Becel apresenta música criada com batidas do coração

Há alguns anos, a gente tem acompanhado na televisão as propagandas da Becel, que se posicionou como um produto voltado a pessoas que se preocupam com a saúde, especialmente do coração. Agora, a marca resolveu dar um passo além ao apresentar uma música criada com batidas do coração, transformando emoções em melodia.

Para colocar a ideia em prática, a Brandwood convocou o produtor e músico Lucas Lima. O primeiro passo foi escolher um evento que faria o coração dos convidados bater mais forte – um casamento. Noivos, pais e padrinhos foram, então, monitorados com frequencímetros, desde o momento em que se arrumavam até o casório em si. Ansiedade, orgulho, amor, felicidade… tudo foi registrado.

Em seguida, “Na Batida do Coração” começou a tomar forma, com a frequência de cada emoção sendo traduzida em melodia por Lima. Foram usados violinos, violas, violões, guitarras, baixo, bateria,  Marxophone, piano, piano de brinquedo, flauta transversal, teclados, dois instrumentos de percussão e palmas.

Particularmente, acho que marca e agência mandaram bem demais. O resultado disso tudo, você confere no vídeo acima.

Ah, e para quem quiser, a música pode ser baixada gratuitamente aqui.

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Após ter sua produção encerrada, Kombi revela seus últimos desejos

Em julho do ano passado, a Volkswagen anunciou que iria encerrar a produção da Kombi, o que de fato ocorreu no final do ano. Isso não aconteceu, entretanto, antes que o mítico veículo fosse coberto de todas as homenagens possíveis, em campanha criada pela AlmapBBDO. Agora, a agência assina um documentário dirigido por Fernando Gronstein Andrade, da Spray Filmes, que revela os últimos desejos do carro aposentado.

Com criação de Benjamin Yung Junior, Marcelo Tolentino, Marcelo Nogueira e Marcelo Pignatari Rosa – autores da campanha – o filme nos leva por uma emocionante jornada pessoal da Kombi, narrada em primeira pessoa. Coube à atriz Maria Alice Vergueiro emprestar sua voz ao veículo, que revela histórias compartilhadas ao longo de sete décadas. E, sem vergonha nenhuma, confessa que está muito “rodada”.

Os seis meses necessários para a produção do documentário se devem à herança deixada pela Kombi a algumas pessoas especiais para ela, não só no Brasil, mas também nos Estados Unidos – o designer Bob Hieronimous, que ajudou a fazer do veículo um dos símbolos da cultura hippie -, e na Holanda, onde vive Ben Pon Jr., filho do criador do carro, a quem ela chama de irmão.

Dê o play e prepare-se para a poeirinha que vai entrar nos seus olhos…

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O primeiro abraço em um gay – um experimento homofóbico

O filme “First Kiss”, dirigido pela fotógrafa Tatia Pilieva para a marca de roupas Wren, já rendeu um monte de paródias, algumas das quais mostramos por aqui. Flutuando entre o fofo e o grosseiro, teve de tudo. Mas provavelmente nada se compara à versão criada pelo The Gay Women Channel do YouTube, que propôs a 15 homofóbicos que conhecessem e dessem um abraço em 15 gays.

A cada diálogo, é possível ver alguns pré-conceitos se resumirem a pó. Em determinado momento, quando duas moças estão frente a frente, alguém pergunta: “qual de vocês duas é gay?”, já que à primeira vista não há nenhuma diferença entre elas, nenhum sinal pendurado na testa. O desconforto se mistura à curiosidade, para finalmente dar espaço ao entendimento. Ou o mais próximo disso.

O resultado ficou tão bacana que, de verdade, eu nem ligo se um dia revelarem que foi tudo encenado. O que vale é o exemplo de tolerância. Esse vídeo, sim, me emocionou.

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Como encontrar o GIF certo para cada momento?

GIFs são uma ótima forma de se expressar em diferentes momentos, mas nem sempre é fácil encontrar o melhor para cada situação.

GIFGIF permite que você faça uma busca pelo GIF perfeito baseado em uma emoção.

É aí que entra o GIFGIF, um banco de dados criado por Travis Rich e Kevin Hu, estudantes do MIT Media Lab, com o objetivo de facilitar a vida de todos.

O site permite que você faça uma busca pelo GIF perfeito baseado em emoções. E, para que cada GIF traduza, de fato, a emoção desejada, o site é sustentado pelos próprios usuários que analisam os GIFs presentes.

Assim, ao entrar no GIFGIF, a primeira coisa a ser feita é responder se os dois GIFs apresentados remetem claramente a uma determinada emoção.

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Com alguns resultados mais voláteis do que outros – “felicidade”, por exemplo, é uma emoção traduzida por GIFs mais claramente do que “vergonha” e “alívio” – a meta não é ser o maior repositório de GIFs da web, mas sim o lugar aonde os usuários vão para encontrar o GIF perfeito para determinada emoção, reação e momento.

