B9 no Social Media Week Chicago

SMW

Como a Bia Granja me explicou outro dia, os eventos do Social Media Week são anuais (e assim serão em SP também a partir de 2013). Sendo assim, como já estive em Nova Iorque no começo do ano para falar sobre o evento (veja os posts aqui), desembarquei agora em Chicago para acompanhar as discussões sobre o mercado local.

Ainda que Chicago não seja exatamente a cidade da moda para se falar de empresas modernetes e Mídias Sociais, trata-se da terra do Groupon e da 37signals (cujo produto mais conhecido é o Basecamp). Não possui o mesmo glamour de San Francisco ou Nova Iorque, mas tenta entrar na briga (espécie de versão americana da competição fiscal entre Estados no Brasil) para atrair empreendedores e empresas de tecnologia, assim como Boulder, CO e Austin, TX, entre outras.

Também é o grande centro de distribuição dos Estados Unidos, sendo que grandes empresas alimentícias têm suas sedes principais aqui (Kraft e Quaker nasceram aqui). Isso também faz com que o O’Hare seja um dos aeroportos mais movimentados do mundo (a fila de aviões no horizonte impressiona). E a cidade é bonitinha, tendo sido reconstruída após um incêndio que a destruiu completamente em 1871, coisa que você já pôde constatar se me segue no Instagram (se não viu, ok, aqui estão as fotos).

Deixemos o creme para a semana que vem, quando comentarei sobre algumas palestras vistas por aqui, atividades e minhas impressões gerais sobre o evento. Haverá tempo também para comentar sobre algumas iniciativas particulares, como a 1871, grande espaço de coworking da cidade e uma das armas de Chicago para entrar na briga pelas startups.

Até a vista!

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O que a moçada comentou sobre Londres 2012 nas Redes Sociais [Infográfico]

Relembrando o nosso último Braincast sobre a festa olímpica, podemos ver um resumo do que foram os Jogos Olímpicos de Londres para os brasileiros neste rápido infográfico de oportunidade.

Lançado pela AG2 Publicis Modem em parceria com a Seekr, só tem um detalhe que não convence este colaborador do B9 que vos escreve: como é que o hóquei sobre a grama feminino não está entre os esportes mais citados? Sério, quem é Neymar perto desta gloriosa atividade?

Se quiser ver melhor, basta clicar na imagem abaixo para ampliá-la.

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Virgin, Jack Daniels e formas distintas de encarar Direitos de Marca

Direitos que uma empresa tem sobre sua marca fazem um terreno um tanto quanto delicado para um entendimento geral. E, claro, já falamos bastante a respeito disso por aqui. Dois episódios grotescos já envolveram avisos extra-judiciais ao B9, enviados pela revista Rolling Stone e, mais tarde, pelo Ministério do Esporte.

Mas, águas passadas.

Comento hoje sobre dois casos reportados no mesmo dia na terra do Tio Sam envolvendo a Virgin e a Jack Daniels.

No caso da Virgin, a coisa é pior do que um blog postar a respeito da marca. O episódio envolve uma empresa de roupas hipsters chamada I’m not a virgin, que possui este nome porque usa uma porcentagem de materiais sintéticos reciclados em suas calças jeans, e não apenas algodão novo (ou virgem, em inglês). Daí o nome.

A descolada companhia aérea e operadora de telefonia que já foi loja de discos e que tem até equipe na F1 enviou uma carta comentando sobre a confusão que a pequena confecção poderia causar, sendo associada com a poderosa empresa de Richard Branson. Incluiu ainda sugestões para novos nomes de marca, como “I’m not pure”.

No vídeo abaixo, o CEO da I’m not a Virgin comenta sobre a carta. Meu quote favorito é: “será que as pessoas também vão se confundir no mercado ao comprar azeite extra virgem?”

A reportagem do Co.Create ainda comenta que esta iniciativa da Virgin em blindar a palavra é semelhante à tentativa de Mark Zuckerberg em obter direitos sobre a palavra “face”.

