Muito interessante esta edição da revista digital lançada pela Bites, que reporta sobre o uso intensivo das redes sociais nessas Olimpíadas.
Um dos destaques destes Jogos “escancarados” é o Olympic athletes hub, um agregador de redes sociais dos atletas que estarão competindo nestas Olimpíadas. Por meio deste site, os fãs e torcedores podem ficar ligados em tudo o que se passa em Londres nas lentes dos seus ídolos que contam sobre as experiências regularmente e de forma espontânea.
Seguindo a onda de algumas marcas que começaram a apostar em estratégias de presença no requisitado tablet da Apple, a Volkswagen decidiu lançar uma e-Branded Magazine (revista virtual da marca) especialmente desenhada para o iPad. O título da nova publicação digital é DAS, as siglas de “Digital Automotive Space“.
O aplicativo, cujos conteúdos se atualizarão a cada três meses, abrigará informações sobre a VW que não são conhecidas habitualmente pela grande massa de consumidores. A primeira edição da DAS será dedicada ao modelo Touareg, tendo como principal objetivo proporcionar uma nova experiência de interação da montadora com seus clientes mais especiais.
A agência holandesa Readerhouse Brand Media foi a encarregada de desenvolver o aplicativo, direcionado para todo o mercado europeu.
Para o lançamento de Avatar em Blu-ray e DVD, foi espalhado cinco painéis de áudio pelo território do Reino Unido.
Ao conectar um fone de ouvido em qualquer um dos painéis, a pessoa pode ouvir opiniões do público sobre o filme.
Qualquer um que reside na região pode ainda registrar seu próprio comentário de voz sobre o filme. Basta enviar uma mensagem para um número de telefone informado e pronto, mais um review feito pelo próprio telespespectador vai parar nos painéis interativos de Avatar.
Um mapa com todos os pontos onde os painéis foram colocados pode ser acessado (aqui).
Mais um vídeo super interessante revela no que as constantes transformações da mídia implicam na vida das pessoas, no conteúdo e nas tecnologias a nível mundial.
A tecnologia adaptada para a nova campanha da Citröen é de total responsabilidade da Americhip, a mesma que em 2009 apresentou ao mundo o primeiro uso do conceito “Video in Print”, numa criação para a Pepsi.
A Amerchip se autodenomina “líder em marketing multisensorial”, e está disposta a surpreender anunciantes e veículos de comunicação com seus constantes desenvolvimentos.
No caso do “Video in Print“, está é a segunda montadora a utilizar a tecnologia, depois da Renault.
Neste mundinho onde a concorrência entre as centenas de milhares de marcas não tem mais limite algum, inovar é quase que uma obrigação. E quando uma marca cria uma nova mídia, ao invés de se apropriar de alguma já existente, a gente percebe que ainda há muito que explorar.
Para estabelecer um novo tipo de contato com o público e informá-los sobre o lançamento de suas novas barrinhas energéticas, Energy Bar, a Strauss Food Group pediu para a Y&R de Tel Aviv, Israel, criar um ação um tanto quando inovadora.
Foi a partir deste briefing que eles resolveram criar um aplicativo inteligente para notebooks, que transforma ícones que indicam a quantidade de bateria restante, numa mídia (ou melhor, num serviço).
A mecânica é muito simples: Ao fazer o download do aplicativo, a pessoa não será mais pega desprevenida, já que, quando a bateria estiver nos “finalmentes”, salta na tela do usuário um aviso da Energy Bar.
Veículos de comunicação do mundo inteiro estão reinventando seus modelos de negócio para, pelo menos, atingir uma aceitação positiva por parte dos leitores deste século XXI.
As formas de consumir conteúdo mudaram muito, principalmente após a democratização e a “commoditização” da informação por meio da internet.
Nesta semana, o periódico El Mundo, da Espanha, anunciou o lançamento de uma inovadora plataforma de conteúdo digital e interativa.
O Orbytserá um produto adicional que trará um maior valor agregado aos conteúdos fornecidos pelos editores, jornalistas e articulistas do El Mundo.
Todos os serviços adicionais servirão como argumento para que o El Mundo cobre pelo acesso ao Orbyt(€ 14,99 por mês ou€0,60 por dia).
O próprio jornal afirma que este modelo será perpetuado e futuramente adaptado para suprir todas as novas demandas dos usuários do serviço.
No mais, o El Mundo afirma que, por enquanto, não vai mexer em nada no seu tradicional meio impresso e online.
