Pense bem antes de dizer que algo é fake na internet

Em março do ano passado, a Pepsi chamou Jeff Gordon, piloto da NASCAR, para aplicar uma pegadinha em um vendedor de carros. O vídeo – com o susto monumental do pobre homem – fez muito sucesso e acumulou mais de 40 milhões de visualizações no YouTube. Foi até copiada aqui no Brasil depois.

Como tudo na internet, as acusações de que a brincadeira era armada pipocaram por todos os lados. Um dos que questionaram veementemente a autenticidade do vídeo foi Travis Okulski, jornalista do Jalopnik.

Pois bem. Com a ajuda de “amigos” de Travis, a Pepsi armou uma vingança. Jeff Gordon finge ser um ex-presidiário, agora motorista de táxi, e leva o jornalista para uma corrida que se transforma em fuga da polícia.

Tudo muito bem feito e divertido, mas, é claro, muita gente já diz que essa pegadinha é tão falsa quanto a primeira. De qualquer maneira, melhor não arriscar.

Pepsi MAX

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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O problema com o @HistoryInPics

Aposto que você, de uma maneira de outra, já se deparou com um novo tipo de fenômeno no Twitter: fotos históricas.

Com quase 1 milhão de seguidores, o perfil @HistoryInPics publica dezenas de imagens do passado com breves descrições em 140 caracteres. Tais tweets já atraíram a atenção de celebridades, que ajudam a engordar a alta média de compartilhamentos das publicações. Cada foto é retweetada cerca de 1.600 vezes, e favoritada por 1.800 pessoas. O sucesso, obviamente, gerou clones, como @HistoryInPix, @HistoricalPics, @HistoryPics, entre outros.

Em uma recente matéria, o The Atlantic descobriu que o @HistoryInPics é mantido por dois adolescentes: Xavier Di Petta, 17 anos, que vive na Austrália, e Kyle Cameron, 19, um estudante no Havaí. E que esse não é o único empreendimento deles. Ambos tem pelo menos outros cinco perfis populares no Twitter, como o @EarthPix, com taxas de engajamento que muitas marcas matariam para conseguir.

Fake

Essa tendência, porém, apresenta dois problemas. O primeiro é a questão da atribuição de autoria das fotos. Os tweets desses perfis históricos não trazem créditos, muito menos um link para quem quiser saber mais. Os criadores do @HistoryInPics se defendem dizendo que as imagens são de domínio público, que os autores que se sentirem lesados podem solicitar a exclusão do tweets, e que também não estão ganhando dinheiro com o perfil.

Compartilhar nunca exigiu tanta responsabilidade

É difícil comprar esse último argumento, já que Di Petta é dono de uma empresa que vende "soluções em mídias sociais", chamada Swift Fox Labs. E mesmo que as imagens não sejam mais protegidas pelas leis de copyright, colocar créditos não dói. Os críticos do perfil já fizeram até paródia: @AhistoricalPics.

O outro problema, na minha opinião, é ainda mais grave: muitas das fotos publicadas por esses perfis são falsas. Melhor dizendo: não correspondem com o fato mencionado no tweet. Como apontou Sarah Werner em seu blog, uma das imagens mais viralizadas pelo @HistoryInPics é essa abaixo, em que Nikola Tesla supostamente está trabalhando como instrutor de natação. Apesar da semelhança física, não é Tesla na foto.

Fake

Matt Novak, do Paleofuture, desmente essa e outras imagens publicadas por diversos perfis e sites do tipo, nos posts 7 Fun Facts That Are Total Lies e 7 (More) Fun Facts That Are Total Lies, mostrando porque não podemos sempre confiar nessas curiosidades que se espalham como praga pelas redes sociais.

Precisaremos aprender a nos defender de tanta desinformação

Falta de crédito e inveracidade. O @HistoryInPics e seus clones exemplificam bem essas duas grandes desonestidades que atingem boa parte do conteúdo atualmente gerado na internet, seja por má fé ou incompetência, amplificadas pelo alcance e praticidade das ferramentas online.

Porém, não são questões restritas apenas ao fenômeno da contas históricas de Twitter, mas também na corrida por cliques que acaba fazendo jornais publicarem informações sem apurar a verdade, como os recentes casos do painel que exibe o pôr do sol na China, e do menino dormindo entre os túmulos dos pais na Síria. Sim, você viu isso no Facebook, compartilhado por pessoas que você admira e confia, que, por sua vez, confiaram em instituições jornalísticas.

O cenário me soa desolador, não importando se são adolescentes tuitando ou grandes jornais com milhares de funcionários. Com a oferta sem precedentes de conteúdo e a busca a qualquer custo por popularidade, precisaremos aprender a nos defender de tanta desinformação, já que compartilhar nunca exigiu tanta responsabilidade.