É muita megalomania no mundo…

Enquanto isso, a centenária Jack Daniels, que teria todos os motivos do mundo para ter um departamento jurídico mais quadrado do que os que acionaram o B9, achou uma maneira bem mais amigável de resolver um imbróglio.

Um livro cuja capa remetia ao famoso rótulo do whisky americano era um motivo razoável para uma carta de cessar e desistir. Mas o próprio autor surpreendeu-se com o conteúdo da carta, bastante amigável e inclusive oferecendo ajuda para bancar os custos de uma reformulação de capa.

Em reportagem sobre o caso, o time jurídico da marca afirma que não viu intenções do autor em vender mais livros só por causa da capa e procurou fazer um approach a um “fã desavisado”.

Ainda que possamos discutir mais um pouco a respeito de paródia, homenagem, citação, etc, é um direito da marca associar-se ou não ao que bem entender. Mas não é direito intervir na divulgação espontânea de notícias relacionadas a ela (a imprensa ainda é livre) e, acredito, tampouco ser dona de uma palavra.

Como a linha é tênue e os departamentos de marketing e jurídico das empresas ficam em andares diferentes, ainda veremos muitos casos semelhantes por aí.

Colaborou com o post @franklinbarbosa

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Pesquisa mostra o que os brasileiros entenderam sobre a Rio+20

A Rio+20 (encontro da Organização das Nações Unidas para a discussão sobre o desenvolvimento sustentável exatos 20 anos após a EC0 92, ambas no Rio de Janeiro) acabou e o mundo anda até desconfiado de que serviu para pouco. É verdade que muito foi comentado nas últimas semanas sobre expectativas, discussões e manifestações no noticiário, mas será que tudo o que gira em torno do evento e de seus desdobramentos foi assimilado por aqui?

Nos últimos momentos do encontro, durante o lançamento dos painéis sobre “O Futuro que Queremos”, a empresa Hello Research apresentou ao público uma pesquisa sobre o que o brasileiro sabia sobre o encontro e o quanto estaria familiarizado com o tema desenvolvimento sustentável.

Um material que de certa forma é alarmante/intrigante pela minoria que sabia sobre o evento e seu tema e ao mesmo tempo traz um alento sobre o aumento de pessoas interessadas sobre o assunto nos últimos anos.

Veja a seguir o famigerado PPT/Keynote/PDF com números a respeito:

Além disso, já de olho num futuro melhor e numa possível Rio+20+20, a empresa lançou junto com diversos parceiros a iniciativa Brasil2032, um canal para discussões online abertas ao público. Um vídeo foi criado para apresentar a pesquisa e a iniciativa, estrelando o atleta paraolímpico e ex-BBB Fernando Fernandes.

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Google doodle japonês homenageia Robert Moog, o criador do sintetizador

Como no Japão, como dizem, já é amanhã, e amanhã é 23 de maio, o Google japonês homenageia o aniversário de Robert Moog, inventor do primeiro sintetizador moderno. Sim, nada de homenagens brasileiras a um dos episódios marcantes da Revolução Constitucionalista de 1932.

Se você já perdeu o seu tempo cantando com o Freddie Mercury ou dedilhando uma Les Paul, prepare-se para perder a sua tarde na versão japonesa do famoso site de busca.

sint

Dica do Marcelo Druck

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“O rosto mais bonito do mundo” escaparia do Photoshop?

Como muitos viram, uma pesquisa no Reino Unido apontou o rosto de Florence Colgate como “o mais bonito do mundo” (se o mundo for, por definição inglesa, a própria Inglaterra) por contemplar diversos padrões de beleza, numa votação em que eram proibidas fotos de pessoas maquiadas, photoshopadas, que tivessem passado por cirurgia plástica e afins.

Apesar de achar que já vi gente ao vivo tão ou mais bonita que a bela inglesa, pergunto-me se ela escaparia de uma photoshopada caso modelo fosse e posasse para alguma revista ou campanha.

