular hoje, líquidas, fluidas e infinitas.

Dubble App está disponível de graça para iPhone.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Lomography lança kit de lentes compatíveis com câmeras digitais

As famosas Lomos de filme possuem devotos seguidores e entusiastas do mundo analógico. Mas, neste novo produto, a marca dá um passo para o mundo digital.

O Experimental Lens Kit vem com 3 lentes diferentes, desenvolvidas para permitir múltiplas exposições na fotografia – um dos mais distintos recursos das Lomos tradicionais.

O kit vem com uma lente 24mm, uma de 12mm e outra fisheye com ângulo de 160º. Todas possuem abertura de f/8 e velocidade do obturador de 1/100. Junto, acompanham filtros coloridos que podem ser inseridos para diversos efeitos.

As lentes, no entanto, funcionam apenas com câmeras digitais que possuem o sistema Micro Four Thirds, criado em 2008 pela Olympus e Panasonic.

Segundo a Lomography, é possível usar o kit em outras marcas também, porém dependendo do sistema da câmera será necessário um adaptador.

lomokitlentes-1

Fugindo dos softwares e filtros ready-made do Instagram, por $89 as lentes são um toque analógico na câmera digital.

Alguns marcas como a Fujifilm lançaram câmeras com softwares que possibilitam estes efeitos. Mas, mantendo a tradição analógica, as lentes Lomography possuem obturadores mecâninos embutidos, para a produção de múltiplas exposições ópticas.

Suas lentes podem não trazer a melhor qualidade fotográfica do mundo, nem (ainda) ser compatível com a maioria das câmeras digitais do mercado. Mas é uma boa oportunidade para quem quer levar o visual analógico e efeitos “Lomo” para a câmera digital, sem depender de softwares de edição.

OLYMPUS DIGITAL CAMERA

Mais fotos de exemplos dos efeitos de cada lente podem ser vistas na galeria do site. O kit custa $89 e está à venda na Lomography Store.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Série de fotos revela mundo pós-apocalíptico criado sem Photoshop

Lori Nix é uma fotojornalista um tanto quanto obcecada com o apocalipse. Pelo menos é o que mostra seu último projeto, The City. Na série de fotos, ela transforma visões do mundo real em imagens recorrentes do fim do mundo, sem ajuda nenhuma do Photoshop.

De tão natural e realista, o projeto nos dá uma visão do que poderia ser nosso futuro próximo.

Abusando da habilidade de criar um novo mundo em vez de se basear em referências, Nix não utiliza manipulação digital para criar tais figuras pós-apocalípticas, escolhendo em vez disso construir pequenos e extremamente detalhados dioramas – ou seja, cenas modeladas à mão com materiais como madeira, plástico, tecido, tinta, areia, sujeira, etc.

Com dimensões de 45cm x 80cm à mais de 2 metros, cada diorama levou 7 meses para ser finalizado, somando ainda mais 2 ou 3 semanas para Nix fotografá-los, usando uma câmera 8×10 e constantes ajustes de luz até atingir o resultado esperado.

Os dioramas foram modelados seguindo seus próprios estudos e observações precisas de locais públicos como bibliotecas, bares, lojas, lavanderias e salões de beleza.

lorinix-thecity-1
lorinix-thecity-2
lorinix-thecity-3
lorinix-thecity-4
lorinix-thecity-5
lorinix-thecity-6
lorinix-thecity-7

O resultado é uma cidade inabitada onde fauna, flora e insetos se misturam com o que sobrou da cultura civilizada.

Depois das fotos serem produzidas, os dioramas são desmontados e descartados.

Como estas próprias construções, o trabalho de Nix se volta para um mundo que foi jogado fora. Antes casas, prédios e ambientes que formavam uma cidade, agora passam a ser pedaços de madeira e plástico sem donos, sem utilidade e sem futuro. Estaríamos nos aproximando disso?

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

House of Sound fotografa o mundo analógico da música

Chris Bennett, fotógrafo de Portland obcecado por equipamentos antigos de som, passou anos frequentando pequenas lojas de reparos, observando habilidosos artesãos restaurarem máquinas, objetos vintages e todo tipo de equipamento analógico dedicado à música.

As fotos refletem o próprio estilo de vida de Bennet, em uma estética que combina ricas recompensas pessoais, mas escassos recursos financeiros. 

Até se envolver em estudos acadêmicos de fotografia, Bennet nunca tinha pensando em transformar essa sua paixão em arte. Seguindo conselhos de seus professores, nasceu o projeto House of Sound, que explora visualmente o mundo analógico da música e seus entusiastas, em uma viagem de Portland à Seattle.

