Patrocinadora oficial da Seleção da Alemanha, a Mercedes resolveu aproveitar a proximidade com a Copa do Mundo FIFA 2014 para colocar os jogadores como estrelas de seu novo comercial, produzido pela Tempo Media e com VFX/pós-produção do The Mill. A criação é daJung von Matt/Neckar.
Ao som de Not Giving In, do grupo Rudimental, o filme dirigido pela dupla Alex e Liane mistura cenas dos jogadores em ação e de um Mercedes Classe C, criando uma unidade entre os dois.
Para variar, é preciso destacar o trabalho da equipe do The Mill, que recriou alguns cenários conhecidos e garantiu um filme bonito e sem emendas. Vale o play.
Pelo terceiro ano consecutivo, a produtora The Mill foi responsável pelo motion design do Oscar.
Além das animações para os anúncios dos indicados em cada categorias e da sequência In Memorian, o estúdio também desenvolveu pôsters alternativos para cada filme do prêmio de Melhor Filme. Vários deles, aliás, são melhores do que os cartazes originais.
Assista ao vídeo acima com um resumo do projeto gráfico, e abaixo algumas das telas apresentadas durante o evento:
Todo mundo precisa fazer uma pausa de vez em quando… No caso do novo comercial de Kit Kat para o Reino Unido, até mesmo policiais e bandidos merecem um breve intervalo durante uma perseguição.
O filme criado pela JWT de Londres tem pós-produção do The Mill e mostra uma viatura policial perseguindo um carro ocupado por dois homens usando máscaras. No momento em que os policiais estão prestes a capturar os bandidos, entretanto, eles resolvem fazer uma pausa e compartilhar um Kit Kat… além de algumas informações sobre o trânsito.
Além de manter o conceito de “Take a break”, a nova campanha também lembra que tão importante quanto fazer uma pausa, é preciso também encarar a vida com um pouco mais de humor.
Depois de Audrey Hepburn, Bruce Lee é a mais recente personalidade a ser ressuscitada pela publicidade. O lutador, feito em computação gráfica, estrela o comercial “Game Changer” de Johnnie Walker.
Criado pela BBH e produzido pela The Mill para o mercado chinês, o filme obviamente é polêmico. Apesar da autorização dada pela filha de Bruce, Shannon Lee, existe muita reclamação por ser um comercial de bebida alcóolica. Os comentários no perfil do diretor responsável, Joseph Kahn, falam em desrespeito ao legado do mito, que não ingeria álcool e que, aqui, parece comparar água com whisky.
Kahn se defende, dizendo que se trata de um filme inspiracional, com uma metáfora sobre a vida, e que Bruce Lee não cita e nem segura um copo de Johnnie Walker. “Isso é uma escultura numa mídia diferente, paga por um igreja diferente”, afirmou o diretor.
Personalidades consideradas ilibadas em comerciais geralmente causam problema, vide o recente caso Tom Zé + Coca-Cola, quando estão mortas então, a situação se agrava. A publicidade costuma ser demonizada pelo público, e nada pode garantir que tal celebridade aceitaria colocar sua voz e rosto para vender qualquer coisa que seja.
Comentei isso quando a Citroën usou Marilyn Monroe e, pior, John Lennon para promover seus automóveis. Legado com prazo de validade, que perde mais ainda o sentido por se tratar de alguém notoriamente anti-establishment.
Dito isso, tem algo que me incomoda ainda mais nesse comercial do Bruce Lee. Vocês realmente compraram esse CGI? Parece um boneco. Cinema e games já fizeram muito melhor.
Quando a PETA faz publicidade, geralmente apela para a polêmica e/ou sensualidade para chamar atenção. Eu acho é bom, mas seus comerciais quase sempre são vetados pelas próprias emissoras. A intenção é mesmo essa, já que a ONG certamente não poderia bancar o preço da veiculação, e com o “banimento” consegue gerar buzz online.
Porém, um novo e brilhante filme da organização que defende o tratamento ético aos animais, merece muito mais do que a clandestinidade. Bastante audiência e Leão de Ouro, eu espero.
Criado pela BBDO de Nova York, o comercial apresenta o problema e a solução ao mesmo tempo, pedindo para que nunca mais se use animais na indústria de entretenimento, tanto no cinema como na propaganda.
Um chimpanzé confinado em uma sala faz o alerta, com narração do ator Adrien Brody. Forçados a trabalhar por décadas, são roubados de seu habit natural, separados da mãe, torturados e abusados, até que são descartados em algum zoológico qualquer, onde passarão o resto da vida presos enquanto famílias chamam isso de diversão.
