A l’occasion de sa chaîne TV exclusivement consacrée aux séries « Canal + Series », cette vidéo d’animation par Bot 42 présente avec talent les éléments visuels essentiels de séries telles que Mad Men, Dexter, Platane, Hannibal ou encore The Big Bang Theory. Un montage réussi à découvrir en exclusivité dans la suite.
Pour l’ouverture du Red Bull Studio à Paris, Ed Banger nous propose de découvrir sa radio Ed Wreck du 18 au 21 septembre. De 18h à 22h, les artistes du label de Pedro Winter tels que Justice, Sebastian ou Cassius interviennent et distillent du son retransmis en direct, La Ed Wreck Radio se concluera par une Boiler Room.
Fez um barulho danado nos últimos dias a notícia de que Chiquinho Scarpa, esta figura mítica agora também das redes sociais, enterraria um de seus bens mais preciosos, um Bentley avaliado em R$ 1,5 milhões.
Claro, ninguém em sã consciência enterraria um Bentley. Por mais que o Conde tenha se empolgado com a ideia dos faraós que enterravam fortunas para chegarem ricos ao mundo dos mortos, todo o ouro hoje está em museus ou coleções particulares. Ele sabe disso, ou pelo menos deveria saber.
Mas a história moveu um belo circo, incluindo a transmissão ao vivo do enterro pela Record.
Ocasião em que Chiquinho Scarpa “desistiu” da ideia e afirmou que, por mais precioso que seja, nada tem valor depois de enterrado.
Tratava-se de uma campanha publicitária para incentivar a doação de órgãos. Daqui a alguns dias começa a Semana Nacional da Doação de Órgãos, com mais mensagens institucionais sobre o assunto.
O B9 sempre questiona o limite de pegadinhas feitas com o público (já gravamos até Braincast sobre o assunto). Quando lemos a história pela primeira vez, reconhecemos a mente endiabrada dos criativos publicitários no jogo. Se o desfecho fosse um novo programa de TV ou campanha para poupança de banco, esta nota talvez nem estivesse aqui (entendam, agências, que são poucos os fins que justificam os meios).
No tênue limite entre o barulho para o bem e o barulho que se torna algo maior do que o produto final será, ponto para a campanha da Leo Burnett
Réalisé par Wilfrid Brimo pour l’agence BBDO Paris, la nouvelle campagne « Sensations » de la marque Mercedes-Benz est impressionnante. De l’équipe de Polo à la cantatrice en passant par un cerf, chaque protagoniste façonne la voiture à sa façon pour un rendu visuel rappelant les valeurs de la marque.
Quando se tem filhos, você pode se deparar com diversas questões fundamentais da vida que antes simplesmente não existiam. Uma das mais cruciais, sem dúvida, é fazer seu filho/a chegar na escola no horário.
Transformando essa situação corriqueira em uma corrida de F1, a Allianz sutilmente o lembra que convém ter seguro.
La graphiste allemande Caroline Grohs a su apporter un aspect graphique d’une grande qualité pour l’identité visuelle d’un théâtre . Ces créations réunies sous le nom « Motion Theater » sait combiner chorégraphie et géométrie avec talent. A découvrir en images et vidéo dans la suite.
Todo mundo tem um “eu” digital que não é lá tão parecido com o seu “eu” analógico, pelo menos nas atitudes. Além de bastante “trabalhado na edição”, às vezes ele pode ser um pouco mais inocente, distraído e até mesmo irresponsável do que você seria no mundo real. E é essa relação entre o eu analógico e o eu digital que serve de matéria-prima para três filmes que divulgam o serviço LiveSafe, da McAfee.
Coube à agência Venables Bell & Partners transformar o conceito em comerciais que pudessem criar uma identificação com o consumidor, fazendo com que ele se visse em situações comuns, como usar a mesma senha para tudo, perder documentos importantes, etc.
Com uma pegada cômica, a mensagem da McAfee é que todo mundo precisa se proteger do seu eu digital. Vale o play.
Logo que comecei a assistir ao video-case da ação criada pela Lowe Roche para o canal canadense TFO, senti uma ponta de nostalgia no ar. Um teclado gigante sempre me remete à clássica cena de Tom Hanks em uma loja de brinquedos (a FAO Schwarz, em Nova York), fazendo música em Big – Quero Ser Grande. Na verdade, eu não estava de todo enganada, a não ser um por um detalhe: aqui, os sons do teclado eram criados por vozes humanas.
Para divulgar o Festival d’Opéra de Québec, foi criado um instrumento musical que permitisse que as pessoas interagissem e se envolvessem com o evento. O Living Opera Organ contava com 12 teclas, cada uma delas ligada a um cantor de ópera responsável por fazer o som da nota correspondente.
Assim como o teclado de Big, este também podia ser tocado com os pés, atraindo principalmente crianças, que tiveram a oportunidade de conhecer um lado muito mais divertido da ópera e tocar diversas músicas com as vozes dos artistas. Na minha opinião, uma das ações mais bem-pensadas do ano.
La marque Nike a encore frappé en produisant une nouvelle campagne virale en Turquie où les athlètes professionnels Birsel Vardali, Naz Aydemir ou Didier Drogba, créent par leur mouvement des affiches de la marque, devenant un élément essentiel de la chaîne. Le spot est à découvrir en images et en vidéo.
O som de jogadores da NFL nos mais diversos tipos de treinos foi transformado em música nesse novo vídeo da Gillette.
Não apenas a técnica chama atenção, como também o responsável pelo filme. Michel Gondry (“Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”) dirigiu o comercial, em parceria com Phil Mossman do LCD Soundsystem.
Voici une très belle publicité pour la marque de chewing-gum Wrigley Extra Gum. Pensée par Omnicom Group’s Energy BBDO, cette création nous invite à découvrir le lien entre un père et sa fille, illustré par des grues d’origami en papier d’emballage partagées à travers les années. A découvrir en vidéo dans la suite.
Cada vez que você pisca, o vídeo muda. É como transformar seus olhos em um controle remoto. Essa é a proposta da ação “Blinkwashing”, criada pela Mother de New York para a Virgin Mobile.
A “mágica” acontece apenas através do canal da marca no YouTube e tudo o que você precisa fazer é autorizar o uso da sua webcam. A experiência é divertida e capaz de tomar um bom tempo do usuário, impactado pela mensagem da Virgin de que com ela o consumidor tem o controle.
São 25 diferentes filmes (mas com só 16 aparecendo a cada vez), e não importa em que ordem apareçam, sempre seguem o mesmo roteiro para anunciar o plano mensal de 35 dólares da operadora.
A Rehabstudio, responsável pela tecnologia, revela que o segredo é simples, além da detecção de movimento do olhos. Enquanto um vídeo está sendo exibido, outros três já estão sendo carregados no plano de fundo.
Você sabe qual a diferença entre o total desapego, um amor mais ou menos e o amor verdadeiro? Com a ajuda da McCann Worldgroup, a Zurich Insurance encontrou uma forma de explicar a diferença, fazendo um paralelo com o universo de uma companhia de seguros. Em resumo, é a aplicação daquela velha história de que “quem ama, cuida”.
A campanha conta com dois filmes que ficaram engraçados, até, porque você consegue se colocar no lugar dos personagens.
Em Warmth, vemos o mesmo casal em três versões de uma mesma situação: a garota está com frio, e as diferentes atitudes do cara ilustram quando não se está nem aí, quando se está mais ou menos e quando o amor é verdadeiro. Aqui, fiquei com a impressão que o cara até pode amar a garota no final das contas, mas tenho minhas dúvidas se ele é correspondido, já que se ela o amasse, provavelmente não o deixaria na situação retratada.
No outro filme, Bouncer, o objeto do desapego, amorzinho e amor verdadeiro é uma bicicleta. Este comercial ficou mais com cara de companhia de seguros, mas conseguiu manter o bom humor do conceito. Tudo ao som de Love Hurts, ao que parece na versão do Nazareth.
E por falar na importância da música para se criar conexões emocionais, o Itaú promoveu uma ação que ilustra muito bem o poder que a música tem sobre as pessoas. Dias antes do início do Rock in Rio, um músico foi escalado para tocar nas ruas do Rio de Janeiro, aparentemente esperando ganhar alguns trocados. Acompanhado de sua guitarra, as pessoas que passavam por ele reagiam de maneira curiosa, enquanto ele tocava uma versão instrumental de Change the World (mais conhecida pela interpretação de Eric Clapton para o filme Fenômeno), música-tema da campanha do banco.