O fato de Bennet ser um amigo, um consumidor e também um apaixonado pelo tema, propiciou conexões que o permitiram tirar fotos íntimas em lojas, casas e escritórios de pessoas que dedicam grande parte de seu tempo à música analógica.

Frustrações financeiras são encontradas visualmente aqui tanto na música quanto na fotografia. Dois mundos transformados completamente pelo digital, em uma era em que filme fotográfico e vinil não são mais necessários. Com o tempo, as constantes mudanças deixam pelo caminho uma legião de fãs e dedicados trabalhadores defasados frente à tecnologia, mas que dão ainda mais valor aos seus objetos antigos.

HOS-36
HOS-34
HOS-30
HOS-29
HOS-28
HOS-27
HOS-19
HOS-16
HOS-9

“Navegar por uma biblioteca digital não se compara com correr os dedos por entre as capas de discos.” – Bennet

Em entrevista para Wired, Bennet conta que enxerga sua coleção de fitas e vinis como um cartão de visita pessoal, para entrar na casa de seus amigos e trocarem gostos, histórias e sons.

House Of Sound reconhece heróis do cotidiano, pessoas que se recusam à deixar o glorioso mundo analógico do som desaparecer. Como Bennet, eles querem preservar essa história para futuras gerações, nascidas já mergulhadas em iPods e serviços de streaming.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

A nova câmera da Lomo é você quem constrói

A Konstruktor, novo produto da Lomography, é um kit completo com peças de plástico e lentes variadas que, para resultar em uma SLR analógica 35mm completamente funcional, você mesmo deve montar.

Suas partes vem presas a uma grade de plástico, bastando destacar para começar. Como visto no vídeo abaixo, a construção da câmera – das pequenas partes que permitem o seu funcionamento, aos detalhes de design customizáveis para o seu exterior – leva cerca de 15 minutos.

O processo de montagem cria uma importância ao redor do consumidor, tornando um produto dependente de suas próprias mãos para existir. Aprendizagem, participação e orgulho são alguns dos sentimentos consequentes de ver uma máquina fotográfica constrúida por você mesmo, leigo no assunto.

Ao inventar uma experiência ao redor do produto, a Lomo eleva o nível de satisfação de seus fãs. Uma oportunidade vinda de boas observações ao seu público fiel, que por si só já experimentava integrar às câmeras da marca diferentes materiais e formas de usá-las, permitindo resultados únicos obtidos com uma máquina extremamente pessoal.

Um máquina que fotografa nada menos que a própria visão de seu “criador”.

lomography-konstruktor4
lomography-konstruktor3
lomography-konstruktor2
lomography-konstruktor1
lomography-konstruktor5

O Kit DIY Konstruktor está à venda por $35. O manual e passo-a-passo da montagem também pode ser visto aqui.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Instagram Is, um documentário sobre quem não vive sem o aplicativo

Em uma cultura imersa na tecnologia, de certa forma o aplicativo Instagram consegue reviver o espírito aventureiro daqueles que estão constantemente buscando ângulos inusitados, momentos cara a cara, emoções genuínas e relacionamentos reais para compartilhar com o mundo.

Como algo tão digital pode, de fato, tirar as pessoas de frente de suas telas, indo em direção ao mundo analógico?

Inicialmente concebido como um trailer falso para um projeto de estudos na Universidade do Texas e agora lançado recentemente como um curta-metragem, Instagram Is é uma criação do diretor Paul Tellefsen, que busca captar um novo olhar sobre aqueles que tem o Instagram como mais do que aplicativo e rede social preferida.

Paul Tellefsen viajou durante meses pelos EUA e trouxe como resultado um documentário de 25 minutos que explora a comunidade e os relacionamentos alimentados pela plataforma ubíqua que é o Instagram, e o que suas fotos e a rede criada em volta delas significam para eles.

instagram-is-3
instagram-is-2
instagram-is-1

Alguns dos usuários documentados são Allison Anderson, Kyle Steed Brenton Little que, donos de algumas das maiores e mais seguidas contas, discutem como o aplicativo mudou suas vidas.

Instagram Is mostra que o aplicativo é muitas coisas: um app de fotografia, uma rede social, uma forma de se expressar e até uma dor de cabeça para alguns fotógrafos profissionais nostálgicos e pouco animados com estes novos conceitos.

Mas, acima de tudo, o documentárip consegue mostrar que, para a maioria de seus usuários, o Instagram é uma comunidade que vive além das telas e cliques.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Campanha The History Channel une passado e presente de lugares históricos em fotografias

Know Where You Stand, campanha impressa para o The History Channel, que já vem sendo veiculado há um tempo, une passado e presente da história mundial em fotografias.

