Quantas vezes você já não se viu repetindo o famoso “tão simples e tão bom” ao se deparar com alguma ideia que fez cair seu queixo, ou com alguma sacada que, de tão óbvia, você ficou com raiva por não ter sido sua?
Em todos os campos da criatividade isso acontece com muita frequência. A gente passa nossos dias tentando impressionar com alguma coisa inovadora, mirabolante, traquitanas e afins, e às vezes se esquece de buscar a simplicidade, o óbvio, o que sempre esteve ali debaixo do nosso nariz.
Aí sempre vem aquela ideia, aquele filme, aquele quadro, aquele verso que te derruba com tanta simplicidade.
Com música é a mesma coisa, e a Laura Mvula entrou no cenário britânico justamente por ser assim. Não tem superprodução, não tem firulas eletrônicas, não tem efeitos especiais nem loops mirabolantes. E por isso mesmo soa tão denso e completo.
O single She vai ser lançado dia 19 de novembro no Reino Unido. Se o primeiro album de estreia de Laura for inteiro assim, eu já sei o que vou pedir de Natal este ano.
Simples, bonito e eficaz.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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