A resposta veio rápido, do mestre do retoque fotográfico Evandro Malgueiro, veja aí:

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Gentlemint, o Pinterest masculino

Acabo de saber que o amigo Bellotto convidou-me para o Gentlemint. Em rápidas palavras, trata-se de uma versão “masculina” do Pinterest (não sabe o que é o Pinterest? Olha quantos posts já publicados aqui no B9 você está perdendo). Nesta lógica, claro, sobram fotos de whiskies, carnes, filmes de ação, piadas, carros, entre outros tópicos que determinam o tal estereótipo másculo.

Ou como diz a American Moustache Institute, trata-se de “um dos sites mais masculinos do planeta”. Sim, American Moustache Institute.


Ah, aquele tipo de coisa que atrai os meninos


Qualquer rapaz pode se tornar um homem de verdade imprimindo seu bigode…


A legenda da foto era “Pornografia”

Em tempo: não, não há fotos desrespeitando as damas ou tratando mulheres como objetos. Pode entrar à vontade em http://gentlemint.com/

Em tempo 2: Por isso mesmo, o Pinterest tem mais fotos da Scarlett Johansson, apesar dos vestidos de noiva.

Em tempo 3: Entre os dois, ainda prefiro o 9gag.

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American Express dá crédito para clientes usuários de Foursquare

amex-foursquare01

Em diversos restaurantes, bares e delis (o conceito estadounidense de padaria), um Check-in Special chamou a minha atenção no Foursquare: patrocinado pela American Express, prometia um crédito em $ a cada determinado valor gasto naquele local.

Crédito em dinheiro? Soou interessante.


Off-topic: este lugar tinha um incrível sanduíche de lagosta…

Quando cheguei aqui e fui ler mais a respeito, descobri que o sistema foi testado no SxSW do ano passado. É o que diz o blog oficial do Foursquare. Em junho do ano passado, tornou-se nacional.

O funcionamento parece razoavelmente simples: sincronizar cartão e conta no Foursquare, dar check-in no local, fazer uma compra e o crédito extra já entra no sistema. Veja aqui dois vídeos da época do SxSW feito pelo pessoal do Mashable com o Tristan Walker, do Foursquare:

Confesso que não vi nada disso em outubro, na primeira ida a NYC, ao contrário de agora, quando qualquer estabelecimento de fundo de quintal conta com esta Special, o que faz esta iniciativa efetivamente ganhar vida.

Bem legal ganhar algum crédito pelas suas compras em um determinado local, mas nada mais do que cuponagem que qualquer rede mais forte como a Starbucks que encontramos em qualquer esquina de Manhattan conseguiria prover. Entretanto, um desconto interessante em qualquer lojinha numa cauda longa de ticket médio mais baixo pode incentivar o consumo geral. E isto é excelente. É quase o conceito de compra coletiva, mas sem um grande ônus para a loja (até onde entendi) e sem complicação de ter que comprar antes ou esperar a oferta. Tudo ali, ao vivo.

Se quiser testar na sua próxima viagem, veja mais no site da ação.

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Um dia dentro do MIT Media Lab

Falei durante a semana passada sobre alguns eventos que acompanhei no Social Media Week de Nova Iorque, mas a parte mais especial da viagem, sem dúvidas, ficaria para a pacata Boston e o seu impressionante Media Lab dentro do Massachusetts Institute of Technology ou MIT.

É até difícil de escolher por onde começar a comentar.

Talvez pelo seu belo prédio, espaço ocupado pelos diversos grupos do Media Lab, e que dá uma dimensão da grandeza de um dos maiores e mais conceituados laboratórios de pesquisa em tecnologia do planeta. Aliás, o último andar reserva uma grande vista da cidade.

Mas é nas salas que a mágica acontece. Ao chegar, fui recebido por uma equipe que trabalha em um grupo bastante focado em projetos de mobilidade (Mobile Experience Laboratory). Minha guia pelo dia por lá, Zoe Schladow, assistente de pesquisa, me contou que eles têm um amor bem grande pelo Locast, um projeto de mobilidade e compartilhamento ou consumo de informações concebido para funcionar inclusive sem GPS, conexões 3G e afins.