Toda vez que alguém contribuía, ele agradecia pelo incentivo e, apontando para o estojo da guitarra, indicava para que a pessoa pegasse algo lá dentro: um inesperado par de ingressos para o Rock in Rio, com os cumprimentos do Itaú, principal patrocinador do evento.
A ação, criada em parceria com a Africa, foi registrada por câmeras escondidas e distribuiu 40 pares de ingressos. A ideia era mostrar como a música sensibiliza as pessoas, razão pela qual o banco costuma associar sua marca a eventos culturais. O resultado ficou bacana e ainda ajudou a lembrar dessa capacidade incrível que a música tem de mudar não só o dia de alguém, mas quem sabe até mesmo o mundo.
Já aconteceu várias vezes, aqui no B9, de a gente postar algum comercial e logo em seguida, lá nos comentários, alguém assumir seu lado Silvio Santos e perguntar: “Qual é a música?” De todos os elementos envolvidos em um projeto – seja ele cinematográfico ou publicitário – não seria errado dizer que a música está entre os mais relevantes – apesar de durante algum tempo não ter sido tratado como tal. Mas, será que hoje em dia o bom e velho jingle ainda é o suficiente, especialmente em um mercado cada vez mais competitivo e em uma época em que quase tudo parece cada vez mais efêmero?
Será que hoje em dia o bom e velho jingle ainda é o suficiente, especialmente em um mercado cada vez mais competitivo e em uma época em que quase tudo parece cada vez mais efêmero?
Na indústria cinematográfica, por exemplo, há quem diga que a música só adquiriu importância no final dos anos 1920, quando o cinema mudo evoluiu para o sonoro. Por outro lado, não podemos nos esquecer que desde as primeiras exibições comerciais de filmes, o acompanhamento musical já era comum, com pianos, violinos e até mesmo orquestras completas.
É claro que, no começo, era só um som ambiente, praticamente improvisado e mais com objetivos práticos – como por exemplo abafar o som do projetor –, do que qualquer outra coisa. Até que, a partir de 1909, a Edison Film Company começou a distribuir, junto com os filmes, partituras com sugestões de composições criadas especialmente para acompanhar suas produções.
Desde então, é inegável que a música passou a desempenhar um papel fundamental no cinema, e consequentemente na televisão e no mercado de filmes publicitários. E isso não é comprovado somente pelo “data-B9”, em função das inúmeras vezes que nos perguntam qual a música deste ou daquele comercial, mas pelas experiências diárias de cada pessoa, profissional de comunicação ou consumidor.
No caso do cinema, por exemplo, as trilhas sonoras originais criadas por alguns mestres como John Williams, Ennio Morricone, Nino Rota, Bernard Herrmann, Hans Zimmer e Howard Shore se tornaram essenciais para reforçar a conexão emocional entre o público e a trama.
Basta ouvir uma música composta por qualquer um deles e, pronto, você já começa a imaginar um tubarão se aproximando, ou a se lembrar das cenas com Darth Vader, Blondie (ou o pistoleiro sem nome, se você preferir), Don Vito Corleone, Norman Bates, Nathan Algren e Katsumoto, Frodo e Sam, todas devidamente embaladas por pelas criações destes compositores.
Com a palavra, os cientistas
A neurociência tem dedicado inúmeras pesquisas à música. Uma delas, realizada na McGill University de Montreal, estabelece uma ligação direta entre a euforia causada pela música e a dopamina – o neurotransmissor responsável por inúmeras funções cerebrais, que vão do prazer à motivação, passando pela memória, atenção e humor, entre outras. De acordo com os pesquisadores, esta substância poderia explicar, por exemplo, porque a música tem o poder de ultrapassar as barreiras culturais dos seres humanos.