Fake

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Fake Security Cameras in Madrid

Focus sur la nouvelle installation et intervention du street-artist Spy à Madrid avec plus de 150 fausses caméras de surveillance sur la façade de cette maison en Espagne. L’artiste espagnol est connu pour son appropriation des éléments urbains pour faire connaître son message. Plus d’images dans la suite.

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Fake urinal, true copycat? / Une originalité en trompe l’œil?

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THE ORIGINAL?
Road Safety anti drink driving – 2003
« Alcohol can impair your judgement… »
Source : Cannes Ambient BRONZE LION
Agency : Clarke Quay & Lox (Singapore)
LESS ORIGINAL
Road Safety anti drink driving – 2012
“If you’re peeing here, you’re too drunk to drive.”
Source : Vancouver 24H
Agency : Taxi Vancouver (Canada)

Busca olfativa, fim do YouTube e outras pegadinhas do Google no 1° de abril

O Google é, notoriamente, um dos mais engraçadinhos adeptos do 1° de abril. Todo ano, divisões da empresa em todo mundo entram na brincadeira, seja divulgando notícias falsas, lançamentos impossíveis ou simplesmente adicionado eastar eggs em produtos Google populares.

Além do revolucionário Google Nose, no vídeo acima, um sistema de buscas de cheiros, aqui estãá uma seleção de outras pegadinhas de Mountain View nesse dia da mentira:

Fim do YouTube

Google Maps com modo Caça ao Tesouro

Gmail Azul

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Nokia diz que filmou com o Lumia, mas era equipamento profissional

Ontem a Nokia lançou seus novos smartphones, Lumia 920 e Lumia 820, e na mesma hora eu dei uma olhada em todos os vídeos de divulgação para ver se tinha algo digno de nota aqui para o B9. Nada de destaque, além de vinhetas promovendo funções do celular.

Porém, o The Verge descobriu uma mentira em um desses vídeos. O comercial mostra um cara filmando uma garota na bicicleta com o Lumia, e em seguida vemos o que a suposta tecnologia de estabilização de imagem do smartphone pode fazer.

Mas o que a marca não contava era que um reflexo no vidro de um trailer estacionado denunciaria toda a traquitana profissional por trás da filmagem. A Nokia reconheceu o problema, pediu desculpas e publicou um novo vídeo com demonstrações reais, alterando a descrição do comercial original.

Vale dizer que isso é mais comum do que se imagina na publicidade, por isso se vê em muitos comerciais por aí disclaimers em letras minúsculas dizendo que se trata de “simulação” de funcionalidade do produto. O problema maior nessa história da Nokia foi um descuido básico da produtora e agência.

De um jeito ou de outro, é mais um caso no ano de usuários dizendo: “Nokia, você mentiu pra mim!”

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Como enganar Times Square e fazer todo mundo pensar que você é famoso

Esse experimento já foi feito diversas vezes, inclusive esse em abril passado que enganou um shopping inteiro.

Dessa vez, Brett Cohen – um completo anônimo – resolveu fazer o mesmo, mas em Times Square. Ele se arrumou, contratou seguranças, fotógrafos e de repente uma multidão se junta ao seu redor. Fotos, autógrafos e até depoimentos de “ele tem muito talento e futuro no cinema”.

Melhor ainda é que no final ele vai embora sozinho, andando normalmente pela calçada sem que ninguém entenda nada. Hoje em dia qualquer um pode ser celebridade.

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Dirty Hands

Voici cette fausse publicité imaginée par Joshua Wagner, pour un produit du quotidien. Utilisant avec humour et ironie une situation mystérieuse, “Dirty Hands” présente ici un homme cherchant à se débarrasser d’un corps. Un détournement très réussi à découvrir dans la suite en vidéo.



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Previously on Fubiz

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iphone apps that allows you to undress people / Le coup du voyeur vu et revu

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Fake Iphone Application to undress people / I-Nude
http://www.whoisthebaldguy.com/ – 2009
Click here to see this video : YouTube.
Country : USA
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Viral Video advertising a fake iphone app that
allow you to undress people.
Nomao Augmented Reality Search Engine – 2010
Click here to see the video : Wat TV,
Country : France
inude LESS ORIGINAL
Nude-It iphone app that allows you to see
the underwear of people in front of you
Presselite.com – 2010
Click here to download it : Nude-It
Country : France
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Fake rhino, true likeness / Faux rhino, vraie ressemblance

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THE ORIGINAL?
Kilroy Travels “Go there before it’s too late” – 2005
Source : Culture Pub
Agency : Saatchi & Saatchi Copenhagen (Denmark)
LESS ORIGINAL :
WWF “the future is man made” – 2006
Source : Cannes Archive Online,
Agency : Leo Burnett (Australia)
Même idée, même mise en scène, même ambiance et même cadrage… ça fait quand même beaucoup. A la chasse à l’idée neuve, les créatifs danois semblent plus rapides.