Uma boa novidade sobre o projeto? Ele virou opensource. Portanto, com um pouco de trabalho (eles prometem melhorar a documentação em breve), este funcionamento low cost do Locast poderia ser integrado, por exemplo, aos recursos de API de um Foursquare. Aliás, o próprio Foursquare poderia usufruir um bocado disso em seus apps proprietários. Vale lembrar que o Locast começou a ser concebido quando Symbian era o sinônimo de smartphone…

O Locast hoje é utilizado, por exemplo, pela UNICEF no Rio de Janeiro. Em diversas comunidades carentes, os jovens podem relatar através do sistema os problemas de infraestrutura que enfrentam diariamente e, assim, apontar prioridades de trabalho por parte do estado.

Outros setores do Media Lab chamaram-me a atenção. Há um grupo de pesquisa focado no que eles chamam de Tangible Media, ou seja, como a experiência homem-tela se aplica ao mundo físico.

Outro grupo, High Low Tech, pesquisa tecnologia e interações que somente com tecnologias de custo acessível, melhorando a experiência de pessoas que não possuem grandes recursos. Um dos projetos, chamado de Opensource Consumer Electronics, como o nome já diz, trata de tornar acessível a fabricação e montagem de eletrodomésticos e eletrônicos. Como já disse neste blog anteriormente, não é o caso de que todas as pessoas vão começar a fabricar suas próprias TVs, celulares, equipamentos de automação e afins. O caso é que há uma indústria inteira que sentiria, para o bem ou para o mal, os efeitos da produção ser extremamente barateada.

Há, claro, muito mais para se falar. E, no meu caso, muito mais para se conhecer. Um dia apenas num universo desses não mostraria tampouco faria justiça sobre tudo o que acontece por lá.

Se você está interessado em conhecer mais sobre o Media Lab e seus projetos, separei uma lista de links abaixo. E saiba de outra coisa bacana: eles estão abertos ao público em horário comercial, ainda que não se possa entrar em qualquer sala ou que a simpática Zoe não seja a sua guia, mas sim um eficiente sistema de totens eletrônicos.

http://media.mit.edu/
http://mobile.mit.edu/
http://hlt.media.mit.edu/
http://tangible.media.mit.edu/
http://locast.mit.edu/

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Social Media Week NY: Long live Twitter!

Definitivamente, refiz os votos de casamento com o Twitter, esta ferramenta que só comecei a usar por causa de muita insistência do Merigo e de outros amigos e que, hoje, eu não consigo viver sem.

Mas gosto pessoal não é o único motivo para se adorar o Twitter.

Reunidos em um painel sobre a Censura ao Twitter por parte de diversos governos no mundo com insights levantados por Paul Smalera, da Reuters, Bianca Bosker, do Huffington Post e pelo mediador Anthony de Rosa, admirou-me que esta rede social que não vale tanto ou possui os mesmos usuários do Facebook e tem limitações de mensagens que nenhuma outra rede tem seja o alvo preferido de ações judiciais ou autoritárias de presidências, déspotas e quem está no meio-termo.

É claro que não é possível afirmar que podemos depender apenas do Twitter para uma comunicação global eficaz de informação. Empresas invariavelmente variam. Mudam rumos, políticas, formas de ganhar dinheiro. Duvido os dois então jovens rapazes do Google, ao chegar a um algoritmo revolucionário, imaginaram-se discutindo política chinesa como parte de sua estratégia de ganhar o pão nosso de cada dia. Possivelmente devem estar calculando o algoritmo de negociação com o Partido Comunista…

Mas o passarinho, ah, o passarinho. Você soube em primeira mão sobre a morte do Michael Jackson, do Steve Jobs e da Whitney Houston por ele. Mas soube mais: o que estava acontecendo no Irã no exato momento em que Mamoud Ahmadinejad se reelegeu (escrevi o nome dele com certo medo de receber “visitas” por aqui) pelo olhar de iranianos, que a Lei Ficha Limpa ia ser engavetada, que o que aconteceu na Primavera Árabe teve enorme contribuição das redes sociais, que as Acampadas espanholas foram um grito de uma juventude enfrentando quase 50% de desemprego em sua faixa etária, que a revolta em Londres não era só algazarra de arruaceiros, que o Occupy Wall Street organizou-se solidamente pela web e aqueles 200 gatos pingados acampados transformaram-se em milhares pelo mundo, incluindo SP.

