Ouça o Braincast no seu smartphone com o app do SoundCloud

Desde que voltamos com o Braincast em áudio, diversos leitores estão pedindo pelo feed para assinar via iTunes. Esse RSS é realmente essencial, mas só poderemos disponibiliza-lo quando o SoundCloud liberar o nosso perfil “podcaster”. Esperamos que aconteça em breve.

Enquanto isso, a melhor maneira de você se manter atualizado nos episódios e ainda poder ouvir mobile, é baixar o ótimo o aplicativo do próprio SoundCloud para iPhone/iPad e Android. Pra quem é de Mac, também tem o app para desktop.

Através dele, basta adicionar ou procurar pelo nosso perfil, @brains9, e pronto. Você receberá os avisos de novos programas, pode interagir com comentários e o 3G funciona muito bem para ouvir. E claro, para quem quer produzir conteúdo, também serve para gravar um som e subir diretamente pro seu perfil.

Pega lá: soundcloud.com/apps/iphone. E podexá que quando o feed para iTunes estiver disponível, avisaremos.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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ImGame: Enfim, uma boa e bonita rede social de games

Você já deve ter ouvido falar e até testado algumas ferramentas com a proposta de ser uma rede social de games. O Raptr foi a que mais utilizei até hoje, principalmente por causa da função de publicar automaticamente no Facebook/Twitter as minhas achievements no Xbox 360 (o mesmo vale para as trophies do PS3).

Mas nem o Raptr, e nem seus concorrentes, são unanimidade quando se trata de uma ferramenta social dedicada a games. Bugs generalizados e a mínima preocupação com design, pra começar, são motivos pela falta de um líder no segmento.

É por isso que, no mesmo instante que tomei conhecimento do ImGame, entrei em contato com Joshua Corliss e James hall pedindo para entrar no grupo de beta testers.

Começando principalmente com um aplicativo para iOS – com promessa de sair para Android e WP7 no futuro, além de uma interface web – o ImGame pode ser resumido como um Foursquare para jogos. É irônico dizer isso, já que o próprio 4SQ tem como essência conceitos de videogame.

Com o ImGame, você pode fazer check-in no game que está jogando, compartilhando com os amigos e em outras redes sociais. Você ganha badges específicas para cada título ou relacionadas com a sua atividade dentro do app, aqui chamadas de tokens.

Assim como as mayorships do Foursquare, o aplicativo oferece os PWNERSHIPS: Quem mais joga determinado título, vira o PWNER. Além disso, o usuário também recebe pontos para cada check-in realizado, contendo um permalink como no exemplo abaixo:

De cara, o design do aplicativo salta aos olhos, refletindo o cuidado com os detalhes de duas pessoas apaixonadas por games. Uma história que se assemelha com tantas outras ferramentas de sucesso que surgiram nos últimos anos: Um dia tiveram uma ideia e resolveram executa-lá simplesmente pela vontade de fazer algo legal, sem grana e sem enrolação.

Joshua e James criaram o ImGame no intervalo entre os jobs de uma agência digital em que trabalham, e depois de uma longa fase beta, lançaram hoje a versão 1.0 do aplicativo na AppStore.

Não é preciso dizer que esse é apenas o início do que promete a rede social. As próximas versões devem não só incluir features básicas inexistentes hoje – como a possibilidade de mandar uma mensagem privada para um amigo ou de apagar check-ins – mas também ser resultado da conversa que a dupla está tendo com estúdios e distribuidoras de games. Um exemplo é o sistema que eles chamam de RTR (Real Time Awards), além da abertura de API para outras interações com os dados do ImGame.

Eu perguntei para Joshua e James sobre a possibilidade do aplicativo reconhecer as achievements e trophies já nativas dos próprios jogos de Xbox 360 e PS3 – naquela que eu falei ser a característica que mais gosto do Raptr. Eles disseram que essa foi a maior divergência durante o desenvolvimento do ImGame, já que um queria e o outro não.

A não presença de uma função desse tipo no app – pelo menos por enquanto – se dá por conta da falta de confiabilidade nas redes da Live e da PSN. Não existe nenhuma API que dê acesso oficial a essas informações diretamente na fonte, e as soluções de terceiros não são garantidas a longo prazo.

Se algo der errado na coleta desses dados, fará com que o ImGame não funcione corretamente. Uma má reputação que um app recém-lançado não pode arcar.

“Em um mundo perfeito, teríamos acesso as API’s das empresas, e nós teríamos então a informação correta no ImGame. Até lá, vamos nos abster de utilizá-la.”

O ImGame é a melhor e mais promissora opção de rede social para quem gosta de games, ou simplesmente um ótimo case de design de aplicativo mobile. Preste atenção nos ícones, transições de tela e na animação de loading, por exemplo.

Faça o download do app e visite o site imga.me. Se quiser me adicionar, é só procurar por cmerigo.

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The Sex Profile: A verdadeira rede social do sexo

Para promover o sexo seguro entre os jovens no verão, o governo de Estocolmo criou uma rede social. E a intenção não era apenas divulgar o programa de prevenção contra a AIDS, mas também obter dados e estatísticas com relação a vida sexual nessa época do ano, formando assim o The Sex Profile.

Através de um QR Code nas mais de 50 mil camisinhas distribuídas, era possível fazer download de um aplicativo para ser usado na hora H. Com o smarthpone colocado na cama, o app mede o ritmo, duração e sons da sua performance sexual.

Essas informações podem ser compartilhadas online, permitindo a comparação com as noites/dias de “amor” de outras pessoas, seu freak.

Está tudo em sueco, mas você pode acessar o site kondom08.nu e fazer o download do aplicativo para iPhone e Android se quiser testar.

A criação é da agência Ester, de Estocolmo.

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O mercado de apps para celular em números

Quais são as categorias de aplicativos pra celular mais populares da mobilesfera? Em primeiro lugar, games. Óbvio. Na sequência, com a medalha de prata, RUFEM OS TAMBORES: clima. Sim, na segundeira vem os serviços à rapaziada preocupada se vai chover canivete ou abrir um sorridente sol.

A informação é da GDS Infographics, que publicou essa semana uma batelada de dados infografados sobre o mercado de apps mundo afora. Aliás, mundo adentro. Dentro do bolso pra ser mais específico. ;)

Em tempo, antes de mostrar algumas das infos logo abaixo, destaco o post de Cliff Kuang, editor do Co.Design, que reflete legal essas infos e é muito bem ilustrado pelas mesmas: clica e lê.

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Twitter de cara nova, de novo

Pouco mais de 1 ano depois do anúncio de redesign – o que pra mim parecia ter sido há apenas 3 meses – o Twitter vai mexer no layout novamente.

Dessa vez a intenção é aproximar cada vez mais a experiência na web com a mobile. E os apps atualizados já estão disponíveis para download no iPhone e Android.

Veja mais detalhes da mudança no vídeo abaixo e no site: fly.twitter.com

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SoundTracking, compartilhando a trilha sonora da sua vida

Levianamente apresento o Instagram para música. Mas é realmente leviano caracterizar o app dessa forma.

Para muitas pessoas, ouvir música não é mero passatempo. A sacada que Steve Jang teve ao pensar o SoundTracking é bem parecida com o que me proponho a fazer com o A Day in the Life, que é tentar contar um pouco o que uma música ou um show representa no dia-a-dia. Que uma música pode ser um elemento incrível que acesse memórias importantes na sua cabeça.

O SoundTracking tenta juntar um pouco disso. Não basta simplesmente tuitar o que está ouvindo, ou usar o Last.fm para mapear isso. As vezes, uma música precisa de mais algumas coisas para ser caracterizada como um momento.

O app, que conta com o esquema de seguir e ser seguido de sempre, parte da escolha da música. Você escolhe se quer incluir o que está ouvindo, se quer que o app detecte o que está tocando no seu iPod (lembram que o iPhone é um iPod né) ou usando o sistema de reconhecimento (que funciona como o SoundHound que identifica o que está tocando cruzando o audio com o banco de dados do Gracenote).

Soundtracking

Depois de ter a música adicionada, você pode incluir uma imagem (que pode ser capturada na hora ou retirada do seu álbum, ou ainda uma imagem de artista) + sua localização (integrada ao Foursquare) + um textinho (o que vai junto com a tuitada ou facebookada integrada ao sistema).

Isso tudo junto, música + foto + localização + texto compõe um “cartão postal”, que é o link que é tuitado.

A partir daí você pode dar “like” ou “love” nas músicas que seus amigos postam ou, e aí é a parte mais legal para quem é novo na coisa, ouvir um trecho de 90 segundos da música postada. Em uma ótima negociação, o iTunes liberou 90 no lugar dos 30 segundos habituais e também o uso de todo o seu acervo.

Soundtracking

Então imagine só que a partir a agora você pode conhecer uma banda nova, mas não só por simplesmente gostar dela, ou ir atrás de uma modinha, mas sim pelo olhar de uma pessoa que você conhece. É uma qualificação de recomendação, algo que eu também penso ser importante na existência do A Day in the Life.

Se as pessoas vão aderir eu não sei. Se você vai gostar, eu também não sei. Mas gosto de ver por aí iniciativas um pouco mais complexas ou profundas sobre algumas coisas. Nos dias de hoje, tudo é muito rápido, raso e limitado a uma telinha de algumas polegadas.

Música tem um poder maior. Algo que não cabe em gigas de capacidade ou em resoluções incríveis. É algo que as vezes só cabe na sua memória, e isso sim é algo que vale citar por aqui.

Brainstorm #9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Quando o velho ajuda o novo e vice-versa

Como grande parte dos amantes de botõezinhos, tenho acompanhado de perto – inclusive como usuário – o que vem acontecendo com os tablets, em especial com o iPad (não só por ele ser da Apple, mas por ter novamente se adiantado e transformado os outros em seguidores – algo que confesso, não entendo como a indústria de computadores deixou acontecer… mas isso é assunto para outro artigo…) e vejo coisas muito interessantes por aí.

Uma delas diz respeito à mistura entre o velho e o novo, quem sabe algo que se possa entender como uma espécie de mashup velho-novo ou novo-velho.

No dia que o Jobs lançou o iPad, chamei minha equipe e falei: “Já pensou a gente ter a Pix e a ResultsON numa maquininha dessas, podendo folhear como se fosse a revista mas toda conectada?” Hum? (velho-novo) E dois meses depois, o que o FlipBoard lançou se não isso?

Outra coisa que me chamou a atenção é que vimos aqui no Brasil uma corrida de alguns veículos para serem os primeiros no iPad e pudemos comprovar que a tal da “first mover advantage” pode ser muitas vezes uma “first mover disadvantage” quando mal aproveitada, como fizeram o Estadão e a Folha, a meu ver. Saíram correndo mas não tiraram o máximo proveito e se esqueceram da coisa de fazer o mashup velho-novo.

Pulando para as revistas, a Época também correu e saiu na frente da Veja com um app que não era tudo isso, de fato, fora o fato de existir, não trazia nada de muito novo, mas era o primeiro.

iPad Veja Época

Perdendo a vantagem do buzz, a Veja resolveu correr atrás e fez um mega-super-bem-feito app (parece até que foi feito fora do Brasil) que, se não saiu na frente quando saiu, fez a coisa certa. E a Época, provocada, tenta agora recuperar a “vantagem” de sair na frente, mas que como saiu mal, acabou atrás. E por hora não consegue cobrar pelas edições.

Maluco? Um pouco, mas assim é o mundo da tecnologia, não?

Outra coisa que me chamou a atenção é que a Veja uniu uma Veja que o leitor já conhecia (independente da qualidade editorial, que não é o caso de discutir aqui) com o moderno iPad, ou seja, o leitor lê a revista com uma sensação de velha conhecida, o que é muito bacana (olha o tal do velho-novo), pois gostamos muito do que conhecemos… (apesar de falarmos um monte que adoramos inovação) e agrega as reais vantagens do iPad (portabilidade, facilidade, multimídia, etc) e não firulas bonitinhas mas inúteis, e que nos afastam daquilo que já conhecemos e estamos acostumados.

Observando as pilhas de papel de domingo a noite, observei também que as revistas, minhas velhas companheiras de final de semana, sumiram! Vanished! ;-)

Nem Veja nem Época papel circulam mais por aqui e o planeta agradece. A Veja está no iPad (paga, note-se) e a Época, bem, a Época sumiu aqui de casa e provavelmente enquanto não se acertar no iPad, não deve voltar! No máximo uma olhadela, mas a experiência que eu tinha com ela se deteriorou fortemente por conta de um novo estranho que se esqueceu do velho e que, no final, não me trouxe vantagens, pelo contrário.

E as duas coisas finais que notei também é que a Veja só publica os anúncios pagos para a versão iPad, não todos os da impressa, portanto ela fica mais rapidinha de ler e folhear e menos “suja” de publicidade e, o iPad é muito mais individual e pessoal do que uma revista, que circulava por várias pessoas aqui em casa, terminando no escritório, ou seja, o faturamento da Veja não caiu comigo, mas os leitores sim!

Já pensou como o “velho” pode ser fundamental quando se pensa o “novo”? Se tem um cara que pensa, é o Jobs. Quer coisa mais velha do que manipular tudo com os dedos e as mãos?!

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Esquire lança aplicativo para iPhone e cobra por conteúdo

Esquire App iPhone iPod

A Esquire já fez dois experimentos que colocaram a publicação na linha de frente de discussão do jornalismo digital, a edição com E Ink, de 2008, e a com realidade aumentada do mês passado.

Agora, a revista lança seu próprio aplicativo de iPhone/iPod Touch. Com o conteúdo integral e otimização para a tela pequena dos dispositivos mobile, a Esquire cobra US$ 2.99 pelo download de cada edição. Para lembrar, a CNN também lançou um app pago pelo mesmo valor, mas com uma única cobrança.

Fazendo as contas, se você comprar todas as edições da revista para iPhone, vai gastar US$ 36 por ano. Já a assinatura do papel, sai por menos da metade, US$ 14 anuais.

O custo é alto para ler uma revista de conteúdo extenso como a Esquire em uma tela minúscula, sem contar que é deixar de lado todo o belo design editorial e grandes imagens da publicação.

Pagar pelo imediatismo oferecido pela CNN faz mais sentido, mas no caso de um veículo como a Esquire, o papel continua oferecendo uma experiência melhor. Mas claro, isso até chegarem as tablets. No vídeo abaixo você pode ver uma demonstração do aplicativo:

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Aplicativo de Pepsi para iPhone causa controvérsia na Internet

ampup

Algo chamou a minha atenção neste pacato Dia das Crianças: uma trending topic no Twitter chamada “Alienate your female”, que em português seria algo como “aliene sua fêmea”.

Rápido clique no tópico para descobrir que se tratava, na verdade, de um post do Mashable intitulado Alienate your Female customers? Pepsi has an app for that.

O pivô da controvérsia é um aplicativo lançado para promover o energético Amp Up, que faz simulações do que falar e de como se comportar com diferentes perfis de garotas. O sugestivo nome do aplicativo, Amp Up Before You Score, ainda intermedia boas relações com as Mídias Sociais. Em outras palavras, é um aplicativo para você usar durante o xaveco e depois da transa, para se orgulhar para os seus amiguinhos no Twitter, Facebook e afins. Veja o vídeo:

Mau-gosto? Não sei. Se levantarmos o histórico de comunicação de Axe/Lynx, é a mesmíssima linha. Fora um balde de marcas que já tentaram esta aproximação de consumo e pegação. Como, no caso de Amp Up, houve o ingrediente “Brag about it on Twitter”, a reação pode ter sido exagerada. Ou não? Será que nos acostumamos tanto com este tipo de estímulo para ser um macho de respeito que o ponto absurdo nessa história toda é apenas o fato de poder compartilhar a lista de garotas nas Mídias Sociais?

No caso de Axe/Lynx, a coisa do pegador funciona para share of mind. Quando você vai ao supermercado e encontra todo a sorte de desodorantes de segunda linha, além do preço (na média, quase igual) e da fragrância, é possível que o consumidor compre aquele com o qual melhor se identifica em termos mais intangíveis. Não é necessariamente achando que irá pegar mais mulher usando um ou que todas avançarão nele se ele comprar outro. Talvez com alguns, mas não geralmente.

Sobre Amp Up, estamos falando sobre alguém que tenha iPhone. Se um cara com algum discernimento adquirir um aplicativo desses com alguma esperança de usá-lo com uma garota e a pobrezinha cair na lábia deste coitado, numa boa, ambos se merecem. Garotas, antes de atacar a mente criativa que concebeu este aplicativo, peço que vocês se respeitem: não sejam presas fáceis do tipo de gente que usaria o dito cujo. Se forem, não reclamem depois…