A dopamina poderia explicar, por exemplo, porque a música tem o poder de ultrapassar as barreiras culturais dos seres humanos
Levando-se em conta que cada pessoa tem suas próprias preferências musicais, os pesquisadores pediram aos participantes que durante a realização deste estudo eles ouvissem versões instrumentais de suas músicas favoritas. Apesar de cada um ter escolhido um estilo diferente, do jazz ao punk, todos tiveram o mesmo tipo de resposta cerebral. Isso ocorre porque, quando ouvimos músicas que nos são familiares, o cérebro tenta antecipar as notas seguintes. Durante este processo, a dopamina é desencadeada e as emoções são liberadas.
Neste caso em especial, os cientistas optaram pela música instrumental para evitar que as reações emocionais causadas pelas letras pudessem interferir, mas um estudo direcionado à combinação de letra e música já está sendo providenciado.
Uma outra pesquisa, realizada na Cornell University e publicada no começo deste mês pelo jornal Psychological Science, aponta que a música ouvida pelas pessoas na adolescência deixa uma impressão pelo resto de suas vidas. Até aí, nenhuma novidade – pelo menos no meu caso, Ramones continua sendo uma das minhas bandas favoritas desde os meus 13 anos, apesar da tempestade de críticas que recebo toda vez que digo isso.
Só que, agora, este estudo foi um pouco mais além para mostrar que não são apenas as músicas que nós ouvimos na nossa adolescência que são capazes de despertar nossas lembranças, mas também a música ouvida por nossos pais e avós quando eles eram adolescentes.
Segundo os pesquisadores, os participantes – todos na faixa dos 20 anos – ouviram sucessos das paradas musicais entre os anos de 1955 e 2009. Além das músicas que eram mais familiares para eles, por fazerem parte de sua geração, também despertaram emoções as canções anteriores ao seu nascimento, de períodos que vão entre 1960-1969 e 1980-1984 – o que corresponde à adolescência de seus pais e avós.
Outra explicação sugerida pelo estudo, acredite, é de que a música das décadas de 1960 e 1980 seriam melhores do que as atuais
A hipótese levantada é que essas impressões e conexões emocionais também ocorrem em efeito cascata, ou seja, há grandes chances de a gente curtir o mesmo tipo de música que nossos pais e avós curtiam, porque fomos expostos a elas nos momentos compartilhados com a família. Outra explicação sugerida pelo estudo, acredite, é de que a música das décadas de 1960 e 1980 seriam melhores do que as atuais.
São tantas emoções…
Se tanto o cinema quanto a ciência comprovam que a música é capaz de criar conexões emocionais, a publicidade coloca isso em prática diariamente. Não é de hoje que a música é utilizada para reforçar a mensagem de uma marca ou produto, podendo atuar tanto como elemento principal quanto como um coadjuvante na comunicação.
A mecânica é bem parecida com as músicas que os professores de cursinho utilizam para fazer seus alunos memorizarem fórmulas, como explica o Maestro Billy, do Estúdio Mellancia. Ao associar uma informação, por mais complexa que ela seja, a uma melodia agradável e de curta duração, conseguimos nos lembrar dela com maior facilidade. Basicamente o que faz um jingle em um comercial.
Então, da mesma maneira que não importa quanto tempo passe desde que você saiu do cursinho e você se lembrará das musiquinhas de seus professores, se você tem mais de 30 anos é capaz que também nunca se esqueça que “o tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa.” Isso porque o banco nem existe mais, mas ainda assim o seu jingle continua revelando uma incrível longevidade.
Billy cita um outro caso, o jingle do Café Seleto, que após 10 anos fora do ar, ganhou uma versão atualizada, mas sem perder sua essência. “Na época, a produção de jingles significava investimentos muito grandes, já que muitas vezes era preciso contratar uma orquestra, maestro e cantor”, conta.
Como errar estava praticamente fora de questão, o jingle tinha de traduzir perfeitamente o posicionamento da marca e, se possível, atravessar gerações praticamente intacto. Foi assim que surgiram clássicos como o da Varig, no Natal de 1967. “Cite um jingle realmente marcante aqui no Brasil, nos últimos 15 anos”, me desafia Billy. Não consigo pensar em nenhum. Isso porque o próprio modelo tradicional dos jingles e em geral da trilha sonora na publicidade mudou bastante neste período, assim como as plataformas disponíveis para a sua propagação.