Esta maravilha está sob ameaça, e clara: tanto leis de controle da pirataria e de outros crimes na Internet, bem como processos de quebra de sigilo e fechamento de contas abrem precedentes para esta relação única de seus usuários possa ser prejudicada.

A conclusão da mesa e deste autor, em certo ponto sombria, é a de que o cenário de Mídias Sociais e a livre disseminação da informação não é consistente. Não será como “1984″, não será uma Era de Aquário. Possivelmente, pode até não ser por uma rede social existente hoje.

E veja que não falamos de marketing ou de como as redes estão ganhando dinheiro ou angariando investidores. Você, caro planejador de Mídias Sociais, está olhando para o futuro e pensando pelo menos um pouco nisso? Ou aposta na eterna liderança do Facebook, que tem a política de privacidade mais estranha de todos os seus concorrentes?

Acompanhe também outros relatos meus, quase em real time, em http://smw.ag2.com.br

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Social Media Week NY: papos sobre TV, olhar para arquitetura e blablablá sobre Social Media

Para resumir este primeiro dia de Social Media Week em Nova Iorque, eu destacaria o bom papo sobre o olhar dos executivos da televisão americana (Bravo TV e USA Network) para o que as Mídias Sociais estão fazendo com o consumo de informação.

E não estou dizendo que a Globo ou suas concorrentes não estejam olhando para a Internet. Já conhecemos bons projetos como o G1 (que norteou todos os portais de notícia do Brasil desde então), os apps de iPad que possibilitam a experiência digital da revista, os apps mobile ágeis e úteis para consumo de notícias, o olhar para algumas Mídias Sociais em determinados programas, etc.

Mas no que diz respeito ao filé, ou seja, a programação da grade, o que incluiria mexer com roteiros, atores e produção em prol de uma experiência ampliada dos telespectadores, ainda deixamos a desejar. Claro, tivemos o case de Mil Casmurros. Um que ficou menos conhecido foi um ARG para a estréia de uma novela de baixa audiência. Mas imagino que a experiência poderia ser potencializada.

Eu não conhecia, por exemplo, este trabalho realizado em torno da série Psych chamado Hashtag Killer, que convocou semanalmente os fãs da série numa espécie de game com forte interação do público. Foi inclusive selecionado como projeto para o Interactive Awards do SxSW do ano passado. Intensa produção de pistas, vídeos e grande engajamento dos fãs.

No mesmo papo, estava o pessoal do GetGlue, apresentando números expressivos: 1.500.000 check-ins, 60% compartilhados em redes como Facebook e Twitter, 25% deles gerando novos likes ou shares. Todos concordaram com algo: as pessoas querem mais.

Um programa vai ao ar no horário nobre da segunda-feira. Viraria papo no expediente da terça há até pouco tempo. Hoje, as pessoas assistem durante três dias (pico) e durante o resto da semana. Compartilham e comentam o que acharam da programa. Se é interessante, já aproveitam para caçar referências, saber mais sobre o assunto e, claro, ainda receber sugestões sobre filmes e séries que podem agradá-lo. Se possível, ainda querem interagir com personagens e história, mas de uma maneira bem mais profunda que o falecido Você Decide.

E sobre a arquitetura? Fica pelo belo prédio da Bloomberg. O dono, por sinal, é prefeito desta bela cidade. O resto do papo sobre Mídia Social, confesso que achei mais do mesmo.