A Renault de Portugal é a primeira marca na Europa a utilizar a nova plataforma de comunicação “Video in Print“, a mesma tecnologia apresentada, primeiramente, pela Pepsi nos Estados Unidos.
Numa iniciativa realizada em conjunto com a OMD Portugal, foi criado um encarte em papel que permite a visualização de vídeos que visam transmitir a nova assinatura da marca, “Drive the Change“. A novidade foi apresentada na última quinta-feira num encarte limitado de exemplares da Revista Sábado. O encarte trouxe seis vídeos no qual os consumidores puderam interagir elegendo, através de botões, qual eles queriam assistir.
Os vídeos apresentam os novos modelos Mégane RS e Laguna Coupé, bem como um making of do comercial do Renault Mégane Coupé, criado pela Publicis.
Os leitores também puderam participar de um passatempo e concorrer a um fim de semana em uma pousada.
As ciências e os estudos em torno do cérebro humano vêm avançando em ritmo acelerado, o que parece ser benéfico para nós, que trabalhamos com marketing e, consequentemente, com a percepção dos espectadores de nossas mensagens e consumidores de nossas marcas.
Felizmente, encontrei um exemplo bem novo e muito interessante para ilustrar a real utilidade do “neuromarketing“, considerado uma chave para o entendimento da lógica de consumo, que visa entender os desejos, impulsos e motivações das pessoas.
Os cientistas da Campbell’s, conhecida marca de sopas e enlatados, passaram dois anos pesquisando mudanças microscópicas na hidratação da pele, no batimento cardíaco e em outros indicadores biométricos para descobrir como as pessoas reagem a todo tipo de coisa, de fotos de tigelas de sopa ao desenho do logotipo.
O resultado gerou algumas mudanças significativas no posicionamento de seus produtos e da própria marca, como você pode conferir na imagem acima, divulgada pelo The Wall Street Journal.
Após essas mudanças, a marca descobriu que há possibilidades de impulsionar as suas vendas, o que fará também com que esta tendência seja mais explorada e popularizada.
Eu acredito que, com tantas mudanças na forma de consumir, o “neuromarketing” seja percebido como uma ferramenta altamente eficaz para detectar razões e emoções dos consumidores.
Se buscamos a preferência deles, temos que, no mínimo, conhecê-los cada vez melhor.
Sempre considerei a mídia indoor em táxi um meio chamativo e capaz de entreter o passageiro que aguarda chegar ao destino. Mas, para ser ainda mais atrativa, uma empresa chinesa desenvolveu uma plataforma touchscreen, dando aos anunciantes desta mídia, uma opção extra de interatividade e distração.
Ao visitar o blog Trend Planner, descobri que, em Xangai, na China, a moda destes televisores touchscreen realmente pegou. Pelo visto, há possibilidades do anunciante criar botões personalizados que, quando tocados, habilitam conteúdos referentes à marca. Agora, aquela perguntinha clichê: Será que algo parecido vai chegar ao Brasil?
Escreve aí. O iPad, assim como outros e-readers, vai permitir novas formas de marketing para atingir consumidores cada vez mais envolvidos com uma publicidade mais interativa e menos interruptiva.
Os anunciantes estão mais otimistas em 2010. Uma das razões, segundo o IAB (Interactive Advertising Bureau), tem a ver com o surgimento constante de novos meios e plataformas oferecidas a eles. Um conforto para quem não pretende perder seus consumidores de vista.
Enquanto os veículos de mídia mais conservadores não abrem mão de um modelo de negócio já ultrapassado, outros, como é o caso do The New York Times, enxergam ricas oportunidades de estabelecer, com essas novas tecnologias, uma positiva relação [notícia x leitor].
O mais tradicional ‘jornalão’ dos Estados Unidos foi o 1º do mundo a anunciar uma parceria com a Apple, e criar um aplicativo customizado especialmente para o iPad. E fez o mesmo com o Kindle, o pioneiro neste ‘neo market’. Está claro que o NYT não perde tempo, aproveita novidades e experimenta inovações a fim de lutar contra a queda brutal de circulação do seu jornal impresso e o número de assinantes do mesmo.
Hoje, dia em que o mundo congestionou a internet para acompanhar o lançamento do novo device, a Apple não só escreveu um novo capítulo na história da tecnologia, como também reescreveu o capítulo de um marketing e de uma mídia onde, até então, era o conteúdo que reinava sobre qualquer outra coisa.
Assim como a revolução no mobile marketing, obtida graças aos branded apps de iPhone e iPod, a Apple continua construindo novos caminhos para as marcas. Talvez sejam os mais pertinentes desde o início do século XXI.
Sem dúvida uma notícia que contradiz com a realidade atual das mídias. A Zappos.com, recém adquirida pela Amazon e referência em todo mundo graças ao formidável sucesso de vendas com seu e-commerce, anunciou a produção de uma revista impressa.
Para não ser um ‘tiro no pé’, o plano inicial da Zapposé publicar e distribuir para seus consumidores cerca de 750.000 cópias de seu ‘catálogo impresso’, chamado Zappos Life, antes do Natal. Ou seja, se der certo, a marca vai continuar publicando suas revistas/catálogos sazonalmente em períodos próximos a outras datas especiais e estações distintas.
A Zappos Life terá um foco maior em moda e design, com destaques para produtos como bolsas, jóias, roupas, perfumes e, lógico, calçados, a grande coqueluche da varejista virtual.
O argumento pertinente do diretor de marketing da Zappos, é que “diferentes pessoas respondem melhor e/ou pior a diferentes meios de comunicação”, o que ainda é um fato presente nos hábitos de muita gente. Além do mais, a marca quer usar a reputação da sua qualidade de serviço como objetivo desta extensão.
A Zappos Lifejá está disponível na versão online, o que serviu de teste para os seus consumidores. Apenas a terceira edição será publicada no formato impresso.
Apesar da novidade, as compras continuaram sendo feitas apenas pelo site ou através de um nº de telefone impresso na revista. Qual a sua opinião?
Fiz questão de postar o vídeo-documentário “Obama Digital“, uma criação brasileira executada como trabalho de conclusão de curso dos jornalistas: Pedro Sorrentino, Rodrigo Vitiulli, Vinicios Viana e Julia Reina. Dá orgulho ver uma galera jovem produzindo conteúdo ‘profissional’ sobre um dos momentos mais importantes da política e da comunicação mundial. Você verá um rico resumo dos fatos sobre a influência das mídias digitais na eleição do primeiro candidato negro da história dos Estados Unidos.
Pedro Sorren, editor responsável por todo o projeto, me disse que, durante sua viagem aos Estados Unidos, em 2008, percebeu uma grande diferença de abordagem por parte do até então candidato à presidência, após se cadastrar em alguns serviços do partido democrata. Seus inúmeros questionamentos o levaram a produzir o incrível documentário.
Reserve alguns minutos dessa sua sexta-feira para assistir
Discutimos algumas vezes sobre o futuro dos meios impressos, como revistas e jornais. Algumas inovações estão sendo experimentadas numa busca de instituir uma nova tendência, mas nada ainda se consolidou totalmente.
Nesta quinta me deparei com um vídeo feito pela TimesInc. e a The Wonderfactory.
O vídeo é uma simulação do que a TimesInc. acredita ser a grande vedete do futuro da mídia ‘revista’.
Famosos depois de despertar a atenção com o Kindle e o Nook, os tablets devem ganhar uma versão personalizada e exclusiva da revista Sports Illustrated. Clipes de vídeo, conteúdo de marcas, games, compartilhamento de informações, publicidade interativa e muito mais poderá ser encontrado nesta nova plataforma. Confira o vídeo-demo a seguir:
Um formato de mídia novo na web, que não enche o saco e é divertido, acabou de ir ao ar pelas mãos da Almap BBDO.
O VH1 Players, criado para o canal VH1 – da MTV Networks, são skins que o usuário usa para cobrir o modelo básico de player do Youtube e de outros portais.
Você pode escolher um dos players no site da VH1, copiar e colar ali mesmo a url de um vídeo que gosta do Youtube e depois aplicar no seu blog ou página pessoal.
O usuário ganha um Michael Jackson dançando guitarra, ou um Angus Young tocando guitarra, ou uma língua do Gene Simons esticando a língua até o vídeo acabar.
O VH1 ganha uma imagem descolada e mídia de graça, muito cool, mensurável e nada intrusiva. Sem contar que os caras acabaram criando um formato comercial novo para a MTV. Tá bom ou quer mais?
A Skol apresentou na semana passada aGarota do Tempo, um aplicativo que fornece a previsão do tempo de forma irreverente, interativa e divertida. Desenvolvida pela F/Nazca em parceria com o Climatempo, a ferramenta está disponível no site da marca – www.skol.com.br – e na tab do MSN. (Leia o post da #GarotadoTempo).
Entre as ações de lançamento, a #GaratodaTempo vai estrelar um ensaio na edição de dezembro da Revista VIP. Serão oito páginas que apresentam a ‘Garota’ de um jeito sensual.
Sem dúvida um formato diferenciado: em vez de um informe publicitário ou um simples anúncio, eles contextualizaram a coisa em algo como “Ensaio Publicitário”. O ensaio termina com uma página dupla que convida o leitor a conhecer o aplicativo na web.
A revista estará nas bancas a partir do dia 27 de novembro.
Aos veículos mais tradicionais, provar que suas ferramentas digitais, integradas à sua plataforma de comunicação, são eficientes, é cada vez mais importante. Vide o novo projeto online do NYT, o Innovation Portfolio.
O site revela um mosaico interativo cheio de alternativas e oportunidades para os anunciantes.
Não importa como. Os veículos estão buscando todo tipo de meio para atrair este público mais receoso do que nunca.
Executivos da mídia impressa vivem o maior desafio de suas vidas. Como restabelecer a reputação de seus veículos junto aos anunciantes e leitores, depois do advento de todas essas novas tecnologias?
Conforme falei algumas vezes, ainda não existe uma “fórmula mágica”. Mas alguns veículos começaram a repensar seu modelo de negócio. Uns mais abusados, outros menos. Vejamos alguns dos exemplos mais recentes:
Na última segunda-feira, chegou às bancas a nova edição da revista britânica Esquire. A nova edição é patrocinada pela marca de carros Lexus, que assumiu parte do custo da edição através do pagamento de dois anúncios com a nova tecnologia.
Ao girar a revista, várias letras começam a se mover, e o ator Robert Downey Jr. aparece na intervenção 3D. Assista o vídeo-demo, postado logo acima.
A norte-americana The Week, garante aos anunciantes que seus produtos terão mais visibilidade se anunciados na publicação, em vez de em revistas concorrentes.
Caso o anúncio feito na revista não esteja entre os três mais lembrados em uma pesquisa com os leitores – levando-se em conta outras revistas em que o anúncio foi veiculado – a The Week oferecerá páginas gratuitamente para o anunciante até que o mesmo apareça no topo das pesquisas. Um pouco arriscado demais, não?!
Por último, a publicação mensal canadense, Strategy Magazine, vendeu todas as páginas de publicidade da sua próxima edição, pelo preço que os anunciantes interessados quiseram pagar (literalmente à escolha do freguês).
O pessoal doWeFindentrou em contato com o VP da Brunico Communications, empresa controladora da revista. Laas Turnbull se recusou a revelar números, mas ele afirmou que “obteve uma resposta razoável”. É enigmático mesmo. Se a revista repetir a formula, é porque deu certo.
A tecnologia pode reinventar os tradicionais veículos de comunicação? Se olharmos para o que a Red Bull fez, podemos dizer que sim!
A marcausou a Realidade Aumentada para transformar parte do conteúdo de sua revista The Red Bulletin, vendida no mercado americano, em vídeo. O resultado foi apelidado de “Print 2.0“.
A revista é voltada para o público jovem, e traz, basicamente, matérias sobre esportes radicais e urbanos. Dá pra ter uma idéia da temática assistindo ao vídeo demo ou acessando o site, aqui. Enjoy!
Este comercial, sobre a eficiência da publicidade na televisão, foi feito para a Thinkbox, uma empresa britânica de comercialização de espaços na TV para o mercado publicitário, que descobri navegando na internet.
Observe que um psiquiatra mergulha no subconsciente do paciente, e descobre que não há nada além de anúncios clássicos de televisão. O contexto deste anúncio parece representar a velha maneira do marketing se aproximar das pessoas, como um canal de comunicação de via única, onde as marcas simplesmente empurravam as suas mensagens ao seu público.
Esse anúncio teria sido perfeito antes do aparecimento dos canais de mídia digital, pois todos sabemos que enquanto o investimento em publicidade na televisão e nas outras mídias tradicionais cai assustadoramente, o investimento em mídias digitais cresce com frequência. O motivo é simples, e foi diversas vezes dito aqui no blog: os consumidores já não são mais tolos, e sabem quando certo conteúdo está ali apenas para vender alguma coisa. Com tantas tecnologias novas surgindo, o consumidor se tornou parceiro das marcas, produzindo, editando, colaborando de diversas formas – a favor de uma relação duradoura e recíproca – marca x consumidor.
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