Desenvolvida pelo fotógrafo Seth Taras, as artes são compostas por fotos famosas de momentos históricos fundidas à imagens que representam o cotidiano desses locais hoje. Foram retratados momentos como o desembarque nas prais da Normandia, o local do desastre de Hindenburg, visita de Hitler à Paris (terraço do Palais de Chaillot) e o Muro de Berlim.

A campanha é da agência Ground Zero (atual Wong, Doody, Crandall, Wiener), de Toronto, e visa motivar as pessoas a descobrirem as histórias que guardam os locais ao redor delas.

normandy-historychannel
hindenburg-historychannel
paris-historychannel
berlim-historychannel

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Fotografias relembram mestres da manipulação de imagem antes do Photoshop

O termo “photoshopar” já é há tempos sinônimo de manipulação de imagem. Mas a prática é, na verdade, muito mais antiga e complexa do que o software, tão antiga quanto a própria fotografia.

Uma exposição que está rolando na National Gallery of Art de Washington explora justamente isso: copiar, cortar e colar – e como estes termos evoluíram, do seu nascimento à fotografia digital.

Hoje, com as ferramentas disponíveis, nada é o que parece ser. Mas esse sentimento de desconfiança sempre existiu devido às técnicas primitivas de manipulação.

A exposição passa por nomes como Gustave Le Gray, fotógrafo francês do século 19. Em uma fotografia famosa sua, a tecnologia disponível na época dificultava conseguir tanto as nuvens quanto o primeiro plano de paisagem na exposição correta. Para corrigir isso, Le Gray cortou as nuvens de um negativo e a paisagem de outro, combinando os elementos juntos em uma cena perfeita.

Com as limitações das câmeras, sempre haviam distorções e pequenos problemas no resultado, que eram corrigidos à mão para que a foto parecesse mais com a vida real.

Gustave-Le-Gray

Com a popularização da fotografia, artistas como os do movimento surrealista passaram a enxergar as limitações como experimentos. A manipulação de imagens passou, então, a ser uma ferramenta para compor arte e propaganda.

A National Gallery of Art, retrata, por exemplo, as falsificações fotográficas realizadas pela União Soviética, que usava recortes para compor estrategicamente os soldados de Stalin, criando uma estética particular e um significado de poder e liderança.

A exposição retoma questões da verdade documental na fotografia, explorando todos os lados da manipulação e sua produção de diferentes significados, que já era prática comum antes mesmo de o Photoshop ser ferramenta indispensável.

Abaixo, veja algumas destas fotografias.

Hearst over the People, 1939 (Barbara Morgan)

Hearst over the People, 1939 (Barbara Morgan)

Advertisement for Texaco Inc., 1957 (Ralph Bartholomew Jr.)

Advertisement for Texaco Inc., 1957 (Ralph Bartholomew Jr.)

Red Cap Snow Shoe Club, Halifax, Nova Scotia, circa 1888 (Wm. Notman and Son, Montreal, Eugene L'Africain, William Notman)

Red Cap Snow Shoe Club, 1888 (William Notman)

The Pond — Moonrise, 1904 (Edward Steichen)

The Pond — Moonrise, 1904 (Edward Steichen)

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Ray-Ban Ambermatic App: o Instagram da vida real

Aproveitando a obsessão por fotografia analógica, a Ray-Ban criou um aplicativo para smartphone que funciona como o Instagram da vida real.

Brincando com a ideia de como você veria uma imagem através dos óculos da marca, eles lançaram o iPhone app Ray-Ban Ambermatic. Diferente de qualquer outra ação, a mágica do filtro não se aplica digitalmente.

Ao fotografar com o aplicativo criado, a foto é enviada via web à loja principal da Ray Ban em Londres, no Covent Garden. A foto, então, é projetada em uma tela e uma câmera analógica a fotografa novamente, usando como filtro as lentes de um Ray-Ban Ambermatic posicionado à sua frente. O resultado é a foto do usuário com uma verdadeira estética vintage, e não um efeito pré-programado.

rayban-app1

A galeria de fotos que já passaram pelo processo podem ser vistas aqui. E o aplicativo pode ser baixado gratuitamente.

Abaixo, o vídeo de como o projeto funciona:

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement

Polaroid planeja abrir loja física

Polaroid planeja abrir lojas físicas este ano, oferecendo serviço de edição e impressão de fotos direto do smartphone ou via redes sociais.

