Braincast 85 – Publicidade em mídias sociais

No final de setembro rolou o Social Media Week 2013 em São Paulo, e o Braincast esteve lá para uma edição ao vivo. Carlos Merigo, Luiz Yassuda, Guga Mafra e Bruno Tozzini fizeram uma breve retrospectiva da publicidade nas mídias sociais, relembrando cases de sucesso e de fracasso.

Faça o download ou dê o play abaixo:

> 01m57 Comentando os Comentários?
> 12m10 Pauta principal
> 59m00 Qual é a Boa? – qualeaboadobraincast.tumblr.com

Críticas, elogios, sugestões para braincast@brainstorm9.com.br ou no facebook.com/brainstorm9.
Feed: feeds.feedburner.com/braincastmp3 / Adicione no iTunes

Quer ouvir no seu smartphone via stream? Baixe o app do Soundcloud.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

AntiCast 99 – O Eu, o Outro e o Virtual

Olá, antidesigners e brainstormers!
Neste programa, gravado ao vivo, Ivan Mizanzuk, Marcos Beccari, Rafael Ancara e Daniel Portugal discutem as relações humanas em tempos de redes sociais, dando maior ênfase às ideias sobre construções de identidades baseadas em performances virtuais. Traduzindo: conversamos sobre como o facebook, twitter, fotolog, orkut etc. ajudam ou não a moldar nossas personalidades através da regra do “seja visto pelo mundo”.
Ao final do programa, revelaremos o vencedor do sorteio do livro “Alquimia da Pedra”, como anunciado no AntiCast 98.
Atenção: o comecinho do AntiCast ao vivo não foi gravado, no qual falávamos sobre a noção de virtual desde os gregos antigos, especialmente Platão e Aristóteles. Um pouco da fala do Beccari sobre isso se manteve, e achamos melhor manter no corte final também. Acreditamos que isso não será grande problema no entendimento do programa como um todo.

>> 0h09min00seg Pauta principal
>> 1h11min04seg Leitura de comentários e divulgação do vencedor do sorteio
>> 1h23min51seg Música de encerramento: “The Shooting Star that Destroyed Us All”, da banda A Static Lullaby

Links
AntiCast ao vivo em Joinville, no GAMPI design, dia 16 de Outubro às 19h.
Post no Quick Drops sobre o AntiCast ao vivo no SMW
Papo Lendário com Ivan. Parte 2 do programa sobre Mitologia e Psicologia.
Vídeo AntiCast no SMW, gravado pela Eventials

Assine o Feed do AntiCast que é feed.anticast.com.br

iTunes
Ouça o AntiCast no iTunes aqui ou então manualmente:
Assine no seu iTunes da seguinte forma: Vá no Itunes, na guia Avançado > Assinar Podcast e insira o nosso feed feed.anticast.com.br

Redes Sociais
Nos acompanhe no twitter @anticastdesign, na nossa fanpage no Facebook e no Youtube (/anticastdesign)
Siga também o nosso irmão @filosofiadodesign.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Social vs Social, uma festa experimental, em fotos

SMW

A SapientNitro de Chicago teve uma das melhores idéias para atrair público para o seu evento do Social Media Week. Ao invés de prometer uma palestra importante com alguém gabaritado a falar sobre Mídias Sociais, eles desenvolveram uma festa para discutir se as Mídias Sociais e a tecnologia nos tornaram menos sociáveis.

Para tanto, prometiam uma festa dupla: em um dos andares da empresa, uma festa “superconectada”, uma “utopia eletrônica high tech” (não estou exagerando, está na descrição do evento), no outro, uma festa à moda antiga, com banda de hot jazz e um local para as pessoas curtirem e conversarem de verdade. A jogada da “pesquisa” era: qual festa as pessoas vão preferir?

Como eu disse, a idéia era bacana. Já a execução… Bom. Comecemos pela “utopia high tech”, que nada mais era do que umas telas mostrando os últimos tweets com a hashtag da festa de maneiras diversas.

Num dos ambientes, as pessoas podiam deixar anotações diversas. Igual eu fazia com a minha caneca.

Havia, claro, outras maneiras de deixar seu tweet visível:

E eu realmente ignorei a possibilidade de tirar fotos com dois bonecos que lembram o Daft Punk.

Ok, vamos à outra sala. Festa desconectada, gente andando com o celular para lá e para cá, confraternizando. Pelo menos a boa pedida foi a banda de hot jazz.