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Até o momento são mais de mil GIFs coletados, todos retirados do popular Giphy. Lançado dia 3 de março, o liberar ao público sua API em breve.

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Google Nexus, reduzindo distâncias no Natal

À primeira vista, poderia ser um comercial de qualquer coisa. Homens trabalhando em alto-mar, mas um sentimento de companheirismo no ar. O turno de um deles termina e ele se apressa para tomar banho, fazer a barba e ficar apresentável. Em terra firme, isso significaria que um encontro muito especial estaria por vir. No mar, também. Graças ao Google Nexus 7, um homem tem a oportunidade de “estar” com sua família no Natal, apesar da distância, no filme criado pela Joint London.

Na semana passada, a gente falou por aqui sobre como as campanhas do setor de tecnologia acertam quando focam no lado humano, mostrando não as qualidades e avanços oferecidos por aquele produto, mas como ele pode ser utilizado para realizar sonhos e aproximar as pessoas. Em resumo, tudo o que vemos neste filme, que tem direção de Kevin Thomas.

Pra variar, o comercial ganha pontos extras pela trilha sonora perfeita. Caso você esteja se perguntando, a música chama-se Everyday, do Slade. Vale o play.

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Em novo filme, Google mostra o reencontro de amigos separados pela guerra

A tecnologia já se tornou tão presente em nosso dia a dia que muitos de nós nem se lembra de como era a vida antes dos celulares, computadores, internet e todos os serviços que floresceram neste terreno tão fértil. E apesar desta presença ostensiva, gerada pela necessidade ou pela comodidade, a impressão que se tem é que para muitas marcas não basta ser útil, é preciso também criar conexões emocionais com o consumidor. Algumas delas têm se saído bem, como o Skype e, com maior frequência, o Google.

Já perdi as contas de quantas campanhas bacanas do Google apareceram nos últimos anos – tanto com tramas reais quanto ficcionais-, mostrando a tecnologia não só como uma ferramenta que usamos no nosso cotidiano, mas também o fio condutor de belas histórias, o link entre um sonho ou uma ideia e um final feliz. É o caso de Reunion, filme que conta a história do reencontro de dois amigos de infância separados durante a divisão da Índia e Paquistão em 1947.

A história gira em torno de Baldev, que divide com a neta algumas de suas lembranças vividas ao lado do amigo Yusuf, com quem costumava empinar pipas e roubar um doces chamado Jhajariyas e brincar em um parque com um portão antigo, na cidade de Lahore. Com estas informações e as ferramentas do Google, a garota inicia sua busca e, claro, encontra. Por mais que a gente saiba o que acontece a seguir, uma lágrima sempre acaba rolando.

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Futebol, uma montanha-russa de emoções

Um campeonato de futebol é mesmo uma montanha-russa de emoções: há momentos em que seu time está por cima, outros em que ele está por baixo, e você pode até ter noção do que vem a seguir, mas é impossível segurar o grito quando a hora chega. A agência Santo, de Buenos Aires, não poderia ter encontrado uma metáfora melhor para a nova campanha mundial da Carlsberg, que marca a parceria de três anos com a Barclays Premier League.

Assim como em Love is Tough, do Barclays, The Ride conseguiu falar de futebol sem mostrar o jogo em si. Aqui, também optou-se por valorizar os torcedores – foram mais de 200 figurantes -, mas também contou com a participação de figuras conhecidas do futebol inglês, como Robbie Fowler, Gareth Southgate, Jimmy Bullard, Marcel Desailly e Chris Kamara. Ao longo de dois dias de filmagens, foram quase 100 voltas a 120 quilômetros por hora – o que certamente deve ter ajudado muito na interpretação.

A música escolhida para embalar The Ride também merece destaque, com a escolha acertada de Preparations for the Last TV Fake, de Yann Tiersen, que integra a trilha sonora de Adeus, Lenin! Play recomendadíssimo.

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Nada Será Como Antes: O musical emocionante que homenageia Milton Nascimento

Se você é fã de Milton Nascimento, leve uma caixa de lenços para o teatro quando for ver “Nada Será Como Antes“, o musical que homenageia a obra de Bituca, em cartaz em São Paulo.

Eu não levei, e fui pego de surpresa. Na verdade, eu nem sabia o que esperar. E fiquei simplesmente extasiado com o que se sucede em cima daquele palco: um dos mais bonitos, criativos, apoteóticos e emocionantes tributos à obra monumental de Milton.

Já achei sensacional a iniciativa de se homenagear alguém que ainda está vivo. A peça, pra mim, serviu pra ficar ainda mais encantado com cada uma daquelas músicas que povoa minha vida desde pequeno, e eu espero que o musical desperte o gosto pela música dele em novos ouvintes.

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Um palco que exala a “mineirice” de um carioca que é patrimônio cultural universal

São canções tão históricas, tão ousadas, tão fortes e fundamentais para a nossa cultura que fica impossível não sentir milhares de arrepios na espinha a cada releitura que a peça faz. Esses novos arranjos – e o orgulho com o qual seu elenco os interpreta – só reforçam a importância da música do Milton. E este espetáculo não seria possível se as músicas não fossem tão ricas a ponto de permitir essa nova roupagem. E, claro, se elas não fossem, simplesmente, tão tão boas.

Vá preparado. A peça é um baque emocional atrás do outro. “Minas”, “Maria Maria”, “Clube da Esquina 2″, “A Lua Girou”, “Travessia”, “Milagre dos Peixes”, “Para Lennon e McCartney…” É hino atrás de hino, é soluço atrás de soluço.

Todos esses clássicos atemporais do Milton são como velhos amigos. Ver o espetáculo é sentir o conforto e o abraço de bons companheiros, num daqueles encontros que acontecem pouco mas que trazem a sensação de que a amizade continua a mesma, intacta e com a mesma força.

Milton

É muito reconfortante redescobrir todas essas pérolas nas vozes desses novos talentos. Eles cantam tudo com tanta paixão que fica impossível não se emocionar. E a imensidão da música carrega você para os mais longínquos espaços no pensamento, na beleza, na emoção e na riqueza do nosso passado. Tudo isso brilhantemente recriado em cenas e coreografias lindas e ousadas num palco que exala a “mineirice” de um carioca que é patrimônio cultural universal.

Um dos maiores gigantes da nossa música ganhou uma homenagem à sua altura

O talento do elenco impressiona e surpreende quando eles revisitam as músicas em que Milton desfilava seus falsetes, suas notas mais potentes e suas melodias mais sinuosas. Todo mundo canta tudo, e canta alto, forte, potente, bonito, poderoso. As músicas são poderosas. Elas despertam a musicalidade dentro de cada um, e o espetáculo conta sua história sem precisar de um diálogo sequer. Tudo está dito nos movimentos, nas danças, nas notas que saem escancaradas de cada garganta.

Milton

A iluminação é precisa. Cada música ganha um ambiente próprio, uma textura nova que enriquece os olhos enquanto as melodias arrebatadoras confortam os ouvidos. Os novos arranjos são ousados e densos, carregados de camadas sonoras que exploram ao máximo as nuances dos arranjos originais. Se é uma música mais calma, a delicadeza impera. Se é um rock, ele é explorado, aumentado e se agiganta com múltiplas guitarras e distorções, mostrando como é prazeroso se trabalhar com uma matéria-prima tão abrangente.

A única “falha” (note as aspas) que encontrei foi na duração do espetáculo. Mesmo para mim, que sou fã incondicional de Milton, foi um pouco longo. Fora isso, a peça é um primor. Ah, e quem for esperando ouvir exatamente o que está nos discos pode se decepcionar um pouco. O espetáculo é um musical, e por isso as músicas ganharam uma leitura nova, teatral, que faz todo o sentido quando é levada para o palco.  Quem entender isso vai ganhar seu dia e sair do teatro como eu saí: extasiado, desmoronado de tanto se emocionar. Com a certeza de que um dos maiores gigantes da nossa música ganhou uma homenagem à sua altura.

E “com o coração doendo de tanta felicidade”. Obrigado, Milton, por todas as canções. Eternamente.

Milton

| Serviço:
Teatro GEO
Rua Coropés, 88
Pinheiros – São Paulo/SP
Sessões sexta, sábado e domingo

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Super Bowl 47: Budweiser aposta alto na emoção

Super Bowl 47

O primeiro comentário que li no YouTube sobre este comercial foi: “Eu acabei de chorar por um comercial de cerveja”. Logo em seguida, pensei: ufa, não foi só eu. A ideia da Anomaly para a participação da Budweiser no Super Bowl 47 está longe de ser nova, mas nem por isso deixa de ser eficiente. O filme mostra o nascimento de um pônei da raça Clydesdale e o carinho e amizade que o criador tem com ele, enquanto o bichinho cresce para se tornar um cavalo forte e ser levado embora pelo pessoal da Budweiser.

Três anos depois, ele fica sabendo pelo jornal que a Bud estará na cidade com seus cavalos, para um desfile. Ele resolve ir até lá, mas o cavalo está com um tapa-olhos e nem percebe a presença do velho amigo. A partir daí, são só lágrimas, tudo ao som de Landslide, do Fleetwood Mac.

Uma curiosidade é que a Bud vai “batizar” o pônei que aparece no filme com um nome escolhido a partir de sugestões enviadas via Twitter.

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