O primeiro espaço, Polaroid Fotobar, será inaugurado em Delray Beach, Flórida, no próximo mês. Os consumidores poderão enviar suas fotos do smartphone via WiFi ou via upload nas redes sociais (como FacebookInstagram e Picasa) para a estação de trabalho, onde podem ser adicionados filtros e comandos simples de edição. Em seguida, as fotos podem ser impressas em diferentes tamanhos, materiais (papel fotográfico, metal, madeira, bambu, entre outros) e molduras.

PolaroidFotobar-store2 PolaroidFotobar-store1

A idea é transformar o arquivo digital, frequentemente esquecido depois de armazenado no celular ou nas redes, em uma verdadeira obra de arte. Uma memória tão real que pode ser pendurada na parede do quarto ou colocada na mesa de trabalho.

Polaroid é sobre compartilhar os momentos mais preciosos e memoráveis da vida. – Scott W. Hardy, CEO Polaroid

Hardy, em entrevista ao TNW, fala que a marca, há 75 anos, foi e continua a ser sobre auto-expressão, criatividade e diversão. Celebrar estes valores através da criação do Polaroid Fotobar é propício, dado o momento de euforia pela estética analógica vista em marcas como Lomo, Instagram e em tantas outras que retornam ao passado para buscar inspiração.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement

Fotografias de Michael Wesely captam um ano em um único frame

Hoje em dia, levamos algumas frações de segundo para tirarmos uma foto, capturarmos um momento e compartilharmos nas redes. Em contrapartida à efermidade, o fotógrafo alemão Michael Wesely é famoso por seus trabalhos de longa exposição, capturando um lugar ao longo do tempo, em vez de um momento específico.

O simples ato de tirar fotos, de flagrar um momento, congelar o tempo e o ir e vir apressado do mundo urbano contemporâneo repleto de encontros acidentais e atividades efêmeras, mantém a importância da fotografia de testemunhar, de eternizar o instante antes que se apague para sempre. No caso de Wesely, visa eternizar cada instante e uni-los para contar uma história através da passagem do tempo.

Em um de seus projetos recentes, Open Shutter, o fotógrafo levou de 2 a 3 anos para tirar um única foto, capturando a renovação do MoMA, em Nova York. O resultado é consequência de filtros especiais, aberturas pequenas, longas exposições e muita paciência.

Fotografando o desenvolvimento urbano há muito tempo, Wesely já criou fotografias que levaram cerca de 40 anos para se concretizar. Um tempo inimaginável aos instantâneos dos dias de hoje.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement

20 anos de Lomography em “o futuro é analógico”

Popular nas comunidades de fotografia, o movimento Lomography reflete um nível de sucesso que só cresce – com publicações de revistas, lojas físicas no mundo todo e lançamentos constantes de novos produtos no mercado. Completando 20 anos recentemente, tendo a Lomo LC-A como sua inspiração e maior referência, enquanto marcas de tempos similares como Polaroid e Kodak enfrentam a extinção, fica a pergunta: como esse movimento sobreviveu e triunfa nos dias de hoje?

“Em um mundo dominado por celulares e fotos triviais, a Lomography abraça a criatividade e o emocional” – Lomo Life: The Real Analogue Experience 

É raro um produto ser tão popular a ponto de criar uma subcultura inteira. Em 1982, os russos estavam apaixonados pela Lomo LC-A. Um compacto acessível e resistente projetado para o povo soviético, a câmera varreu a Europa e mundo afora, estimulando o nascimento do movimento Lomography. Os fãs da marca mantiveram a preferência do analógico em um mundo cada vez mais digital. Em 2012, o movimento é sinônimo de cultura hipster e inspirou inúmeros aplicativos digitais.

Todo mundo sabe que as tecnologias digitais tomam importantes papeis em nossas vidas. Para o gerente geral da marca nos EUA, em entrevista ao PSFK, quando se fala em “o futuro é analógico”, não significa que o analógico irá dominar o digital. Aqui se trata apenas de uma tendência em manter as ideias, as formas de fazer arte e as emoções analógicas vivas no futuro.

“Fotos analógicas são metáforas de ideias maiores, onde o real e o tangível são importantes para nós, e não apenas suas representações digitais”

Aí está o sucesso do movimento: engajar as pessoas em um nível emocional, de forma natural e familiar. O desafio de tirar uma foto sabendo que o filme é curto, a ansiedade de aguardar até ela ser revelada, o entusiasmo de segurar suas memórias na mão… São emoções perdidas com o digital, mas necessárias. Tanto que vemos surgir negócios voltados apenas para imprimir e dar vida às fotos do Instagram.

São 20 anos do importante papel da Lomography no mundo: garantir que as nossas ideias e sentimentos analógicos continuem vivos. E, para comemorar, foi lançado um vídeo com as melhores fotografias enviadas para o site nos últimos 20 anos:

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement