Um aplicativo para medir toda a sua vida

Nicholas Felton é designer do Facebook e foi um dos criadores da atual timeline. O motivo de ele ter conseguido esse emprego foi um projeto pessoal que fez bastante sucesso, o Feltron Report, um infográfico anual de toda a sua vida.

Estudando coleta e visualização de dados, Feltron mantinha um controle das informações da sua vida de forma meticulosa. E, para tornar esse processo mais fácil, ele se uniu ao amigo Drew Breuning e juntos criaram um aplicativo chamado Reporter.

Recentemente esse aplicativo saiu da gaveta de projetos pessoais e foi lançado ao público, em parceria com Friends of the Web.

Reporter faz mais do que transformar dados em lindos infográficos. O aplicativo pode criar um verdadeiro, apurado e pessoal retrato do usuário a partir de métricas intangíveis – como humor, amigos e dieta.

Aspectos da vida antes intangíveis agora podem ser destacados e até medidos.

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Melhor classificado como uma ferramenta de pesquisa, Reporter envia diversas vezes ao dia notificações com perguntas a serem respondidas, como “quantos cafés tomou hoje?” ou “com quem você está?”. Assim, não há a necessidade de entrar a todo instante e anotar tudo o que está acontecendo no dia. Além da quantidade, é possível programar também quais perguntas você quer responder, baseando-se nos dados a serem coletados.

“Queremos que você grave as coisas o mais rápido possível, para voltar a fazer o que estiver fazendo, sem perder tempo.” – Feltron, em seu blog

Aos que duvidam da facilidade em responder tantas perguntas em prol de manter um diário apurado, das partes rotineiras aos momentos mais memoráveis, Feltron fez questão de criar um design minimalista e focado na interação do usuário. E, usando os sensores do próprio aparelho, diversos dados são coletados de forma automática, como localização, passos, transporte, velocidade, etc.

Uma experiência prática, Reporter App foi projetado para  ser uma ferramenta tão simples e automática que você até se esquecerá de que está mantendo um registro sobre tudo. Diferente de muitos apps atuais, não há a necessidade aqui de estar constantemente engajado. E essa pode ser justamente a chave para seu sucesso.

Todos os dados coletados são guardados de forma privada no celular do usuário, transformando perguntas em visualizações em tempo real. São estes gráficos simples, porém funcionais, que podem ajudar o usuário a entender as coisas ao seu redor e as que são, de fato, importantes.

Reporter App está disponível para iOS por $3,99.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Como um computador assiste a um filme

Interessado pela visão e pelo poder de “escolha” de uma máquina, o artista Ben Grosser colocou seu computador para assistir à grandes filmes – e com narrativas e visual bastante diferentes entre si – como Matrix, A Origem, 2001: Uma Odisséia no Espaço, Táxi Driver, Beleza Americana e Annie Hall.

Uma máquina sem nosso senso de narrativa, visão e padrões históricos assiste ao mesmo que nós?

Para isso, Grosser escreveu um software com algoritmos de visão computacional que ficassem de olho em áreas como padrões, cores, proeminência e outros aspectos relevantes de cada quadro em um filme, a fim de identificar e rastrear itens interessantes – como rostos, prédios, sinais e elementos de paisagens.

Porém, a diferença deste experimento para qualquer outro programa de reconhecimento de imagem é a seguinte: aqui, o próprio computador (no caso, a inteligência de algoritmos) que “escolhe” no que focar. E é justamente este ato de “procurar por algo” da máquina que representa o estado de “assistir”.

Todo esse sistema pode ser visualizado através de um sketch interativo que é realizado de forma temporal pelo software, e representa o processo pelo qual a máquina passa ao “assistir” a um filme.

A Origem

A Origem

Beleza Americana

Beleza Americana

Matrix

Matrix

Táxi Driver

Táxi Driver

Sem comando algum, o sistema desenha o que “escolhe” ver.

Nas obras resultantes, é possível ouvir o áudio original do filme sobreposto ao canvas branco, que vai sendo desenhado aos poucos até preencher a tela por completo.

Para Grosser, a intenção era analisar o que uma máquina “faria” se não houvesse uma necessidade tão importante e instrumental para o seu usual processo de intensificação e rastreamento, ou seja, sem comando algum do ser humano.

No clipe sobre o filme A Origem, é possível ver uma análise da diferença entre a visão humana e a do computador. Por exemplo, quando a máquina assiste às explosões, ela enxerga uma série de pequenas e rápidas mudanças no campo visual. Assim, sua representação ganha pequenos rabiscos voando pela tela e contemplando seus movimentos. Já nós, humanos, focamos nos atores e em suas reações perante às explosões.

Todas as análises e peças finais podem ser vistas aqui.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Dados do Facebook transformados em papel de parede floral

O estúdio alemão Onformative foi convidado este ano pela Deutsche Telekom para decorar a parede de sua nova loja no Mitte, em Berlim. Sabendo que estas lojas costumam usar suas páginas no Facebook como forma de se comunicar com seus consumidores, a ideia foi trazer as conversas que aconteciam online para dentro da loja física, em uma visualização de dados gerada a partir dos posts e interações na rede.

Uma visualização de dados abstrata ilustra dados e interações da Fan Page da Telekom Flagship Store.

O resultado foi um papel de parede que, à primeira vista, parece apenas com padrões florais. Mas, olhando de perto, consegue-se perceber como cada construção do desenho é determinada por dados conectados que contam histórias.

A equipe do estúdio criou uma aplicação em Processing para coletar dados de quatro anos, usando a API Facebook Graph. Dessa forma, cada folha é baseada em um post. Para cada um, são analisadas variáveis como data, número de comentários e de curtir. Tais valores são mapeados e projetados nas características de cada folha. Por exemplo, a cor vermelha determina o quanto o post foi curtido, enquanto o tamanho da folhagem refere-se ao tempo de postagem.

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“A ideia era trazer a comunicação online para dentro da loja física, criando um design tanto bonito quanto significativo.” – Onformative

Além disso, QR codes acompanham alguns posts especiais, para que os visitantes possam instantaneamente acessar suas informações com o celular. Assim, cada estilo de folha passa uma diferente mensagem.

Para gerar o layout final, uma ferramenta de design generativo escrita em Processing foi usada para criar diferentes variações, todas editadas manualmente. As folhas generativas são, então, atribuídas automaticamente aos ramos criados em função das datas de cada post.

Desta forma, é possível “ler” as folhas como mensagens, em ordem cronológica a partir da raiz da árvore.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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ImageQuilts une práticas de visualização de dados ao Google Images

Edward Tufte, grande nome na área de visualização de dados – checar os livros Envisioning Information e Visual Explanations – desta vez se uniu ao engenheiro de software Adam Schwatz para criar uma ferramenta gratuita que trouxesse os conceitos estudados à prática.

ImageQuilts é uma extensão para o Chrome que funciona como um plug-in para o Google Images.

Após instalar o aplicativo, um botão irá aparecer em cima dos resultados das imagens que buscar pelo Google. Ao clicar neste botão, em uma interface intuitiva, o usuário poderá montar uma colagem baseada nos resultados da busca. A colagem oferece diversas formas de customização: é possível mudar o tamanho, a ordem, mais ou menos zoom, escolher entre grayscale, invertido ou todas as cores.

Após fazer as mudanças necessárias e remover imagens irrelevantes, o resultado será uma colagem coerente e atrativa, representando o assunto escolhido de sua pesquisa. Por fim, a colagem pode servir para visualizar de forma nova e dinâmica o conteúdo que tiver em mente.

The Quilts of Gee's Bend

The Quilts of Gee’s Bend

 

Sorting Algotithms

Sorting Algotithms

 

Klee

Klee

 

Eadweard Muybridge

Eadweard Muybridge

Está certo de que, dependendo do que for buscar, o trabalho de curadoria para que o resultado seja certeiro pode ser bastante trabalhoso. Outra coisa é que não há nenhum método para exportar a colagem, apenas com screenshots.

Apesar disso, ImageQuilts é uma boa opção para organizar dados. Principalmente se os dados que tem em mente apresentam melhor sua essência de forma visual (como os exemplos acima).

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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The Booking Truth

O site número um de acomodações, Booking.com, tem sido uma ferramenta de viagem essencial durante uma década. A empresa possui 102 escritórios espalhados ao redor do mundo para atender bem seus usuários e trabalhar da melhor forma com as 315 mil acomodações representadas online.

Diridigo por Darren Huston, ex-VP da Microsoft, o Booking está se focando em pesquisas para atingir a excelência em satisfação no serviço ao consumidor. Como parte desse trabalho, lançou recentemente o projeto The Booking Truth, tarefa de uma equipe voltada apenas para colher uma quantidade enorme de dados e analisá-los em busca de informações ricas e insights.

Com mais de 21 milhões de resenhas disponíveis, o site possui os recursos para colocar a verdadeira voz do consumidor de volta na equação do turismo.

Ao entender de verdade as necessidades e desejos específicos dos viajantes, o serviço pode trabalhar para construir paradigmas em volta não apenas de como os usuários interagem com seu site, mas como os hoteis tratam seus hóspedes.

The Booking Truth pode ser considerado um dos maiores esforços crowdsourcing e de mineração de dados já lançado. Quando um usuário parte em uma viagem, a equipe o acompanha de perto ao enviar dicas personalizadas com enquetes a serem respondidas, programando os dias certos para um cumprimento carinhoso seguido de estímulos que instiguem o usuário a compartilhar como foi sua viagem e sua estadia.

O projeto já lançou duas pesquisas que exploram a experiência do consumidor para os viajantes americanos. A primeira, The North American Traveler’s Psyche, mede fatores básicos e tangíveis como cama, banheiro e decoração aos fatores de experiência como funcionários, localização e serviços disponíveis. Ou seja, variáveis que influenciam a base de suas resenhas e, consequentemente, o que querem compartilhar com outros viajantes.

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A outra pesquisa, The North American Guest Experience Map, teve como resultado uma visualização de dados interativa que permite olhar com maior profundidade para os números, explorando os fatores um por um e também de uma ótica holística.

Como consequência da quantidade de dados e variações, as análises vão além das típicas pesquisas de satisfação aplicadas nesse setor. Um overview completo da metodologia utilizada pode ser vista no quadro abaixo.

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Um dos grandes feitos do Booking, permitir que o usuário tenha um perfil com diversos campos a serem preenchidos, torna seu serviço cada vez mais customizado e agrega potencial aos trabalhos de pesquisa realizados pelo projeto.

Quanto mais se buscar saber sobre seus usuários, melhores serão seus resultados e, quem sabe, de toda a cadeira de turismo conectada ao seu serviço.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Beach Boys como você nunca viu

Graças ao Alexander Chen, Diretor Criativo do Google Creative Lab em Nova York, é possível apreciar de uma nova forma a genialidade de Brian Wilson enquanto líder dos Beach Boys, marcado pelo apurado ouvido ao criar melodias que sempre que escutadas, algo de novo é percebido.

Chen criou uma visualização dos sons com as famosas harmonias gravadas pela banda. Baseando-se no conceito de sinos, em que seu tamanho corresponde ao tom da nota que produz, Chen usou uma série de círculos para representar as notas de cada parte da música.

Uma relação matemática entre circunferência e tom, onde cada nota é um círculo e o seu tamanho varia de acordo com o tom.

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“Eu me pergunto se visualizar as diferentes camadas de música ajuda a ensinar nossos ouvidos a serem capazes de identificar as peças que a compõe de forma individual para, quem sabe, se tornar um melhor ouvinte.” – Chen

Escolhendo a música “You Still Believe in Me” como teste, por ter sido inspirada em coro de igreja, os vocais foram isolados e as harmonias foram meticulasamente transcritas, nota por nota, para posteriormente serem renderizadas e tocadas usando o software open source Processing.

Diferente daquelas animações que saltam na tela de forma descoordenada, o resultado do experimento mostra de fato o que você está ouvindo, e somente o que você está ouvindo, nota por nota.

Especialmente no final desta música, múltiplas camadas de harmonias entram em ação e vemos coisas que nem sequer nos damos conta de que estamos ouvindo – como todas aquelas vozes distintas se fundindo em uma só no final.

Em uma era obcecada por dados, este é um dos projetos que melhor cuida para relacionar o campo da visualização com a música, em uma busca por traduzi-la visual e fisicamente, oferecendo novos olhares sobre cada nota.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Phototrails: Insights culturais e sociais a partir de fotos do Instagram

Como podemos visualizar milhões de fotos tiradas em São Paulo, Nova York ou Bangkok de uma forma em que diferenças culturais entre estas cidades sejam reveladas? Como podemos ler as “histórias” criadas pelas sequências de fotos dos usuários? Phototrails está buscando mapear o comportamento específico das pessoas, através de análises de mais de 2 milhões de fotos compartilhadas publicamente no Instagram, em cidades ao redor do mundo.

O projeto visualiza fotos de acordo com localização, tempo e atributos visuais (filtros e conteúdo que revelam “ritmo visual” ou “assinatura visual”) de cada cidade.

Uma etnografia de dados que explora estas imagens por diferentes ângulos e gera insights sobre pessoas, cultura e vida em sociedade.

Para entender as mudanças e variações a partir dos dados, a ferramenta construída para o projeto rastrea as imagens em tempo real e as organiza em diferentes tipos de gráficos (radial, painel linear, linhas e pontos), transformando informações em um visual singular que permite explorar fotos em locais e períodos de tempo específicos.

A partir destas visualizações, foi descoberto, por exemplo, que o uso de filtros em diferentes cidades era notavelmente similar. A proporção de moradores de Tóquio que usam o Lo-Fi é quase igual à dos londrinos que utilizam o mesmo filtro em suas fotos.

Outro insight interessante – este extraído de análises de postagens durante o Furacão Sandy em Nova York – foi o visual contrastante e caótico que o gráfico gerou durante a tragédia, refletindo padrões de sentimentos intensos dos usuários em situações de emergência.

Os pesquisadores do projeto detalham análises feitas em cidades específicas, chamadas de Instragram Cities.

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Tel Aviv (tempo)

tel aviv - hue (radius) e hora (angulo)

Tel Aviv (dia e hora)

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São Francisco por 1 dia

Brooklyn area during Hurricane Sandy

Brooklyn durante Furacão Sandy

Phototrails mostra uma forma potencial de como os dados de atividades sociais podem ser transformados em dinâmicos e configuráveis padrões, abrindo portas para reorganizar contextos, escalas, hierarquias e diversos atributos, afim de entender tanto o singular como o todo, o perto quanto o distante, o agora quanto o que já passou.

São iniciativas como essa que revelam como nosso pequeno canto no mundo – que tanto fotografamos e compartilhamos – é apenas uma mínima parte de um movimento visual cultural interconectado, e que estamos contribuindo para essa enorme base de dados pronta para ser visualizada e explorada.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Urban Observatory: dados e mapas inteligentes possibilitam comparar cidades lado a lado

Vivemos em um mundo de mapas acessíveis, gerando localizações, informações e direções instantâneas sobre qualquer lugar. Mas quando nenhuma cidade coleta dados da mesa forma, nem desenha mapas de escala e simbologia iguais, temos um limite de conhecimento, nos limitando às comparações superficiais e muitas vezes erradas.

Richard Saul Wurman, o criador do TED, se uniu recentemente ao Jon Kamen (Radical Media) e Jack Dangermon (Esri) para criar uma solução ambiciosa: o Urban Observatory, uma instalação imersiva que traz à realidade dados comparativos de mais de 16 cidades ao redor do mundo, contemplando categoriais como trabalho, movimento, pessoas, público e sistemas.

“O objetivo é dar acesso livre aos dados e conteúdos de cidades do mundo todo.” – Wurman

Observando várias cidades de forma simultânea, usando dados de mesma linguagem, o projeto torna possível comparar informações como densidade de tráfego, características da população, distribuição geográfica, clima, entre outros, de locais distantes aos redor do mundo, posicionadas lado a lado e carregando as mesmas funções.

Lançado semana passada na Esri International User Conference 2013, além de uma instalação que irá percorrer algumas cidades do mundo, o Urban Observatory pode ser usado também por qualquer pessoa, a partir de seu website.

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“As cidades também podem aprender com os erros de outras.” – Wurman

O projeto foi colocado à disposição de todos como uma forma de fazer a população entender a si mesma. É possível também participar da construção da base de dados usada para gerar os mapas, contribuindo com informações da sua cidade. Afinal, são as pessoas, seus movimentos, conexões e atividades que formam uma cidade e a reconfiguram a todo instante.

O que torna o Urban Observatory tão valioso é a possibilidade de visualizar e contextualizar dados em constante atualização, fazendo diferentes análises comparativas. Um museu ao vivo que enquadra todos os cantos do mundo para serem vistos por um único olhar, com visão muito mais ampla e embasada.

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Visualize dados e relacionamentos a partir de seu histórico do Gmail

Novo projeto do MIT Media Lab visa mostrar o quanto as informações e dados pessoais do Gmail revelam sobre cada usuário. Chamada Immersion, a ferramenta estava sob desenvolvimento há um bom tempo e seu recente lançamento teve um timming perfeito em meio às discussões sobre o valor dos dados pessoais e a importância da privacidade.

A ferramente funciona assim: ao conectar sua conta de Gmail, o sistema irá rastrear e colher todos os seus metadados, resultando em infográficos interativos que desenham e analisam seus relacionamentos mantidos por email ao longo do tempo.

Immersion é a representação visual das teias sociais que mantemos por email.

A ferramenta permite diferenciar pessoas reais de outras fontes de email, tais como listas de discussão, notificações, newsletters, etc. Se você recebeu 50 emails de um determinado endereço mas não retornou nenhum, então este contato não irá aparecer como um nó da sua rede.

As cores são usadas para detectar comunidades, enfatizar grupos de pessoas e diferenciar nós. Assim, seus membros familiares estão sempre conectados e visíveis por uma mesma cor, diferenciando-os de seus colegas de trabalho.

Além disso, Immersion revela números de emails enviados e recebidos, permitindo que o usuário identifique como seus hábitos de email mudaram ao longo do tempo, referindo-se diretamente às novas pessoas que foram entrando em sua vida.

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O conceito de email, uma das formas mais originais e legítimas da rede social, é ainda mais antigo que a própria web e contém detalhes que descrevem tanto históricos pessoais como profissionais.

Está aí sua importância e apurada perspectiva que nos possibilita uma auto-reflexão sobre relacionamentos no passado e ainda nos motiva a criar estratégicas para melhores interações no futuro.

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IBM em parceria com Wimbledon: métricas dos jogos, redes sociais e impressora 3D

Em parceria com os torneios de Wimbledon, a IBM desenvolveu um ranking dos jogadores de tênis de uma forma diferente, combinando análises de performance com a opinião dos fãs pelas redes sociais. O resultado: um feed de dados e insights em constante atualização, o IBM Wimbledon Leaderboard.

Para completar, com um Kiosk IBM na competição deste ano, a cada 20 minutos souvenirs personalizados eram produzidos por uma impressora 3D. A escolha do pequeno troféu a ser impresso – diferenciando-se em jogador, cor e formato – era baseada nos top jogadores listados pelas análises em tempo real. Uma representação física do ranking.

As métricas dos jogadores

A IBM analisou dados de 8 anos dos torneios de Grand Slam para desenvolver os indicadores de performances dos jogadores. Conhecidos como “Keys to the Match“, estes KPIs preveem o que um jogador precisa para ter sucesso em uma partida com um oponente específico.

O IBM Wimbledon Leaderboard também mede os jogadores de acordo com suas menções positivas nas redes sociais. Milhares de tweets de fãs são analisados para rastrear sentimentos e gerar análises sobre a imagem e a preferência por cada jogador.

Transformando dados em negócios

Os souvenirs combinam insights sobre a performance dos jogadores nas partidas junto à como eles são percebidos pelos fãs fora da quadra.

Ao adicionar novas fontes de dados nas análises, como as redes sociais, acabam por transformar informações cruas em insights úteis e análises mais inteligentes, permitindo que as empresas entendam melhor seus clientes e entreguem produtos ou serviços mais relevantes, no momento certo.

As estatísticas dos jogos, incluindo os sentimentos ds fãs e as KPIs de performances, estão disponíveis aqui.

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Quanto valem os seus dados pessoais?

“Informações gerais sobre uma pessoa, como idade, gênero e localização valem meros $0.0005 por pessoa, ou $0.50 por um pacote de mil pessoas” – Financial Times.

Com as recentes notícias sobre o acesso do governo americano aos dados de seus cidadãos, e as discussões sobre nosso próprio governo também estar levantando estas análises, o Financial Times criou uma ferramenta para calcular o valor dos dados pessoais do usuário.

Os valores são baseados nos acessos e nos mercados americanos, mas já dá para ter uma ideia de que, na verdade, tais dados individualmente não possuem uma valor tão alto assim, monetariamente falando.

Pensando no valor de venda, e não de sua privacidade e até da possível prevensão de danos à sociedade, estes dados são bastante usados para segmentar campanhas de vendas aos usuários.

Segundo o Financial Times, meus dados valem nada mais do que $0.28, algo desapontador. De acordo com o veículo, a maioria dos americanos valem menos de $1 dólar para estas empresas. Estes valores aumentam se a pessoa está propensa a comprar um carro, um produto financeiro, uma casa ou viajar. Outras especificades tornam os dados mais valiosos, tudo dependendo da oferta vs. demanda de um produto.

Quanto mais pessoal e privado são seus dados, mais pagarão para obtê-los.

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Enquanto os dados estão em disputa apesar de seu valor unitário monetário ser bem baixo para quem esperava lucrar alto com isso, há algumas empresas – BlueKai e Acxiom por exemplo – oferecendo acesso e correção destes dados, para que os usuários ao menos saibam o que se está observando deles por aí e tenham a possibilidade de torná-los mais certeiros, ou seja, mais ricos.

Com tamanha competição e discussão em pauta, o conceito de big data tem diversos caminhos a percorrer por diferentes players. No caso do usuário, o valor maior ainda está concentrado em sua privacidade e individualidade.

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Mapas de cidades mostram turistas vs. locais através de tweets

A riqueza de dados resultante de milhões de tweets pode ser usada em incontáveis e diferentes formas. Já vimos o Twitter dissolver e contrapor a geografia clássica ao criar lindos mapas baseados em geotags bem como a ascensão de hashtags políticas no Brasil, ajudando a organizar, registrar, cobrir e intervir nas manifestações que tem ocorrido por todo o Brasil.

Em Locals & Tourists, o artista Eric Fischer usa o MapBox (plataforma para criar mapas customizados) e Gnip (provedor de dados tendo as redes sociais como base) para criar visualizações de dados que destacam a atividade turística em diferentes cidades da Europa e Ásia.

A partir de 280 milhões de tweets com geotags datados desde 2011, tais dados passaram por uma curadoria para remover tweets que registravam a mesma localização geográfica, visando enfatizar a distribuição geográfica em vez de outros fatores.

Para a análise do percentual de moradores vs. turistas em uma área específica, foram definidos como turistas os usuários que twitaram de uma cidade específica por menos de um mês e a também língua usada.

No Distrito Financeiro de Nova York, por exemplo, vemos que a maioria dos tweets vem de usuários locais, com exceção da área em volta do World Trade Center, Estátua da Liberdade e outras atrações turísticas.

Interessante usar ferramentas como essa para analisar grandes eventos mundias também, tal como a Copa 2014 no Brasil, e a dissulução destes turistas em meios à cidade antes, durante e depois dos jogos.

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EUA

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Moscou, Rússia

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Bangkok, Tailândia

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Reino Unido

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Amsterdã, Holanda

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Nova York, EUA

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Istambul, Turquia

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A geografia dos Tweets

A equipe de Visual Insights do Twitter publicou recentemente um set de lindas imagens que retratam os padrões de cidades icônicas como São PauloNova York, Moscou e Istambul, usando apenas as localizações de tweets.

“Harmonia não é uniformidade, é sempre uma ação recíproca de vários motivos diferentes, cada um mantendo sua identidade separada e sustentando a melodia resultante dessa identidade.” – Bauman em Modernidade Líquida

As imagens incorporam cada tweet marcado por geotaggs, desde 2009 – chegando na casa dos bilhões.

Cada ponto representa o post, enquanto a intensidade da cor das imagens traduz a quantidade total de tweets naquela área.

O mais interessante destas imagens é que, apesar de serem criadas e visualizadas totalmente fora do contexto de geografia que conhecemos – sem dados reais e escalas – as informações contidas nos tweets acabam por formar mapas muito próximos daquilo que conhecemos.

Esse projeto acaba por confirmar como as tecnologias ubíquas e geolocais estão nos fazendo reaprender a pensar o espaço.

Istambul

Istambul

 

São Paulo

São Paulo

 

Nova York

Nova York

 

Moscou

Moscou

Aqui, o Twitter funciona como uma captação do movimento através de tags e 140 caracteres, representando espaços e lugares de passagens efêmeras e fugazes. O resultado: o retrato da existência móvel dos habitantes destas cidades, em padrões que nos lembram a mesma harmonia e identidade dos mapas geográficos que conhecemos há muito tempo.

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E se você colocasse seus dados pessoais à venda?

O estudante do ITP NYU, Federico Zannier, passou dois anos coletando dados sobre si mesmo para sua tese de pós-graduação, arquivando dezenas de gigabytes de histórico de acessos, compras, bate-papos, GPS, navegação, teclas digitadas, fotos, etc.

Como forma de questionar as políticas de privacidade das empresas, Zannier se perguntou o quanto os indivíduos poderiam lucrar se fossem donos de seus próprios dados.

Ou seja, pensando que as empresas ganham dinheiro usando os dados que geramos passivamente enquanto navegamos e utilizamos aplicações, se fôssemos capazes de obter estes dados, por que não vendê-los?

Pensando nisso, Zannier lançou uma campanha via KickstarterA Bit Of Me – para vender seus dados por $2 dólares a cada dia de registro de suas atividades.

“Na nova economia, dados são como o petróleo.” – Federico Zannier

Sabendo que a maioria dos usuários aceita os termos e abre mão de seus dados de graça, se cada pessoa cobrasse um valor mínimo, faz sentido pensar que começaríamos a reestruturas as políticas e regras firmadas pelos grandes players do mercado e, consequentemente, os modelos de negócio.

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QR Codes nos carros da Mercedes-Benz podem salvar vidas

Embora muitos acreditem que QR code é uma tecnologia do passado, montadora alemã Daimler acha que pode ter encontrado um uso valioso para estes códigos.

A empresa anunciou a intenção de colocar na lataria de seus veículos Mercedes-Benz adesivos com QR codes, que levam o usuário para uma tela de resgate, dando aos serviços de emergência acesso a um mapa detalhado da estrutura veículo e permitindo um resgate das pessoas presas em acidentes de forma mais rápida e segura.

