Imagine você ter sido o criador do Facebook e do Youtube. E imagine não ter levado essas ideias adiante e não levar crédito por isso. Pois essa figura existe (pelo menos no mundo da propaganda) e atende pelo nome de Gustavo “Guli” Aguero.
Esse cara certo na hora errada é o personagem da nova campanha de Speedy que veio para suceder “Las Brótolas” e ajudar a vender a Banda Larga. Simples e argentinamente bacana.
A criação é da DDB Argentina com produção da Peluca Films.
Se durante o Grammy Awards o iPad apareceu nas mãos do apresentador Stephen Colbert, apenas alguns dias depois de seu anúncio, o novo gadget da Apple estreou campanha publicitária durante o intervalo do Oscar.
Quem conhece os comerciais do iPhone, está habituado com o formato: foco no produto, conteúdo e modo de usar. Nada de excepcional. Porém, já traz a data de lançamento do produto, confirmada na semana passada: 3 de abril.
Ainda no Oscar, Steve Jobs também foi flagrado no tapete vermelho. Veja se o encontra nessa foto, no melhor estilo “Onde Está Wally?”
Advertising Agency: FP7, Bahrain
Creative Director: Fadi Yaish
Art Director: Supparat Thepparat, Fadi Yaish
Copywriter: kongpope siriwattanagarn, Aunido Anoop sen, Steve de Lange, Sameer Gaith
Account Director: Mohamed Sabra
Batelco Executive Marketing Manager: Abdulla Aziz
Batelco Brand Manager: Zainab Mohammed
Production house: The Works
Director: Omar Hilal
Executive Producer: Hiba Mahmoud
Dop: Petar James
Via [mediaME]
Campanha esperta para Coca-Cola Zero criado pela Crispin Porter + Bogusky. Estamos em 2010, já não era hora dos cientistas terem inventado uma máquina do tempo?
Se já temos Coca-Cola com zero caloria com o mesmo sabor de Coca-Cola (segundo o cliente, é claro), nós já deveríamos no mínimo conseguir consertar as burradas que fizemos no passado.
“Tokyo/Glow” mostra a jornada noturna de um daqueles característicos homenzinhos do semáforo para pedestres. Ele caminha pelas ruas de Tóquio, até encontrar o que estava procurando.
É um curta de 2 minutos de duração para a grife The Generic Man, dirigido por Jonathan Bensimon e produzido pela Industry Films e Citizen Jones.
Para realizar o efeito do homem iluminado, a roupa foi confeccionada utilizando centenas de metros de LED’s e nylon translúcido. Adicione a isso mais algumas semanas de pós-produção, com rotoscopia e composição.
Imagine aqueles anúncios da Polishop, do saudoso 011 1406, da Tekpix, da Mearim Motos, do Flea Market Montgomery, e toda essa fauna de publicidade barata, só que produzidos em massa. Você dá meia dúzia de cliques no seu computador, e sem sair de casa tem uma obra dessas prontinha para ser veiculada.
Nem é preciso dizer que se trata de uma arma de destruição global, que entraria facilmente no plano de guerra de qualquer presidente dos Estados Unidos. E isso tem nome: é o Google Ad Creation Marketplace.
Você navega pelo portfolio de diversos fornecedores, e escolhe aquele que combina com o seu orçamento e estilo. E dali mesmo você pode contratar a produção do seu “filme”. Do outro lado, produtores podem oferecer seus serviços, especificando a faixa de preço que cobram.
O Google diz na descrição que “high quality ads has never been easier or more affordable”, mas nós sabemos que “fácil”, “barato” e “alta qualidade” nunca combinam em uma mesma frase, ainda mais quando se trata de produção publicitária.
E nessa fase de lançamento, o Google está oferecendo um cupom de desconto de 300 dólares, o que significa que você pode ter seu próprio comercial por menos de 100 dólares.
Depois de acatar a absurda recomendação do Conar, a Schincariol colocou no ar uma nova versão do filme da cerveja Devassa Bem Loura.
Acusada de carregar “apelo sensual excessivo”, a campanha criada pela agência Mood agora traz tarjas pretas… nas ilustrações, além de avisar que o comercial original pode ser assistido na internet.
As duas últimas campanhas atingidas pelo Conar, e que tiveram grande repercussão, foram essa e a de Havaianas. Ambas fizeram um filme-resposta lembrando que tudo poderia ser visto sem censura na internet. Será que o próximo passo é ver as decisões do Conar afetando também o conteúdo online?
Eu não vou usar aquele discurso batido de que a publicidade é julgada por excesso de conteúdo sexual, mas as novelas e programas dominicais com garotas semi-nuas na banheira continuam transitando pela TV sem questionamentos, mas eu tenho uma dica: nas estratégias de comunicação, vamos fazer sempre uma grande campanha online e utilizar filmes meticulosamente criados para serem “desrecomendados” pelo Conar. Acho que anda dando mais resultado.
E não custa lembrar: um comercial só sai do ar porque tem gente que reclama. Nesse caso, muita gente.
Um dia desses eu assisti “30 Dias de Noite”, filme baseado na HQ criada por Steve Niles, que se passa em Barrow, uma pequena cidade no Alaska que passa exatas quatro semanas sem ver a luz do sol durante o inverno.
Lá em Barrow, as pessoas são atacadas por vampiros alucinados, mas na vida real elas bebem Tropicana. Isso porque a nova campanha da bebida, pertencente a PepsiCo., resolveu levar o “sol” para os habitantes de Inuvik, no Ártico Canadense depois de 31 dias no escuro.
A cidade, de apenas 3500 moradores, presenciou a subida de um balão de hélio com 36 pés de altura, para iluminar o local, celebrar a volta do sol, e claro, beber Tropicana. Ação foi realizada no dia 9 de janeiro, e registrada em estilo documental, da início a campanha chamada “Brighter Mornings for Brighter Days”.
O comercial de 1 minuto ainda assina com a página da marca no Facebook, e promete conteúdo extra na internet sobre os acontecimentos e reações em Inuvik, no que a agência chama de “expedition marketing”.
A criação é da BBDO Canada, com produção da Film Group e Radke Film.
Prometendo acabar com cozinhas velhas e maltratadas, a IKEA estreia hoje no Reino Unido o primeiro comercial reality show. Prometendo sempre que ninguém sabia de nada, é claro, e nós sempre fingindo que acreditamos.
Cinco diferentes especialistas, entre designers, planejadores e instaladores, formam o IKEA Kitchen Squad, e a missão da equipe é invadir casas para “roubar” cozinhas. Tudo é tirado e montado em outro lugar (um estúdio) da mesma maneira que a cozinha original, e só o que o dono da casa encontra ao voltar é um telefone amarelo, avisando que recebeu a visita do IKEA Kitchen Squad.
O primeiro episódio mostra justamente a reação da pessoa ao descobrir que sua cozinha foi extirpada da casa. E em outros dois programas temos a destruição do velho cômodo e construção de um novo, só com materiais da IKEA.
Durante a campanha, que começa hoje e vai até o fim de março, três casas serão invadidas, sempre com exibição no Channel 4 e conteúdo posterior no site da ação. A criação é da BMB.
Do gordinho sentado no sofá comento salgadinho enquanto assiste futebol, ao jogador que marca gol na Copa do Mundo. É a evolução apresentada pela Visa, em sua primeira campanha voltada para a torneio na África do Sul.
O cara cruza o mundo com um cartão Visa e vira atleta. A criação é da Saatchi & Saatchi de Londres, com produção da Gorgeous.
Agora, algum problema com gordinhos que comem porcarias assistindo TV? Não que eu faça isso, é claro. De jeito nenhum. Que absurdo.
Em suas últimas campanhas, a Nike, particularmente, tem reforçado as características de super-herói que seus produtos permitem aos atletas. A Sprite agora também oferece super-poderes, em um comercial estrelado pelo rapper e ator canadense Drake.
A criação da BBH New York é focada na aventura visual do refrigerante passeando pelo corpo “musical”, produzida pela aWHITELABELproduct e com efeitos da MassMarket. Abaixo o filme na sua versão de 1 minuto e aqui um making of.
Depois do teaser na TV com o site bemmisteriosa.com.br, a Schincariol inicia nesta sexta-feira a campanha de lançamento da Devassa Bem Loura, versão pilsen da marca conhecida pelas cervejas artesanais e encorpadas.
O fato gerou grande destaque na mídia por conta de uma protagonista incomum: Paris Hilton. Além de estrelar a campanha, a socialite vem ao Brasil para estar no camarote da marca durante o carnaval carioca.
Produzido pela O2 e filmado em Los Angeles, o comercial (frame acima) teve paisagens do Rio de Janeiro inseridas durante a pós-produção. O contrato de Paris Hilton com a Devassa é de 1 ano, o que certamente deve gerar um outro filme no segundo semestre.
Além do site do produto, que trará downloads de MP3 e ringtones da trilha sonora do filme em diferentes versões, a Devassa Bem Loura contará com um aplicativo para Facebook até o final de março. A criação da campanha é da agência Mood, e a ID\TBWA ficou responsável pela parte online.
Tão logo o comercial de Devassa chegue em nossas mãos em boa qualidade, publicaremos aqui no site. Já estamos todos esperando por cenas tão sugestivas quanto aquelas que Paris Hilton fez para a Carls Jr Burger. Nem é pedir muito, depois que o sistema solar inteiro assistiu aquela famosa sextape.
Em 2010, a Citroën vai reviver a sua clássica linha DS, que de 1955 a 1975 vendeu cerca de 1.5 milhão de unidades na Europa.
A campanha de lançamento do DS3, que estreia na TV britânica no próximo domingo, traz nada menos que John Lennon e Marilyn Monroe com depoimentos anti-retro, justamente o conceito da iniciativa, inseridos com computação gráfica.
A criação da Euro RSCG London, me soa particularmente perturbadora. Ter o endosso de ícones do século XX parece sempre uma boa e impactante ideia, mas quando, e apenas se, tais pessoas concordaram com isso.
John Lennon e Marilyn Monroe não estão vivos para acreditarmos que eles, de verdade, colocariam seus nomes, rostos e palavras em uma campanha para vender automóveis. Acredito que Lennon, principalmente, passaria longe de aceitar esse comercial.
E não digo isso em um recorrente discurso de demonização da propaganda, até porque isso seria patético nesse site, mas simplesmente porque era essa a ideologia do cara, que viveu a vida sendo o anti-establishment em pessoa e passando essa mensagem pra frente.
Ou será que, assim como a propriedade intelectual após a morte do autor, o direito de imagem e legado de personalidades também tem prazo de validade?
Se você morasse no Canadá, poderia comprar o kit com saleiro e pimenteiro por 14.99 dólares, ou ganhá-los na compra de três produtos da linha Sidekicks.
A criação é da DDB Toronto, e produção da Sons and Daughters.
Apesar da super produção e visual de “Sleepwalker”, o filme da Coca-Cola destaque do Super Bowl 2010 foi outro: “Hard Times”.
Espírito de felicidade da Coca-Cola e Simpsons juntos nos mesmos 60 segundos, e um mundo impossível em que o Sr. Burns foi a falência e ainda contou com a generosidade do pessoal de Springfield.
Só na cabeça dos CEOs da Coca-Cola para tornar Simpsons politicamente correto. OK, licença poética publicitária.
Outro destaque do Super Bowl desse ano, é a Polícia Verde da Audi. Em um mundo preocupado com o meio-ambiente, uma força especial de policiais caça qualquer um que saia da linha.
Usar sacos plásticos, jogar pilha no lixo, usar lampadas comuns, comprar água engarrafada, etc, tudo é motivo para voz de prisão. Exceto pelo Audi A3 TDI, eleito o “carro verde do ano”, com o chamado “green diesel”.
Mais do que um destaque, talvez seja o meu preferido da safra do Super Bowl 2010.
Raramente gosto dos comerciais da Budweiser no Super Bowl, já que geralmente envolvem piadas com flatulências e animais falantes. Mas nesse ano acredito que filme de Bud Light foi um dos destaques, e por um motivo bem simples: a paródia com “Lost”.
Um queda de avião com gente de todas as etnias, até que alguém acha o rádio da aeronave e diz: “Posso tirar a gente dessa ilha”. Mas uma descoberta mais importante vai mudar os planos dos sobreviventes.
A Budweiser (não a Light) também teve outro comercial divertido nesse Super Bowl, intitulado “Bridge”.
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