Banco Febelfin “rouba” a vida de internauta em nova pegadinha

No ano passado, o banco belga Febelfin surpreendeu muita gente ao apresentar um “vidente” que sabia tudo sobre suas vidas. A sacada, claro, é que tudo o que ele dizia estava na internet. Agora, a agência Duval Guillaume dá um passo adiante com uma nova pegadinha, muito mais cruel e assustadora, simplesmente mostrando como é fácil “roubar” a vida de um internauta.

O filme – um pouco longo, mas ainda assim válido – mostra como um ator consegue assumir a vida de alguém que ele escolhe na internet, utilizando as informações que ele inocentemente compartilha por lá. Depois, basta apenas um telefonema para conseguir os dados que faltava, e pronto. Adicione uma maquiagem muito bem-feita e o “roubo” está completo.

Depois de assistir a este filme, vale até uma reflexão de como andam nossos filtros de exposição na internet…

banco

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Uma cancela de estacionamento que só abre para motoristas sóbrios

Nas mais comuns cancelas de estacionamentos mundo afora, você insere o cartão ou apertão o botão e pronto, passagem liberada. Já na Bélgica, o item foi transformado em barreira de motoristas embriagados.

Trata-se de uma ação da ONG Responsible Young Drivers, realizada em uma das mais tradicionais casas noturnas de Bruxelas. Ao sair do estacionamento, os motoristas deveriam assoprar no bafômetro, e a cancela só abria se o nível de álcool estivesse abaixo do limite máximo permitido.

Segundo informações da campanha, 90% dos motoristas passaram no teste – pois sabiam que não poderiam sair do local – outros 10% deram a direção para um amigo sóbrio ou dormiram no estacionamento.

Criação da Publicis Brussels.

Responsible Young Drivers: The alcohol barrier
Responsible Young Drivers: The alcohol barrier
Responsible Young Drivers: The alcohol barrier

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Volkswagen mostra como ter mais tempo para despedidas dentro do carro

Os benefícios da função Park Assist, que automatiza a tão detestada baliza, são muitos. Porém, nenhum vai interessar mais para uma mãe do que esse apresentado no comercial acima.

Com mais tempo para despedidas, a Volkswagen espera convencer as famílias de como esse opcional é fundamental. Só falta um sensor para encontrar vagas de estacionamento bem em frente ao local que você deseja ir.

Criação da DDB de Bruxelas.

vw

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Campanha de doação de orgãos dá vida nova aos apps inúteis do seu smartphone

Uma recente pesquisa apontou que, em média, cada usuário de smartphone instala 37 aplicativos por ano. Obviamente, tem obcecados que baixam muito mais do que isso, mesmo que não cheguem a usar nem meia dúzia deles com frequência, e o resto apenas ocupando espaço no celular.

Apps de eventos – como festivais de música, por exemplo – são os mais abandonados. Grande parte não tem utilidade depois que os shows acontecem, e um novo aplicativo é criado para o ano seguinte. Seria mais fácil apenas atualizar o app anualmente, mas pra que facilitar, certo?

Foi pensando nisso que a agência belga Duval Guillaume encontrou espaço para uma campanha de doação de orgãos. A ideia é simples: Depois que esses aplicativos sazonais não tem mais serventia, eles são atualizados uma última vez, e convertidos em um formulário da ONG Re-Born To Be Alive.

Ao dar vida nova ao app, a intenção da iniciativa é aumentar a quantidade de doadores de orgãos na Bélgica, ao mesmo tempo que oferece a oportunidade de empresas e desenvolvedores de realizar uma boa ação com custo zero.

Reborn Apps

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Na Bélgica, jornais tentam provar para os anunciantes que ainda funcionam

Com a crise dos jornais pelo mundo, alguns grupos de mídia lançam campanhas para tentar provar a relevância e eficácia do meio. Não apenas para reter os leitores, mas para não deixar que os anunciantes deixem os jornais de lado.

A Newspaperwork, que é uma plataforma de marketing dos principais jornais da Bélgica, criou uma ação com três grandes anunciantes: Telenet, BNP Paribas e Coca-Cola. Ofereceram um motorista para os executivos dessas empresas, pois assim, finalmente, eles teriam tempo de ler os jornais.

Pelo caminho, a empresa criou diversas tentativas de distrair os concentrados “leitores”. Em vão. Tudo para dizer, no final, que jornal funciona. Você acredita?

Não sei lá na Bélgica, mas por aqui tem gente que não para de olhar pro celular nem pra dirigir. Não precisa gastar dinheiro com motorista pra ler o Twitter e Facebook.

A criação é da agência Duval Guillaume Modem.

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Ação da SNCF conecta Lyon na França e Bruxelas na Bélgica através de um cubo gigante

A SNCF – companhia ferroviária da França – é dona do TGV (Train à Grande Vitesse), que viajando à 320 km/h só poderia significar “trem de alta velocidade”.

Para comunicar sua nova ligação direta entre Lyon na França e Bruxelas na Bélgica, a empresa criou uma experiência interativa unindo as duas cidades através de telas gigantes.

Um cubo de 3 metros de altura na Place de la République em Lyon convidava: “Dê uma olhada em Bruxelas”. Do outro lado, estava o próprio prefeito da capital belga com a banda marcial oficial dando boas vindas aos curiosos.

A criação é da TBWA de Paris.

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Um vidente que sabe tudo sobre a sua vida… usando a internet

Se toda a sua vida está na internet, qualquer um pode saber tudo sobre você. Para provar isso, o banco belga Febelfin aplicou uma pegadinha para promover seus serviços de segurança online.

Pessoas que passavam na rua eram convidadas a se consultar com um vidente. Diziam que era um programa de TV, tornando as cameras e a encenação toda mais crível.

O vidente, que adivinhava muitas coisas sobre as pessoas, inclusive dados bancários, abria a cortina e revelava no final qual era a sua fonte.

A criação é da Duval Guillaume.

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Nova moda: Academia para crianças com personal trainer

Em uma academia na Bélgica, 6 bebês são acompanhados por um personal trainer que lhes dá uma série de exercícios.

A expressão indignada das pessoas, capturada por 8 cameras escondidas, é o objetivo dessa ação da Olvarit para promover sua linha de cereais exclusivos para crianças.

Se academia não serve para crianças, seu café da manhã também não, segundo a marca, que no ano passado promoveu a ótima desgustação de papinhas.

A criação é da Pride/TBWA

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MINI: Acenda o fogo, rompa a corda e ganhe o carro com likes no Facebook

Um MINI Countryman está preso apenas por uma corda. Cada vez que alguém dá like na página da marca no Facebook, uma chama acenda e queima um pouco da corda. Se o seu like for o responsável por soltar o carro, ele é seu.

Assim aconteceu na ação “Fan The Flame” na Bélgica, criada pela TBWA\Agency.com.

Provavelmente uma das maneiras mais criativas que já vi de se ganhar “likes” no Facebook. Muito melhor do que um simples “clique aqui e concorra”, que o regulamento da rede social do Markão nem permite.

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Greve virtual na Bélgica e alguns pitacos

Na semana em que nós, os brasileiros, nos preparávamos para o esquindolelê do carnaval, o mundo da publicidade da Bélgica parou conosco por motivos mais nobres. Quer dizer, não parou de fato, já que o que eles chamaram de greve foi uma brincadeira virtual e cheia de malemolência “viral” (que até consta entre os cases recentes da Famous, uma das agências grevistas).

Opa, fui um pouco rápido com os pitacos? Então voltemos: algumas agências da Bélgica tiraram os seus sites do ar e, durante uma semana, publicaram em seus endereços os pedaços de uma carta da ACC, um órgão auto-regulamentador da publicidade por lá (o CONAR deles), falando sobre o motivo daquela ação: a prática de concorrências de maneira onerosa às agências do país por parte de empresas e governo.

Os principais pontos levantados pela ACC dizem respeito ao grande número de agências que são colocadas num shortlist da concorrência e ao roubo de idéias.

Sobre roubo de idéias, chega a ser um absurdo pensar que uma empresa convoca uma concorrência, não seleciona ninguém (ou seleciona a mais barata) e aplica as idéias de uma agência que foi derrotada. É o tipo de situação que, como profissional, espero não ter que passar nem como agência derrotada, nem como agência vitoriosa: é de uma falta de ética sem tamanho.

Pelo que vi no site da ACC, a recomendação às agências é proteger o seu material, ainda que seja difícil realmente proteger uma idéia de quem quer copiá-la a qualquer custo. Há recomendações de sinalização de direito de uso em todos os materiais utilizados na concorrência, registro legal de idéias e assinatura de contrato mútuo de confidencialidade do que for apresentado.

No caso do grande número de agências num shortlist de concorrência, a recomendação da ACC é que empresas e governos aceitem um limite de quatro. Já houve casos em que mais de 10 agências foram chamadas para um shortlist para que apenas uma fosse chamada.

Ok, o motivo é nobre. Mas não se engane, publicitário canarinho, com a campanha aqui comentada. A grande negociação está sendo feita diretamente entre ACC e governo belga para que o segundo passe a adotar em suas concorrências as regras propostas pelo primeiro. Até porque carta em inglês num país cujas línguas oficiais são o francês, o alemão e o holandês pode ser comparado a pedir para o Ashton Kutcher retwittar #forasarney…

No mais, já pensou se a moda pega? Participei de algumas concorrências e, pelo menos, achei todas elas normais do ponto de vista ético. Nada a reclamar nem nas que perdemos e muito menos nas que ganhamos. Mas você sempre ouve falar do caso de cliente que envia briefing para agência, desiste do job e o aplica internamente, depois de receber uma proposta bacana de ações. Ou de empresas médias que acionam um monte de agências de porte pequeno e se aproximam das práticas execradas pelos “grevistas” belgas. Não faz barulho porque os milhões de euros, neste caso, não passam de milhares de reais, e assim acabamos nos resignando.

Como procurei na norma-padrão da CENP e no Código do CONAR algum tipo de recomendação sobre concorrências e não encontrei nada (se houver, por favor, avise), a relação de transparência de uma concorrência fica como regra de bom-senso.

Pelo menos para termos a sublime impressão de que as grandes contas deste país não são decididas em almoços do alto escalão, festinhas em Comandatuba ou coisa do gênero, e sim por muito suor e criatividade das equipes, não é?

(Com informações da matéria do AdAge)

Brainstorm #9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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