“Mostrar aos bombeiros, policiais e paramédicos os detalhes do carro que eles precisam saber para usar ferramentas eficazes no resgate.” – Daimler 

Em outras palavras, os mapas dão acesso às informações importantes sobre o layout dos componentes de um carro, reduzindo o risco de cortar, por exemplo, tubos de combustível, baterias e cabos elétricos, ações que colocam em perigo a vida dos passageiros presos, bem como da equipe de resgate.

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As folhas de resgate (imagem acima) não são novidade, uma vez que as equipes policiais e de bombeiros possuem estas informações. Porém, o acesso instantâneo via QR code encurta, e muito, o tempo de entrar em contato com estes dados, analisar a situação e fazer uma escolha.

Em um resgate de emergência, a informação e o tempo são preciosos e decisivos.

Os adesivos serão colocados na tampa do depósito de combustível e na coluna B do lado oposto, partes raramente danificadas em acidentes e também de fácil acesso.

A ideia pode ser facilmente adaptada e, conforme anúncio da montadora, não haverá registro de patente, permitindo que todos os fabricantes façam uso da ação, em função de um bem maior – ajudar a salvar vidas.

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Adidas lança bola que mede estatísticas de desempenho dos jogadores

A Adidas desenvolveu uma bola de futebol, a Smart Ball, que gera feedbacks em tempo real sobre o desempenho dos jogadores, através de um sensor embutido na bola que envia informações para um aplicativo mobile.

“A Smart Ball foi criado para todos os fãs de futebol. Poucas crianças aprendem a chutar uma bola corretamente e nós queremos dar às pessoas a oportunidade de aprender e se divertir ao mesmo tempo.” – Christian DiBenedetto, Diretor de Inovação da Adidas, para SBNation 

O sensor é do tamanho de uma bola de golfe, suspendido no centro de borracha do produto. Flexível, consegue se manter no lugar para medir a velocidade da bola, a velocidade de rotação, o eixo de rotação, a trajetória, a localização do contato e suas curvas depois que a bola entra em contato com o pé.

Estas variáveis são enviadas ao aplicativo para iPhone integrado à bola via Bluetooth, resultando em uma análise instantânea sobre o jogo e seus jogadores.

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Unindo este lançamento à chuteira de campo adizero F50 soccer cleat, que possui inteligência similar em seu sensor e integração com aplicativo miCoach Elite, a Adidas espera melhorar o desempenho dos jogadores através de dados em tempo real, análise de desempenho e feedback construtivo e certeiro, para que tanto jogadores como treinadores trabalhem suas habilidades no instante e local da partida.

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O universo da cerveja mapeado

Kevin Jamieson, criador do Beer Mapper, teve essa ideia depois de ter bebido uma das melhores cervejas de sua vida, sem lembrar o nome no dia seguinte. Para encontrar a tal cerveja, Jamieson voltou ao bar e a descreveu para o bartender que, de 40 tipos, conseguiu reduzir para 6 cervejas que mais se assemelhavam à descrição. Depois de prová-las, ele finalmente encontrou.

“A única forma de encontrar 6 cervejas em 40 é fazer com que cada pergunta descritiva elimine possibilidades, o que em uma estrutura simples de mapeamento não funcionaria.” – Kevin Jamieson

Para conseguir mapear esse universo, Jamieson criou algorítmos analíticos que se movimentam pelo espaço, de forma a organizar os traços de uma cerveja em seis dimensões simultâneas, a partir de descrições bem específicas – desde leigas como “frutada” ou “amarga” (retiradas de resenhas online) até informações científicas de componentes como o malte.

Assim,  a partir da proximidade de todos estes pontos de diferentes dados, o aplicativo pode “ver” relações complexas entre as cervejas com base numa variedade de critérios interligados.

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De fato, somos deixados com uma ferramenta muito útil. Não só podemos compreender, talvez pela primeira vez, como cada componente interfere na composição e no gosto da cerveja, mas também conseguimos enxergar como tais marcas e tipos dentro desse universo se relacionam entre si por pura proximidade.

Funcionando como um simulador espacial, o infográfico mostra um universo de 200 mil cervejas que só o computador antes conseguia ver.
O aplicativo será lançado para iPad no final de junho. Enquanto isso, Jamieson disponibiliza sua pesquisa aqui.

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Transforme seus dados do Facebook em objetos impressos em 3D

O Creators Project, em uma iniciativa da VICE e Intel, anunciaram uma série de colaborações com artistas para transformar dados do Facebook em objetos impressos em 3D. Na era do “big data”, inovar na visualização de dados pode gerar bons insights e, no mínimo, diversão.

São três versões de objetos que podem ser escolhidos para dar forma aos seus dados, de figurativo ao abstrato.

Realizado pelo Sticky Monster Lab, estúdio koreano de design conhecido por desenvolver personagens sinistros e uma linha toy art de vinil, o Monster Me transforma seus dados de geolocalização e interesses do Facebook em pequenos monstros, vivendo em seu ambiente.

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Crystallized, obra do estúdio com raízes na arquitetura, SoftLab, pega dados sobre seus amigos e conexões, fazendo crescer uma pedra de cristal com design geométrico.

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E o Astroverb, trabalho do SosoLimited, estúdio de arte que cria ambientes interativos e sensoriais, colhe suas atualizações de status e cria um mapa do zodíaco personalizado que revela aspectos sobre o seu destino.

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Todos os objetos criados por ser impressos em parceria com a Shapeways.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Expereal App: analisando seus sentimentos ao longo do tempo

Rastretar e visualizar dados sobre sua vida com aplicativos para smartphone, seja para controlar atividades físicas ou analisar a produtividade do dia, já é mais do que comum.

Mas e quanto à atividade mental, ao “eu” interior, aos sentimentos contidos nos altos e baixos da vida? Antes, essa função só era preenchida pelo diário pessoal.

Fugindo de dados facilmente quantificáveis e partindo para o abstrato, com o aplicativo Expereal, dá para observar suas mudanças de humor ao longo do tempo e até lembrar de experiências através dos sentimentos que registrou.

Funciona assim: o usuário dá uma nota de 1 a 10 para aquele momento que quer registrar. Junto, é possível adicionar tags, descrições, nomes, fotos e localização, para que o registro seja o mais próximo possível da verdadeira experiência. O aplicativo cria gráficos para a visualização do seu humor ao longo do tempo, além de compará-los com os de outros usuários.

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Com logo criado por Ricardo Santos e design inspirado no trabalho de Reid Miles, famoso por suas capas de álbuns do Miles Davis, o aplicativo traz uma experiência visual simples e intuitiva.

O criador do Expereal, Jonathan Cohen, em entrevista para Quantified Self, conta que construiu o aplicativo para servir como complemento emocional às tantas ferramentas de controle e análise de dados (quantified self tools) disponíveis por aí como Fitbit e Nike Fuelband. Sua principal inspiração foi o livro “Pensar, Depressa e Devagar”, de Daniel Kahneman, que explora curiosidades cognitivas como, por exemplo, que as pessoas tendem a lembrar o conteúdo emocional apenas de como algo terminou, em vez de como nos sentimentos enquanto algo, de fato, estava acontecendo.

Será que mantendo uma rígida análise de nós mesmos podemos nos entender com mais clareza e evoluirmos como pessoa e em qualidade de vida?

Sentimentos não são como calorias, quantificáveis em dados numericamente lineares, com margens negativas ou positivas, e resultados ideais. Mas, como explica Cohen no vídeo acima, o aplicativo está aqui não para causar uma consciência neurótica de nós mesmos, mas sim para nos ajudar a refletir.

Expereal está disponível de graça para iPhone, iPod e iPad aqui.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Nike+ Hong Kong promove corrida virtual Men vs. Women com visual sci-fi

A nova campanha interativa da Nike Hong Kong, MvsW, criou uma corrida virtual entre homens e mulheres, visualizada em gráficos em estilo sci-fi.

De acordo com a agência criativa por trás do projeto, Pill & Pillow, o clássico Tron funcionou como grande referência na intenção de criar gráficos que mostrassem o progresso dos dados e, ao mesmo tempo, a sensação de velocidade.

Os dados visualizados no site são alimentados pelos usuário do Nike+. Além de poder acompanhar seu desempenho e comparar suas corridas com a de outros usuários, ele participa de algo maior ao contar ponto na corrida oficial Homem vs. Mulher.

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Na corrida interativa, cada categoria (distância total, tempo total, corrida mais rápida, corrida mais longa, passo média e 1K mais rápido) possui um gráfico como referência. Por exemplo, a distância é sempre mostrada em barras, enquanto os círculos representam o tempo. A animação dos dados se inicia com intensidade visual e termina de forma mais limpa e definida.

O resultado é um efeito que dá a sensação de unidade, como se todos os participantes estivessem correndo juntos em tempo real.

Não é preciso morar em Hong Kong para participar. Qualquer corredor com Nike+ pode se juntar à corrida aqui. Abaixo, um dos filmes da campanha.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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