Mas e o que isso tudo provou, Yassuda? Na minha mais sincera e humilde opinião, nada. Ambas as salas tinham o mesmo tipo de gente fazendo a mesma coisa: aproveitando a bebida grátis.

Apesar da execução não cumprir a promessa, creio que poderia se tornar uma coisa interessantíssima. Aparelhos que liberariam cerveja de acordo com alguma ação online, como a geladeira do Cris Dias, já seriam um começo interessante. Fica como uma sugestão para a Bia Granja e as agências brasileiras apoiadoras para os próximos anos de SMW no Brasil.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


SpotHero: uma idéia interessante e um papo com o criador e CEO da empresa

SMW

Como é ter uma idéia e transformá-la em uma empresa bem sucedida? Para responder isto (e me desculpar pelo corrido post de ontem), fui conversar com Mark Lawrence, fundador e CEO do SpotHero, um serviço que procura vagas de estacionamento próximas ao local onde você está ou precisa ir aqui em Chicago e permite a reserva e barganha. Tudo online e fácil. Não é exatamente a primeira empresa a ter esta idéia no mundo (o B9 já comentou sobre uma iniciativa similar em San Francisco), mas com certeza vem fazendo um barulho aqui na cidade e, claro, tem potencial para expandir-se e ganhar usuários em outros locais.

mark

O SpotHero começou a ser desenvolvido em outubro de 2010 e somente foi lançado em julho de 2011. No começo, ao invés de ir direto aos grandes estacionamentos da cidade, a idéia foi negociar com proprietários individuais, negociando vaga a vaga, aos poucos. Quando perguntei se esta era a sua primeira tentativa de montar uma empresa, Lawrence explicou que sim, mas que já teve outros negócios, comparáveis com ‘barracas de limonada’.

Em 2012, o pequeno negócio ganhou seu primeiro aporte. A empresa foi uma das 10 selecionadas para participar da aceleradora Excelerate. Sobre a experiência, Lawrence a descreve como “incrível e totalmente válida”. “As empresas ganham um investimento de 25.000 dólares por 6% de participação, mais 50.000 dólares em dívidas convertíveis, além de todo o processo de mentoria da aceleradora”, explica.

A aceleradora geralmente escolhe serviços que já estejam minimamente constituídos, precisando de uma força para tornarem-se grandes negócios, ou ganhar escala. Para o Spot Hero, valeu o fato de ter o serviço disponível antes de iniciar o processo da Excelerate.

Em pouco mais de um ano de operação, portanto, o site conta hoje com 250.000 acessos por mês hoje em dia e tende a ficar mais conhecido localmente, pouco a pouco e crescer. Chicago tem algumas semelhanças com as cidades brasileiras, e uma delas é o fato de muitas pessoas utilizarem carro para se locomover em detrimento do transporte público. Trata-se portanto de um serviço útil.

Outra coisa que ajuda são os fortes investimentos que chegam à cidade, com total apoio de governo e prefeitura locais. Perguntei se este foi um fator que pesou na escolha por Chicago, mas Lawrence disse que não. “Somos de Chicago, tínhamos um problema para resolver que era um problema pessoal, que conhecíamos. Aproveitamos o bom momento que a cidade vive, com esta incrível ajuda à comunidade de startups”.

Ainda sobre Chicago, Lawrence ainda comenta que são poucos os serviços conhecidos do grande público, como os do Vale do Silício. Mas há uma série de startups e oportunidades para soluções para grandes empresas e que elas têm se saído muito bem.

Finalmente, pergunto sobre o plano de expansão da empresa. “Pensamos em expandir para Milwaukee e Washington D.C. Numa segunda etapa, pensamos em expandir para o Canadá e Inglaterra”. Brasil? Talvez no futuro, mas Lawrence admite que não é um plano tão próximo. (A expansão) é uma história a ser escrita ainda”.

Quando comento que há iniciativas brasileiras interessantes, mas que não contam com a ajuda de numerosos investidores e dos governos, Lawrence dá o seu recado final à entrevista: “Não é necessário ter um ambiente tão favorável para criar uma boa empresa. Não importa tanto. O principal é começar e quem dirá se a idéia vale a pena é seu consumidor”.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


Como fazer dinheiro de verdade com Mídias Sociais?