Mas amanhã há de ser um novo dia! Teremos discussão sobre o SOPA e conheceremos alguns locais novos. Ah, se o B9 também fosse guia gastronômico…

Acompanhe também outros relatos meus, quase em real time, em http://smw.ag2.com.br

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B9 no Social Media Week NYC

O Social Media Week, que já conta com as célebres participações do Merigo, Godfather desta bodega, e outros colaboradores terá um plus a mais aqui no B9: estou aqui em Nova Iorque curtindo um frio bacana para acompanhar as discussões do SMW daqui.

Durante esta semana, você poderá acompanhar um pouco do que eu descobrir sobre este mercado específico daqui, que imagino que seja tão peculiar quanto o brasileiro.

Sim, post curto. Até os próximos!

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Zambow: O dia-a-dia de um estúdio de fotografia e ilustração

Curioso em saber como é o dia-a-dia de um estúdio de fotografia? Pois bem: o pessoal do escritório que reúne o fotógrafo Rafael Costa e equipe e os ilustradores do Estúdio 1+2 instalou uma câmera que registrou de um mesmo ponto quase um ano de trabalho duro.

As fotos, agora reunidas, editadas em vídeo stop-motion com trilha empolgante da Orquestra Brasileira de Música Jamaicana tocando O Guarani de Carlos Gomes, dão uma idéia do que aconteceu por lá durante um ano todo. Uma forma interessante de montar e mostrar um reel.

Outra coisa que fica clara é que este negócio chamado trabalho atrapalhou demais o término da ilustração da parede do galpão, que dá nome ao vídeo: Zambow.

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ROI em Social Media? Será que chegou a hora?

O amigo Diego Senise enviou um convite para o lançamento do livro que agrega alguns anos de pesquisa de uma equipe capitaneada pelo professor Mitsuru Higuchi Yanaze da ECA-USP, da qual ele fez parte. O tema é o famigerado retorno de investimentos ou ROI, acrônimo para o termo em inglês.

Pretendo ler o livro em breve, mas já estou aqui a pensar sobre o que ele promete: métricas efetivas para a análise de uma ação em Social Media. Trabalho sempre muito próximo disso desde 2006 e até agora, ninguém chegou com o modelo mais concreto. Todo mundo tem um número mágico que, segundo um grande profissional do ramo que manterei no anonimato, servem para que o seu cliente suba de cargo na empresa. A métrica de sucesso é subir o gerente à diretoria?

Confesso que em diversas vezes pensei nisso. Em cada apresentação de relatório, ao apontar o que medimos e os números obtidos, sempre senti um frio na barriga ao notar que sucesso era, na verdade, muito relativo. Se o briefing pecava em objetivos, minha métrica de sucesso passaria a ser “adivinhar o que meu cliente prometeu a seus superiores e entregar os números necessários”. E haja maquiagem para tanto.

Recentemente, fui apresentado a um profissional de métricas que atestou algumas conclusões que ele tinha de profissionais de Social Media que ele havia conhecido: em geral, não querem ser mensurados, podendo vender o que bem entendessem. Depois de discutirmos por um tempo, acho que consegui passar um pouco da nossa dificuldade de receber briefings sem pé nem cabeça de gerentes de produto que tinham absoluta certeza de que tudo o que precisavam era um “viralzinho”. Como é que eu atestaria o sucesso de algo que estava destinado ao fracasso?

Entender o que se precisa é um passo importante. Eu não vou à padaria querendo comer churrasco. Também não vou à pizzaria com uma receita de como se faz pizza para dar ao pizzaiolo. Creio que temos que estabelecer algo parecido neste Eldorado chamado Social Media: clientes precisam vir com os objetivos, não a receita de como querem seus resultados. Agências, por sua vez, precisam se dedicar a buscar algo que ainda está muito pouco desenvolvido: métricas para a medição de suas ações a cada dia mais diversificadas e patamares para definir o que é sucesso ou fracasso. Voltando aos exemplos gastronômicos, você pode não gostar de um determinado prato, mas se o local é reconhecido pela boa gastronomia, não significa que ele tenha errado o seu pedido.