“Hoje em dia, quando se produz a trilha de um comercial, o tempo de duração não é mais tão importante, já que a maioria fica disponível na internet”, observa. O cuidado, entretanto, é o de oferecer alternativas que sirvam para diferentes meios, o que significa estar atento para que a música escolhida seja capaz de ter o mesmo efeito tanto em sua totalidade quanto em um filme de 30 segundos.
Com isso, um novo leque se abre, oferecendo diferentes caminhos para se criar uma conexão emocional com o público, utilizando a música, mas sem necessariamente criar um jingle tradicional. Algo bastante comum – e longe de ser novo – é se “apropriar” de uma música já conhecida, alterando ou não sua letra para que ela possa ser associada à marca.
Quem não se lembra de Aquarela, de Vinícius e Toquinho, embalando o clássico comercial da Faber-Castell, nos anos 1980?
Quem não se lembra da parceria entre a cerveja Bavária e a dupla Leandro e Leonardo, com a música Cerveja? Ou ainda de Aquarela, de Vinícius e Toquinho, embalando o clássico comercial da Faber-Castell, nos anos 1980? Uma zapeada pela televisão e é possível reconhecer a letra de Diversão, dos Titãs, em um comercial da Fox.
Há, também, aquelas marcas que criam parcerias duradouras com artistas de peso, associando seus produtos a estes nomes. Um exemplo é o contrato de Beyoncé com a Pepsi, avaliado em US$ 50 milhões, que inclui comerciais, promoções e o patrocínio de projetos criativos.
No Brasil, Roberto Carlos mantém um casamento com a Nestlé que já dura uma década – com direito até à inédita liberação dos direitos do clássico Emoções para a campanha que comemorou os 90 anos da marca no país.
“Ao firmar este tipo de parceria, é preciso levar em conta se aquele artista está de acordo com o posicionamento da marca/produto, mas principalmente se tem apelo com o público-alvo”, destaca o Maestro Billy. Afinal, se o seu público tem uma pegada mais rock n’roll, não dá para oferecer pagode, e assim por diante.
A marca é pop
Marc Altshuler é sócio do Human Worldwide, estúdio responsável pela trilha sonora de comerciais da Apple, Coca-Cola, Nike e Adidas, entre outros. No último parágrafo de um artigo publicado em 2007, no AdAge, ele escreve o seguinte: “Imagine o dia em que uma canção produzida por uma agência e uma marca se torne um hit. Se os investimentos certos forem feitos, isso vai acontecer.”
Talvez ele não esperasse que acontecesse na forma de uma certa Dumb Ways to Die, a premiada campanha da McCann para a MetroTrains da Austrália. A música fofinha, criada para alertar as pessoas sobre os cuidados com a segurança, fala de personagens que tiram o capacete no espaço sideral, cutucam ursos, vendem seus rins ou engolem supercola.
Composta pelo diretor criativo da McCann, JohnMescall, e o músico OllieMcGill, a canção deveria evitar qualquer referência que soasse como propaganda. Na voz da cantora EmilyLubitz, surgia um verdadeiro hit, que há tempos ultrapassou os 100 mil downloads no iTunes. No YouTube, foram mais de 58 milhões de views, número que continua crescendo.
O que muitos chamam de branded music content foi tratada como branded pop music em uma matéria recente da AdWeek, que citou marcas como a Oreo e ChevroletSilverado como exemplos de quem está investindo forte em composições com narrativas originais, que fortaleçam a marca simplesmente por estar associada a ela. A música então, mais uma vez passa de coadjuvante de uma campanha para se tornar a protagonista.
“É o tipo de música que a gente pode cantar junto, colocar no iPod e curtir como se fosse uma música qualquer, com a diferença que ela foi criada como parte de uma campanha publicitária”, observa o Maestro Billy.
É o que temos visto com a campanha Wonderfilled, da Oreo, uma de minhas favoritas nos últimos anos. Criada pela The Martin Agency, a cada filme temos uma canção que narra o que aconteceria se você compartilhasse coisas boas com outras pessoas, que poderia também ser um biscoito. Ou ainda como seria se você tivesse tomado uma decisão diferente para sua vida, fazendo a gente refletir e se sentir ligado às histórias narradas naquela letra, com uma melodia agradável – em resumo, todos os elementos da tradicional música pop.
