Cruz Vermelha desafia jovens a ficarem do lado certo em um desastre

Em busca de voluntários jovens, a Cruz Roja Colombiana Seccional Antioquia pediu que a TBWA da Colômbia encontrasse uma forma de mostrar a importância de se estar preparado para ajudar o próximo diante de um desastre. A agência constatou, então, que a melhor forma de se comunicar com o público-alvo seria por meio do rádio, já que muitas pessoas passam o dia ouvindo as estações locais usando fones de ouvido em seus dispositivos móveis.

O resultado foi um spot em estéreo, que divide os fones de ouvido em “lado certo” e “lado errado”, ou seja, aqueles que ajudam e aqueles que não ajudam ao próximo em situações de desastre. É interessante ouvir como a narrativa se evolui.

Para conseguir aproveitar ao máximo, use fones de ouvido.

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Pedigree apela para fofura de filhotes em campanha de centro de adoção

Que atire a primeira pedra quem nunca gastou alguns preciosos minutos de seu dia assistindo a algum vídeo no YouTube protagonizado por bichinhos fofos. A boa notícia é que, graças aos criativos da MARSColenso BBDO e Finch, agora é possível assistir e compartilhar uma sequência inteira de filhotinhos adoráveis e, de quebra, ainda poder usar a desculpa que é por uma boa causa: ajudar o Pedigree Adoption Centre.

Em meio às imagens de cãezinhos de diferentes raças e tamanhos, o narrador avisa que só de assistir ao vídeo, o público já está ajudando a levantar fundos para cães necessitados. A explicação vem a seguir: se um vídeo torna-se viral, seus criadores recebem do YouTube parte dos lucros dos anúncios.

De certa maneira, os criativos souberam aproveitar bem o sofativismo, aproveitando o desejo que algumas pessoas têm de ajudar, mas que nem sempre chega às vias de fato. Pelo menos um clique no botão “compartilhar” está ao alcance dos dedos.

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Um homem circula por Londres com a placa “Fuck the poor”. E eis o que acontece…

Ainda ontem, mostramos por aqui um comercial da seguradora Thai, da Tailândia, que falava sobre a prática de se fazer o bem. E se alguém resolvesse testar essa “tendência” que o ser humano tem de fazer o bem, para saber se é só falácia ou se as pessoas realmente estão dispostas a ajudar? Foi o que a organização de caridade The Pilion Trust fez, ao criar uma encenação com um homem circulando pelas ruas de Londres carregando uma placa e gritando “Fuck the poor” (os pobres que se fodam).

A ação, criada pela Publicis, propôs um experimento social: será que as pessoas se incomodariam com alguém que não se importa com os pobres e quer que eles se danem? Sim, muitas se incomodaram e foram tirar satisfações com o homem-placa. Teve até quem quis bater nele.

Em seguida, vemos o mesmo homem-placa, desta vez com os dizeres: “ajude os pobres”. Pergunta: quantas pessoas pararam? Nenhuma. Entra, então, a assinatura: “Nós sabemos que você se importa. Por favor, se importe o suficiente para doar”.

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Comercial de seguradora incentiva pessoas a acreditarem no bem

Tem alguns comerciais que a gente assiste e a mensagem é tão forte, que o produto pode ficar até em segundo plano. Mais ou menos o que acontece com este comercial da seguradora tailandesa Thai. Com a assinatura “Acredite no Bem”, o filme traz uma mensagem incrível, com uma narrativa emocionante, e ainda consegue mostrar a importância de seu produto, sem se perder.

Parece bom demais para ser verdade? É quase isso. O filme de três minutos acompanha o dia a dia de um rapaz que sempre está dando um jeito de praticar o bem. Seja colocando uma planta que está quase morrendo sob um local de onde costuma cair água, dividindo sua refeição com um cachorro de rua, ou ainda dando dinheiro para uma mãe e sua filha.

Para cada vez que ele ajuda alguém, as pessoas ao redor balançam a cabeça, desaprovando o gesto do rapaz. O narrador, por sua vez, chega até a questionar o que ele ganha em retorno de suas boas ações. E a resposta é o que faz tudo valer a pena. É o que faz a gente pensar que a vida é um bem tão importante, que merece ser segurado.

Tentei encontrar os créditos para este vídeo, mas não consegui. Se alguém conseguir, por favor, compartilhe nos comentários.

[ATUALIZAÇÃO]:  O comercial acima é assinado pela Ogilvy & Mather de Bangkok.

 

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Stephen Hawking empresta sua “voz” às crianças sírias

Há alguns dias, a ONG britânica Save the Children chamou a atenção do mundo para a guerra da Síria com “Most Shocking Second a Day Video”, em que mostrava o cotidiano de uma menina que vê sua realidade se transformar com a guerra. Agora, a organização volta a falar sobre o assunto, mas de uma maneira mais simples, mas não menos poderosa, com o físico Stephen Hawking emprestando sua “voz” às crianças daquele país.

“I’m Giving My Voice” foi criado pela adam&eveDDB e mostra fotos de crianças sírias – desde que o conflito começou, mais de 11 mil foram mortas -, enquanto a voz de Hawking narra um acontecimento real vivenciado por crianças do país: “Eu choro o tempo inteiro”, “Minha casa foi queimada e tudo foi perdido…”, “Quando durmo, eu chamo pela minha mãe e grito”, “Você não consegue nem imaginar o que eu já vi”.

“As crianças da Síria não têm voz. É por isso que eu estou dando a elas a minha. O que você irá dar?”, questiona o físico.

A produção é da Pulse.

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Ninguém deveria enfrentar o câncer sozinho

McMillan Cancer Suport é uma organização do Reino Unido que oferece cuidados e apoio a pacientes com câncer e seus familiares. Em um filme dirigido por Steve Reeves, da Another Film Company, a entidade pede às pessoas que continuem apoiando suas atividades, ao mesmo tempo em que mostra uma paciente pensando na importância que cada um teve – e ainda tem – em seu tratamento. Afinal, ninguém deveria enfrentar o câncer sozinho.

Desde sua mãe, que não fica repetindo incessantemente que tudo vai dar certo – algo que todos nós fazemos em algum momento, provavelmente por puro instinto – até o atendente que conversou com o marido dela, sem deixar de fora o cara que deixou o troco como uma doação para a entidade e até um nada atlético corredor que ainda assim participou de uma prova para arrecadar fundos para a McMillan. Todos são agradecidos.

É um filme sensível, que acertou no tom o suficiente para, pelo menos no meu caso, eu me perguntar: para onde mando o dinheiro?

A criação é da agência VCCP.

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Na Noruega, uma ação faz a gente acreditar na humanidade

Não é preciso ir muito longe. Basta ligar a televisão, acessar a internet, abrir um jornal e pronto: somos convencidos de que a maldade das pessoas não tem mesmo limites. Mas de vez em quando aparece, também, alguém para nos lembrar que nem tudo está perdido e que ainda é possível acreditar na humanidade. É o que faz esta ação realizada pela organização SOS Mayday na Noruega. A ideia era mostrar para as pessoas que ajudar alguém pode ser muito mais fácil do que se imagina.

No vídeo vemos um garoto chamado Johannes, que está sem agasalho e praticamente congelando em um ponto de ônibus. Para as pessoas que se aproximam dele, ele explica que durante uma excursão da escola seu casaco foi roubado. Cada pessoa tenta ajudar de uma forma diferente, alguns dando seu cachecol, casaco, luvas… Tudo para tentar fazer com que o menino se aqueça.

É interessante perceber que há diferentes graus de ajuda, com gente que prefere passar frio a ver alguém congelando. A mensagem que vem a seguir informa que, na Síria, há muitas crianças passando frio e que é possível ajudá-as doando um casaco.

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ONGs preparam a segunda Giving Tuesday

Nos Estados Unidos, o período que se segue ao Dia de Ação de Graças é uma espécie de preparação para o Natal, com a Black Friday e Cyber Monday, quando muitas pessoas aproveitam para fazer suas compras de fim de ano. É aí que entra, desde o ano passado, a #GivingTuesday, uma espécie de antídoto a tanto consumismo. O movimento, integrado por diversas ONGs, propõe um dia nacional dedicado à doação. Este ano, a data escolhida é 3 de dezembro.

A #GivingTuesday conta com o apoio dos Advertisers Without Borders, que assinam o filme da campanha e estão convidando seus parceiros a ajudar na divulgação do projeto.  Uma das novidades para esta segunda edição, inclusive, é que o projeto está se tornando global, com diversos países participando – é o caso do Canadá, Austrália, México e Cingapura. Alguns países da América Latina também se juntaram à causa, mas não encontramos sinal da presença brasileira. Quem sabe, no próximo ano.