SMW

Antes que alguém atire a primeira pedra, este não é um post sobre as longas discussões acerca da monetização de blogs e afins.

Um dos eventos que tive o prazer de estar ontem era, na promessa, um workshop de pitch. Traduzindo: seria um momento para receber alguma mentoria gratuita de três investidores-anjo para apresentar idéias de empresas revolucionárias para outros investidores em alguns dias. E enfim fazer muito dinheiro com alguma nova traquitana de Mídias Sociais.

Como já comentei em alguns Braincasts, eu estou na mesma batalha: modelando meu próprio negócio, que não é uma traquitana, e buscando acertar um ou outro ponto que ainda não está bem esclarecido sobre como trabalhar, ganhar dinheiro, ficar rico, enfim.

O que encontrei, definitivamente, valeu o dia.

bsceene

A empresa que patrocinou este evento, a Bsceene, é uma espécie de produtora digital. para artistas que precisam da aporte tecnológico para expor sua arte na Internet. Por também ser, por assim dizer, uma startup, trouxe para um papo de 2 horas (que passaram como 15 minutos) três investidores locais que estão ajudando a levantar Chicago (e provavelmente a própria Bsceene). Tony Wilkins (investidor-anjo e mentor da Excelerate – aceleradora já comentada por aqui), Drew Barrett (consultor de negócios internacionais, incluindo alguns para turismo no Brasil) e Bruce Montgomery (mantém negócios em TI e foi apresentado como “o homem dos contatos em Chicago”).

O papo foi além do “o que esperamos que você apresente quando vier com sua idéia para um pitch” e passou por algumas boas histórias (ninguém ali aparentava ter menos de 50 anos) sobre investimentos, empresas promissoras que em nada deram, empresas que venceram, mercados interessantes que não estão tão na moda. Falaram também sobre o relacionamento entre investidores e empresas e foram extremamente solícitos ao serem abordados ao final do evento por diversos sonhadores.

Sem dúvidas, faz pensar se todo mundo tem que criar o próximo Facebook para ser considerado um sucesso. Eu fortemente acredito que não.

Até amanhã!

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


Socialnomics, para não dizer que não falei das flores.

SMW

A primeira palestra do Social Media Week que eu encarei aqui em Chicago foi a do Erik Qualman, autor do celebrado Socialnomics. A palestra em si não apresentou nada exatamente novo. Ele trabalha com Mídias Sociais, eu e boa parte do povo que acompanha o B9 também. Acreditar que as pessoas e o que elas comentam e fazem circular pela Internet impacta diversos setores das empresas, que devem começar a ouvir e agir de acordo com estas manifestações faz parte do nosso dia-a-dia.

Como cheguei a comentar em um tweet, é batido demais mostrar o vídeo de apresentação deste livro em palestra. Mas como o livro é dele, tudo bem, né? Detalhe: mostrou uns 10 segundos e avisou que o resto estava no YouTube.

Outro com menos sucesso, mas bem mais engraçado, foi o produzido pela equipe de Qualman para exemplificar porque a garotada adora Mídias Sociais:

Ainda hoje, prometo, volto para falar de outras coisas bacanas que aconteceram ontem.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


Antes de começar o Social Media Week, uma visita à 1871 em Chicago

SMW

Como eu disse no post anterior, 1871 foi um ano marcante para a história de Chicago. Um incêndio de grandes proporções destruiu a cidade, que foi então inteiramente replanejada para funcionar como uma grande metrópole, atraindo diversos arquitetos e engenheiros no século XX que ergueram alguns dos mais incríveis prédios e obras do planeta. O criador do Plano de Chicago, David H. Burnham, declarou sobre a obra (a tradução é livre):

Não faça planos pequenos. Eles não têm a magia necessária para inspirar o homem. Faça grandes planos. Mire alto, com esperança, e trabalhe.

Com este espírito de renovar a cidade e levá-la a uma posição de destaque, 1871 também é o nome do espaço de coworking fundado há menos de um ano para incentivar o nascimento e desenvolvimento de startups na região central do país. O prédio escolhido para a sua sede, aliás, é um dos cartões-postais daqui, o Merchandise Mart (local que também abriga algumas agências, como a JWT e a Razorfish).

Visitei o espaço da 1871, onde encontrei um ambiente confortável e amplo, com uma infra-estrutura que não deixa nada a desejar se comparada a outros grandes centros daqui dos Estados Unidos ou hubs e incubadoras que você pode encontrar no Brasil.