Já pedi ao amigo Senise uma cópia do livro e espero que ele consiga me dar um pouco de esperança com as conclusões que os autores tiraram.

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Buzzcards

Xingar muito no Twitter e procurar seu chip aos berros também pode ser uma diversão fora da web. A Digipix disponibilizou os Buzzcards, fotocartões com mensagens do que virou hit na internê. Você customiza o Buzzcard na web e, por R$ 9,90, recebe em casa. No exemplo do post, eu escolhi a própria autora da frase para ilustrar um cartão com o meu Twitter:

Mas o que eu criei para imprimir foi um cartão para propagandear o meu Flickr e estou esperando o pacote chegar em casa com 44 unidades deles. Veja no site do Buzzcard onde comprar e customizar os seus.

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Intel | Realidade Aumentada em Intel Música

A Intel veiculou na edição de agosto da Rolling Stone brasileira dois anúncios que viram uma brincadeira graciosa no site Intel Música.

Basicamente, é o seguinte: você coloca o anúncio em frente a sua webcam, a câmera identifica os código do anúncio e, através da Realidade Aumentada, você poderá tocar a sua guitarra ou seu DJ set.

Não comprou a revista? Não tem problema: basta imprimir seu instrumento no site.

Veja aqui um vídeo do grande Maestro Billy testando a brincadeira e mixando o que ele obtém do site da Intel com os seus brinquedinhos eletrônicos profissionais:

Não há como não afirmar que trata-se da popularização do “atacar de DJ” na Internet… =)

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Songkick: uma sugestão para acompanhar SWU e Planeta Terra (e decidir em qual deles ir)

Quem é de Twitter twitta sempre sobre as polêmicas mais infrutíferas do mundo, diariamente. Mas é ali no meio do burburinho sobre o nada que surgem informações que podem interessar. Uma das questões que no momento estão bastante interessantes é sobre a corrida de fechamentos proposta pelos dois grandes festivais do ano aqui em São Paulo: de um lado, o competente Planeta Terra, com um bom histórico de organização, atrações e custo-benefício; de outro o SWU, estreante com pinta de quem vem para fazer muito barulho, querendo fazer da simpática Fazenda Maeda um grande revival de Woodstock.

Estava procurando informações sobre bandas que já fecharam para o line-up de ambas, preço e outras coisas quando encontrei o Songkick. Trata-se de um site deveras interessante para listar shows, tanto os que você pretende ir quanto os que marcaram a sua vida e valem entrar em seu Gigography.

E o sign up é feito todo em um clique, autenticação por Facebook, coisa fina! Rapidinho eu já havia montado meu perfil, importado bandas favoritas do Last.fm, colocado uns links, adicionado shows que vi e que gostaria de ver.

O sistema permite que você siga (track, no caso), artistas, locais, festivais/shows e amigos. Então para saber quando é o próximo show do Belchior, basta seguí-lo. Quais serão as novidades do SWU? Só seguir o festival. Quer saber que shows tenho interesse? Só me seguir.

Até incluí o glorioso show do Easy Star All-Stars que vi no ano passado e que não constava na lista do sistema. Aí sim, tudo simples de fazer. Dá até incluir o show que sua banda fez na garagem da casa do seu tio e entrar para o rico histórico mundial de shows… \m/

Dá até para fazer tudo pelo Last.fm, mas ele me parece bem mais confuso para esta questão de shows. O Songkick me parece mais simples e focado, tem poucos usuários brasileiros ainda e superou minhas expectativas. Agora é acompanhar por lá para me decidir se vou ao SWU e/ou ao Planeta Terra ou se vou em outros. Vai que o Mars Volta anuncia uma turnê brasileira ainda em 2010 e faz eu mudar completamente de idéia em relação aos demais shows?

