Hasta La Creative!

Se você fosse jantar em um restaurante, pediria para o chef preparar três pratos diferentes e só pagaria por aquele que gostasse mais?

Isso resume basicamente como funcionam concorrências no mundo da publicidade e do design, além dos tais concursos que pedem seu trabalho grátis para então escolher um vencedor e pagar duas mariolas como prêmio.

A campanha Antispec (de anti trabalho especulativo) foi lançada há 1 ano, “denunciando” essa prática realizada por grandes marcas e pedindo para que os criativos e designers boicotem esse tipo de iniciativa. Recentemente, um novo vídeo criado pela TopicSimple explica bem a ideia.

Se a publicidade mundial fosse guiada em definições à lá “concílios de Niceia”, certamente esta seria uma questão na pauta do papado criativo. Afinal, se trata de uma praxe comum em todos os países. Derivada, certamente, de um mercado canibal. Onde (muitas vezes) quem dá mais, quem suporta mais ou quem esfola mais, leva.

Muitos clientes abusam.
Muitas agências cedem.

E cá estamos: Investindo milhares de idéias, tempo, dinheiro, saúde e paciência em quase-jobs, para quase-clientes, que podem chutar sua bunda amanhã, sem te dever um centavo – e quiçá, ainda tirar proveito de alguma de suas criações.

E, por mais que seja uma discussão antiga (e que provavelmente nunca dê em nada), ainda assim é importante mostrarmos indignação. E torcer para que um dia as coisas tenham um formato mais coerente do que o atual.

Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Para comemorar o 1 milhão de fãs em sua página no Facebook, a Lynx/Axe criou uma Rube Goldberg Machine.

A diferença de tantas outras na história recente da publicidade, é que a marca encheu a máquina de referências a outras campanhas, e desafia os consumidores a acertarem quais são.

Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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O torneio de rugby Tri Nations Series envolvia tradicionalmente apenas três países, desde 1996: Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. Com a entrada da Argentina em 2012, a competição foi rebatizada de Rugby Championship.

São jogos de ida e volta, dentro e fora de casa, desde o último dia 18 de agosto até 6 de outubro. Sendo assim, todas as seleções jogarão também em território argentino.

É a primeira vez, por exemplo, que a África do Sul vem jogar no país da Cristina Kirchner, e para recepcionar o adversário o comercial acima apresenta diversos motivos para os estrangeiros gostarem dos nossos vizinhos. Ou não.

A campanha é da Renault, que é patrocinadora do time de rugby da Argentina, chamado de Los Pumas. Tem aqui a versão em espanhol, se preferir.

Criação da Publicis, Buenos Aires.

Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Os Mercenários 2 só estreia no Brasil na próxima semana, mas os fãs já podem ir aquecendo a espera com o advergame Deploy and Destroy. O jogo nada mais é do que um daqueles clássicos de defesa de uma torre, mas com um diferencial bem bacana neste caso: o jogador pode escolher os membros de sua equipe a partir de um elenco formado por alguns dos maiores heróis de ação já reunidos em um só filme. E, sim, você pode escolher jogar com o Chuck Norris.

Em 2010, quando o primeiro filme foi lançado, também foi feito um advergame, com uma pegada vintage.

Se interessou, é só clicar aqui para jogar. A criação é da Soap.

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Além de salvar o presidente, a América e o mundo, Jack Bauer ainda tem tempo para desenvolver a sua paixão: Cupcakes.

Sem economizar referências a “24 Horas”, esse comercial da Acer mostra Kiefer Sutherland indo ao extremo para assar seus bolinhos, encontrar os melhores ingredientes e ainda criar um logo para a sua confeitaria.

A criação é da Mother London.

Vale lembrar que Kiefer deve estar sem job na televisão ou cinema nesse meio de ano, já que está passando bastante tempo com a publicidade. Olha ele e a Susan Glenn.

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James Franco frita ovo, faz teatro, atua em filmes, arranca o braço fora, resolve equações matemáticas, cura as menininhas, tenta matar o Homem-Aranha, cria lembretes de aniversário e dirige esse comercial para a Samsung, promovendo o GALAXY Note 10.1 como o tablet do cara multi-tarefas.

O cara tem carisma e a produção boas intenções, mas a Samsung não perde a mania de ser extremamente expositiva em suas campanhas recentes. Parece quase uma leitura engessada do roteiro – que é até divertido – com longa e forçada demonstração de features do produto.

Fora isso, também queremos torradeiras que façam o pão pular tão alto. Onde vende?

A criação é da Cheil USA.

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Eu tenho a leve impressão de que a Axe/Lynx perdeu um pouco o timing, mas a marca começou nesse fim de semana uma campanha em que mostra mulheres em atividades olímpicas atrás de homens.

Eles prometem uma série de filmes online, começado com o arremesso de peso (acima).

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A Volvo decidiu que nenhum comercial padrão seria capaz de promover a precisão e controle da sua nova série de caminhões FH. Sendo assim, resolveu demonstrar na prática

Faith Dickey se equilibra em uma corda, atravessando de um caminhão a outro numa estrada da Croácia. Além disso, ainda tem o vento e um túnel vindo pela frente.

Segundo a Volvo, a manobra foi realizada com a produção de um diretor de dublês de Hollywood, Peter Pedrero.

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A Toyota mostra um cara preso dentro de um mundo gerado por computador, até que um dia descobre o GT86 e sente na pele o gosto da realidade. Sem pixels, sem tecnologia para ajudar a dirigir.

É uma mistura de “Inception” (tem até Edith Piaf) com “Matrix” e “13? Andar”. Talvez você não possa chamar de uma abordagem exatamente original, mas são referências que caem muito bem para um comercial de carro.

Fazia tempo que a marca não acertava tanto. A criação é da Saatchi & Saatchi London.

Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Vending machines que falam, dão ordens ou pedem abraços estão em alta na publicidade. A Coca-Cola já fez diversos experimentos do tipo – como a máquina da felicidade e depois a da amizade – assim como a recente e mandona Delite-o-matic na Austrália.

Essa máquina de café em Londres é mais um exemplo. As pessoas passam e a vending machine chama, fala alto, lança desafios para quem quiser ganhar café grátis.

A interação é ao vivo, já que a voz da máquina está em algum lugar por perto vendo tudo o que acontece. Criação da Leo Burnett para a Kenco Millicano

/via

Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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