Feito completamente em computação gráfica, o comercial termina perguntando: “Você conseguiria viver essa vida?”, lembrando que macacos são 98% humanos (e mesmo que não fossem). A campanha inclui também o site com uma petição: greatapepledge.org
Segundo a própria agência e a produtora The Mill, o roteiro já estava pronto há anos, mas foi adiado por causa do lançamento de “Planeta dos Macacos: A Origem”, já que o CGI do comercial deveria ser tão bom quanto o do filme.
Reconstituindo a história real do cachorro Mojo, a Pedigree mostra em seu novo comercial qual é a diferença entre um bom e mau animal: o “dono”.
O filme faz parte da campanha da marca que incentiva a adoção de cães, e não a compra em vitrines como se fossem produtos. Há uns bons anos que a Pedigree trabalha com esse posicionamento, conscientizando o público e, claro, criando uma imagem de boas intenções para vender mais ração.
A criação é da AMV BBDO, com produção da The Mill.
Para recontar sua história, a Gatorade mostra diversos momentos icônicos do esporte, colocando a marca como parte integrante de celebrações de diversos atletas, como Michael Jordan e Serena Williams.
A jornada começa em 1965, no laboratório da Universidade da Flórida onde a bebida foi criada. Algumas cenas foram recriadas do zero, e outras são composições com a adição de garrafas e copos de Gatorade num estilo “Forrest Gump”.
A proposta da campanha é mostrar Gatorade como algo genuinamente inventado para ajudar atletas de todo tipo nos gramados, quadras e pistas. A ciência a favor do esporte.
A criação é da TBWA\Chiat\Day, incluindo a participação de três brasileiros, com produção da The Mill.
É realmente uma excelente produção, mas minha cabeça explodiu foi com o começo do comercial. Foi só com essas cenas que me dei conta de que o nome Gatorade vem de Florida Gators. BUM!
Além de responder seus fãs nas mídias sociais e garantir milhões de views enrolado numa toalha, o Old Spice guy também pode fazer música com seus músculos.
É um projeto da Wieden + Kennedy de Portland, junto as produtoras MJZ, The Mill, além da parceria com o Vimeo. Afinal, não é apenas um vídeo, é um musical interativo em que você pode tocar o que quiser utilizando seu teclado, os triceps e abdominais do garoto propaganda.
Até no embed abaixo o vídeo interativo. Basta apertar qualquer tecla, como “A” para linguiças, por exemplo. Depois você pode salvar e guardar a sua criação.
Depois que vi Terry Crews como segurança do Will McAvoy em “The Newsroom”, não esperava vê-lo de volta em uma campanha da Old Spice. Agora toda vez que ele aparecer na série vou lembrar disso.
Esse é o típico caso em que o making of é mais legal que o produto final. A Peugeot fez um comercial inteiramente de papel – uma escolha estética bacana – mas o roteiro do comercial é chato e expositivo.
Não quero ser clichê e dizer que a culpa é do cliente, mas assista e você vai ver que não existe outro suspeito para acusar.
Acima o filme em si, e abaixo o processo de produção que mostra o cuidado com detalhes e o essencial planejamento pré-filmagem. A criação é da Euro RSCG London, com produção da The Mill.
Nessa linha de comercial de papel, gostaria de relembrar o filme da Volkswagen todo feito com material reciclável, de 2010.
Mais um Axe argentino, criado pela Ponce Buenos Aires e produzido pela Furlined e Soft Citizen. O filme apresenta o novo Axe Twist, uma fragrância que muda durante o dia.
O robô é trabalho de efeitos realizado pela The Mill. Diverte.
Nem a voz de Garrison Keillor no final nos lembra de alguns dos segundos publicitários mais marcantes da década proporcionados pela Honda. “Everything”, novo filme da marca que vai estrear nos cinemas britânicos junto com “Avatar”, de James Cameron, é apenas uma edição frenética pouco inteligível.
A ideia é usar todos os campos de atuação da Honda como bases tecnológicas para o desenvolvimento do novo Civic. Porém, os números divulgados pela Wieden + Kennedy, de 972 vídeos e 17 camadas condensadas em 1 minuto, pouco colaboram para trazer o conceito a tona. Muita técnica de videomaker, pouco significado para quem assiste.
A produção é da Outsider, com pós da The Mill. Depois da estreia no cinema, o comercial será veiculado na TV a partir de 18 de janeiro. No Reino Unido, é claro.
This is site is run by Sascha Endlicher, M.A., during ungodly late night hours. Wanna know more about him? Connect via Social Media by jumping to about.me/sascha.endlicher.