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Bolsa de Mulher | Cerveja de Mulher

Uma brincadeira, uma reflexão sobre o comportamento da publicidade como um todo ou uma bebedeira despropositada? Para degustar uma “cerveja de mulher”, a Espalhe convidou os editores do Brainstorm #9 para um happy hour em sua sede, em São Paulo, e no escritório do Bolsa de Mulher, no Rio de Janeiro.

Trata-se, no entanto, de uma campanha focada em publicitários (mais especificamente, os mídias) para que eles não só conheçam o famoso vertical focado em comportamento feminino, que inclui não só notícias, mas também grupo de pesquisa, fórum de discussão, entre outros pontos de estudo deste comportamento, como também passem (ou continuem) a considerá-lo em seus próximos planos.

Sobretudo para linhas de produtos que não necessariamente são focados no público feminino em sua comunicação, mas cujas vendas se façam fortes entre elas, como por exemplo… a cerveja, amplamente consumida pelas mulheres, mas com apelo fortemente machista na maior parte das campanhas.

A volta parece grande, mas uma coisa que aprendi nestes meses trabalhando dentro de um departamento de mídia online é que brindes, agrados e gracinhas promovidos por portais nas agências resultam em simpatia dos meus colegas que marcam X. Imagine que a promessa da campanha Cerveja de Mulher é levar dois tipos de cerveja artesanal, do tipo Ale, feitas pela mestre-cervejeira Kátia Jorge, para promover happy hours em diversas agências do Brasil…

Um jeito de dizer “Think Different”. Para os publicitários que quiserem ir além, a campanha ainda promove um concurso para escolher rótulo e campanha para esta cerveja voltada para as mulheres. Quem ganhar leva o seu próprio peso em cervejas desta linha, além de destaques e honrarias no grande veículo do mercado publicitário canarinho, o Meio&Mensagem. Para saber mais a respeito do que está rolando, basta acessar o hotsite/blog da campanha.

Desde que entrei em um departamento de Mídia e tracei como meta receber um bom Scotch Single Malt 21 anos de presente de qualquer veículo, este foi o que chegou mais perto. Gostaria de incentivar por este canal que todos os outros tentassem melhorar a marca e me fazer bem feliz.

E não, eu não permito que você se inscreva com o meu nome pensando em ganhar o meu peso em cervejas…

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Oi Pontos | A realidade por trás da Companhia Aérea e do Posto de Combustíveis da Oi

Bem amigos do Brainstorm #9! Enquanto rolam as emoções da Copa do Mundo e todos falam sobre assuntos relacionados a futebol, 2010, 2014 no Brasil ou sobre mobilizações em defesa da fauna canarinha mais sérias do que relacionar tsunamis à ação predatória do homem, as agências de publicidade trabalham, e como trabalham…

Eis que surgiu recentemente nos veículos diversos ( 1 | 2 | 3 ) um falatório sobre uma possível mudança de core business da Oi, que hoje opera no mercado de telecomunicações, mas que estaria entrando em dois novos mercados.

Enquanto a imagem do posto de gasolina pôde ser obtida a partir do envelopamento de uma loja da rede Ipiranga de postos facilmente identificável, a companhia aérea foi tratada de maneira mais solene, ganhando landing page teaser, e até ousada investigação de reportagens.

Mas a dita resposta ao viralzinho, a ser dada oficialmente pela empresa nos próximos dias, é esta:

A ação lança o novo programa de relacionamento da empresa, Oi Pontos, que permitirá que os pontos tradicionais de operadoras, geralmente revertidos em descontos na conta ou no aparelho, sejam também trocados em programas de pontos de companhias como a TAM, os postos Ipiranga, hotel da rede Accor, Livaria Cultura e Walmart. Tudo fica bem explicadinho e claro no site sobre o programa.

Ação da NBS com divulgação da Riot.

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Uma vuvuzela para azucrinar seu amiguinho

Vuvuzela é com certeza o maior assunto desta Copa. Depois da maior do mundo e da online, chegou a hora da social, para vuvuzelar o próximo, via Twitter.

Transparência: nosso colaborador Luiz Yassuda é um dos produtores da ferramenta, que não tem fins lucrativos.

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