A impressão que fica é que a emoção resultante daquela conexão é mais sincera. “Não parece desonesto. Não parece cínico”, disse a AdWeek o diretor criativo David Muhlenfeld.
A Chevrolet também não poupou recursos para contratar um indicado ao Grammy, o compositor country Will Hoge, para criar Strong, música usada em um filme recente da Silverado.
A impressão que fica é que a emoção resultante daquela conexão é mais sincera
Aqui no Brasil também encontramos bons exemplos de como as branded music content estão adquirindo cada vez mais uma pegada pop. É o caso do Pão de Açúcar, que acertou em cheio na parceria com a cantora Clarice Falcão. A música O que Você Faz Pra Ser Feliz, composta por Daniel Galli, da Panela, poderia facilmente fazer parte do repertório habitual da artista, assim como Caixa Verde, que cola no nosso cérebro a mensagem da sustentabilidade.
Vem Pra Rua, da Fiat, também é apontado pelo Maestro Billy como um exemplo bacana de como uma branded music content acabou se tornando um verdadeiro hit. A música interpretada pelo vocalista do Rappa, Falcão, foi criada pela Leo Burnett TailorMade, com produção da S de Samba, e acabou literalmente indo para as ruas durante os protestos que ocorreram no Brasil em junho.
“Esse tipo de estratégia é muito bacana, pois consegue passar a informação ao mesmo tempo em que cria uma conexão emocional muito mais duradoura com o público”, diz Billy.
É difícil determinar com absoluta certeza qual será o próximo passo evolutivo da música no mercado publicitário. Mas, a se julgar pelo que vimos até aqui, realmente é um elemento que pode se tornar determinante para o sucesso de uma campanha ou o seu completo esquecimento.
Cet été dans l’enceinte du parc Universal Studios d’Orlando en Floride, le parc d’attraction à l’honneur de la série des Simpsons a ouvert ses portes, permettant aux visiteurs de découvrir une réplique complète de la ville de Springfield, multipliant les références à la série de Matt Groening.
Um iPhone dourado, junto do lançamento de uma versão de plástico mais barata, já dava pistas suficientes de qual caminho e público a Apple pretende para o 5s. Agora, as parcerias comerciais deixam isso ainda mais claro.
A Burberry filmou seu mais recente desfile de moda em Londres, da coleção Primavera/Verão 2014, com 14 iPhones 5s. Nove na passarela, três em uma grua e dois no teto. Confira a imagem abaixo.
Além de demonstrar a qualidade da camera dos novos iPhones, apesar de todo o ambiente controlado, é importante notar a Apple se associando a uma marca de luxo, o que deva dar o tom para a estratégia de marketing do smartphone nos próximos meses.
Déjà à l’origine du livre « Rolling Words » qui se fumait pour Snoop Dogg, le directeur créatif Paulo Coelho a imaginé pour le constructeur aéronautique brésilien Embraer cette brochure et ce livre qui lévite au dessus d’une base adaptée pour l’occasion. Le tout grâce à un aimant placé sur la quatrième de couverture.
Em 1985, o A-Ha lançou Take on Me, um videoclipe completamente fora dos padrões da época. A combinação de stills, sequências animadas e live action rendeu ao grupo seis estatuetas no MTV Music Awards. Rendeu também um reconhecimento que dura até hoje, afinal, independentemente de se gostar ou não do trio norueguês, é preciso admitir o clipe é um clássico. Tão clássico que até serviu de inspiração para a Deustch LA, que usou as mesmas técnicas em Feeling Free.
Assim como o protagonista do filme, é capaz de em algum momento você já ter se imaginado dentro do clipe do A-Ha, enquanto cantarolava a música despreocupadamente. É mais ou menos assim que segue a ação deste divertido comercial.
Com direção de David Shane, Feeling Free utilizou a mesma técnica de filmagem de Take on Me: primeiro, os atores e os veículos foram filmados – sem a preocupação com detalhes de iluminação ou som -, para depois serem transformados em animação. O resultado vale o play.
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