1871

Entretanto, a iniciativa conta com forte apoio de empresas, governos municipal e estadual e investidores de todos os tamanhos. Dentro do espaço da 1871 também funcionam a aceleradora Excelerate Labs, laboratórios da Northwestern Unniversity e da University of Illinois e escritórios de venture capital. Além disso, a 1871 mantém tours gratuitos, encontros de profissionais, palestras, coachings e a escola Starter League (programação, UX e formatação de negócios).

O direcionamento da 1871 é sério: criar em Chicago um ambiente para as empresas não apenas crescerem, mas também criarem raízes e não levarem suas matrizes para o Vale do Silício. Como já mencionei antes, diversas cidades americanas não-tão-bacanas-como-SF-e-NY se esforçam para conquistar seus próprios Googles, Facebooks e Twitters.

Há nestas metrópoles que participam desta nova corrida do ouro algo que as aproxima de São Paulo: berçário de diversas iniciativas em tecnologia, importantes polos regionais econômicos, mas não são a primeira opção de ninguém. Acredito que observá-las de perto é um exercício interessante para qualquer empreendedor brasileiro.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


B9 no Social Media Week Chicago

SMW

Como a Bia Granja me explicou outro dia, os eventos do Social Media Week são anuais (e assim serão em SP também a partir de 2013). Sendo assim, como já estive em Nova Iorque no começo do ano para falar sobre o evento (veja os posts aqui), desembarquei agora em Chicago para acompanhar as discussões sobre o mercado local.

Ainda que Chicago não seja exatamente a cidade da moda para se falar de empresas modernetes e Mídias Sociais, trata-se da terra do Groupon e da 37signals (cujo produto mais conhecido é o Basecamp). Não possui o mesmo glamour de San Francisco ou Nova Iorque, mas tenta entrar na briga (espécie de versão americana da competição fiscal entre Estados no Brasil) para atrair empreendedores e empresas de tecnologia, assim como Boulder, CO e Austin, TX, entre outras.

Também é o grande centro de distribuição dos Estados Unidos, sendo que grandes empresas alimentícias têm suas sedes principais aqui (Kraft e Quaker nasceram aqui). Isso também faz com que o O’Hare seja um dos aeroportos mais movimentados do mundo (a fila de aviões no horizonte impressiona). E a cidade é bonitinha, tendo sido reconstruída após um incêndio que a destruiu completamente em 1871, coisa que você já pôde constatar se me segue no Instagram (se não viu, ok, aqui estão as fotos).

Deixemos o creme para a semana que vem, quando comentarei sobre algumas palestras vistas por aqui, atividades e minhas impressões gerais sobre o evento. Haverá tempo também para comentar sobre algumas iniciativas particulares, como a 1871, grande espaço de coworking da cidade e uma das armas de Chicago para entrar na briga pelas startups.

Até a vista!

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


Social Media Week NY: Long live Twitter!

Definitivamente, refiz os votos de casamento com o Twitter, esta ferramenta que só comecei a usar por causa de muita insistência do Merigo e de outros amigos e que, hoje, eu não consigo viver sem.

Mas gosto pessoal não é o único motivo para se adorar o Twitter.

Reunidos em um painel sobre a Censura ao Twitter por parte de diversos governos no mundo com insights levantados por Paul Smalera, da Reuters, Bianca Bosker, do Huffington Post e pelo mediador Anthony de Rosa, admirou-me que esta rede social que não vale tanto ou possui os mesmos usuários do Facebook e tem limitações de mensagens que nenhuma outra rede tem seja o alvo preferido de ações judiciais ou autoritárias de presidências, déspotas e quem está no meio-termo.