 

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Fundação das Nações Unidas quer saber o que o mundo mais precisa

Em 1967, os Beatles cantavam que tudo o que precisamos é amor. Hoje, 46 anos depois, a United Nations Foundation quer saber o que o mundo mais precisa, em nova campanha criada pela Leo Burnett NY. The World Needs More…faz parte das comemorações do Humanitarian Day, celebrado na última segunda-feira, e propõe transformar palavras em financiamento de projetos humanitários ao redor do mundo.

No site da campanha, transformado em uma plataforma de arrecadação, empresas e marcas do mundo inteiro têm a oportunidade de patrocinar uma palavra que complete a frase, definindo seu posicionamento sobre o que o mundo mais precisa hoje em dia. Força, educação, inclusão, diálogo, ação, escolhas, igualdade…

Até o dia 22 de setembro, os internautas podem compartilhar suas palavras favoritas, transformadas em hashtags. Toda vez que uma delas for compartilhada dentro da campanha, a marca patrocinadora irá doar um dólar para um projeto definido pelas Nações Unidas. Gucci, Barclays e Intel estão entre as participantes da iniciativa que pretende ajudar 73 milhões de pessoas em 24 países.

É uma forma bem bacana de divulgar a causa e levantar fundos ao mesmo tempo, realmente transformando palavras em ações. Uma boa ideia.

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Casa é com s ou é com z?

O que você faz quando alguém te pede ajuda no meio da rua? E se for uma criança pobre, com roupas surradas, no Centro de São Paulo? Para divulgar o trabalho da Casa do Zezinho, os criativos da AlmapBBDO pediram a dois atores infantis que se aproximassem das pessoas que passavam por eles, buscando ajuda. A experiência filmada pela produtora Cine mostra que a maioria diz não antes mesmo de ouvir o que o outro tem a dizer.

O não geralmente é acompanhado por um “não tenho dinheiro” e é aí que entra a resposta dos atores: eles não querem dinheiro, mas ajuda para resolver dúvidas de português e matemática.

“Casa é com s ou com z?”

Seria fácil dizer que as pessoas não param porque têm medo da violência, seja por experiência própria ou por conta dos noticiários. Mas ao meu ver, a mensagem aqui vai além: você pode não parar para ajudar uma criança no meio da rua, mas há outras formas de fazer a diferença. Cabe a cada um escolher a sua.

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Pepsi adiciona uma hora extra de diversão ao dia dos consumidores

Todo mundo sonha em ter mais horas no dia, seja para dar conta de todo o trabalho que tem para fazer, seja para se divertir. A Pepsi Next resolveu dar uma ajudinha para estas pessoas – pelo menos aquelas que moram em Boston, São Francisco, San Antonio, Austin, Chicago, Seattle, Portland, Los Angeles, Orange County e Nova York – com The Extra Hour.

A campanha é o resultado de uma parceria da Pepsi com a startup TaskRabbit, que disponibiliza pessoas para ajudarem os usuários a concluir tarefas (aliás, uma ideia muito legal que poderia chegar por aqui).

The Extra Hour conta com um hotsite, que ficará no ar até 12 de novembro. Ao longo deste período, a Pepsi irá oferecer 50 ajudinhas com tarefas do cotidiano para que os consumidores ganhem uma hora extra em seu dia e usem para se divertir. São 12 alternativas, que vão desde esperar na fila de um restaurante até a ida ao supermercado, passando por uma faxininha básica e organização de caixas de fotos.

Os escolhidos de cada semana terão um TaskRabbit para executar as tarefas selecionadas por uma hora e uma Pepsi, claro.

A ideia é dos criativos do The Barbarian Group.

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Notfound usa erro 404 para divulgar crianças desaparecidas

A gente já viu ações interessantes que ajudam a localizar crianças desaparecidas, como The World’s Most Valuable Social Network, no Canadá. Também vimos como os chilenos da MayoDigital transformaram anúncios pré-videos no YouTube em uma ação para divulgar a preservação do meio ambiente. Agora, vem da Dinamarca uma ação que mistura um pouco das duas coisas, e que realmente merecia ter um “eco” no Brasil. O projeto Notfound ajuda que empresários e donos de site tornem suas páginas de erro 404 em um meio para divulgar perfis de crianças desaparecidas.

O Notfound – resultado de uma parceria entre a Missing Children Europe e Child Focus – conta com um aplicativo ligado a um banco de dados que transforma as páginas de erro 404 em anúncios de crianças desaparecidas na União Europeia. Até o momento, são 480 sites participando. O projeto leva a assinatura dos criativos da Famous, que a gente também já viu por aqui com o Catroulette.

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