É claro que não é possível afirmar que podemos depender apenas do Twitter para uma comunicação global eficaz de informação. Empresas invariavelmente variam. Mudam rumos, políticas, formas de ganhar dinheiro. Duvido os dois então jovens rapazes do Google, ao chegar a um algoritmo revolucionário, imaginaram-se discutindo política chinesa como parte de sua estratégia de ganhar o pão nosso de cada dia. Possivelmente devem estar calculando o algoritmo de negociação com o Partido Comunista…

Mas o passarinho, ah, o passarinho. Você soube em primeira mão sobre a morte do Michael Jackson, do Steve Jobs e da Whitney Houston por ele. Mas soube mais: o que estava acontecendo no Irã no exato momento em que Mamoud Ahmadinejad se reelegeu (escrevi o nome dele com certo medo de receber “visitas” por aqui) pelo olhar de iranianos, que a Lei Ficha Limpa ia ser engavetada, que o que aconteceu na Primavera Árabe teve enorme contribuição das redes sociais, que as Acampadas espanholas foram um grito de uma juventude enfrentando quase 50% de desemprego em sua faixa etária, que a revolta em Londres não era só algazarra de arruaceiros, que o Occupy Wall Street organizou-se solidamente pela web e aqueles 200 gatos pingados acampados transformaram-se em milhares pelo mundo, incluindo SP.

Esta maravilha está sob ameaça, e clara: tanto leis de controle da pirataria e de outros crimes na Internet, bem como processos de quebra de sigilo e fechamento de contas abrem precedentes para esta relação única de seus usuários possa ser prejudicada.

A conclusão da mesa e deste autor, em certo ponto sombria, é a de que o cenário de Mídias Sociais e a livre disseminação da informação não é consistente. Não será como “1984″, não será uma Era de Aquário. Possivelmente, pode até não ser por uma rede social existente hoje.

E veja que não falamos de marketing ou de como as redes estão ganhando dinheiro ou angariando investidores. Você, caro planejador de Mídias Sociais, está olhando para o futuro e pensando pelo menos um pouco nisso? Ou aposta na eterna liderança do Facebook, que tem a política de privacidade mais estranha de todos os seus concorrentes?

Acompanhe também outros relatos meus, quase em real time, em http://smw.ag2.com.br

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


Social Media Week NY: papos sobre TV, olhar para arquitetura e blablablá sobre Social Media

Para resumir este primeiro dia de Social Media Week em Nova Iorque, eu destacaria o bom papo sobre o olhar dos executivos da televisão americana (Bravo TV e USA Network) para o que as Mídias Sociais estão fazendo com o consumo de informação.

E não estou dizendo que a Globo ou suas concorrentes não estejam olhando para a Internet. Já conhecemos bons projetos como o G1 (que norteou todos os portais de notícia do Brasil desde então), os apps de iPad que possibilitam a experiência digital da revista, os apps mobile ágeis e úteis para consumo de notícias, o olhar para algumas Mídias Sociais em determinados programas, etc.

Mas no que diz respeito ao filé, ou seja, a programação da grade, o que incluiria mexer com roteiros, atores e produção em prol de uma experiência ampliada dos telespectadores, ainda deixamos a desejar. Claro, tivemos o case de Mil Casmurros. Um que ficou menos conhecido foi um ARG para a estréia de uma novela de baixa audiência. Mas imagino que a experiência poderia ser potencializada.

Eu não conhecia, por exemplo, este trabalho realizado em torno da série Psych chamado Hashtag Killer, que convocou semanalmente os fãs da série numa espécie de game com forte interação do público. Foi inclusive selecionado como projeto para o Interactive Awards do SxSW do ano passado. Intensa produção de pistas, vídeos e grande engajamento dos fãs.

No mesmo papo, estava o pessoal do GetGlue, apresentando números expressivos: 1.500.000 check-ins, 60% compartilhados em redes como Facebook e Twitter, 25% deles gerando novos likes ou shares. Todos concordaram com algo: as pessoas querem mais.

Um programa vai ao ar no horário nobre da segunda-feira. Viraria papo no expediente da terça há até pouco tempo. Hoje, as pessoas assistem durante três dias (pico) e durante o resto da semana. Compartilham e comentam o que acharam da programa. Se é interessante, já aproveitam para caçar referências, saber mais sobre o assunto e, claro, ainda receber sugestões sobre filmes e séries que podem agradá-lo. Se possível, ainda querem interagir com personagens e história, mas de uma maneira bem mais profunda que o falecido Você Decide.

E sobre a arquitetura? Fica pelo belo prédio da Bloomberg. O dono, por sinal, é prefeito desta bela cidade. O resto do papo sobre Mídia Social, confesso que achei mais do mesmo.

Mas amanhã há de ser um novo dia! Teremos discussão sobre o SOPA e conheceremos alguns locais novos. Ah, se o B9 também fosse guia gastronômico…

Acompanhe também outros relatos meus, quase em real time, em http://smw.ag2.com.br

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement